Traidores vivos e heróis mortos!

(Hugo Dionísio, in Facebook, 08/03/2023)

Depois das revelações de Seymour Hesh – ver aqui -, a propósito da autoria da operação de destruição do Nord Stream, muita informação tem corrido debaixo das pontes. Não que a comunicação social corporativa, subserviente a Washington, tenha tido a veleidade de dar a atenção que o assunto poderia suscitar, nada disso. A prova, contudo, de que Hersh está no caminho certo e sabe do que fala, é-nos oferecida, hoje, de bandeja, pelo New York Times – ver aqui -, jornal que podemos classificar como sendo o verdadeiro órgão de comunicação central ao serviço do Comité Nacional do Partido Democrata (NDC).

As revelações de Hersh, apontando com minucia toda a operação, referindo as discussões havidas na cúpula do poder dos EUA, não deixaram de gerar mau ambiente entre os “parceiros” e “aliados”, nomeadamente, entre a Alemanha – vítima do acto de guerra e terrorismo industrial -, e os EUA. Não me refiro, claro, a Scholz ou Baerbock. O primeiro é marionete e a segunda é missionária evangelizadora da lavagem verde americana. Refiro-me a gente das forças armadas ou da indústria, muitos com espinha dorsal suficiente para fazer sentir o seu desconforto junto dos enviados da Casa Branca.

Numa operação que faz transparecer – para quem o quiser ver – a forma como funciona, hoje, o jornalismo, que passou de “investigativo” a “justificativo”, o NYT publica uma peça que visa sacudir a água do capote americano, apontando a autoria a um grupo “pró-ucraniano” de identidade convenientemente não divulgada. O próprio artigo é o exemplo concreto da inocuidade jornalística face ao poder instituído: milhares de caracteres justificativos de uma versão que não aponta um nome, um método, uma fonte de financiamento ou de logística. Nada vezes nada. São duas páginas de discurso redundante, inócuo, especulativo e genérico. Um exemplo concreto do “jornalismo de qualidade” quando se trata de criticar, denunciar, apontar ou responsabilizar o poder vigente. Pegar nisto ou num qualquer jornal do fascismo, tem o mesmo resultado: desinformação absoluta.

Os “jornalistas” do NYT referem que uns tais U.S. Officials, que nunca diz quem são, baseando-se num novo relatório da Inteligência, que também não dizem qual é, sugerem que um grupo “pro-ucraniano”, que também não identificam – e que ficamos sem saber se são ucranianos, indonésios ou guatemaltecos -, terá sabotado, sem nunca dizer como, o gasoduto. A explicação mais óbvia – o NYT não a dá -, reside no facto de este grupo ser da CIA e, por aí, se faz a ligação a todo o processo desvendado por Hersh.

Vejam bem: não basta fazerem-nos acreditar que os russos seriam capazes de bombardear uma central nuclear que têm na sua posse; que os russos sabotaram um gasoduto que era seu e lhes rendia muito dinheiro; ainda nos querem fazer acreditar que um qualquer grupo “pró-ucraniano” teve o poder, a mestria, os fundos, a ciência e a capacidade de instalar toneladas de dinamite no fundo do mar, usando sofisticadíssimos meios e tudo isto ocorrendo numa região extremamente vigiada pela NATO e pela própria Rússia! É obra! Isto representa todo um novo nível de efabulação.

E porquê, um novo nível? Porque, até aqui, arranjavam versões inverosímeis, mas fornecendo culpados, bodes expiatórios e detalhes enviesados, como sucedeu na aldrabice hollywoodesca de Bucha, nas valas comuns de Kupyansk ou no voo MH17. Neste momento, sentem-se tão à vontade, que até fornecem versões sem culpados, sem detalhes e sem qualquer substância que possa apontar numa qualquer direcção. Ler esta comunicação social, é como levarmos porrada sem conseguirmos, sequer, identificar de onde veio. A isto chamam transparência, credibilidade e fact-checking. Claro, se não derem factos, acertam sempre!

Mas o resultado e função imediata deste tipo de jornalismo “justificativo”, bem veiculado através de infindáveis “bots” nas redes sociais, também ao dispor dos mesmos poderes, está bem materializado na ilusão com que o comum dos mortais olha para a realidade – por mais contraditória – que o circunda.

