O melhor dinheiro que já gastámos

(Hugo Dionísio, in Facebook, 30/05/2023)

Lindsay Graham, senador republicano estado-unidense volta a expor a terrível farsa e a bárbara agressão de que o nosso país é cúmplice, co-autor e entusiasta apoiante. Apenas uma pequena mão-cheia, cuja percentagem mal caberá nos dedos das mãos, dá atenção aos sinais que foram sendo dados pelos próprios promotores da farsa. Como Merkel e Hollande ou Biden, Lindsay Graham proporcionou-nos um raro momento de clarividência – para muitos deveria tornar-se numa verdadeira epifania.

Malogradamente, vivemos tempos em que a turba parece não reconhecer a verdade quando esta intermitentemente aparece. Abordar um facto isolado, não nos traz a verdade. Apenas nos dá informação. É na conjunção dos factos que constatamos a verdade. Perdidos num círculo vicioso e cada vez mais acelerado de factos dispersos, quem não se esforçar por estar atento, não identifica a verdade quando esta lhe surge à frente dos olhos.

Chega mesmo a ser doentio que, perante a intervenção de Lindsey Graham, o espectador sempre pronto a julgar os “políticos” pela sua “iniquidade”, nesta situação não adoptem o mesmo tom de condenação imperativa e irreversível. O senador americano não poderia ser mais explícito: “os russos estão a morrer”; “É o melhor dinheiro que já alguma vez gastámos”!

O discurso de Lindsay Graham apresentou mais contradições insanáveis em relação à narrativa oficial, como o “agora são livres”, como se o “ser livre” dependesse da instauração de uma ditadura civil-militar de inspiração neonazi, do derrube de um governo eleito, da negação do direito ao voto de uma parte da população e da extinção de todos os partidos políticos da oposição democrática. Mesmo quando Lindsay Graham agradece e diz, por tudo “obrigado”, também está em contradição com a realidade. Roma não agradece, tal como não se desculpa. Roma exige e pune a insubordinação. Daí que o “obrigado” do senador saiba mais a um “obrigado por te autoflagelares ao ponto de provocares o teu próprio desaparecimento”. Que é o que esta guerra significa para a Ucrânia, e a traição do comediante corrupto e belicista representa para o povo que diz defender.

Se dúvidas existiam de que esta guerra é uma guerra contra o povo russo, contra o mundo russófilo e russófono, e que o maior país do mundo se encontra, uma vez mais, numa luta existencial, veio, uma vez mais, o agressor confirmá-lo.

Contudo, duvido mesmo muito que, mesmo perante tão luminosa revelação sobre a natureza, identidade e intenção do verdadeiro agressor, algum sectário atlantista consiga a partir das palavras de Lindsay Graham, retirar alguma verdade.

No mundo em que vivemos podemos constatar em directo e ao vivo que a perseguição das massas, motivada por Hitler e os seus, a judeus ou a comunistas, afinal, não se tratou de algo assim tão difícil de conceber e realizar. Tal como hoje, a Alemanha de então já era uma “democracia liberal”, acossada pela crise económica, como também estamos nós e com o império – ou o bloco imperialista – a enfrentar um contendor de peso que ameaçava a sua hegemonia mundial – antes a URSS, hoje a China, para mais aliada à Rússia.

Tal como ontem, o medo e o ódio são os sentimentos de mais fácil promoção, utilizando-se as redes sociais para propagar, como fogo, a histeria e os sentimentos fundamentalistas. Hoje são os russos, e com cada vez maior expressão, também os chineses. Apenas, e apenas o Ocidente os vê assim. O que diz muito de tudo isto.

Tornou-se comum assistir a pessoas despedidas apenas por serem russas, a conferências e espectáculos suprimidos por falarem da cultura russa e ao boicote de acontecimentos apenas por abordarem uma perspectiva equilibrada e neutra face ao conflito. Uns, os perseguidores, fazem-no por convicção e xenofobia, outros, como o caso do sr. reitor da Universidade de Coimbra, pelos vistos alguém que seguia a cultura russa, fazem-no por cobardia, seguidismo e egoísmo. Nesta questão, os padrões morais simplesmente deixaram de existir. E isto está a acontecer no país dos “brandos costumes”. No centro da Europa, prendem-se, perseguem-se e confiscam-se jornalistas, intelectuais e personalidades apontadas como pró-russas. A continuar por aqui, não faltará quem diga: têm de ser mortos!

