Os moderados — os bagageiros e os vendedores de banha de cobra dos neoliberais

(Carlos Matos Gomes, in Medium.com 16/11/2023)

Nos próximos tempos vamos ouvir falar muitas vezes de moderados e de radicais extremistas. Convém falarmos acerca das propriedades e dos êxitos dos moderados. Do contributo que deram à humanidade e que pretendem continuar a dar.

Vários livros ao longo dos tempos têm referido a “hora dos lobos” — Um, de Harald Jahner: A Alemanha depois da guerra. Um país em dissolução. Pessoas dispersas, desalojados, ocupantes, culpados. Pilha-se, rouba-se, inventam-se novas identidades. Outro, Alcateia, de Carlos de Oliveira.

Moderado é um título valioso nesta hora de lobos. O moderado é um género de canivete suíço da política ou um daqueles bonés americanos de basebol: one size fits all. Serve a todas as cabeças. Qual é a razão do sucesso dos moderados? O êxito dos moderados é que eles contribuem para a redução do ser humano à condição de animal doméstico, afável, obediente, crente no que lhe é fornecido como alimento espiritual pelos grandes meios de manipulação ao serviço dos poderes de facto, as grandes corporações e os seus clubes. É um ser acrítico e banal. É neste produto devidamente embalado que os políticos moderados propõem transformar os seus eleitores, os seus clientes, em troca de umas promessas de prosperidade quanto baste. O moderado passa a mensagem de que não há alternativa à sujeição, ao destino para garantir a segurança dos eleitores. Prega a imobilidade como a melhor escolha para a salvação. Defende a especulação bancária como o motor da sociedade e do progresso. E exige ética aos outros.

A natureza apresenta vários resultados da moderação, um dos mais conhecidos é o das trilobites, que se extinguiram porque não se movimentaram, não reagiram à mudança da temperatura das águas e fossilizaram. Na Europa, no Ocidente, os políticos moderados condenaram Galileu e Nicolau Copérnico pela heresia de terem afirmado que era a Terra que circulava à volta do Sol. Os moderados defendiam o geocentrismo, uma doutrina com milénios de aceitação. E os moderados também condenaram a teoria da evolução das espécies de Darwin. Na política, ao longo dos séculos e no Ocidente, os moderados defenderam o poder divino dos monarcas, as monarquias absolutas e a hierarquização dos seres humanos em classes e ordens, e os privilégios resultantes do nascimento como naturais. Sempre houve senhores e servos, patrões e empregados, ricos e pobres. A moderação política é um misto de resignação e de imobilismo. Violar esta moderação é colocar em causa a ordem que defendem, de seres superiores e inferiores, de desprezo instintivo por tudo o que lhe parece inferior. Os moderados pretendem a imposição da verdade das massas. A política do moderado é a “política venal.”

A política venal é a que resulta da “venda” de propostas que legitimam o exercício do poder com uma sucessão infinita de regras — o que conduz ao domínio da política pelo aparelho judicial que, na melhor hipótese, aplica as regras/leis de modo mecânico e, no pior, castra a capacidade da política se antecipar a crises e agir no terreno ainda não normalizado. Os moderados retiraram a visão do futuro da área da ação política, reduziram a política à administração de regras, os políticos ao funcionalismo, os povos a utentes e clientes de serviços. Para os moderados o progresso é a alienação através de vários meios, mais importante dos quais é o infoentretenimento, a informação apresentada enquanto espetáculo com um guião e intermezzos com cómicos adaptados das stand up comedies, a cargo de comentadores convidados. Comediantes.

A moderação é sempre apresentada como uma virtude, já na Bíblia a temperança é uma atitude recomendável, mesmo quando parece ser de contestação. Os movimentos populistas e neofascistas que surgem com a bandeira de regeneração e de transformação são na realidade proponentes da restauração de uma velha ordem e não uma nova ordem O nazismo é o caso mais conhecido. Os moderados europeus, em particular as duas grandes potências vencedoras da Grande Guerra, a Inglaterra e a França relacionaram-se com a Alemanha de Hitler através de políticos e políticas moderadas. E foram também os moderados que impuseram a moderação nas relações com os franquistas antes de durante a Guerra Civil. A relação natural dos moderados é como acompanhamento de radicais reacionários!