Uma blogger ucraniana, no The Guardian – ver aqui  -, questionou a União Europeia: A União Europeia quer os ucranianos como parceiros vivos ou como heróis mortos?

Sendo difícil de acreditar, ao dia de hoje, que ainda haja quem pense que esta guerra não foi cuidadosamente planeada, preparada e provocada, poderíamos apontar, entre muitos outros documentos, um vídeo de 2016, onde os senadores Lindsey Graham e John MCcain discursaram perante Petro Poroshenko e militares ucranianos – o primeiro-ministro oligarca saído do golpe fascista de 2014 -, prometendo uma vitória “rápida” sobre a federação russa. Ora, se a Rússia, à data, não estava em guerra com a Ucrânia – ver aqui  -, … 2+2…

Assim, a resposta correcta, a dar à “articulista” do Guardian, é que, a UE, em especial, não quer saber se os “heróis” estarão mortos ou vivos. Primeiro não compete à UE sabê-lo. Como disse certa vez Joe Biden a Scott Ritter, no Senado, por causa das armas de destruição em massa que este último nunca encontrou e, por isso mesmo, considerando que a guerra seria um erro: “It’s above your pay grade.” (está acima do teu nível de decisão).

Se à UE não compete saber ou definir se os ucranianos terão de estar mortos, ou vivos, para que a parceria avance, já para os EUA, aqueles que decidem realmente estas coisas, arrisco-me a dizer que preferem os “heróis mortos”. Um “herói morto” não chateia, não se revolta, não critica e pode ser usado como instrumento de propaganda. Todos os objectivos determinados para a Ucrânia contam com uma proporcional parcela de vivos e mortos, em quantidades calculadas para a sua prossecução.

Já a pergunta, em si, demonstra toda a ilusão vendida. Quanto mais informação surge que prova a minuciosa preparação do conflito e a “mão invisível” dos EUA por detrás do mesmo, mais sectários são os posicionamentos de quem, à falta de argumentos e com receio de ver cair o edifício de mentiras sobre o qual construiu o seu posicionamento, opta por uma abordagem “futebolística”: eu estou deste lado, tu estás daquele, e não vale a pena conversar.

Mas a ilusão sobre as “boas intenções” do diabo ocidental, não são exclusivas do malogrado país construído a régua e esquadro.  De acordo com informação veiculada recentemente e desclassificada ao abrigo do “Freedoom of Information Act” – ver aqui  -, as inúmeras mensagens (cables) trocadas entre as embaixadas dos EUA e da Rússia, bem como entre Ieltsin e o staff de Bush Sr., demonstram que os governantes russos acreditavam piamente nas “boas” intenções, ao ponto de proporem acabar – como aconteceu de facto – com todos os mísseis balísticos que tivessem MIRV (um míssil poder atingir vários alvos), e propondo um tratado que apenas incidia sobre os silos terrestres, deixando de fora os dos submarinos, onde os EUA tinham ampla vantagem. Ieltsin acreditava mesmo – ou pelo menos dava-o a entender – que os EUA iam investir na economia russa e ajudar o país a recuperar.

Mas se a ilusão – não confundir com sonho – constitui uma das mais importantes armas das elites americanas, para a qual contam com poderosíssimos órgãos de comunicação e propagação de mensagens, capazes de criar realidades tão alternativas como a que os apresenta como defensores do mundo livre e da democracia, é também justo dizer que, se os russos caíram na esparrela, no final do século passado, se os ucranianos caem nela, especialmente, a partir do início deste século… Já os europeus ocidentais, devem pertencer a uma raça especial….

Afinal, colonizados de facto desde o Plano Marshal, o qual, a troco de dinheiro para a reconstrução, impôs uma série de condicionalidades que visaram – e conseguiram – fomentar uma lógica governativa liberal pró-americana; alvo de instalação de uma série de bases militares e de políticas diversas de condicionamento económico, industrial e militar, aplicadas sob a capa do “livre comércio” e “livre concorrência”… Ainda hoje, a esmagadora maioria dos povos europeus estão convencidos das “boas intenções” do diabo americano. Mesmo que, tais “boas intenções” se repercutam numa Europa cada vez mais insignificante no mundo, mergulhada numa profunda crise económica e cujos Estados-membros foram desprovidos de qualquer resquício de soberania.

