(Bruno Amaral de Carvalho, in Facebook, 16/10/2023)

Há dias, em Lisboa, um grupo de turistas altos, brancos e de olhos azuis insultou vários entregadores imigrantes da Glovo que levavam bandeiras da Palestina nas suas bicicletas momentos depois da concentração em solidariedade com o povo palestiniano.
Uma amiga, chocada, testemunhou tudo e contou-me o episódio, ontem, durante o concerto de Omar Souleyman. O músico sírio que ganhou fama a cantar em casamentos gritou várias vezes Palestina para o público. Entre a multidão, havia bandeiras da Palestina e os aplausos subiam de tom, assim como os gritos a favor do povo palestiniano.
Em determinado momento, alguém, com um olhar de ódio, e sobretudo de derrota, atravessou o mar de gente com a bandeira de Israel no ecrã do telemóvel e abandonou o concerto. Tão só como a bandeira de Israel no castelo de São Jorge, tão só como os que se concentraram fechados num hotel para legitimar o genocídio de um povo.
No fim do espetáculo, foram muitos os que se juntaram aos donos das bandeiras palestinianas. Portugueses e imigrantes gritavam juntos. Não é estranho. Como afirmou Ghassan Kanafani, “a causa palestina não é apenas dos palestinos, é uma causa de todos os revolucionários, das massas oprimidas e exploradas da nossa era”. O escritor maior da causa da libertação da Palestina foi assassinado em 1972 por Israel em Beirute mas assim tem sido durante mais de meio século.
A Europa tem medo do que aí vem e de perder o seu lugar no mundo. Os Estados Unidos foram, desde a Segunda Guerra Mundial, a trave mestra de um poder que se dilui e para o qual não há substituto no Ocidente. A ideia de civilidade associada à Europa é tentadora mas é um tigre de papel.
Capaz dos mais insidiosos crimes ao longo de séculos, perde agora a sua influência nas ex-colónias para países do Sul Global e abandona definitivamente a ideia de autonomia face a Washington. A Europa tem medo. Mas a Europa que tem medo é a Europa política e económica. É o poder. Porque, na verdade, não existe uma Europa única. É um continente profundamente desigual, com enormes contradições, sobretudo na periferia, no qual as trabalhadoras e os trabalhadores têm mais a ganhar do que a perder com a derrota do atual sistema desumano que nos lança no precipício da exploração e da miséria.
Há anos, quando era adolescente, jogava Risco com amigos. Depois de muitas horas, quando um de nós estava prestes a ganhar, alguém atirou o tabuleiro ao chão. Depois de muitos protestos, cada um foi para sua casa. O tabuleiro moral da Europa funciona assim. Condenam a Rússia mas apertam a mão a Israel, atacam a Líbia mas fazem negócios com todo o tipo de ditaduras, desde que alinhadas com Washington e Bruxelas. A barbárie muda de nome consoante as circunstâncias. Israel só se comporta desta forma porque tem as costas quentes, porque é um aliado estratégico do Ocidente. O crime legitima-se quando os polícias do mundo são cúmplices dos criminosos. Como no Risco, as regras só importam quando servem para proteger os nossos interesses.
Certo dia, apresentaram-me Leila Khaled, histórica combatente e dirigente da Frente Popular de Libertação da Palestina. Com apenas quatro anos, como centenas de milhares, teve de fugir de Haifa com a família para o Líbano. Como a maioria das casas, a sua foi ocupada por colonos israelitas. Há quem até possa julgar a decisão que levou esta mulher a sequestrar dois aviões mas, se somos compreensivos com as lutas de libertação nacional que percorreram todo o século XX, se uma parte da liderança política europeia aceita o recurso da Ucrânia a atentados contra civis na Rússia, o que nos torna solidários com a Palestina apenas quando esta é atacada e nunca quando se defende?
Nesse mesmo dia, Fayez Badawi contava-me, ao lado de Leila Khaled, que quando era criança queria muito combater pelo seu povo. Leila Khaled explicou-me que pôs a kalashnikov de pé ao lado dele e disse-lhe: “Quando fores mais alto que o cano do fuzil, deixamos-te combater”. Anos mais tarde, Fayez Badawi combateu Israel nas trincheiras libanesas. Não é uma história que se entenda facilmente quando nunca se viveu num campo de refugiados sabendo que do outro lado da fronteira há uma casa da família que está ocupada por colonos.