Os moderados das sociedades ocidentais consideram-se modernos porque entendem que já foi atingido um ponto de equilíbrio nas relações de poder e de direitos do homem. O Fim da História, de Fukuyama, é um manifesto dos moderados. Pelo seu lado, os movimentos restauracionistas agora em expansão no Ocidente, dos Estados Unidos à Austria e à Alemanha, defendem que se ultrapassou a ordem natural, a ordem da superioridade de umas raças sobre outras — por isso são racistas; — defendem a ordem da superioridade natural de uns grupos sociais sobre outros — por isso são elitistas e promovem os governos de ditadura — e entendem que o papel do Estado é impor a Ordem e não a de prestar serviços aos cidadãos — por isso são a favor do reforço de verbas para a “segurança” e a retirada de recursos aos apoios sociais públicos, desde as pensões de reforma ao serviço público de saúde. A conjugação destas duas ideologias, a dos moderados, que entendem já ter sido atingido o máximo de contratualização política e social desejável e a dos restauracionistas, tem como consequência a facilidade com que estabelecem alianças para o exercício do poder: no caso português a questão do PSD é a da aliança com o Chega, que está a ser normalizado e em experiências nos Açores; o mesmo acontece em Espanha entre o PP e o VOX e pela Europa.

Entre os moderados, vindos na sua maioria das sociais-democracias e das democracias cristãs, a ideia base é que com estas duas ideologias se esgotou a “modernidade” iniciada com a Revolução Francesa e com as guerras entre absolutistas e liberais. O pós modernismo dos movimentos radicais a propósito da revisionismo histórico, do acientifismo radical sobre o ambiente, as lutas sobre o género, entre outras, são, na realidade fugas reacionárias contra a mudança indispensável à adaptação das sociedades ocidentais às novas realidades do aparecimento de novos poderes no planeta (os Brics), da necessidade de gestão e partilha de recursos limitados, de novas bases de relacionamento entre civilizações.

O moderado não se quer interveniente nos riscos desta disputa, tal como não esteve interessado na ascensão dos movimentos nazis e fascistas da primeira metade do século XX, nem nos desafios colocados pelo final da Segunda Guerra Mundial, com a divisão do mundo em áreas de influência das superpotências, o desenvolvimento do movimento descolonizador e do sionismo, da implosão da URSS e da necessidade de intervir na substituição do comunismo por uma alternativa viável em termos de justiça social e de partilha de poderes. Os moderados ausentaram-se deste tempo de mudança e estiveram sempre ao lado dos poderes que talharam o mundo, como fiadores sensatos de decisões que contrariavam o senso e o futuro, mas proporcionavam lucros imediatos. Os moderados europeus aceitaram a nova ordem que os colocou de fora das transformações no seu espaço de influência histórico: o Médio Oriente, a Ásia Central e a margem sul do Mediterrâneo.

Os moderados de hoje são os que seguem a tradição de sacristãos dos oficiantes quando apoiam os Estados Unidos na guerra contra a Rússia e a China, e também quando apoiaram os Estados Unidos nas várias guerras no Médio Oriente e na Ásia, Iraque Afeganistão, Siria, Irão, Libano, Egito, Israel. Blair, Aznar, Barroso, Zapatero, Passos Coelho, Mario Draghi, Hollande, Lagarde, Cameron, são exemplos de grandes moderados. Foram os moderados que destruíram a única real mudança na Europa do pós-guerra, a criação da União Europeia com autonomia política e financeira. Os radicais neoliberais ingleses Tatcher e Blair fizeram o trabalho encomendado pelos EUA, os europeus moderados aliaram-se a eles. O resultado da moderação europeia é o que temos: uma União Europeia como estado vassalo dos EUA.

