(Daniel Vaz de Carvalho, in Resistir, 16/09/2022)

Da social-democracia à extrema-direita a substituição de importações é tema algo herético. E compreende-se, visto que põe em causa a globalização neoliberal e os processos de exploração a nível global das oligarquias. Assim, o que se tem ouvido às “sumidades” que peroram como papagaios nos media é a fórmula gasta do “exportar mais” acompanhada do seu corolário de “acabar com a rigidez laboral”, eufemismo para anular a já limitada pelos processos neoliberais força sindical e contratação coletiva, em suma, os direitos laborais. Para o proletariado bastam cumprirem os seus deveres e serem “competitivos” – uns com os outros.
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