Forçar Moscovo a negociar nos termos de Kiev? Uma tentativa desesperada de Biden

(In Sputnik Afrique, 09/12/2023, Trad. Estátua de Sal)

Um alto funcionário americano ameaçou transformar o ano de 2025 num pesadelo para a Rússia se Moscovo não comparecer à mesa de negociações em condições favoráveis ​​a Kiev. O diretor do Bureau Russo de Análise Político-Militar explica ao Sputnik por que esta retórica parece desesperada e anuncia o fim de Kiev.


As declarações da administração dos EUA sobre o pesadelo que aguarda Moscovo em 2025 se não houver negociações, sob os termos de Kiev, devem ser encaradas com cautela, disse Alexander Mikhailov, diretor do Gabinete de Análise Militar, à Sputnik.

“ Acho que é simplesmente impossível confiar objetivamente nas garantias, promessas e outras declarações dos representantes da administração Biden quando falam sobre o período após o outono de 2024 ”, disse ele.

Ele lembrou que o mandato da administração Biden estará prestes a terminar e que pessoas como Jon Finer, o secretário de Defesa Lloyd Austin ou o secretário de Estado Antony Blinken provavelmente serão  destituídos de suas funções  após as eleições presidenciais de novembro de 2024.

A engraçada “chantagem” americana

Na verdade, a Casa Branca mudou para uma estratégia de tentativa de ameaçar a Rússia para que entrasse em  conversações  com a Ucrânia.

“ No final do próximo ano, a Rússia enfrenta uma decisão: ou senta-se à mesa de negociações em termos aceitáveis ​​para a Ucrânia, ou enfrenta uma Ucrânia mais forte e apoiada por uma base industrial de defesa mais sólida nos Estados Unidos, na Europa e na Ucrânia, que terá mais meios para partir para a ofensiva ”, anunciou esta semana Jon Finer, vice-assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Segundo ele, Washington e a Europa vão fortalecer a sua indústria militar e trabalhar com Kiev para aumentar a indústria de defesa da Ucrânia depois de 2024. O responsável sublinhou que se Moscovo não optar pelas negociações, “sofrerá no campo de batalha ”.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as observações como “ absolutamente irrealistas ”.

Os comentários de Finer ecoam comentários feitos nos últimos dias, por outros funcionários do governo Biden, bem como uma série de artigos em meios de comunicação dos EUA e da Europa nas últimas semanas, sobre os esforços de Washington e seus aliados para encorajar a Rússia a iniciar negociações.

Uma situação confusa

Mikhailov enfatiza à Sputnik que o verdadeiro indicador das intenções do Ocidente na sua guerra por procuração ucraniana contra a Rússia dependerá do resultado das eleições presidenciais na Ucrânia.

“ É difícil saber quem estará à frente do regime de Kiev depois de março de 2024, porque nem Washington nem os líderes europeus apostaram na escolha de um novo líder ou num segundo mandato para Volodymyr Zelensky. A única coisa que temos é o adiamento das eleições ou o seu possível adiamento para uma data posterior. Mas isto não pode durar muito e a Ucrânia terá de eleger um novo presidente ”, disse, sublinhando que Washington, Bruxelas e Londres, claro, “ desempenham os papéis principais ” na organização da votação.

Além disso, acredita que as declarações sobre a questão eleitoral poderiam ser feitas antes das férias de Natal, com a decisão do Ocidente de apoiar Zelensky ou abandoná-lo em favor de um rival a determinar o destino da crise ucraniana.

“ Se o Ocidente apoiar Zelensky para um segundo mandato, isso indicará que o Ocidente, e principalmente Washington, continuará a fazer tudo o que puder para encher o teatro ucraniano de armas e raspar o fundo do barril dos seus parceiros (…). Mas se virmos o Ocidente abandonar Zelensky e apresentar outro candidato, o caso da Ucrânia será provavelmente atirado pela janela. Isto significa que será congelado militarmente tanto quanto possível, talvez em grande medida, dependendo das condições da Rússia. Na verdade, é improvável que a Rússia ouça o Ocidente e a Ucrânia depois de repetidas propostas para resolver a situação que o Ocidente e a Ucrânia não conseguiram implementar ”, explicou.