O moderado é um errante politico, um pedaço de cortiça que vai ao ritmo do tempo e é amoral. Para o moderado a liberdade e a justiça dependem da circunstância e da análise que fazem de como o bem e o mal são tidos em conta pela sociedade num dado tempo e deitam contas às vantagens que podem obter situando-se num lado ou noutro.

Resta uma tentativa de justificação para o êxito do político moderado: o seu êxito radica nas suas limitações, de a sua existência se processar entre águas, de ter a vantagem das metamorfoses dos anfíbios, dos sapos e das rãs, de uma vez larva, de outras vezes girino, de outras um produto que respira através de pulmões e coaxa. O êxito do moderado advém da sua adaptabilidade e elasticidade de princípios, de ser programaticamente impotente, mas útil como caucionador de radicais políticas reacionárias. A sua força reside em não se bater por única ideia, mas as credibilizar, porque é um moderado! Vamos vê-los a abençoar vários radicais restauracionistas, vigaristas e vendedores de promessas de pechisbeque.

Vamos ver e ouvir nos ecrãs de televisão muitos comentadores radicais a abençoar e promover moderados nos partidos adversários e a acusar de radicais aqueles que propõem medidas de simples bom senso, mas que não geram acumulação de riqueza e privilégios nos velhos senhores.

O moderado é o neoliberal que serve de bagageiro ao radical fascista e lhe vende a banha de cobra sem assustar a clientela.

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6 pensamentos sobre “Os moderados — os bagageiros e os vendedores de banha de cobra dos neoliberais

  1. Resumiu o problema na perfeição.

    Que prazer ler uma não-propaganda que é a antítese do que nos está a ser despejado nas notícias.
    O que é incrível é ver que a organização globalista que nos está a ser imposta … é o completo oposto do nosso modelo histórico … que nos permite ser mais autónomos…. e que o nosso modelo está literalmente a ser destruído pelos nossos governantes que fazem as vontades dos seus patrocinadores.

    Por isso vou falar a verdade do que vai acontecer sem política, porquê não sou político, apenas um observador da história.

    Um país que não produz riqueza produtiva , onde os jovens licenciados e doutores não tem futuro profissional é um país que só pode desaparecer ou, pior ainda, ser objeto de predação de todo o tipo.

    Seja por causa do clima, seja por causa do esgotamento dos recursos, a era da energia abundante e barata acabou. As energias renováveis nunca conseguirão produzir a mesma quantidade devido à falta de recursos metálicos e de espaço disponível suficiente.

    O crescimento que aqueles que nos governam nos impõem não será possível, é uma doce utopia, uma vez que
    os recursos não são eternos e a sua falta far-se-á sentir muito em breve. Isto
    criará tensões, conflitos …. ajudar ou matar uns aos outros, o nosso futuro e a nossa sobrevivência estão a ser preparados neste momento.

    Consequentemente, temos de aceitar que vamos dedicar uma parte cada vez maior dos nossos recursos financeiros à energia, que haverá inevitavelmente uma queda do poder de compra e a necessidade de encontrar uma forma diferente e mais frugal de felicidade.

    E, provavelmente, precisaremos de um modelo social diferente, que já não terá como objetivo reduzir as desigualdades, mas que se limitará a garantir um mínimo decente para todos, por falta de meios para fazer mais.

    O capitalismo é um sistema regressivo que apenas destruiu a riqueza primária acumulada pelas famílias e pela natureza ao longo da sua história. Uma concepção distorcida do progresso, uma conceção distorcida do crescimento e da riqueza… É claro que os choques vão continuar e tornar-se cada vez mais violentos, mas estamos numa trajetória de colapso e regressão há muito tempo e por muito tempo. Sem dúvida.