É um facto: a morte de civis em qualquer contexto é um crime. Mas, como disse Frantz Fanon, é o colono e o seu Estado que ensinam ao colonizado a prática da violência. O oprimido exprime-se assim porque é a única linguagem que o opressor entende.
O monopólio da violência existe, no caso de Israel, porque Israel é um protetorado norte-americano. Se o Ocidente quisesse, Israel não teria outro remédio senão aceitar a existência de um Estado palestiniano. Sem o apoio estratégico de Washington e Bruxelas, o apartheid e a colonização cairiam como um baralho de cartas.
E a Europa tem medo. Tem medo porque sabe que, se o Sul Global ganhar protagonismo e ganhar força um mundo desalinhado com Washington, a Palestina terá, definitivamente, um Estado livre e soberano. É por isso que é higiénico, urgente e necessária uma Europa do mundo e não um mundo da Europa. Uma Europa plural e verdadeiramente democrática.
Mais um idiota a romancear uma história dominada pelo terrorismo, pelo fundamentalismo e pelo ódio à civilização ocidental que o acolhe e alimenta!
Repudia-se o ódio ao Hamas e ao seu ‘Dia da Raiva’, mas é legítimo odiar Israel e os EUA.
Cambada de cretinos vendidos a tudo que seja inimigo do que odeiam.
Encontrei um texto adequado à ‘doutrina dos coitadinhos’:
«A esquerda de hoje tem reflexos condicionados: o fraco tem sempre razão contra o forte, o pobre contra o rico, o trabalhador contra o patrão, a mulher contra o homem, o imigrante contra o natural, os LGBT contra os straight, o preto contra o branco, etc. Foi para estas dicotomias que evoluiu o marxismo que, derrotado, ficou fora de moda.» em Delito de Opinião.
Tadinhos!
Não comento as excrescências ilógicas e descontextualizadasa que o Menor já nos habituou. Ao excelente texto do Bruno apenas acrescentaria uma constatação fundamental. Há anos, a diplomata palestina Ashrawi colocou exemplarmente a questão crucial. Israel pode ocupar os territórios e pode também construir a paz. O que nunca, mas nunca poderá é ter as duas coisas, visto elas se excluirem mutuamente. Se tem os territórios ocupados nunca terá paz. Se quer a paz tem de desocupar. Simples e exacto
Porque teremos a 3° Guerra Mundial?
Não esquecer a dimensão económica, os campos marítimos de gás e de petróleo que Israel vai tentar roubar aos palestinianos e que se estendem até Chipre, uma grande parte dos quais foi roubada por Her Dogan, e que pertencem também ao Líbano e à Síria, que estão atualmente a ser alegremente pilhados ….
A única solução viável é a coexistência de dois Estados, um Estado israelita e um “verdadeiro” Estado palestiniano.
A situação está longe de ser favorável a esta opção: os extremistas de ambos os lados não querem ouvir falar dela.
E no entanto…
Temos duas organizações, o Hamas e o Tsahal, para as quais os crimes de guerra são prática corrente, comandadas por líderes que podem ser descritos como monstros que só vivem da desgraça dos outros e apoiadas por populações completamente lobotomizadas pela propaganda do ódio; não podemos esperar nada de bom delas!
Ao sobrevoar o mapa do mundo, não vejo um único chefe de Estado ou de governo a quem nos possamos orgulhar de apertar a mão; aos seus olhos, as suas populações não passam de livros de estatísticas (económicas, ambientais, etc.) e de massas a controlar e a reeducar num sentido ou noutro para melhorar as ditas estatísticas; também lobotomizados por uma propaganda que ignora o mundo real, também não podemos esperar nada de bom deles.
O resultado é que são os políticos corruptos que governam uma parte do mundo.
Os israelitas estão a exigir justiça, mas não estão preparados para o tipo de guerra total que o governo pretende…Os Estados vizinhos também não estão interessados numa conflagração geral. Os Estados Unidos também não, com as eleições presidenciais a aproximarem-se e o orçamento ainda não foi aprovado (a não ser, claro, que se queira desviar as atenções). Se os governos ultrapassarem a linha vermelha, o passo em falso, penso que os cidadãos reagirão.