Se uma parte importante do povo, na sua ingenuidade, impreparação e vítima da ferocíssima máquina manipuladora, insiste em não se libertar da caverna e olhar para o mundo com os seus próprios olhos, o mesmo não se pode dizer de quem está de fora. Já há bastante tempo que os países do Sul Global perceberam quem manda de facto na UE. Vejam-se as imagens de Baerbock – Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha – a chegar à India e a ser recebida apenas por três pessoas – ver aqui -, nenhuma do governo indiano. Teve direito ao oficial militar de serviço no aeroporto, ao assistente de bordo e ao embaixador alemão em Nova Deli. A India já não está para fazer fretes e participar em fantochadas…

Aliás, esta postura “missionária”, típica do funcionário corporate, sedento de agradar aos administradores de uma qualquer empresa, é bem visível na postura de Úrsula. Dorme no gabinete e trabalha de dia e de noite. Nada decide, só executa… Mas há que levar as ordens a sério! Afinal, a sua vida toda dependeu de fazer o que o chefe manda.

Assim, parece-me que, no final, não será só a Ucrânia que fornecerá os seus “heróis mortos”. A própria Europa, à beira da hecatombe económica de vítima de um cuidadosamente planeado suicídio, arrastada para uma guerra em nome de uma ilusão criada junto dos povos, que apresenta União Europeia e os EUA como parceiros ao mesmo nível, também acabará por ter a sua quota de “heróis mortos” para fazer parceria com a Ucrânia.

Com a inflação a subir – na Inglaterra os alimentos subiram 20% -, o número de insolvências a subir em flecha em todos os sectores – que “satisfação” ver o Eurostat apresentar o gráfico adornado com uma bandeira Ucraniana – (ver aqui), é razão para perguntarmos quanto tempo ainda durará a ilusão! Agora adicionem ao drama energético, um drama de carência dos mais básicos produtos do dia-a-dia, em preparação avançada pelos EUA, a pretexto da necessidade de sancionar a China, por esta fazer, supostamente, o que os EUA fazem quando lhes apetece: mandar armas para onde lhes interessa!

Dizendo o embaixador americano para a China que “nós é que somos os líderes do Indo-pacífico”, numa espécie de “a minha **** é maior do que a tua”, não deixa de ser curioso ver que a China “autocrática” vai crescer já 5,5% em 2023 e a actividade industrial atingiu máximos desde 2012. É razão para perguntar, que raio de tirania é aquela que apresenta níveis de dinamismo económico de fazer corar de vergonha um Ocidente que anda, há 100 anos, a propagar a teoria – e para azar nosso, a prática – de que só existe dinamismo económico com a sua versão de “democracia”.

Algo não bate certo aqui… E ter 5000 anos de história vale de muito nestas coisas das ilusões. Já por aqui, na era da infantilidade política, como no caso russo dos anos 90, no ucraniano de agora, também, na Europa, não serão os traidores como Ieltsin, Zelinsky ou Úrsula que figurarão entre os “heróis mortos” … Adivinhem quem serão? Os nossos filhos!

“Louve-se” a comunicação social do fact-checking que está cá para nos iludir do contrário e de que os culpados são os outros que se defendem, como nós o deveríamos fazer!

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7 pensamentos sobre “Traidores vivos e heróis mortos!

  1. Muito bem, como sempre.

    Não há um único Main Stream Merdia (sic) que se safe. Todos mentem, todos omitem, todos manipulam, todos difundem propaganda de forma acéfala para audiências igualmente acéfalas.

    O regime auto-denominado de “democracia liberal” é a maior farsa, treta, ilusão, de todas.

    Os “líderes” que prestam vassalagem aos EUA (o regime oligárquico imperialista belicista genocida que mais crimes cometeu desde 1945) não são legítimos, pois são falso, eleitos com base em falsidades, e por um povo totalmente manipulado.

    E quem quer que os deponha, a estes traidores da Europa, seja à moda pacífica do MFA, ou outra moda com mais chumbo e guilhotinas, merece o meu total apoio.

    Agora sim, acabou-se-me completamente a paciência. Eu quero ver a Úrsula e o Stoltenberg, o Sunak e o Boris, o Macron e a Le Pen, o Scholz e a Baerbock, o Costa e o Ventura (e todos os Cotrims e Montenegros pelo meio), a Meloni e o Draghi, etc, todos pendurados da mesma maneira como se pendurou Mussolini.