Desde o golpe Euromaidan em 2014 e o início do conflito no Donbass, as potências ocidentais e as autoridades ucranianas rejeitaram a paz em, pelo menos três ocasiões: os acordos de Minsk I em 2014, os de Minsk II em 2015 e o acordo de paz provisório que Moscovo e Kiev concluíram, em 2022 em Istambul, e que o presidente Putin declarou mais tarde ter sido atirado “ para o caixote do lixo da história ” pelos padrinhos de Zelensky.

“ Portanto, muito dependerá, nos próximos dias, das decisões tomadas pelo Ocidente coletivo em relação à identidade do Presidente da Ucrânia após março de 2024 ”, reiterou.

Uma estratégia clássica e o pivô para a Ásia

Para o analista, a crise ucraniana assemelha-se aos conflitos fomentados pelo Ocidente desde a Segunda Guerra Mundial, nomeadamente no Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria. Os Estados Unidos normalmente provocam uma crise utilizando ferramentas políticas e depois enviam milhares de milhões de dólares em armas fabricadas nos EUA, permitindo aos fabricantes de armas obter lucros, ao mesmo tempo que desestabilizam as regiões.

No entanto, no caso da Ucrânia, Washington terá de equilibrar o seu objectivo actual de desestabilizar a Eurásia com a necessidade de se voltar para a Ásia para uma campanha militar contra a China, provavelmente contando mais uma vez com representantes, acredita Mikhailov.

“ Para os americanos, a Ucrânia foi, em grande medida, um aquecimento e não o evento principal ”, disse ele.

Os Estados Unidos não só já não têm armas para Kiev, como também procuram aumentar a sua produção de armas em antecipação à próxima guerra na Ásia-Pacífico, sublinha Mikhailov.

“ É teoricamente possível encontrar novos recursos para a Ucrânia. Mas hoje, apoiar publicamente a Ucrânia não traz qualquer benefício político e, pelo contrário, leva a administração Biden e o Partido Democrata a avaliações negativas ”, observou, com os americanos comuns cansados de Zelensky e dos seus incessantes apelos por mais dinheiro e armas.

Eleições decisivas, incapacidade de travar a guerra

À medida que a época eleitoral se aproxima nos Estados Unidos, “ uma questão extremamente importante será colocada: porque é que a administração Biden desperdiçou tantos milhares de milhões de dólares apoiando a Ucrânia sem alcançar nada – nem objectivos militares, nem objectivos geopolíticos? Pelo contrário, a Rússia apenas reforçou a sua posição diplomaticamente e provou a superioridade das suas armas.

Voltando às ameaças de Finer de forçar a Rússia a negociar ou a enfrentar o poder militar-industrial da NATO, Mikhailov sublinhou que, ao ritmo em que os ucranianos, em idade de combater, estavam a deixar o país para evitar o recrutamento, nenhuma quantidade de armas, quer fossem fornecidas pelo estrangeiro ou fabricados no país, seriam suficientes para garantir a superioridade de Kiev.

“ O poder militar da Ucrânia só pode desenvolver-se a partir de duas fontes: por um lado, os próprios ucranianos produzirem armas no seu próprio território e desenvolverem a sua própria indústria de defesa ou, por outro lado, comprarem ou receberem armas do estrangeiro. Isto é o que os ucranianos têm feito desde há um ano e meio ”, disse o analista.

Quanto aos discursos de Washington e Bruxelas sobre o desenvolvimento da indústria de armamento ucraniana, “ estes mantras são absolutamente sem sentido ”, argumentou.

“ É, de facto, impossível desenvolver qualquer produção militar na Ucrânia, com excepção da montagem de drones ou de determinados equipamentos. Qualquer projeto mais sério do que aquele, relacionado com a implantação de capacidades tecnológicas para a produção de sistemas complexos de armas, aeronaves, sistemas de defesa aérea, etc. é impossível, porque a Rússia tem como alvo instalações industriais ligadas à indústria de defesa. Ela ataca-os metodicamente e, se o inimigo tentar reconstruí-los, ela ataca-os novamente. E a Rússia tem toda uma gama de armas aéreas e de mísseis para esse fim ”, disse ele.

De acordo com Mikhailov, é em última análise por esta razão que os Estados Unidos estão a “ investir ” em capacidades de produção militar nos países do flanco oriental da NATO e não na Ucrânia, com o objectivo futuro de desestabilizar a situação ao longo das fronteiras ocidentais da Rússia e criar novas ameaças a Moscovo através da Polónia. , os países bálticos ou a Roménia.