Esperemos que as próximas decisões sejam racionais e não mais emocionais. O Hamas sabia muito bem como Israel iria reagir e está à espera que Israel se perca numa longa guerra que o desestabilize internacionalmente. Porque uma guerra só pode ser ganha no terreno num mundo multipolar e interligado. Hoje em dia, também se ganha nos média.
Ninguém está verdadeiramente à procura de uma solução, e muito menos de uma solução duradoura. Pelo contrário, todos querem ter “mais razão do que os outros”.
Com os jogadores tão “excitados” e tão pouco dispostos a chegar a um compromisso, receio que o cálculo daqueles que lançaram o ataque no sábado seja bem sucedido.
Infelizmente, a situação atual faz lembrar terrivelmente o jogo de alianças que o assassinato de um certo arquiduque em Sarajevo poderá ter provocado. Haverá alguém na cadeia de acontecimentos que tenha a coragem de pôr em causa as ordens?
Podemos estar à beira de uma catástrofe geopolítica. O que é uma catástrofe geopolítica? Algo que apenas vai perturbar os nossos tostões e as nossas pequenas certezas? Por outro lado, já estamos certamente à beira de uma catástrofe humana. A velha questão: para quem e para quê?
Não nos deixemos levar, e vejamos o que “Bibi” e os outros já fizeram para chegar a este ponto, e o que ainda têm na manga para os manter lá.
Hipocrisia geral porque as verdadeiras razões desta guerra nunca são reconhecidas.
Com o imenso poder que advém das imensas fortunas de alguns, como não procurar preservar as nossas vidas, os nossos privilégios e a nossa “felicidade”?
Todos nós, por mais numerosos que sejamos, seríamos igualmente egoístas!
E é aí que reside o problema: 5 ou 6 (?) mil milhões de “bestas humanas” estão a arruinar a vida e a comprometer o futuro dos muito ricos, pela sua drenagem de recursos, pela poluição que provocam e pela sua degeneração progressiva. Sabendo que os políticos são moles e cobardes, é fácil para eles orientar a política mundial para o seu objetivo, que é simplesmente preservar a vida na Terra (por exemplo, o WWF, fundado por Julian Huxley, entre outros).
Por isso, não se surpreendam com estas guerras que degeneram.
Bibi fez-se de tolo para salvar a sua própria pele, arrastando todo o povo de Israel para um pântano furioso que será a sua ruína, com uma carnificina monstruosa no processo.
O Hamas é, de facto, uma criação do Qatar, com a aprovação de Bibi, para enfraquecer a OLP e a Fatah do velho Mahmoud Abbas, 88 nos tempos de Yasser Arafat.
E aqui, por detrás da cortina da nossa situação para todos, a aventureira GERTRUDE BELL britânica, nascida em 1868, entusiasta da arqueologia no Império Otomano em 1905 e durante a 1ª guerra, em 1916, tornou-se a única mulher de ligação entre os nacionalistas árabes, estará sediada no Cairo e será a antena dos serviços secretos da Commonwealth, próxima de Faycal I, desempenha um papel importante para a instalação em 1921 da dinastia hachemita no Iraque.
Ofuscado pelo oficial Edward Lawrence, concorrência desleal na história, mas amplamente reconhecido pelos funcionários britânicos.
O petróleo substitui o carvão, a fonte de energia da revolução industrial do século XIX, e a guerra de 14/18 marca o fim do carvão.
O petróleo marca o ritmo na segunda metade do século XX e os beduínos tornam-se ultra-poderosos, tal como as religiões sunita e xiita.
Rockefeller teve um grande avanço na descoberta do petróleo, que escorreu para a superfície da terra e foi utilizado como pomada pelos índios, antes de se tornar um óleo de iluminação para todo o mundo.
Em 1871, foi criada a Standard Oil of Ohio, onde Rockefeller compreendeu que a refinação era a chave, que os beduínos não possuíam.
Sem o sabermos, somos prisioneiros deste mecanismo global, com toda a produção das nossas sociedades ainda dependente destas duas energias, o carvão e o petróleo, e a fada da eletricidade também dependente delas.
O poder dos BRICS é um exemplo disso mesmo.
