A ‘liberdade para insultar’, nas páginas do Expresso, não inclui a ‘liberdade para publicar’ a resposta aos insultos

(Alfredo Barroso, in Facebook, 22/07/2022)

Conclusão de Alfredo Barroso, insultado e ‘censurado’ no, e pelo, Expresso.


Fui insultado estupida e injustificadamente, no Expresso de 1 de Julho de 2022, por um ‘poltrão à moda do Minho’, chamado Luís Aguiar-Conraria, (Ver o dito texto na parte final deste artigo), que saiu em defesa da sobriedade e dignidade das “mamas” (termo que eu nunca usei, mas ele sim, atribuindo-o a mim!) de uma “head of comunication” e comentadora da CNN/TVI, chamada Helena Ferro de Gouveia, por eu ter comparado esta senhora, fotográfica e literariamente, à advogada Suzana Garcia, também ela comentadora da TVI – e candidata a presidente da Câmara Municipal da Amadora, como cabeça de lista do PPD/PSD, nas últimas eleições autárquicas.

Por estar em férias, só por mero acaso tomei conhecimento no dia 8 de Julho de 2022 do texto bastante insultuoso, despropositado e estúpido do ‘poltrão à moda do Minho’ acima referido. E fiquei de tal modo indignado, com o despropósito do que ele escrevinhou e com os insultos que me dirigiu, que nesse mesmo dia redigi o texto da minha resposta. Mas só a enviei, na manhã de 2ª feira, dia 11 de Julho de 2022, a um subdiretor do Expresso, Martim Silva, e a mais dois jornalistas do semanário que conheço pessoalmente, Ângela Silva e Vítor Matos, solicitando que acusassem a recepção do meu email. Coisa que nenhum deles se dignou fazer (admito que por ‘instruções’ da direcção do semanário).

Pedia eu, nesse email, a publicação integral da minha resposta, dada a gravidade dos insultos que o sacripanta Aguiar-Conraria me dirigiu e invocando ingenuamente (apesar de já ter 77 anos) o facto de ter sido colaborador semanal do Expresso durante quase nove anos (1996-2004), e dando por subentendido eles saberem que fui jornalista profissional desde muito antes do 25 de Abril.

Nada feito. O Expresso não se dignou sequer responder-me e não publicou a minha resposta, nem na edição de 15 de Julho de 2022 nem na edição de 22 de Julho de 2022. A «Liberdade para pensar» que o Expresso reclama para si, é uma perfeita hipocrisia! Imagino, aliás, o sentimento de vergonha que eles terão sentido ao lerem a minha resposta ao ‘pobre’ do Aguiar-Conraria – e até me espanta que este ‘poltrão’ não tenha ficado à beira do ‘suicídio’, como ele se atreveu a acusar-me de o ter feito à sua ‘bela’ Helena Ferro de Gouveia (de Gouveia, e não de Troia).

A indignidade e cobardia de Luís Aguiar-Conraria – além do mais um cretino e ‘pavão’ reaccionário e miguelista – não me espanta tanto quanto a indignidade, falta de ética e cobardia da Direcção do Expresso, não só por não ter publicado a minha resposta, mas também por nem sequer se ter dignado responder-me.

Terei, assim, que optar pela via legal, para tentar (notem que digo “tentar”) obter a publicação da minha resposta, Não me esquecerei de enviar, em anexo à minha resposta, cópia do Cartão de Cidadão e cópia do meu “curriculum” pessoal, profissional e político, para tentar convencer a Direcção do semanário Expresso de que sempre fui, e continuo a ser, um cidadão íntegro – e independente de qualquer partido (apesar de ter sido um dos fundadores do PS) – que sempre praticou e pratica, defendeu e continua a defender, a “Liberdade para pensar” – e, já agora, a “Liberdade para escrever e publicar”.