Fonte: Sputnik África


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Aumenta para 133 o número de funcionários da ONU mortos em Gaza

(Carlos Marques, in comentários na Estátua de Sal, 08/12/2023)


Esta notícia devia abrir os telejornais, se no império genocida ocidental houvesse notícias com factos, em vez de FakeNews e propaganda feitas por PRESStitutas. Ver aqui. Os naZionistas já assassinaram 133 trabalhadores das Nações Unidas, mais exatamente da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente.

Segunda notícia que devia abrir os telejornais e merecer debate intenso, com reais comentadores e não com avençados do regime, até ao momento em que Portugal decidisse deixar a NATO e expulsar os EUA da base das Lages (entre outras): «EE.UU. no apoya alto el fuego en Gaza pese a llamado urgente de ONU». Ver aqui.

Os EUA (e Reino Unido) vetaram a paz. São a favor de mais genocídio. Os naZionistas já assassinaram mais de 17 mil civis, dos quais mais de 6 mil crianças.

Agora respondo-te (André Campos) diretamente – ver comentário de André Campos aqui:

O Hamas é um movimento de libertação e resistência. Não é terrorista. Quem lhe chama “terrorista” também o chamava a Nélson Mandela, e apoiava o apartheid.
O que o Hamas fez a 7-Outubro é legítimo e 100% justificado. Não foi contra civis inocentes, foi contra invasores ilegais que apoiam a ditadura assassina naZionista. A guerra começou em 1947 com massacres feitos pelos naZionistas invasores. Tudo o que os Palestinianos façam desde aí é uma resposta, uma defesa! Não te deixes levar pela propaganda do 7-Outubro. Os palestinianos têm o direito de ter representantes, de ter forças armadas (neste caso é só uma guerrilha, coitados), e de matar os invasores que lhes roubaram as terras, casas, e vidas dos familiares. A Palestina tem o direito de recuperar pela força PELO MENOS as fronteiras de 1947, de realojar todas as vítimas de limpeza étnica (desde o Nakba), de expulsar os invasores ilegais que restem, e depois fazer referendos pelo Direito Humano à auto-determinação para definir um mapa ainda mais favorável que o de 1947, e se quiserem, de decidir pelo fim do estado inventado pelos invasores.

Relembro que o império genocida ocidental está a enviar armas para UkraNazis para estes matarem os NATIVOS do Donbass e Crimeia. E a mesmíssima coisa faz para os naZionistas matarem os NATIVOS (Palestinianos = SEMITAS!) da Palestina. Um UkraNazi no Donbass é um invasor. Um naZIonista na Palestina é um invasor. E quem já lá vivia, tem o direito de usar meios letais para se defender. A única diferença prática é que os ex-Ucranianos do Donbass têm a ajuda (por eles pedida!) da Rússia, enquanto os palestinianos foram abandonados por todos, excepto por pequenas ajudas do Irão, Iémen, e Argélia, e por ajuda simbólica humanitária do Egito, Turquia, Rússia, China, etc, mas que nada muda.

Não existe Hamas na Cisjordânia, e no entanto está lá o grupo terrorista (IDF) dos naZionistas a ocupar, a destruir, a prender/raptar, e a assassinar. O Líbano não entrou em guerra contra os naZionistas e no entanto está a ser bombardeado. A Síria não entrou em guerra com os naZionistas e está a ser bombardeada até em zonas longíssimas da Palestina ocupada. Mas se algum destes decidisse fazer uma contraofensiva totalmente provocada e justificada como a do Hamas em 7-Outubro, a máquina de propaganda ocidental ia convencer-te que era tudo uma “barbaridade” e que Israel tinha o “direito de se defender” invadindo-os e matando-os a todos.

Os 200 e poucos prisioneiros de guerra feitos pelo Hamas foram todos bem tratados, a sua prisão justificada (visto tratarem-se de invasores ilegais da Palestina), e serviram para trocar por uma pequeníssima parte de civis, mulheres, idosos, e crianças, que os naZionistas têm nas suas prisões/gulags. Chegam a prender 800 crianças por ano, milhares de civis sem julgamento, por “crimes” como usar uma bandeira do seu país, ou atirar uma pedra a um tanque invasor, ou defenderem-se dos “civis” (invasores naZionistas nos colonatos ilegais) que andam de metralhadora na mão a impedir as crianças palestinianas de ir à escola, ou os pobres trabalhadores palestinianos de sequer aceder aos seus terrenos agrícolas. Isto é o dia-a-dia daquele inferno!