E nem nos poderemos refugiar na ideia de que ainda existe gente capaz de identificar o processo histórico em que nos encontramos, de o denunciar e contra ele combater. Nos anos 30 também existia gente assim… Talvez até muito mais do que hoje.

Embora esta 2ª iteração histórica do 3.º Reich seja mais débil do que a primeira, a todos os níveis, actuando sob o signo de “Stefan Bandera”, apanha os povos e as massas trabalhadoras quase totalmente desarmadas nas suas organizações e instrumentos de combate. Ao contrário dos anos 30, em que, sendo incomensuravelmente mais forte a iteração nazi-fascista germânica, também existia, contudo, uma URSS – que viria a cometer a proeza de a derrotar. Existiam também os grandes partidos comunistas da França ou da Itália ou um movimento sindical em crescendo. Hoje, perante esta versão eslava do nazi-fascismo, a resistência progressista, socialista ou comunista é muito mais ténue. Em Portugal, basta uma meia dúzia de Sadokas para amedrontar as instituições que albergavam debates sérios sobre a Europa, o país e o conflito que opõe os EUA à Rússia, a acontecer na Ucrânia.

Por outro lado, tal como com a Alemanha nazi, esta Ucrânia nazi também não está sozinha. Polónia, Reino Unido, Itália, Holanda, em breve Espanha e Itália, talvez Portugal (a continuar a desagregação do PS, que se esqueceu de ter sido salvo pela Geringonça), encetam caminhos cada vez mais à direita, mais reaccionários, russófobos e intolerantes. O impensável já acontece, tendo todos passado a ter de inventar formas de lidar com a censura de conteúdos e canais de informação.

A própria Rússia de hoje também não é a URSS e não cumpre o mesmo papel. Sendo louvável a forma estóica como se tem aguentado, face à histeria sancionatória dos EUA/EU, falta ao regime russo a consistência ideológica e a coesão interna com que outrora contou. A ver vamos se o consegue agora também.

Em suma, se o agressor – incluindo o próprio bloco imperialista liderado pelos EUA – é hoje mais fraco, também o são as defesas que os povos contra ele têm, pelo menos aqui no Ocidente. No Sul Global, a conversa é outra e a histeria do regime oligárquico dos EUA face à China – India e Irão também – bem o demonstram. São sanções para todos os tipos, de forma a impedir que a China atinja a fronteira e a independência tecnológica em áreas fundamentais, como a indústria de chips ou de baterias, ao 5G e a outras dimensões tecnológicas de ponta.

O resultado? O mesmo das sanções do “inferno” à Rússia. Nações cada vez mais resilientes e independentes do ponto de vista estratégico. E com cada vez mais aliados, o que também conta. Já lá vai o tempo em que o bullying dava os resultados desejados, e o recente discurso do presidente do Quénia no parlamento pan-africano, referindo que terão de começar a tratar África com respeito e como igual, demonstra que o mundo está, de facto, em mudança acelerada, não se tornando, por isso mesmo, menos perigoso.

E o perigo é de facto grande. Do outro lado está a génese do terrorismo, do ódio, da xenofobia e do supremacismo cultural. Se a realização do G7 em Hiroshima, como vários o assinalaram, foi lida pelo Sul Global como um aviso muito sério, nomeadamente de que, os únicos que experimentaram um holocausto nuclear localizado, continuam prontos para repeti-lo e, como bem se viu, não sentem quaisquer remorsos pelo facto; será precisa muita racionalidade, paciência e tolerância para não se embarcar numa guerra nuclear global.

E não será fácil de o conseguir. Como se já não bastassem as listas de alvos a abater (Mirovonets), que, com o apoio da CIA listam desde músicos, artistas, jornalistas, políticos e militares, agora a fábrica de ilusões, em que transformaram a comunicação social dos interesses oligárquicos, saiu-se com uma teoria de arrepiar: existem “dissidentes russos” em luta armada contra o “regime” de Moscovo. Não porque alguém o tenha confirmado… Foi Kiev que o disse, e se o disse, deve ser para acreditar.

