(Joaquim Freitas, in Facebook, 10/09/2023)

Marine Le Pen anunciou “triunfalmente” que a França atingiu os 10 milhões de pobres. O que é verdade. E poderia ter acrescentado que a tendência é para subir…
A futura candidata às eleições presidenciais francesas posiciona-se assim na linha de partida…
Se ela ganhasse, um terramoto politico e social assolaria a França, e não só! E seria um sinal extremamente perigoso enviado ao mundo.
Os politólogos chamam a atenção sobre as “chances” cada vez mais sérias duma vitória lepenista.
Com a ajuda duma inflação a 25%, prevista, porque não? É que existem outros parâmetros favoráveis à candidata. Um governo de Le Pen conduzirá a um novo retrocesso dos direitos económicos e sociais, como fizeram os governos anteriores, e a um novo retrocesso dos direitos civis. Provavelmente encorajará um aumento na taxa de repressão nas ruas e encorajará, sem dúvida, o revisionismo histórico, bem como a inclinação da consciência, numa direção cada vez mais reacionária. Mas, apesar disso, não estabelecerá um despotismo fascista: não proibirá os sindicatos, não abolirá o sistema multipartidário, não proibirá os jornais antifascistas e não forçará todos os professores universitários a prestarem juramento ao fascismo. sob pena de serem demitidos. E não o fará simplesmente porque não há necessidade desta inflexão despótica do Estado desgastar os grupos subalternos, uma vez que já estão desgastados e já é possível continuar a utilizá-los democraticamente, às vezes até com o seu consentimento.
Quem pensava que 80 anos após a Segunda Guerra Mundial, veríamos estas forças reacionárias voltar ao poder?
Na Polónia, na Hungria, na Ucrânia, é claro e publico! Mas nas outras democracias ocidentais, quando vemos os seus lideres, em fila indiana, entre os quais mesmo socialistas, a irem dar o nosso dinheiro e o abraço fraterno a Zelensky, o que são eles, senão apologistas do fascismo e do nazismo? Sim, porque esquecem que Zelensky pôs fora-da-lei todos os partidos da oposição, incluindo o comunista e o socialista! E expulsou monges ortodoxos.
Claro que o exemplo ou antes, a palavra de ordem, vem do mestre de Washington.
Se temos, por um lado, o belo exemplo da República Popular da China, que liderou a maior luta contra a pobreza na história da humanidade, muitos outros países da Ásia, África e América Latina ainda estão a preparar-se para se expandirem económica e politicamente.
É contra este desenvolvimento económico e político dos povos e sobretudo dos países do Terceiro Mundo que a violência fascista tende a ser desencadeada hoje.
Assim, com a única arma do embargo, os Estados Unidos causaram, desde o início da década de 1990, mais mortes entre a população civil (incluindo idosos, mulheres e crianças) do que todas as armas de destruição massiva da história juntas]. E quando o embargo já não é suficiente, as invasões militares e as bombas, sejam elas de fósforo branco ou de urânio empobrecido, assumem o controlo.
É assim que a democracia liberal, como certos sociais-democratas, e o conservadorismo liberal podem muitas vezes convergir e unir-se, até ao ponto da conivência com a eclosão de guerras e a perpetração de verdadeiros massacres (Iraque, Jugoslávia, Afeganistão, Líbia, Palestina).
E também até à criação de campos de concentração como Abu Ghraib, Bagram e Guantánamo, à prisão de jornalistas como Julian Assange, à localização de personalidades como Edward Snowden, ao assassinato de fotojornalistas como Andrea Rocchelli, ao assassinato de ativistas dos direitos humanos como Rachel Corrie, ao recrutamento e armamento de grupos abertamente neonazis como o Pravy Sektor e o Regimento Azov, ao financiamento do fundamentalismo e do terrorismo islâmico na Síria, ao bombardeamento de embaixadas de outros países – como a da China em Belgrado -, à criação de “campos de terror” para migrantes como na Líbia, ao risco de um holocausto nuclear global.
Não posso esquecer que se Jacques Chirac recusou submeter-se a George Bush, e à invasão do Iraque, Macron, ele, está a matar russos e ucranianos com os seus canhões …
Comunismo – maravilha. Direita – desgraça. Sempre a mesma conversa tendenciosa.