    Não podem continuar a a fazer sofrer tanta gente, a espalhar tanto mal e mentira, e a sair impunes!
    Às armas, às armas!
    Pela Pátria lutar!
    Contra os canhões, marchar, marchar!

    Portugal deve ser um país independente, soberano, com moeda própria (e recuperando as reservas de ouro que chegou a ter antes de entrar no €uro), e na pior das hipóteses com um acordo de comércio com a UE tal como os países da EFTA (Islândia, Noruega, Suíça, Liechtenstein).

    Portugal deve ter um governo patriótico que cumpra a Constituição de Abril de 1976, que impeça os movimentos de dinheiro dos grupos de subversão do Uncle Sam (a começar por proibir a CNN de ter um canal em Portugal, e a acabar na prisão por traição de todos os financiados pelo NED e companhia).

    Os objectivos económicos devem ser o pleno emprego e a pobreza ZERO, a distribuição da riqueza existente, e o máximo de auto-suficiência nos sectores essenciais como indústria, tecnologia, e agricultura.

    Concretamente o fecho do offshore da Madeira e a proibição de artimanhas da “gig economy” (ex: Uber, Glovo) cujo único objectivo é destruir o que falta dos direitos laborais.
    E a implementação de um Sistema de Ghent (como nos países Nórdicos e Bélgica) para promover a sindicalização da esmagadora maioria dos trabalhadores, pois só assim a Social Democracia faz frente aos excessos do Capitalismo.

    Os objectivos diplomáticos devem ser boas relações com todos os não agressores num Mundo Multipolar, a neutralidade militar (saída da NATO), e a entrada no banco dos BRICS em vez de continuar nos FMIs e companhia.

    Na Justiça, a total reforma do sistema, para que mais ninguém fique décadas à espera de uma preescrição, para que ninguém seja preso só porque não tinha mil €uros para pagar uma coima, para que mais ninguém fique sem acesso à Justiça por falta de meios, e para que haja um Tribunal Constitucional que faz mesmo o seu trabalho: impedir o atropelo dos direitos adquiridos durante uma crise (que é onde esses direitos mais falta fazem), e impedir a continuidade de um partido fascista e racista no Parlamento.

    Ah, e uma forma de garantir que pelo menos na RTP há de facto pluralidade, jornalismo, e verdade. Como? Nem eu sei. É assunto delicado e complexo e não é a minha praia.
    E a expulsão da carteira de jornalista de quem andou a difundir FakeNews ou a fazer avançar a agenda da facharia nacional, e a prisão dos que andaram neste período a branquear o Nazismo Ucraniano e os crimes regime genocida ocidental.

    Estou a pedir muito? Não me parece. Estou a pedir o que se pode descrever com uma só palavra: decência!

  2. A reconversão dos agentes soviéticos em agentes russos é um processo sem sobressaltos nem descontinuidades.
    Suspeito que finjam sonhar com o dia em que Putin resolva regressar às origens e se declare comunista, uma vez que mantem o pressuposto decisivo: todo o poder centrado no Kremlin.
    Entretanto, sendo o capitalismo e a sua democracia burguesa o principal inimigo dessa gente que, do mesmo passo se diz possuída por um ideal, se rende a todos os vícios para o alcançar, a aliança ao policiote tirano e assassino, surge plenamente justificada tal como os seus ídolos fizeram no passado associando-se ao Hitler.

    Tudo o mais, é mais do mesmo.

    • O excesso de uva fermentada faz-te mal à mioleira.
      “Agentes soviéticos”, Putin “comunista”, “democracia” burguesa, “associando-se ao Hitler”… ahahah. Isto nem tem ponta por onde se lhe pegue para poder responder.

  3. Mais uma vez u excelente texto de Hugo Dionísio..

    Tem de deixar de tomar cocaína…

    Ao discutir uma guerra, seja ela qual for, é preciso explicar a geopolítica dos 20 anos anteriores.
    Antes de mais, compreende-se melhor os objectivos perseguidos e, sobretudo, evita-se o maniqueísmo infantil do “bom contra o mau”.
    As conferências de paz resolvem as consequências da guerra, mas nunca resolvem as causas ou aqueles que as forjaram.

    A destruição do gasoduto foi um acto de guerra contra a europa, e nem um único europeu protestou contra os EUA! Uma vergonha.

    O nosso protector americano “deu” 50 mil milhões de armas à Ucrânia mas, ao mesmo tempo, recebeu 150 mil milhões de dólares em exportações de gás poluente.