O que não dizem, é claro, não fossem as pessoas questionar-se, é que todos os supostos “combatentes” são ucranianos (caso da “invasão” de Belgorod) e usam armas americanas, ou todos os que são apanhados pela FSB antes ou depois de cometerem actos terroristas (contra a população civil e alvos que constam da Mirovonets, como acontecia com Dugin, cuja filha (Dária Dugina) foi assassinada em seu lugar), para além de atentarem contra alvos assim definidos pelo regime que ocupa a Ucrânia, têm sempre em sua posse informação que os liga aos serviços secretos do regime de Bandera.

Não se trata, portanto, de uma espécie de “exército partisani”, trata-se sim, de uma organização terrorista, organizada segundo as impressões digitais dos mesmos de sempre: CIA e MI6, desta feita encontrando terreno fértil no ódio xenófobo plantado no oeste da Ucrânia desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Se Lindsey Graham confessa a verdadeira intenção por detrás desta maquinação ucraniana, a recriação de um 3.º Reich eslavo, revela que, tal como com o Estado Islâmico na Síria, os Talibãs no Afeganistão e as células da Al-Qaeda em África, a experiência dos EUA/NATO/EU na criação de entidades terroristas é cada vez mais profícua e experimentada.

E considerando que, de uma assentada e a dar resultado, os EUA estoiram com a Europa (o principal competidor ocidental), enfraquecem a Rússia e abrem caminho para o isolamento da China…. É razão para pelo menos acreditar que o dinheiro, de que fala Lindsay Graham, foi muito bem gasto.

Para já, a Alemanha e Reino Unido estão de facto em recessão, a EU não tem projecto que não seja o da propaganda fascizante do culto dos “valores europeus” e a França está em convulsão interna. E isto apenas um ano após o início do investimento! Não há dúvida de que os juros estão altos, já os estamos todos a pagar com língua de palmo!


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22 pensamentos sobre “O melhor dinheiro que já gastámos

  1. Eu leio «os russo estão a morrer» e entendo-o pelo ‘regime autocrático, imperialista, colonialista e sem escrúpulos humanitários da Federação Russa está em dificuldades e pode desaparecer’.
    Eu leio «falta ao regime russo a consistência ideológica e a coesão interna com que outrora contou» e entendo que ‘o disfarce ideológico que por algum tempo abrigou o regime russo já não o protege e já ninguém em seu juízo lhe atribui missão salvífica; veem-no elo que é: brutal e perverso’.

    • “Regime autocrático, imperialista, colonialista e sem escrúpulos humanitários” visto em Cabul, Bagdad, Zagreb, Tripoli, Falluja, Mi Lay, Mossul, Guantanamo, etc, etc. Sem que os paises citados tenham agredido os algozes….”«falta ao regime americano a consistência ideológica e a coesão interna com que outrora contou». Em Janeiro 2003, os americanos invadiram o Capitólio, recomendando-se de representar mais de metade da população americana. Sob quais valores? o racismo, a xenofobia, a homofobia, o lobby das armas e os oligarcas miitaro-industriais que levam à terceira guerra mundial. Valores? Quem em seu juízo atribui missão salvífica a este império ; veem-no pelo que é: brutal e perverso.

    • Tanques por rins: um negócio redondo na Ucrânia

      A Ucrânia não é apenas um exportador de cereais, mas também um dos principais exportadores de órgãos humanos para o mercado negro ocidental.

      Soldados mortos e crianças órfãs alimentam um negócio macabro que começou com o início do conflito no Donbass, em 2014, e envolve o aparelho de Estado ucraniano e várias ONG internacionais.

      Não é por acaso que a *Verkhovna Rada* legalizou em 2021 a doação de órgãos pelos seus cidadãos, a título póstumo, sem o seu consentimento notarial ou o dos seus familiares.