Na lista poderia constar Al Tanf, perto do ponto triplo das fronteiras da Síria, Jordânia a Iraque. Um ‘campo de refugiados’ não administrado pela ACUR, próximo de uma base militar ilegal dos Estados Unidos da América e para onde fogem os militantes do Estado Islâmico quando são perseguidos pelo Exército Árabe Sírio.
Vamos assistir a mais Países, onde infelizmente a Democracia vai passar a fascismo…
A “democracia” Liberal já é Fascismo. O texto explica exatamente isso.
E partidos como o BE, Livre, PS, PAN, etc, são os idiotas úteis do regime, cujo propósito é fazer de conta que há “pluralismo” e “alternativa” quando na verdade o BE foi a Kiev apoiar Nazis, o Livre é mais papista que a €uroditadura, o PS faz o trabalho dos fascistas ao mesmo tempo que conspurca o nome “socialista”, e o PAN até tem um grupo de encapuzados “em nome dos animais” que vai ao ponto de roubar cães a sem-abrigo, ficando os cães a ganir, e os sem-abrigo na rua a chorar.
Isto é fascismo a um nível que nem Orwell imaginou. Pois o fascismo imaginado por Orwell era algo óbvio, era uma sociedade sob amarras. Mas como este texto explica, o Fascismo hoje em dia usa outros métodos para condicionar e aprisionar. Não precisa de uma PIDE, basta um “algoritmo” do Facebook. Não precisa do Ministério da Propaganda de Goebbels, basta uma turma de agentes da CIA a controlarem uma agência de “notícias” sem nunca o povo ter dado por ela.
Se amanhã alguém tentar fazer um 25-Abril em Portugal, será chamado de “extremista”, “anti-democrata” e até “putinista”. E será chamado assim pelos FASCISTAS e seus propagandistas, todos auto-denominados de “democratas” Liberais e do “centro moderado”.
Mas se a ECOWAS invadir o Niger e a NATO lá fizer uns bombardeamentos, o povo ou não saberá, ou será condicionado a aceitar isso como “o que está certo”. De cada vez que a Rússia mata um bando de nazis num alvo militar, a TV vai lá mostrar o edifício civil destruído pelo míssil de defesa anti-aérea Ucraniano que falhou a interseção. E de cada vez que um Nazi bombardear e matar civis no Donbass, isso é omitido e, se for mostrado, é envolto num manto de “rectidão” e “justificação pela democracia e liberdade”.
Se um bilionário destrói o ambiente para ir 10 minutos à camada superior da atmosfera, chovem artigos a falar do “novo astronauta” ou “o grande exemplo de esmpreendedorismo”.
Se esse mesmo bilionário esmaga o direito ao sindicalismo, paga miseravelmente, e despede quem faz o mínimo protesto, essa mesma imprensa cala-se, ou pior, faz artigos a mostrar ao povinho como o milionário está “certo” e é “um santo criador de emprego” e os “extremistas” estão “mal-intencionados”.
Achas mesmo que um regime assim ainda é uma “democracia”?
Eu acho que se as chaimites e tanques saírem hoje à meia noite após a Grândola Vila Morena passar na rádio, liderados por Capitães revoltosos em direção aos Ministérios, e com as metralhadoras prontas a disparar sobre o Costa e o Marcelo e companhia, já vai com atraso! Um gulag é o que esta gentalha toda da “democracia” Liberal e do IMPÉRIO GENOCIDA OCIDENTAL merece.
Cães a ganir…que alma sensível que só o Gulag consolará!
O “mais do menos”tornou-se um insulto conveniente para os intelectualmente preguiçosos ou aqueles que são criticados pelos defensores da narrativa oficial, por não poder usar “conspirador” ou “antissemita” ou ainda “antivax”, dependendo do contexto.
O cavaleiro da Ordem do Pangolim.
Se formos gentis com eles, eles serão gentis conosco?
Foi este que contribuiu para nos impor conceitos ao significado vazio, como o “wokismo”.
O recurso permanente aos conceitos que não possuem uma definição precisa aniquila o espírito crítico, as trocas em consciência, os debates construtivos.