    Vários políticos da inteligência disseram que todas as chancelarias sabem a verdade.

    O relatório oficial alemão permanecerá secreto e não será comunicado.

    Portanto, a responsabilidade dos EUA não está em dúvida, mas oficialmente o Departamento de Estado não pode admitir que maltrata o seu aliado alemão…
    Assim, a verdade virá ao de cima por volta de 2070 .

    Em tempos de guerra, aqueles que não experimentam a batalha das bombas, experimentam a batalha da opinião pública.

    Reler a arte da guerra “de concórdia e discórdia”… “Mais do mesmo”..

    Para o gasoduto, não há dúvida: O próprio Biden tinha dito que se os russos entrassem na Ucrânia, não haveria mais Nordstream… A Internet tem uma longa memória! Basta reler as entrevistas.

    Claro, Putin não é uma criança dos nossos corações. Mas todos aqueles que o acusam de ter ordenado a sabotagem sem sentido dos gasodutos são aqueles que arranjam desculpas para os Estados Unidos, que se preocupam a todo o custo com a sua hegemonia mundial. O que teria feito o General de Gaulle?

    Obama tinha trabalhado arduamente para conseguir que Merkel recusasse a instalação do gasoduto. Ela desobedeceu. O Chefe de Estado Maior dos EUA tinha avisado que explodi-lo não era um problema para o Exército dos EUA. Demonstra que é muito fácil explodir o gasoduto discretamente. Putin não tinha qualquer vantagem a ganhar, uma vez que já tinha a mão na torneira de qualquer maneira.
    Não é a primeira vez que os americanos nos fazem confundir uma garrafa vazia com um veneno perigoso!

    Os navios de gás xistoso dos EUA já estavam no mar em direcção à Europa quando as minas destruíram o gasoduto. No ano anterior, a sua perfuração foi interrompida porque não era rentável. Agora estão. Muito bem, Joe!

    Objectivamente, na minha opinião, e falando apenas da sabotagem dos gasodutos, não se pode negar que são os EUA que são os grandes beneficiários!

    Covid é a inteligência artificial que tem vindo a moer há décadas para encontrar a solução para escravizar as pessoas.
    Mas só uma pessoa rica pode fazer isso. Portanto, ou é uma igreja ou uma seita ou um estado ou os três juntos.
    Obviamente, a Rússia não aceitou a fatia de bolo oferecida e libertou-se definitivamente em 2022, porque o teria feito desde 2015, porque se matar o meu povo não espero 7 anos para pensar no que devo fazer a menos que espere obter a fatia de bolo que esperava na nova regra..

    Espero que deixemos de entregar armas aos ucranianos porque no dia em que Putin se enfurecer realmente, ele fará explodir os navios-tanque de GNL dos EUA no mar e então saberemos o preço real da gasolina..

    Mesmo sem Hesh, sabemos que são os EUA. Profundidade dos tubos 40 m. Vários dias de prática acima.
    Depois, se tiver alguma habilidade de engenharia, é fácil criar o sistema e explodi-lo, pode até marcar uma data, ou condições.
    Claro, pode pilotá-lo remotamente, mas sem fios, com sons de infra-som, de baleia, para que não o possam ver. Tudo isto é fácil para alguém com experiência. Portanto, os comentários das merdias… é para se rir.

    Este Gasoduto submarino destinava-se a substituir aquele que atravessava a Ucrânia e do qual o “governo” de Kiev roubava cada vez mais a cada ano.

    A solução para a Alemanha é óbvia: reatar com a Rússia e torcer o braço dos bandidos de Kiev para que eles se comportem honestamente!

    Um vasto programa, como o General teria dito!

    Não é novidade, a guerra no Kosovo com os “bons” bósnios e os “maus” sérvios repetiu-se todas as noites durante meses, Iraque, Líbia, Síria, … estes são métodos antigos que ainda são tão eficazes como sempre, já que os humanos não evoluíram mentalmente ao contrário da sua tecnologia.

  4. Não quero deixar de prestar o meu tributo ao autor do texto e ao comentário de Carlos Marques pela lucidez, coragem e frontalidade que revela, Para mim a palavra de ordem deveria ser: PORTUGAL – FORA DA UNIAO EUROPEIA JÀ , não queremos ser vassalos servis e sujos de um pais que não tem qualquer respeito pela ética.

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