  2. O Jg- lê aquilo que lhe interessa ler como é bem visível nos comentários que por aqui vai deixando…a sua ideia está feita e a realidade que se adapte a ela. Espero que um dia a historia lhe mostre que tão cego é o que não vê como aquele que não quer ver. Mas depois será tarde e será só mais um cúmplice passivo de tudo o que se está actualmente a passar. Tal como durante a segunda guerra mundial muitos diziam que os fornos crematórios nazis eram mito urbano, tal como muitos dos que acreditaram que a guerra do Iraque fosse inspirada por boas razões, tal como muitos do que defenderam bolsonaro se mostraram depois surpreendidos com a sua velhaca performance…mas depois é tarde. Boa tarde !

    • “um cúmplice passivo”, Maria? Talvez por enquanto, mas tão incansável militância indicia que vontade não lhe faltará de passar a agente activo, garbosamente marchando, camisa castanha ou negra envergando… ou cor-de-burro-quando-foge, tanto faz. Desde que a artrite não lhe perturbe o funcionamento do dedinho esticado, aos pecadores apontado. O Paraíso, para o incansável fiscal do pensamento herético, desde que o herege esteja bem amarrado.

  3. A Esquerda mainstream ocidental está ao nível da Direita mainstream ocidental, e vice-versa.
    [a maltinha está ao ‘nível’ (leia-se: a falta dele) de há 500 anos atrás]
    .
    NUMA SOCIEDADE DECENTE A ESPERTEZA ‘SUN TSU’ DE MERKEL E HOLLAND SERIA REPUDIADA!
    .
    SIM:
    —> o mainstream ocidental há 500 anos que está habituado a uma cultura de cidadanismo de Roma: 500 anos de pilhagens:
    – América do Norte, América do Sul, África, Austrália, Iraque, etc.
    [nota: a guerra da Ucrânia mostra, mais uma vez, o ‘nível’ (leia-se, a falta dele) que reina no Ocidente]
    .
    .
    —>>> A ESPERTEZA ‘SUN TSU’ OCIDENTAL DEVE SER ISOLADA INTERNACIONALMENTE!
    -> A começar pelo legítimo Direito ao separatismo Identitário.
    [separatismo–50–50]
    E mais:
    – urge um mundo multipolar!…
    .
    .
    .
    P.S.
    Mais do mesmo:
    – financiam/usam extremistas para fazer negociatas no caos: Síria, Líbia, Ucrânia, etc.

      • 💥💥💥💥💥

        E a ‘estatua’ + o ‘forum’ lidando com este …

        * mentiroso, ardiloso, coirão sem escrúpulos, terrorista e assassino, ignorante do que seja a decência * neh ??? só pode … mesmo 🤳🤳🤳

  4. Deixem lá o homem salivar á vontade. O homem é a praga do blog “Aventar” e de há uns tempos a esta parte decidiu infestar em duas frentes.Deixá-lo largar a bilis que um dia em que tenha de viver num mundo dominado só pelos seus ídolos do outro lado do mar se aguente vivo menos que outros que não são órfãos do Doutor de Santa Comba.

    • Esta terça-feira, com um cartaz da Festa do «Avante!» como fundo, ouvimos, no Jornal da Noite da SIC, o Milhazes exigir «a explicação da participação de determinados artistas na Festa do “Avante!”» e, à boa maneira da PIDE, citar os nomes de Jorge Palma, Rui Reininho, Paulo de Carvalho, Tim, Mísia, Carolina Deslandes e Rodrigo Leão. Não se dando conta que estamos em 2023, e não nos anos 60, Milhazes não aceita que os artistas que vão participar na Festa do «Avante!» digam, por exemplo, «que se trata de uma mera festa cultural» ou «que estão ali para darem um espectáculo».

      Não, não, ele quer proibi-los de ir à Festa e, com esta sua acção pidesca, procura acossá-los e colocar-lhes um rótulo, à boa maneira comportamental dos fascistas alemães com os judeus. Aliás, este tal Milhazes, falando da acusação que lhe fizeram o ano passado de «querer proibir a Festa do “Avante!”», acabou a dizer «não sei se algum dia vou ter poderes para tal coisa». Percebem?

      O grupo Impresa tem como compromisso contribuir «diariamente para uma sociedade livre, esclarecida e independente», mas os seus fundadores e responsáveis, nomeadamente o seu director-geral de informação, não se podem esconder atrás destes slogans. Muito menos dar guarida a inimputáveis que, como Milhazes no Jornal da Noite desta terça-feira, afirmam que o “regime de Putin” é «de extrema-esquerda».