O que mais surpreende é ver a completa falta de auto-estima e honra, você poderia cobri-los com alcatrão e penas ele iria sorrir de qualquer maneira. Que decadência.
Se um pangolim não tivesse copulado com um morcego, ou o contrário, não estaríamos nesta situação.
O “Mais do menos” é o símbolo do tipo que se destaca no estudo e na teoria, mas que não é bom em situações reais.
É verdade que, invariavelmente, a claque de canelas do FCP são muito mais respeitosos com quem eles fazem uma festa perto do jogo.
Quando se fala de KIWI para a Nova Zelândia , fala-se do pássaro e não da fruta . A pena de KIWI está na camisola dos ALL-BLACKS. Caso contrário, as crónicas são excelentes, especialmente a do ….
Eu acho que o menos teria preferido que alguém dissesse coisas desagradáveis sobre ele do que nada. Porque não diz realmente, faz parecer que ele é um segundo violino deste hiper-presidente da extrema absoluto. Um pormenor lamentável da política, um secretário glorificado sem verdadeiro poder, para além de algumas mesquinharias.
O silêncio é o maior desprezo…
[ https://observatoriocrisis.com/2023/09/09/la-fundacion-rosa-luxemburgo-actua-contra-rosa-luxemburgo/ ]
. O nome de Rosa Luxemburg, apresentado como “feminista”, “pacifista” e “antimilitarista”, é reduzido a uma série de dogmas e caricaturas que impedem em absoluto o pensamento crítico e colocam as ideias e práticas revolucionárias fora do seu contexto cultural e histórico.
. As fundações ocidentais progressistas são uma forma de domesticar as forças sociais e de entreter os intelectuais confortáveis e aborrecidos com a sua dieta preferida: do mais refinado e o mais estéril para a educação da “democracia”.
. Sabemos que a direita neoliberal há muito que esgotou os seus argumentos e ideias. Para continuar a destruir-nos hoje, precisa mais do que tudo dos nossos discursos, das nossas agendas, das nossas canções e dos nossos nomes. Até o nome De la Rosa.
“O mundo é vasto o suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas nunca será grande o suficiente para satisfazer a ganância de alguns ” É assim há milênios … Uma constante na trajetória de evolução das sociedades humanas.(Dar esmolas não contribui para a manutenção da dignidade humana) … No século XXI, a habitabilidade do planeta TERRA encontra-se ameaçada …
Os políticos não têm controle sobre a economia. Grandes fortunas através da economia têm controle sobre os políticos. Nenhuma ligação de facto com o sistema produtivista neoliberal mortífero para a espécie humana cuja pobreza é uma variável de ajustamento. Portanto, nenhuma ligação de facto com o trabalho subordinado e a exploração da pobreza para enriquecer sempre os mesmos. O medo dos pobres está correlacionado com o medo de uma revolução. São necessários pobres, mas sobretudo não pobres revoltados.
Este é o tipo de debate completamente ultrapassado, já que está fora de linha… Enquanto estamos a lidar com uma casta oligárquica desregulada do poder económico, que não se importa minimamente com as clivagens partidárias, que aprenderam a manipular em seu benefício submetendo as massas, mas acima de tudo, acho que os oligarcas no poder podem dormir tranquilos e devem rir-se muito com esse tipo de conversa .
A ascensão ideológica do fascismo não está ligada a uma batalha de ideias.
Historicamente, a função do fascismo sempre foi a de esmagar a classe operária e suas organizações quando a crise da burguesia já não lhe permitia assegurar um equilíbrio a seu favor.
Foi o caso do Maccarthysmo e do pós-primeira guerra (Hitler, Mussolini)
É a própria burguesia que dá o poder ideológico à extrema-direita, «dando-lhe» os meios de comunicação e favorecendo a sua eleição. .
A ideologia fascista ainda existe. Mas há períodos em que ela é posta de lado, marginalizada por aqueles que detêm os meios de comunicação.
A promoção da ideologia de extrema-direita é apenas um meio, útil, temporário, para o Capital.
Actualmente, a alta burguesia empurra as classes médias para a miséria .
Mas eles sabem que precisam da extrema-direita para manter temporariamente o poder e não hesitarão em dar-lhes o poder se necessário.
Os velhos reacionários de que fala sempre existiram. Simplesmente, antes, não serviam para o Capital.