    Tudo o que estão a fazer é mascarar e atrasar a crise que já está em curso por causa do euro digital (normalmente, neste sistema bancário mafioso, não passam mais de 8 a 10 anos sem uma implosão/bolha/crise bancária). Na minha opinião, o principal problema é o facto de não se ter conseguido separar os bancos de poupança/comerciais dos bancos de investimento/especulação… Basicamente, foi-lhes permitido fazer tudo o que quisessem, incluindo jogar no casino com o dinheiro dos aforradores. E quem sabe quem os vai salvar a seguir, … sempre os pequenos aforradores/contribuintes… não é doce a vida (dos banqueiros)?! Excepto que da próxima vez, nem sequer vamos conseguir resgatar as pessoas… Não é que eles não tenham aprovado as leis que lhes permitirão sugar-nos até ao tutano, mas é que não será suficiente e já não será possível! Por isso, não podemos esperar que expluda.

    Seja qual for a direção que tomemos, todas as hipóteses conduzem ao caos, e todos concordam com isso: economistas, ecologistas, filósofos, sociólogos e até mesmo os nossos políticos (com um ar meio tímido, mal escondido, “estamos mal, mas está tudo bem, estamos a conseguir! ) As elites, estão a travar guerras energéticas pelos últimos recursos, e não há dúvida de que vão usar o resto para si próprias.

    Mas o nosso país, que tem centenas de anos, já viu muito mais.
    Os visigodos,os romanos,espanhois,e não sobrou nada.
    Não é de todo improvável que das ruínas ainda incandescentes de um Ocidente balcanizado, libanizado, abrasileirado e terceiro-mundista surja um mundo pós-moderno tribalizado e feudalizado.
    Um caos potencial para os séculos vindouros.
    Quanto aos homens fortes, ou fracos, para tempos difíceis ou prósperos, parece-me perfeitamente possível que também possamos ter uma conjunção do pior: homens fortes a criar tempos difíceis. Senhores da guerra, plutocracias mafiosas…

    Sim, estamos a dirigir-nos contra o muro a grande velocidade, e vai ser difícil para muitas pessoas, e é por isso que é importante prepararmo-nos para o choque, sendo tão resilientes quanto possível.

    O fracasso da educação,da saúde e justiça é, sem dúvida, o maior fracasso da nossa sociedade! Felizmente, ainda existem bolsas de resistência que não sucumbiram ao wokismo e a outros disparates.

    Os tempos difíceis que se aproximam rapidamente estão a ser orquestrados por um Grupo Globalista de tipo mafioso, e tudo foi planeado antecipadamente por estas personagens indescritíveis…

    Nossas Liberdades Factuais para podermos decidir por nós próprios qual será o Nosso futuro e tentar (porque não está ganho…) construir um Futuro menos pior para os nossos filhos.
    Mas a “História”, está repleta de Civilizações que foram dizimadas por grupos de oportunistas mortíferos, que não tiveram piedade dos cidadãos dessas Civilizações que apagaram do mapa.
    É por isso que temos de planear “O Pior”, para podermos sobreviver-lhe…
    Aproveitem bem este ultimo ano e as festas de fim de ano, que poderão ser as últimas que viveremos de forma “normal”…
    Ninguém sabe como será o Natal de 2024, principalmente se as Panteras desarticuladas que nos governam nos arrastarem para a “Guerra”, como muitos dos videntes de hoje querem fazer crer…

    Vai ser uma corrida desenfreada para atacar as liberdades das pessoas e, sobretudo, a sua riqueza através da propriedade privada e da poupança com o euro digital. Quem é que vão atingir?

    Não terás nada e serás feliz, é essa a política de Davos, e os outros são apenas fantoches que seguem o guião…

    Para aumentar o poder de compra, para combater os défices, para combater a criminalidade: não é preciso promessas!

    Portanto, não há necessidade de promessas – tudo o que temos de fazer é acabar com esta “política” de importação maciça de problemas para a nossa sociedade!

    E como é que vamos fazer isso?