Ah – já me esquecia – acho que também vou juntar cópia do meu único rendimento desde a reforma: a pensão de aposentação como assessor principal do quadro da Secretaria Geral da PCM. De facto, não benefício de qualquer ‘subsídio político’, e disso me orgulho.

Campo d’Ourique, 22 de Julho de 2022


Comer e não calar

(Por Luís Aguiar-Conraria, in Expresso, 01/07/2022)


Há poucas semanas, li uns tweets de Rita Marrafa de Carvalho, jornalista da RTP que estava na Ucrânia a fazer a cobertura da guerra, a dizer que não era magra, mas que estava contente com o seu corpo, que já lhe tinha dado muito, e que nem todos podiam ser bafejados pela sorte genética. Na mesma altura, leio Helena Ferro de Gouveia, administradora e responsável pela comunicação de um grande grupo empresarial, a falar das suas mamas: “Sou uma mulher e tenho mamas. São grandes, mas são as minhas mamas naturais, fazem parte do meu corpo.” Na mesma semana, na sua conta de Instagram, vejo uma foto do rabo da fadista Cuca Roseta, com uns calções curtíssimos, que tinha a seguinte legenda: “Olá eu sou a Cuca Roseta e estas são as minhas nádegas, traseiro, glúteo, rabo ou o que lhe quiserem chamar. Também tenho olhos, boca, braços, mãos, cabelos, etc. Escrevo este post porque (…)”

Qual o propósito destes tweets e posts despropositados? O que pode levar uma jornalista com a tarimba de Marrafa de Carvalho e em cenário de guerra a vir para as redes sociais falar do seu corpo? Ou Helena Ferro de Gouveia, com décadas de jornalismo, auditora de defesa nacional pelo Instituto de Defesa Nacional e com mestrado em liderança pela Academia Militar, comentar as suas mamas? Ou de Cuca Roseta, fadista consagrada, vir a público confessar que tem um rabo?

Basicamente todas foram vítimas de assédio e misoginia. Não sei se lhe chame cyberbullying, como é comum, porque é uma realidade com que as mulheres convivem desde sempre: ter desconhecidos a comentar o seu corpo, dizendo que são boas como o milho ou que são gordas ou feias. Dizem-me mulheres da minha idade que faz parte de ser gaja passar a vida a ser avaliada esteticamente e tratada como se só isso contasse. O que se passava nas ruas passa-se agora, também, no mundo virtual do online.

No caso de Rita Marrafa de Carvalho, tanto quanto pude perceber, foi vítima de ataques anónimos. Nos outros casos, os agressores eram homens com créditos e responsabilidades. Alfredo Barroso foi secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, quando o presidente de tal Conselho era o seu tio, Mário Soares. Também foi chefe da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares. Esta pessoa, com estas responsabilidades, para atacar Helena Ferro de Gouveia pelo que diz sobre a guerra na Ucrânia, não encontra outra forma que não a de falar dos seus grandes dotes. E, se dúvidas houvesse sobre o que queria dizer com “excecionalmente dotada”, elas dissipar-se-iam quando, num segundo post no mesmo dia, junta a foto de Ferro de Gouveia à de Suzana Garcia, que há anos é gozada nas redes sociais pelos mesmos motivos e afirma que ambas são “excecionalmente dotadas” e “rivalizam nos atributos”. No caso de Cuca Roseta, um seu colega de profissão, Nuno da Câmara Pereira, partilha uma foto da cantora em que esta aparece com o rabo destacado numas calças semitransparentes, em que se vislumbram as cuecas por baixo. Nessa partilha, confessa-se derrotado e que desiste de mostrar “o que não é fado”.