A França é um paraíso habitado por pessoas que se julgam no inferno». S.Tesson.
Gosto desta grande frase que engloba todo um povo, o inferno e o paraíso convidando o queixoso à culpa tudo isso coberto de falsa modéstia.
O fim da nossa civilização está a caminho, quando os primeiros mortos chegarem, não será muito útil ver nazis por toda a europa, eles estão um século atrasados, o despertar vai ser doloroso. Triste.
Até onde irá a extrema-direita?
Para mim, é muito simples: o sucesso dos partidos de direita resulta de uma imigração ilegal excessiva e do fracasso da integração de muitos migrantes na sociedade,e com o aumento da pobreza que gera grandes crises sociais..
Estamos a caminhar para um fracasso económico e social; da última vez que aconteceu na Europa, os partidos socialistas nacionais explodiram literalmente nas fileiras da classe média alemã. A política, com anos de atraso.
Por mais que a mídia de mainstream seja esquerdista, o tempo para a solução do problema acabou, o tempo para unicórnios binários acabou…
Vivemos actualmente um período de desclassificação nacional total em todos os domínios devido a decisões políticas anti-democráticas, contra a nossa opinião, contra os nossos interesses.
A roda simplesmente gira!
As teses nacionalistas estavam em marcha no século XIX, os movimentos nacionalistas nascidos com a resistência dos povos europeus às invasões napoleónicas, tendo conseguido a unidade geográfica do seu país como a Alemanha de Bismarck, a Itália de Cavour e Garibaldi (no entanto, considerado uma figura de “esquerda”), os países dos Balcãs com a Sérvia, a Bulgária, a Roménia, a Grécia, o Montenegro face ao Império Otomano, e depois foram os polacos reunificados após a guerra de 14-A18 e a explosão dos impérios multinacionais, como o Império Otomano, com o aparecimento dos reinos árabes do Médio Oriente e do Império Austro-Húngaro, dando origem a novos países ou ressurgindo de antigos países como o Polígono.
Mas alguns destes regimes nacionalistas assumiram uma coloração mais ou menos ditatorial (de Portugal de Salazar até à Hungria de Horthy ou mesmo totalitária com a Alemanha de Hitler) que foram desacreditados após a 2ª Guerra Mundial, vencidos por novos impérios não territoriais, mas ideológicos transnacionais, como o capitalismo encarnado pelos EUA e o comunismo encarnado pela URSS (a que estes regimes nacionalistas eram, por natureza, hostis à identidade e à solidariedade dos nacionais de um país que deveria prevalecer sobre as divisões ideológicas) fizeram prevalecer a ideologia transnacional sobre as noções de patriotismo e de identidade nacional, nomeadamente nos países do Leste da Europa comunista com dirigentes comunistas em Moscovo, apesar dos sobressaltos na Hungria em 1956 e na Tchecoslováquia em 1968 e algumas revoltas na Polónia visando “nacionalizar adaptando a ideologia comunista a cada um desses países.
O colapso do comunismo em 1991 e o declínio do capitalismo mundial denominado “feliz globalização” com as suas devastações em termos de desindustrialização, pauperização das classes médias e imigração maciça, conduz os povos a procurar e voltar às suas raízes às fontes da sua identidade .
É um reflexo natural, desde os primórdios dos tempos, de todos os indivíduos procurarem proteção perto dos seus entes queridos , do seu clã, da sua família, com quem sentem mais solidariedade e podem assim unir-se para assegurar a sua defesa face às ameaças externas. Um fenómeno identitário tão antigo como a Humanidade.
Mas os ideólogos no poder, desde 1945, à cultura marxista ou capitalista na Europa Ocidental, têm dificuldade em admitir esta evolução ou melhor, re-evolução no sentido originário do termo, ou seja, um retrocesso na procura de valores nacionais que sejam sinónimo de uma idade de ouro ultrapassada.