Se eu vivesse na Palestina sob estas condições, eu só descansaria depois de aderir ao Hamas e limpar o sebo a pelo menos um dos invasores naZionistas. Não me interessa se vestem a farda do IDF, se são reservistas, ou não. São todos culpados, todos invasores ilegais, todos apoiantes do brutal regime naZionista, e todos votam em quem lhes promete matar palestinianos, ocupar tudo, fazer limpeza étnica, genocídio! Não merecem estar vivos! Não merecem qualquer compaixão das pessoas decentes no resto do Mundo.

Apoiar os Israelitas, é como apoiar os nazis Alemães. A diferença é que agora os “judeus” vítimas do Holocausto são os palestinianos.

Repara: continua a ser antissemitismo. Os palestinianos são semitas, e os colonos ilegais não são! São USAmericanos, britânicos, polacos, etc, gente que nada tem a ver com a Palestina. Mas acham-se o “povo escolhido”, ”superiores”, e com “direito divino” a eliminar os goyim.

Resumindo e concluíndo: nem que o Hamas fizesse um 7-Outubro diariamente, nem mesmo assim perderia a razão. E nem mesmo assim os invasores ilegais naZionistas genocidas teriam qualquer direito de continuar a invadir a Palestina e a bombardear Gaza e a matar na Cisjordânia.

O ditador assassino, o Hitler israelita, Netanyahu, já disse quais são os objetivos da sua Solução Final, repetidos por vários dos naZionistas:

  1. Limpeza étnica de toda a Palestina, milhões de refugiados atirados para o deserto para morrer à fome e à sede.
  2. Ocupação ilegal de toda a Palestina, parte da Síria, e Sul do Líbano.
  3. Estado de “pureza” étnica e religiosa: nem sequer as igrejas ortodoxas escapam.
  4. Ser a base militar dos EUA para a agressão imperialista contra toda a Mesopotâmia e Ásia Central.

Não consta que um único eleitor israelita tenha alguma vez protestado contra esta alarvidade. Simplesmente escolhem se votam no naZionista de extrema-direita A, ou no naZionista de extrema-direita B. Nunca na vida protestaram em nome de um único Direito Humano dos Palestinianos. Apenas protestaram por um pequeno caso de corrupção do Netanyahu, mas sempre aplaudiram quando ele ordenou o assassinato de mais palestinianos, e leis cada vez mais de apartheid. Para serem a Alemanha nazi, só lhes faltam as câmaras de gás. Nem sequer os terríveis dos UkraNazis são assim tão maus. Ao menos esses limitam o nº de ataques contra civis, e têm uma disputa territorial que pode ser discutida até certo ponto da geografia em causa.

Já disse e repito como é que a história acaba:

  1. a Solução Final que descrevi acima será implementada, e acabou-se a Palestina que, abandonada, não terá sequer meios para fazer guerrilha, e acabará por ser esquecida, e o povo palestiniano assimilado pelos países vizinhos;
  2. um dia destes o Hamas ou o Hezbollah ou outro qualquer coloca as mãos numa arma de destruição massiva, e acerta em Tel Aviv e arredores, deixando aquilo inabitável.

No ponto a), ganham os naZionistas e os EUA, perde a Humanidade inteira (porque estes dois não fazem parte da Humanidade, sinceramente).
No ponto b), não ganha ninguém, mas pelo menos os palestinianos têm direito a uma pequena vingança. O ponto c) não existe. Não existe qualquer possibilidade de vitória geopolítica da Palestina, de vitória militar do Hamas e/ou Hezbollah, da criação de dois estados, de sobrevivência do que quer que seja de Gaza e da Cisjordânia. Quem disser o contrário, ou está a sonhar acordado, ou a ser como Guterres, Putin, Xi, Erdogan, e companhia: a dizer coisas politicamente corretas que ficam bem junto dos respetivos eleitorados ou público-alvo, mas sem qualquer efeito prático.