Pensava que se tinha evoluído e que pessoas como Alfredo Barroso e Câmara Pereira evitassem brejeirices tão grosseiras

Nada disto é novo. Mas pensava que se tinha evoluído um pouco e que pessoas que se consideram importantes, como é claramente o caso de Alfredo Barroso e de Câmara Pereira, evitassem brejeirices tão grosseiras. Qual é a necessidade? Se Alfredo Barroso quer dizer que Ferro de Gouveia nada percebe de assuntos militares, esteja à vontade. Será um pouco ridículo face às suas qualificações, mas todos comentamos assuntos de que nada percebemos. O mesmo para Câmara Pereira: critique a forma de cantar de Cuca Roseta. Se não considera fado o que ela faz, que o diga e explique. Agora fixarem-se no peso ou nas mamas ou no rabo?

O fenómeno é tão comum nas ruas que já foi alvo de legislação em muitos países. Mas a investigação científica também tem estudado o assédio online. E não há nada de inocente nas consequências do cyberbullying de que as mulheres são alvo. O impacto é devastador, levando por vezes ao suicídio. Um relatório do Parlamento Europeu mostra que entre as principais vítimas estão as mulheres na política — que o diga Marisa Matias que teve um candidato à presidência a dizer que os seus “lábios muito vermelhos” pareciam “uma coisa de brincar” —, jornalistas e, também, académicas. Os impactos vão desde problemas de saúde física à mental, como ansiedade, ataques de pânico, perda de autoestima, etc. Há também um relatório da Amnistia Internacional que salienta que um dos efeitos principais é o do silenciamento das mulheres: desistem. É tremendamente injusto para as visadas, que sofrem diretamente com isto, mas todos perdemos.

Era bom que nós, que tantas vezes nos indignamos por nada nas redes sociais, fizéssemos o contrário e contribuíssemos para o silenciamento destes badalhocos. Fazer-lhes ver que lugar deles não é no século XXI. Por mais humilhante que seja — e é, por muito valentes que se façam —, estas mulheres serem vocais na defesa do seu direito a estar de corpo inteiro no espaço público, não sendo avaliadas pelos seus atributos físicos, é serviço público.

Professor de Economia da Univ. do Minho


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Nada abala a nossa cobardia

(Por Valupi in Blog Aspirina B, 14/10/2021)

«A Operação Marquês – um tema recorrente nas minhas crónicas – é demasiado importante pelos abalos que pode provocar na democracia, seja na confiança na política, seja na eficácia da justiça.»

Ricardo Costa, Março de 2021

O mano Costa reclama ser um dos maiores especialistas vivos na Operação Marquês. Não só não custa a acreditar como é o seu dever. Lembremos que foi dele a decisão de emitir na SIC interrogatórios produzidos nos estúdios televisivos do Ministério Público. Porque esses interrogatórios tinham algum conteúdo informativo ou noticioso que justificasse o deboche deontológico e a violência mediática sobre os alvos e suas famílias? Não, pá, abre a pestana.

Em Março, nas vésperas da decisão instrutória de Ivo Rosa sobre a Operação Marquês, este génio da análise política quis apostar no preto e no vermelho. Como Ivo Rosa não é dado à copofonia com jornalistas e políticos, o mano Costa não fazia ideia, a um mês de distância, do que iria sair daquela cabeça.

Achou que seria uma de duas coisas: a validação das supostas provas de corrupção por um segundo juiz que se iria finalmente elogiar ou a desilusão de aparecer o longamente difamado juiz maluco interessado tão-somente em cumprir a Lei. Mas, mesmo neste último cenário, tal apenas poria em causa a “eficácia” da justiça; isto é, continuava a deixar Sócrates como culpado de corrupção, criava era o aborrecimento de, apesar de se ter concedido tantos recursos e tanto tempo para revirarem as pedras da calçada, o Rosário Teixeira e o Carlos Alexandre acabarem o serviço sem conseguirem montar um caso blindado contra a inteligência, decência e coragem dos Ivos Rosas. É que o tema da “eficácia” da justiça é matéria predilecta do mano Costa. Por exemplo, aquando da condenação de Armando Vara num processo onde não se conseguiu provar directamente qualquer ilegalidade, o craque apareceu ao lado da Manuela Moura Guedes para celebrar a “eficácia” sublime da justiça com esse fulano. Pela primeira vez na história da justiça portuguesa, alguém condenado por tráfico de influência ia ser sujeito a prisão efectiva sem sequer ter sido consumado qualquer tráfico de influência nem se ter encontrado qualquer pagamento do sucateiro no seu bolso. Isto sim, é eficácia de aplaudir e mandar as cartolas ao ar.