O Joe faz-se de parvo, aprisionando-se a si próprio e ao seu povo, Roosevelt, o grande manipulador do mundo em que ainda estamos mergulhados.
Esperemos que todos se apercebam do horror a que nos estão a arrastar.
Todos os seus actos pérfidos e fraudulentos são revelados à luz do dia em poucos minutos, já não estamos em 1964, quando o USS Maddox declarou ter sido atacado pelos norte-vietnamitas e esse foi o álibi para comprometer a América na fossa, concedendo plenos poderes militares a Lyndon Johnson.
Mc
Namara admitiu em 1968 que “a nossa marinha não desempenhou qualquer papel”.
Bibi tomou-se por Roosevelt, o passo seguinte será provavelmente muito complicado, Bibi deveria demitir-se e colocar-se à disposição da justiça anti-corrupção.
Quem sobreviverá?
Pois,é claro que Israel quer vingar-se, mas a chave são os Estados Unidos: se condenarem os judeus, pode correr bem, mas se disserem “damos-vos todo o nosso apoio”, então primeiro teremos uma guerra total no Médio Oriente, depois em todo o mundo, mas certamente também na Europa
Quanto à terceira guerra mundial, será provavelmente pouco atómica, porque a destruição do planeta acabaria com todo o enriquecimento dos idiotas no poder.
As armas são mais rentáveis do que o álcool e, além disso, matam mais e mais depressa, mas o problema é que, neste caso, a morte é demasiado rápida e demasiado óbvia. Se tivéssemos tempo, acabaríamos por ter pena destes assassinos no poder em todo o lado.
Benyamin Netanyahu apresenta orgulhosamente à ONU o Mapa do “Novo Médio Oriente”, que é um mapa – “SEM a Palestina” – que foi erradicada, geograficamente… e onde JÁ NÃO existe…
Depois, as múltiplas provocações israelitas têm lugar em Jerusalém, na Mesquita de Al Aqsa, que é um local sagrado no Islão, e que se situa num local “especial”:
O Monte do Templo… há mesmo planos para destruir esta mesquita e reconstruir o “Templo de Salomão” no seu lugar…
Em suma, há pessoas mal intencionadas que estão a aquecer as coisas…
07 de outubro de 2023, 05:30 a.m. :
Ataque terrorista do HAMAS…. O exército israelita, um dos mais eficazes do mundo, começou a intervir – “apenas” 6 horas depois, a sua força aérea “apenas” 11 horas depois… Estranho…
Os serviços de informações, embora muito perspicazes, supostamente não previram nada, apesar dos avisos do Egipto e, aparentemente, também dos EUA, e apesar do facto de esta operação de comando muito ( / Demasiado…) bem preparada e meticulosamente sincronizada ter exigido um treino prévio intensivo dos seus “Terroristas”, e ter sido necessariamente estruturada estrategicamente…
E ninguém pode imaginar, nem por um segundo, que os pilotos de asa delta estavam a treinar em parques de estacionamento subterrâneos, longe de olhares indiscretos….
– À medida que o evento se desenrola, a desinformação e a interferência dos meios de comunicação social estão também em pleno andamento,
Desde o fim de semana, ficámos a saber que houve várias “falsificações” nos meios de comunicação social, como a que dizia que crianças israelitas tinham sido degoladas em grande número por atacantes do Hamas, o que se revelou absolutamente FALSO….
(Os canais de televisão americanos pediram desculpa por este facto, mas só uma semana depois…),
e a legítima indignação do mundo ocidental “de bem” perante este massacre…. bem como a chegada de um mega-porta-aviões americano que atravessou as docas…, a que se juntaram uma Armada e um 2º porta-aviões….
+ A acusação imediata de Washington de que o Irão era “o culpado directo” deu a Israel um cheque em branco para retaliar ….