    Para sermos claros, temos de sair da UE e do euro… Uma vez que o único candidato que propõe esta saída tem poucas hipóteses de ser eleito, resta esperar que um fenómeno externo derrube todo o edifício sobre as nossas cabeças e esperar … É urgente esperar pelo fim do nosso mundo e prepararmo-nos para o próximo.

    Os Portugueses parecem não ter compreendido que uma sociedade se constrói com trabalho e não com esmolas. A natureza dá-nos o exemplo: e isto é válido para todos os organismos vivos. Só o esforço é construtivo. Então, será que temos sempre de passar por uma guerra ou por uma catástrofe para começar a trabalhar? Em todo o caso, os anos cor-de-rosa ficaram para trás. É quase demasiado tarde, mas ainda não perdemos tudo.

    Em suma, gostaria de ser otimista, sou pai, e amo os humanos (tanto quanto os odeio, porque voçês e eu somos responsáveis por tudo isto.

  2. O moderado é avaliado pelo que modera.
    Um cobarde pode ser moderadamente cobarde.
    Um estúpido pode sê-lo moderadamente.
    Um sãbio pode ser moderadamente sábio.
    Sempre a moderação se avalia em relação a algo razoávelmente conhecido ou experimentado.

    O radical, esse é um ser privilegiado.
    Normalmente é radical sem bem definir o que seja; é atitude mais associada a humor, temperamento. Se quiser acresce o adjectivo ‘intelectual’ basta-lhe escolher área pouco estudada ou de escassos exemplos.
    Pode ser ignorante e estúpido bastante, mas em sendo radical ganha o título e a fama porque pouco precisa de saber ou dizer a propósito, e muito menos lhe exigem que demonstre obra consistente.

  3. E ha ainda o radical salazarento que sabe tudo o que foi lendo nas selecções do Readers Digest. Esse certamente não precisa de saber nada, nem sabe nada, não pensa pela própria cabeça que isso dá uma grande trabalheira, mas vai dando ares de saber tudo.

  4. Prezado Carlos Matos Gomes
    Muito me espanta que considere as lutas sobre o género “fugas reacionárias contra a mudança”. Claro que o que o que está a colocar na expressão ‘lutas sobre o género’ contem certa dose de ambiguidade, mas de qualquer modo, sem mais, está a incluir a luta contra o sexismo e a misoginia que como muito bem sabe é uma luta contra a opressão. E mais, é uma luta fundamental, se queremos construir uma sociedade mais justa e livre. Precisamente, ao capitalismo convém cimentar as hierarquias e, de entre estas, a da família – ao fim ao cabo, dos chamados valores tradicionais – está na base de todas as outras.
    Sabemos que o neoliberalismo, que não brinca em serviço, barrete que convém muito melhor à esquerda, já cooptou o feminismo para a sua causa, o chamados feminismo liberal, um arremedo do feminismo radical (que vai à raiz da opressão) que lhe interessa diabolizar porque autêntico e lúcido; e a esquerda parece estar sempre pronta a embarcar na mistificação.
    Sabemos que a maior parte das mulheres que ocupam lugares de relevo na política são mais liberais do que feministas e ocupam esses cargos por uma questão de oportunismo político; mas não deitemos fora o bebé com a água do banho.
    A luta feminista continua a fazer todo o sentido e não pode/deve ser resumida numa penada de “fuga reacionária contra a mudança”.

    • «não deitemos fora o bebé com a água do banho»
      Isso está muito errado!
      É essencial à fundamentação do feminismo que o bébé vá junto com a água, sob pena de sobrepopulação e de ser negado à mulher o acesso às delícias do mundo do trabalho tradicionalmente reservado aos homens.
      E o planeta não suporta tanta gente!

  5. O exemplo clássico do fiasco dos moderados é a permissividade do Partido Sicial-Democrara Alemão face ao ascenso do Partido Nacional Socialista Alemão durante a República de Weiemar nos anos 1920-1933. Período histórico que deveria ser bem estudado na Europa nos dias que correm. A complacência face aos radicais só conduz ao desastre.

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