Ora, em Outubro de 2021, que é feito dos abalos na democracia causados pelo mais importante processo judicial em Portugal? A publicação de O Recurso, em três lances – a narrativa, o acórdão e o “erro” permite medir o pulso a essa febre. No texto, Sócrates demonstra – pela enésima vez – que os “senhores procuradores” fizeram da Operação Marquês uma coutada onde se divertem a aplicar um Código Penal que eles próprios vão inventando conforme as necessidades de ocasião. Esta denúncia, de facto, está à altura do prometido abalo na democracia. Pelo que, no mínimo, o que se esperava era que a imprensa, o jornalismo de opinião, o comentariado, os sindicatos, as ordens e até os partidos políticos botassem faladura a respeito. Fosse para problematizar as questões em causa ou para achincalhar o autor, como irreversível culpado que é haja ou não provas. Pois o contrário foi o que se registou. Absoluto silêncio, nem sequer meio editorial por desfastio. O ostracismo a funcionar com uma eficácia digna dos encómios do mano Costa.

Algumas personalidades públicas, muito poucas, reclamaram ter lido as 4 mil páginas da acusação a Sócrates e restantes arguidos. A expressão frequentemente usada neste grupo rarefeito nem era a de já terem lido mas a de “estarem a ler”, de “terem chegado a meio”. Altamente significativo foi constatar que inclusive entre os jornalistas retintamente fanáticos dedicados ao processo, como os do Expresso e do Observador, jamais se ouviu ou leu deles algo que pudesse ser exibido como o fumo a sair do cano que chegasse para alguém intelectualmente honesto se render e juntar-se ao linchamento. Como reconheceu o mano Costa, por não ter alternativa ou por distracção, a Operação Marquês está montada em cima de “saltos lógicos e sem recurso a prova direta que juntam as várias pontas do processo“. O mesmo é dizer que estamos perante uma ficção. Uma ficção vitoriosa pois a Operação Marquês é um histórico sucesso para a oligarquia, independentemente do que venha a ser o desfecho final na Justiça. Os alvos estão política, social e financeiramente destruídos ou fortemente inibidos na sua liberdade. A lição foi dada, qualquer sofrimento que ainda possa ser infligido é néctar melífluo para os verdugos.

Quem tiver a curiosidade de ir ao texto do Código Penal para entender o que está em causa no “erro do Ministério Público” a respeito da troca do “artigo 17 pelo 16 da Lei 34/87”, a que Sócrates acrescenta relevantes informações contextuais, vai ficar cara a cara com o “mecanismo” que os “senhores procuradores” montaram para ousarem o que jamais tinha antes sido feito em Portugal: uma gigantesca operação de lawfare, só possível de ser lançada ao se ter a cumplicidade de todos os órgãos de soberania, de todo o sistema partidário e ainda da sociedade. É que nunca houve provas de corrupção, nem podia haver. Se houvesse, era o próprio PS que teria de ser posto no banco dos réus.


Fonte aqui


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O que diz Pereira?

(Dieter Dellinger, 30/06/2019)

João Vieira Pereira

O diretor do Expresso João Vieira Pereira queria que o PS ou outro partido inventasse de novo a pólvora.

Ele afirma que nenhum partido tem uma ideia inovadora para o País.