E precisamente (que estranho… exatamente como o mapa que Netanyahu apresentou à ONU em 24 de setembro), para atravessar Gaza, no mínimo, e “ELIMINAR” a sua população civil (2,5 milhões de pessoas, declaradas como sendo, e cito: “Animais” apenas…)…
Só que estas “represálias” estão quase a transformar-se em genocídio, que mais de 1 milhão de civis são convidados a fugir para sul (em direção ao Egipto) no prazo de 24 horas, sob pena de serem mortos sem piedade, e que, além disso, no caminho do seu êxodo em pânico, são bombardeados pelas FDI…
A ajuda humanitária enviada pelo Egipto viu os seus numerosos camiões bloqueados na fronteira sul por Israel, sob a ameaça de serem destruídos se atravessarem a fronteira…
Estamos a viver a próxima etapa, o abalo do Mundo Muçulmano (2 mil milhões de pessoas…) para quem a Solidariedade da “Grande Nação do Mundo Muçulmano”, segundo a “Ummah”, vem em primeiro lugar antes da Nacionalidade dos seus súbditos…
Em breve um embargo geral ao petróleo e ao gás, e em particular um embargo Total ao Ocidente e aos países que apoiam Israel “incondicionalmente”,
e que, como em França, se “esqueceram” que têm “INSIDIADOS” no seu seio entre 15 a 20 milhões de muçulmanos que, visceralmente, NUNCA poderão apoiar os actos cegos de Israel, e se oporão frontalmente aos Governos desses países ditos ocidentais, nomeadamente da UE…
Já para não falar dos riscos comprovados, que já começaram na prática, de represálias “INTERNAS” no nosso país através do Terrorismo ativo contra civis inocentes….
– Uma nova mega crise petrolífera no horizonte, como em 1974, mas desta vez sem qualquer possibilidade de desvalorização da nossa moeda e com as seguintes consequências: crises económicas e financeiras associadas e o risco de um incêndio generalizado a 3 horas de avião de Paris…
Como é que chegámos aqui?
Cobardia, Premeditação, Compromisso, Corrupção,
O redesenho das fronteiras do Mundo, planeado por um Governo Sombra cada vez mais visível em segundo plano, e que pretende “Despovoar” o planeta do maior número possível de seres humanos,
e também por um Império Americano – “QUE ESTÁ” -, convenhamos – “EM FALÊNCIA” – e incapaz de pagar a sua própria Dívida Abissal…
e para o qual, iniciar uma Guerra Geral é uma das estratégias que lhe permitirá sobreviver e encontrar uma saída … especialmente porque o Império dos EUA também quer e está a tentar destruir os BRICS, se possível …
Portanto, “Sim”, penso que devemos estar muito preocupados, mesmo que ainda tenhamos de esperar um regresso a um grau de Razão Objectiva que evite a loucura de uma conflagração na Região e, para além disso, um confronto entre o Mundo Ocidental e o Mundo Árabe-Muçulmano, que seria muito mais insidioso e mortal (económica, social, política, civil e civilizacionalmente…) do que os danos de uma simples guerra clássica…
Pessoalmente, receio o pior para o futuro, porque basta olhar para a vida quotidiana para ver o desejo das pessoas de ripostar nas suas ações diárias. Décadas de renúncia, de laxismo generalizado e de desconstrução desgastaram a tolerância, a compreensão e a bondade de todos. E quando os próprios dirigentes dizem que não é altura de negociar, então….
Por ser para mim, para nós, ao meu nível, um farol de sabedoria, de temperança, de inteligência e de humanidade nas trevas que se aproximam!
É triste, mas sabemos que é demasiado tarde. Todas as peças do puzzle estão no lugar, e tudo o que temos de fazer é recuar para ver o resultado. Quando digo que tudo está no lugar, quero dizer que tudo nos está a levar ao pior. A todos os níveis, a todos os níveis. Tudo foi minado, sujo, estragado…
As sociedades ocidentais brincam com o fogo da ideologia e da negação há demasiado tempo.
As relações internacionais estão mais tensas do que nunca, com fogos de artifício à espera de deflagrar em todos os cantos do mundo. O mais pequeno passo em falso pode resultar em fogo de artifício, com crimes de guerra, assassínios em massa e até genocídio.
E se o conflito israelo-palestiniano não for a razão, encontrarão outro conflito, outra razão para fazer a guerra.
E no meio disto tudo o nosso Governo a fazer a vergonha da nossa cara. Bandeira de um estado terrorista e genocida no Castelo de São Jorge e agora o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros a pedir aos assassinos que evitem matanças descontroladas em Gaza. Presumindo se que possam acontecer matanças controladas.