      Todos nos lembramos que nos tempos de Salazar e Caetano os que se lhe opunham e reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho eram apelidados de comunistas e, em muitos casos, presos e torturados.

      Depois, não digam que ninguém avisou! (in internet)

  5. O exercício mais em voga pela cambada bipolar – adora acriticamente tudo que não seja Ocidente e detesta tudo que o seja – é reduzir o Ocidente aos EUA e tudo o mais à Rússia.
    E sentem-se confortáveis neste universo reduzido a um confronto de ‘equipas’ que suspeito dê continuidade ao seu quotidiano esforço intelectual de seguir um qualquer campeonato de futebol.
    E nisto vão passando os dias, num preto e branco sem tonalidades ou excepções, no conforto das certezas que sempre acobertam ignorância e cobardia.

    • tipo ‘crónica feminina’ magazine / revista do antigamente (está-lhe nos genes …)
      de quem ???
      vc sabe … os ‘entendidos’ no conforto das certezas que sempre acobertam ignorância e coVardia 🤳🤳🤳 (os obcecados selfistas da nossa praça q apelidam o outro de ‘lelé da cuca’ 😉😉😉)

  6. Muito bom texto,no entanto queria dizer que o wokismo ocidental é tão presunçoso que não consegue ver que a armadilha montada para a Rússia se vai fechar sobre nós. Tudo o que Putin precisa é que 100% dos russos subscrevam a ideia de que as ações do Ocidente são verdadeiramente nauseabundas e, além disso, perigosas para a Rússia. Os senhores dizem que os poucos drones são apenas um arranhão, mas só na aparência, porque se os nossos apresentadores de televisão encontrarem aqui algo para acalmar as suas preocupações de homens finos e distintos, este ataque é de facto um cavalo de Tróia, corre o risco de acordar um urso plácido que, na verdade, até agora não esteve muito agitado.

    A situação é preocupante, mas a política do Ocidente consiste em subjugar todos aqueles que, de uma forma ou de outra, exprimem a sua opinião.

    De acordo com o economista americano Jeffrey Sachs: “O presidente ucraniano Vladimir Zelensky tem mais de 1,5 mil milhões de dólares nas suas contas na Costa Rica, no Dresdner Bank Lateinamerika, durante os três anos em que esteve no poder. Os depósitos regulares são efectuados em parcelas de 20 a 30 milhões de dólares através de várias redes. A maior parte das vezes, passam pelo First Union Bank, Deutsche Bank e Banque Nationale de Paris. Todo este dinheiro representa subsídios da UE e dos Estados Unidos para ajudar a Ucrânia.

    De facto não é possível negociar nada enquanto a Ucrânia estiver ligada ao Ocidente e qualquer acordo tem de ser aprovado pelo Ocidente: Merkel e Hollande mostraram que a assinatura do Ocidente não tem qualquer valor e que um acordo com eles pode, de facto, ser uma fraude! Assim, a Ucrânia tem de oferecer primeiro um cessar-fogo e a suspensão da produção bélica russa em troca da neutralidade e da suspensão dos fornecimentos militares. Impensável!

    Era o que Putin precisava para justificar a sua intervenção na Ucrânia. Ninguém poderá afirmar que se tratou de um erro!
    Quando muito, poderão acusar os anteriores dirigentes de terem abandonado Berlim….

    Sejamos claros e objectivos: Um drone não percorre 1.000 km, nem mesmo 500, nem mesmo 200…
    Portanto, estes drones foram preparados e “lançados” a partir da Rússia e têm como alvo Moscovo… O que implica que já existem infiltrados em território russo e com equipamento…, e estes indivíduos podem chegar não muito longe de Moscovo e lançar os seus brinquedos militares de “teste” para ver como reage o sistema de defesa antiaérea russo …. Agora imaginem este tipo de engenho com tanques bacteriológicos a bordo, ou com bombas muito pequenas, mas possivelmente desagradáveis, a bordo….
    Um drone que não é muito visível a olho nu é geralmente leve e não pode carregar muito peso para voar correctamente…
    Imaginem este tipo de desporto militar à noite…
    (NATO + Ucrânia) estão obviamente a testar uma opção para ver se é viável ou não… porque não estou a ver os russos a brincar com este tipo de coisas por uma questão de publicidade ou de agitação, sabendo que qualquer míssil interceptor que descola instantaneamente para neutralizar um drone custa um braço e uma perna financeiramente, e reduzir o stock defensivo de Moscovo por diversão é absolutamente impensável…
    A guerra que praticamente já não é viável na frente de batalha pela Ucrânia parece estar a reorientar-se para a “Guerra de Guerrilha”/”Terrorismo” e para as tentativas de desestabilizar o país, sabendo que um inimigo desestabilizado é então, a priori, mais fácil de atacar…