Os naZionistas já cercaram a cidade de Gaza (no Norte da faixa) e já a rebentaram toda à bomba. Começaram entretanto a cercar a zona central da faixa de Gaza, já a começaram a terraplanar à bomba, inclusive campos de refugiados, e a seguir vão fazer o mesmo no Sul. Os EUA, que recusam o cessar-fogo, continuam a enviar todas as armas para ajudar a cometer genocídio. Os mais de dois milhões de palestinianos em Gaza ou vão morrer ou sofrer limpeza étnica, um Nakba 2.0. E a Cisjordânia vai pelo mesmo caminho, com a diferença de que, em vez de um movimento de resistência, tem uma “Autoridade” Palestiniana que é uma traição da cabeça aos pés. Isto vai mesmo acontecer, e ninguém o para. É assim, quando a história de uns se faz desta maneira e nunca ninguém os julgou nem castigou, eles continuam a fazer o mesmo sem qualquer peso na consciência.

1901 Colômbia. 1902 Panamá. 1904 Coreia. Magreb. 1905 Honduras. México. 1907 Nicarágua. República Dominicana. 1908 Panamá. 1910 Nicarágua. 1911 China. 1912 Cuba. Panamá. Honduras. 1912-1933 Nicarágua. 1914-1934 Haiti. 1916-1924 Dominicana. 1917-1933 Cuba. 1918-1922 Rússia. 1918-1920 Panamá. 1919 Costa Rica. Honduras. 1920 Guatemala. 1922 Turquia. 1922-1927 China. 1924-1925 Honduras. 1925 Panamá. 1926 Nicarágua. 1927-1934 China. 1932 El Salvador. 1937 Nicarágua. 1945 Hiroxima & Nagasaki. 1947-1949 Grécia. 1948-1953 Filipinas. 1950 Porto Rico. 1950-1953 Coreia. 1953 Irão. 1954 Guatemala. 1958 Líbano. Indonésia. Panamá. 1959 Laos. 1959-1961 Cuba. Haiti. 1960 Equador. Panamá. 1965-1974 Vietname. 1967-1969 Guatemala. Filipinas. 1971-1973 Laos. 1972 Nicarágua. 1980 Irão. 1983 Granada. 1983-1984 Líbano. 1986 Líbia. 1980s El Salvador. 1987 Irão. 1988 Honduras. 1989 Panamá. 1991 Iraque. Kuwait. 1992-1994 Somália. 1994-1995 Bósnia. 1998 Sudão. 1998 Afeganistão. 1999 Jugoslávia. 2001-2021 Afeganistão. 2002 Iémen. 2003-2023 Iraque. 2011-2023 Líbia. 2013-2023 Síria. 2015-2022 Iémen. 2014-2023 Donbass, Crimeia, Rússia. 1947-2023 Palestina.

Isto são só as “operações militares especiais” e só dos EUA e só desde 1901. Fora os restantes anos da História, fora os restantes agressores, hoje na NATO, e fora os restantes tipos de agressões como golpes (ex: 1973 Chile. 2004+2014 Ucrânia. 2019 Bolívia. etc) e sanções ilegais para provocar miséria e fome noutros povos que resistam à brutal agressão do império genocida ocidental.

Se os povos agredidos do Mundo se juntarem todos para f*der o Ocidente inteiro, não será uma “barbaridade”, será karma! É por isso que eu gostava que houvesse um Regime Change por cá, que parássemos as agressões, e que começássemos iniciativas práticas e efetivas para pedir perdão por aquilo que fizemos antes.

Começar por devolver 28 mil milhões de dólares – ver aqui -, aos ex-escravos do Haiti, ameaçado e roubado acima de tudo por França e EUA, em vez de gastar esse dinheiro com UkraNazis e naZionistas e respetivas guerras de agressão contra nativos do Donbass e Palestina. Era um bom começo.


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Operações negras do Mossad israelense

(In Resistir, 08/12/2023)

(A leitura de extractos do livro acima é um murro do estômago de qualquer pessoa bem formada, provando-se que o cidadão comum vive dentro de uma espécie de Matrix. As histórias que nos vende a comunicaçáo social são menos verdadeiras, em termos das suas causas, que o enredo da telenovela da hora de jantar. As verdadeiras causas são subterrâneas, raramente acidentais, porque fabricadas pela perfídia e pelo maquiavelismo das agências de inteligência, essas instituições praticantes do máximo grau de vileza e selvajaria de que é capaz a espécie humana. E, ao que parece, Israel e o Mossad levam a medalha de ouro nesse campeonato do vómito e da pulhice.

Estátua de Sal, 08/12/2023)


No seu livro O outro lado do engano, de 1994, o ex-agente Victor Ostrovsky revelou fraudes e operações negras da inteligência israelense…

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