Na realidade, o nacionalismo nunca desapareceu completamente, mas foi posto sob o jugo quer pela força nos países comunistas , quer pelo domínio das elites que se tornaram antinacionais na Europa Ocidental. Salvo excepções com alguns dirigentes da Europa Ocidental reivindicava-o como general De Gaulle educado pelas referências a Barre, Déroulède, Bainville grandes pensadores intelectuais nacionalistas franceses, . A França De Gaulle opunha-se simultaneamente às ideologias transnacionais americanas capitalistas no plano geopolítico (hostilidade à NATO como económica , ideia de participação dos assalariados na empresa)tal como aos comunistas, mas também à comunidade europeia que visa fundir os estados nacionais num conjunto informal Daí o facto de os seus herdeiros políticos serem doravante taxados de nacionalistas ou identitários com uma noção pejorativa ligada a estes termos, e mesmo de extrema-direita como De gaulle já era pelo Partido Comunista e pelos atlantistas nos anos 50, nomeadamente quando regressou ao poder em 1958 …
Assim foi o caso dos gaullistas Pasqua-Séguin aquando da campanha referendária sobre o Tratado de Maestricht em 1992 ou sobre o Tratado Constitucional de 2005, onde as teses “nacionais”tinham vencido em França ao espanto dos dirigentes franceses e europeus, então maioritários, que conseguiram impor o tratado europeu rejeitado pelos eleitores, ao contrário de um De Gaulle colocado em minoria por ocasião de um referendo em 1969 que respeitara o veredicto das urnas e se demitiu; É o que acontece actualmente com Dupont-Aignan e Zemmour sucessores de Pasqua-Seguin, que encarnam mais fielmente os valores gaulistas após a divisão do partido gaullista ex RPR. Daí a obstinação dos meios de comunicação em França em aplicar-lhes uma redução “hitlerizar” aos “Pétainiser ” “fascizar” para tentar desacreditar as teses dos defensores da identidade nacional. Um argumento cada vez menos convincente, os eleitores que não são imbecis entendem que se trata apenas de retórica e que as teses nacionais não são, de facto, senão a encarnação tradicional na história daqueles que defendem a independência dos seus países em relação àqueles que desejam a sua submissão aos impérios.
A extrema-direita defende o seu território…a Europa!
( https://cadadiaseu.blogspot.com/2023/05/para-percebermos-atracao-das-massas.html )
* Nas democracias modernas uma parcela importante do eleitorado não tem tanto interesse por política e não tem coerência ideológica alguma.
Oscilam a cada eleição, votando de acordo com fatores circunstanciais, sejam relativos às qualidades pessoais do candidato ou ao chamado voto económico, quando eleitores tendem a votar ‘pela mudança’ *
eu até costumo dizer aos familiares e amigos, vcs votam para a governança do país tal como estivessem votando para o vencedor do concurso do ‘big brother’
Isto + aquilo + aqueloutro…pirueta e segue… vai dar não sei a quê.
Oh! JgMenos! E os burros a zurrar…que almas sensíveis que só as prisões secretas da CIA espalhadas pelo mundo, para «acariciar» os respetivos «hóspedes», consolará! Acho que o respetivo concerto deve ser extremamente melodioso!🥸
«O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, anunciou esta terça-feira ter solicitado a abertura de um processo formal de impeachment ao Presidente norte-americano, Joe Biden.
De acordo com o The Guardian, McCarthy disse num discurso que as evidências obtidas por uma investigação que tem sido conduzida por aquela câmara, onde o Partido Republicano tem a maioria, levantam suspeitas de uma “cultura de corrupção” na família Biden.
“Testemunhas oculares disseram que o Presidente esteve presente em vários telefonemas e teve múltiplas interações e jantares que resultaram em milhões de dólares para o seu filho [Hunter Biden] e os seus parceiros de negócios”, alegou, acusando Biden de ter mentido aos americanos».
Não pode ser, trata-se duma conspiração de «putinistas» republicanos nos EUA!🥸
Todos sabemos o que é que o Terceiro Mundo é para certos espíritos, uma coutada nossa em que podemos entrar livremente a roubar os recursos que lá teem. É se os governos que lá estão não quiserem, intervenções humanitárias para cima.
