(In Youtube, 07/03/2023, 21 horas)

(A não perder esta entrevista que não passaria nunca na televisão portuguesa, cada vez mais uma máquina de propaganda, censura e desinformação, pelas 21 horas de 07/03/2023).
(In Youtube, 07/03/2023, 21 horas)
(A não perder esta entrevista que não passaria nunca na televisão portuguesa, cada vez mais uma máquina de propaganda, censura e desinformação, pelas 21 horas de 07/03/2023).
Muito bom.
Também recomendo.
Coloquei a velocidade em 1.3x e vi isso em 80 minutos (em vez de 106), que pareceram passar num instante.
Tocou em todos os pontos chave, incluindo aquele que considero o mais importante sempre que se debate este tema: quem agrediu quem. Foi a ditadura UkraNazi quem agrediu militarmente de forma massiva o Donbass desde 16 (ele disse 17) de Fevereiro de 2022, e quem ameaçou que ia também agredir a Crimeia, e quiçá toda a Rússia com as tais armas nucleares em nome da NATO a meros 300 Km de Moscovo.
Enquanto esta ameaça se mantiver (e mantém-se devido aos idiotas como o DESgoverno de Portugal que acaba de enviar tanques), eu não só não condeno a Rússia, como apoio TUDO o que a Rússia fizer para se defender desta agressão, esta sim injustificada e não provocada, iniciada há décadas mas colocada na prática militar desde 2014.
Missão de Monitorização da OSCE no Donbass:
14-Fev-2022: 174 violações do cessar fogo, 41 explosões.
15-Fev-2022: 153 violações do cessar fogo, 76 explosões.
(o chamado período “normal”)
16-Fev-2022: 509 violações do cessar fogo, 316 explosões.
(o início de facto da agressão UkraNazi contra o Donbass, em violação do acordo de PAZ de Minsk)
17-Fev-2022: 870 violações do cessar fogo, 654 explosões.
(o agravar da escalada referido pelo Major-General Raúl Cunha)
18-Fev-2022: 1566 violações do cessar fogo, 1413 explosões.
(de notar que a esmagadora maioria das explosões foi no lado independentista ou pró-Russo ou anti-Maidan ou anti-Nazi. Ora, como não conheço ninguém que se bombardeie a si próprio, quem terá sido?)
19+20-Fev-2022: 3231 violações do cessar fogo, 2026 explosões.
(os mapas da OSCE mostram que alvos eram acima de tudo zonas civis das cidades de Donetsk e Lugansk)
NOTA: foi no dia 19 na Conferência de Munique, já com esta ofensiva em andamento, que o ditador Z prometeu, com o abanar de cabeças da NATO para cima e para baixo, que ia reconquistar a Crimeia à força, entrar na NATO, e obter armas nucleares. Obviamente queriam que a Rússia reagisse para se defender de tal agressão.
21-Fev-2022: 1927 violações do cessar fogo, 1481 explosões.
(perante silêncio da “imprensa livre” e do próprio regime genocida ocidental, a Rússia reconhece finalmente a independência das Repúblicas do Donbass, ao fim de 8 anos de paz podre e de vários dias de nova ofensiva UkraNazi. Reparem que neste ponto ninguém falava sequer na hipótese de uma anexação.)
22-Fev-2022: 1710 violações do cessar fogo, 1420 explosões.
23-Fev-2022: misteriosamente a OSCE não publicou nada sobre estas horas, o que leva a crer que ou que a ofensiva UkraNazi já tinha passado da artilharia para a infantaria (e não convinha colocar isso no relatório), ou o regime genocida ocidental assim deu instruções à própria OSCE.
24-Fev-2022: só aqui é que finalmente começa a provocada e justificadíssima intervenção Russa, com objectivos bem claros e que apoio agora totalmente:
– desmilitarização e desnazificação do regime Ucraniano ilegítimo nascido no golpe Maidan de 2014;
– neutralidade da Ucrânia em relação à NATO, colocada por escrito e com nível suficiente de garantias por parte dos vigaristas donos do regime genocida ocidental: EUA.
– fim de qualquer disputa sobre a Crimeia (se a Ucrânia aceitasse isto, obviamente a Rússia poderia retirar da ponte terrestre nos oblasts de Zaporojie e Kherson);
– e a independência do Donbass, ou na pior das hipóteses um estatuto de maior autonomia do que o proposto por Minsk (por exemplo tornando a Ucrânia numa federação pluri-nacional).
No final, a Rússia, mas mais importante: o povo que vive no Donbass e Crimeia, terá o que queria desde início: paz, desnazificação, boas relações ou mesmo integração na Rússia.
Esta guerra serviu então para quê? O relatório RAND (think tank do Pentágono) de 2019 explica: provocar e fazer mal à Rússia, tornando pelo meio a Europa ainda mais dependente dos EUA.
Os objectivos foram atingidos.
Se morreram +250 mil Ucranianos e +16 mil Russos para tal, isso são pormenores para a oligarquia genocida ocidental que se senta em Washington, e para os seus vassalos em Bruxelas e arredores…
E como os objectivos da administração do partido “Democrata” anti-Russo foram antingidos, toca agora a falar de “fase decisiva”, para preparar a opinião pública ocidental para as inevitáveis negociações que terminarão o conflito.
E toca a armar Taiwan até aos dentes. A próxima proxy war é já em 2025, e por “coincidência”, será já com uma administração do partido Republicano anti-Chinês…
Os donos do regime não brincam em serviço.
Pois eu digo que está na hora de acabar com este regime sanguinário.
GUILHOTINAS!!! Em Washington, Bruxelas, Berlin, Paris, Londres, Lisboa, etc.
Ou os travamos, ou eles matam-nos a todos!