    Colectivamente, estamos a caminhar para a guerra e para as difíceis consequências que ela trará, mas individualmente cada um de nós pode dar um passo à frente, afastar-se da propaganda dos media e viver o mais independente e pacificamente possível fora das grandes cidades.

    A Elevação da Alma traz paz ao ambiente, mesmo no meio do caos.

    Uma boa consciência traz uma alegria interior que liberta mesmo quando sujeita a vários constrangimentos externos.

    Mas o pior é a escalada do ódio e a total incompreensão de uma parte da opinião pública mal informada pelos media (a que muitos chamam os merdias).
    Este Zelenski (um pianista sem mãos), apoiado pelos EUA e pelos seus fantoches europeus, toma a liberdade de enviar mísseis para Moscovo…
    Imaginem por um segundo que o Presidente de Cuba enviava mísseis para Miami, o que aconteceria? sabem a resposta.
    O que temos aqui é um Presidente russo que está a jogar com calma, ao estilo Sun Tzu, esgotando o seu adversário, que é o que está a acontecer, e depois …. o golpe.
    Os Brics já têm a adesão de 2/3 do mundo, com o petróleo, os metais, o trigo e o arroz a serem vendidos em Yuan.
    Erdogan escolheu o seu lado, a Europa está falida e vai desmoronar-se, com graves consequências para os povos. Dentro de alguns anos, estaremos num deserto económico que as novas gerações nunca conheceram.

    Além disso, desde 2014, os EUA fazem tudo para provocar uma guerra para mascarar o seu enorme défice público de 32.000 mil milhões de dólares. Isto explica tudo. Os russos estão a defender-se de um cerco de bases americanas em torno do seu território.
    Por fim, os Portugueses foram invadidos pelos anglo-saxónicos desde 2008 com a traição da (venda barata das nossas joias + Tratado de Lisboa…

    Também se as
    coisas ficarem seriamente fora de controlo….A região da Sérvia/Kosovo vai começar….

  7. Quanto a turbas já ouvi de tudo, desde a trupe de beberrões que se junta no caf+é instalado perto do meu prédio que diz à cara podre que quem não apoio aquela naziada da Ucrânia devia ser mandado para a Rússia. Outro patife da laia do Menos teve o desplante de dizer que devia ainda por cima ser obrigados a pagar o bilhete. Pois,coisa que muita gente não sabe, também os nazis fazia os desgraçados que amontoavam em camiões de gado a caminho de Auschwitz pagar o bilhete, nos primeiros tempos. Ea malta pagava de boa vontade porque acreditava piamente que ia para outro local onde lhe seria permitido viver em paz. Se calhar esses enganados também eram todos coirões, terroristas e assassinos co como o Menos classifica os dirigentes enganados pelos Acordos de Minsk. Como se vê, isso dos apoiantes de fascistas, nazistas, racistas e outros enganarem, mentirem, aldrabarem, não é de hoje. Mas é de hoje querer reeditar formas velhas, como essa de deportar cidadãos nacionais para outros países de que somos hostis. Tive vontade de dizer a esses bêbados como é que pensavam mandar para a Russia os meus 75 quilos de criatura rija mas não estive para gastar cera com ruins defuntos.Aconselho toda a gente a fazer o mesmo com os ruins defuntos que por ai vão aparecendo.Slava mas é o raio que o parta quem disser que somos todos ucranianos.

  8. E não é que a cambada pretende justificar a Paz Russa, sem nunca justificar a Guerra Russa?
    Já se viu matilha mais vendida?

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