A última grande intervenção humanitária para levar a democracia teve como vítima a Líbia. No domingo, milhares de pessoas morreram por lá. Ainda não sabemos quantas. Não, deixem lá as alterações climáticas em paz por agora. Eu acredito que elas existem, mas não é a primeira vez que por lá chove assim. Segundo os próprios serviços meteorológicos libios, há quatro décadas choveu carga de água igual. Mas por essa altura não rebentaram montes de barragens. Se uma barragem tiver a manutenção devida não rebenta as boas. Mas os governos libertadores que em regra impingimos ao selvagem terceiro mundo não se preocupam com pormenores. Como a manutenção de infra estruturas.
O nosso PR perdeu mais uma boa oportunidade de ficar calado, e certamente não foi o único, ao dar condolências a um povo que há 12 anos massacramos, contas por baixo 50 mil mortos. E talves muitos dos mortos de agora não tivessem morrido se aquele país ainda funcionasse.
Quanto a figura que o nosso PR foi fazer a Ucrânia, não faço comentários para não incorrer no crime de ofensa ao Presidente da República. Mas realmente estarmos a apoiar a extrema direita na Ucrânia pode bem contribuir para que, as pessoas achem que é igual ao litro que a extrema direita também mande por cá. Porque cada vez me parece mais que quem manda nisto tudo é o Zelensky.
Que é um celerado mas não é parvo e por isso mesmo nunca iria aceitar uma condecoração que foi dada a gente de esquerda, que arriscou a liberdade e a vida para libertar os seus países do jugo de gente como ele. E ainda bem que o fez porque ninguém merece compartilhar uma condecoração com semelhante artista.
E essa de classificar o liberticidio na Ucrânia como umas limitações necessárias num país em guerra faz lembrar aquela boca do Salazar “chamam torturas as uns safanoes dados a tempo”. Nada de novo que um salazarento o repita.
Também nada de novo que um salazarento ache normal a ilegalização de um dos poucos partidos com alguma vergonha na cara. Em resumo, vá ver se o mar dá choco.
Tudo se resume a que uma manada de autoproclamados ‘antifascistas’ vêem para aqui carpir o destino trágico de tiranos e promover a acção dos que ainda subsistem por esse mundo.
Tudo que os move é o horror à liberdade dos povos, que sempre trazendo ao espaço público as imperfeições dos homens e das sociedades, os fazem infelizes.
Julgam-se crentes e servidores de utopias, mas não passam de servidores de tiranos, contentando-se que um qualquer tirano as mantenha aparentes à custa das liberdades.
Organizam-se em seitas em que se reconhecem por chavões que incansavelmente repetem, não tanto como identificadores de uma qualquer utopia, que nunca se atrevem a definir, mas pelos ataques ao inimigo, que sempre é lugar onde a Liberdade seja prezada.
E então, incansável missionário de aviário, quantos hereges já converteste hoje? Nenhum? Eh pá! Se ganhas à peça, isso é capaz de ser um bocado chato. Ou trabalhas pro bono? Bueno, isso aí já é outra coisa, mas satisfaz-me aqui uma pikena dúbeda: não te cansas de ser parvo?
O fascista nunca cansa, nunca perde o seu valor. Esse era pelo menos o lema dos, escuteiros e certamente este artista frequentou o escutismo católico português, a seguir a novidade portuguesa e assim por diante. Malta dessa não quer converter ninguém, apenas chatear. É ter a sensação que é do contra, que esta em minoria. Porque sabendo que 90 por cento dos tugas, contas por baixo, anda anestesiado pela propaganda dos bons nazis que não são nazis a lutar contra uma raça que devia ser banida da terra, comeca para ele a ser chato ver que toda a gente concorda com ele. E o homem gosta de insultar, de dizer mal. É o que é que pode fazer num pais onde ate autarquias locais põem com o dinheiro de todos nós cartazes com apoio a ucrania? É chato, por isso é que ele vem aqui, onde a maior parte do pessoal o manda ir ver se o mar dá choco.
Cuidado com as sugestões da “escrita inteligente”. Imagino que “novidade portuguesa” seja “mocidade portuguesa”. Em vez de choco, o mar por vezes dá charroco.
😏
Sim, claro que é mocidade portuguesa, mas acho que a criatura é capaz de ter percebido. Charroco o mar já deu mais, mas choco garantidamente da sempre pelo que um artista pode lá ficar entretido em vez de andar moendo quem nao tem paciência para órfaos do Salazar.
Já agora, podia ter verificado os mesmos factos em relação à Russia !