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Para um jornalista é lamentável que não conheça o Mundo de hoje. É o mesmo, apesar das diferenças de nomes. O mundo da ex-URSS e satélites e o da China que não mudou de nome mostrou ser um bom caminho para o capitalismo e é onde estão dezenas de fábricas que faziam algumas coisas em Portugal estão agora na China às quais se acrescentam as dezenas de milhares dos países capitalistas com ordenados elevados. Claro, isto – por enquanto – porque tudo pode alterar-se e a China adquiriu muito capital tecnológico para poder prescindir do capitalismo. A INTEL até instalou em Beijing uma Universidade de Informática.

Temos no Mundo o modelo misto da China e Vietname e as democracias mais ou menos liberais ou sociais. O PS quer uma democracia social depois de resolver parcialmente o problema do endividamento excessivo.
Bastaria uma dívida de 75 a 80% para ir sendo gerida com cuidado.

O Mundo viveu o século passado com tudo, iniciou-se com monarquias e impérios coloniais imensos e acabou sem os monarcas, salvo algumas figuras decorativas como na Inglaterra, Holanda, Bélgica, Suécia e Noruega que são verdadeiras repúblicas parlamentares sem que o monarca incomode alguém.

Moscovo controlou dezenas de povos e nações desde a fronteira com a Alemanha em Wolfsburg às portas da VW até às ilhas japonesas e num ápice transformou-se no capitalismo oligárquico dos Abramovitch e outros. Das suas torres militares viam sair das fábricas VW milhões de automóveis e nunca quiseram imitar. Só as bombas nucleares e os mísseis.

Digo isto para mostrar que o Pereira não percebe o que se passou e passa no Mundo, e Portugal é como todas as outras nações aberta às ideias do Mundo que não são nenhumas.

As ideias novas são os velhos fascismos e nazismos que começam a despontar para liquidar os refugiados. Partidos como o AfD alemão e o da Le Pen em França mais a Lega e os 5 Estrelas existem para liquidar ou expulsar os refugiados e se rebentasse uma guerra entre EUA e Irão, mais alguns outros que desviasse as atenções, os refugiados seriam liquidados e para os palestinianos haveria uma verdadeira e completa solução final. É tudo velho e vem nos livros de história e biografias de ditadores e democratas.

Para Portugal, diz Pereira, o PS abrange todo o espectro político do centro direita ao centro esquerda.

Mesmo assim há uma luta de classes travada entre o grande capital quase falido que gostaria de ter a saúde paga pelo Estado ao seu serviço e um sistema de reformas de capitalização privada tipo BEST ou Fundos do BES para serem embolsados por uns tantos e os jovens trabalhadores daqui a quarenta anos ficariam a ver navios.

O PS só admite migalhas privadas na saúde e não quer ouvir falar de reformas privadas porque precisa de pagar as atuais e há malandros como eu que fazem agora 80 anos e não se querem demitir da condição de reformado. Daqui a 40 anos, a maioria dos malandros da época continuará a viver até aos 100 anos, mas atenção não vão ficar cá para sempre.

Não é a economia portuguesa que está sufocada, é antes a economia das pessoas que auferem ordenados elevados e chegam a pagar mais de 50% de IRS e TSU, o que não é invenção deste governo, sendo mesmo mais dos 10 anos cavaquistas. Costa até reduziu o IVA da restauração e um pouco do IRS, mas muitos gestores não merecem tudo o que supostamente ganham.

O Pereira fala do Costa como condutor de um autocarro cheio de sorte.

Ele não sabe que a primeira qualidade de um político é ter sorte e aproveitá-la sem a deitar para lixo por razões ideológicas ou administrativas.

Se rebentar a guerra entre EUA e Irão, acaba-se a sorte do Costa ou de outro qualquer que governe o país. O petróleo subirá para preços inconcebíveis e com ele quase tudo. Centeno será incapaz de controlar o défice e muitas desgraças aparecerão, até porque será uma guerra prolongada, já que o Trump não quer colocar tropas no terreno e será tudo à base de drones e mísseis.