De qualquer maneira o patife do Netaniahu deve estar a pensar o que é que o Zelensky tem que ele não tem. Porque se os nossos Governos sem espinha e sem vergonha cerram fileiras em torno do estado ladrão e genocida de Israel, as populações mantêm se divididas e poucos terão a pouca vergonha de pôr uma bandeira de Israel na varanda.
Ora a diferença é na dimensão dos crimes. Que a Ucrânia so começou a cometer em 2014.E que por falta de meios, que não de vontade, nunca atingiram a dimensão dantesca dos crimes de Israel. Nos crescemos com os crimes de Israel e a sua impunidade ao almoço e ao jantar.
E sabemos que tudo o que move Israel é vingança, roubo de terras e sede de sangue. O Hamas é um movimento político e como tal não pode ser destruído tal como a sua base territorial pode ser. Os habitantes de Gaza podem ser mandados para a Sibéria que quem é do Hamas vai continuar a ser. Israel quer destruir, expulsar, matar os palestinianos, não o Hamas. Porque uma ideia não se mata.
A França diz agora que expulsara qualquer estrangeiro que tiver uma atitude antissemita. Resta saber o que é antissemitismo. Porque se é dizer que o estado de Israel é um estado assassino, terrorista e genocida e que o bandido Netaniahu devia estar a balançar na ponta de uma corda há pelo menos 10 anos ainda bem que não estou em França. Nem tenho ideia de lá ir.
E mais uma vez digo, o patife que vendeu o seu povo a Pfizer deixou o atentado acontecer para ter o seu Pearl Harbour. E é uma pena que todo o Ocidente se comporte como um cego a ser conduzido por aquele cão sabe Deus para onde.
Nunca houve democracia em Portugal. Com a avassaladora concentração de poder que se verifica actualmente as pessoas têm ainda menos direitos. Que mandato é que tem o governo para nos meter nestas alhadas todas? Nenhum mandato. São uns cobardes e mentirosos, eles no governo ,e a maioria dos partidos do parlamento. Em Portugal e arredores somos paus mandados de poderes que nos mandariam para um campo de exterminio se isso lhes servisse e ninguém se digna a explicar o que quer o país e para onde vai. Qual é a nossa real situação? Ocultam nos a verdade por causa do risco sistémico financeiro e do ciclo noticioso que giza a propaganda que servimos. Todas as semanas vou fazer política para a rua. Rarissimamente me cruzo com gente de outros partidos. Na cabeça das pessoas a culpa é do comunismo e do poder. No entanto, e com os indicadores lastimáveis de qualidade de vida, ninguém se mexe. A vanguarda propagandista do status quo que confere superioridade moral à seita do futebol, do covid, da ucrania e de israel, é insuperável e é ela que de facto é amoral. Quem é que são estes cabrões para dizer o que um povo pode ou não fazer para se defender da perseguição e exterminio?
Muito bem dito Daniel.
As guerras são sistemas de lavagem de dinheiro falso.
Então, com base neste princípio a 3° Guerra seria mesmo a cerejeira no bolo da dívida.
Penso que os EUA se tornaram um colosso com um pé de barro, é claro que continuam a ser uma grande potência.
Eles têm adversários à sua frente que fizeram 3 coisas essenciais do “Darwinismo”: ouvir, observar, aprender!! Penso que os EUA mantêm algumas coisas secretas ….mas não em tudo. Finalmente, penso que o seu pior adversário são eles próprios, estão banhados de orgulho e o orgulho leva à queda, é inexorável!!
PS: nem estou a falar de nós!
O estado de espírito do povo americano já não é igual à 2° guerra mundial.
A sociedade é menos homogénea, o Wokismo, entre outros, passou por isso.
Mas é inegável que, em comparação com a UE, a América tem outro potencial!
O problema numa economia liberal é que um empresário só concordará em construir uma fábrica com a condição de ter a certeza de obter ordens do estado durante um longo período que permita amortizar o seu investimento, toda a diferença com uma indústria estatal.
Lembremo-nos dos sustos que invadiram os EUA no final do 45 durante a súbita cessação das ordens de armas que ressurgiram o espectro do Grande Depressão….. era urgente encontrar uma nova guerra para justificar o que viria a ser o CMI.
A próxima guerra foi a Coreia, depois continuaram até hoje ….
A única guerra “impossível” é aquela contra a China, que é o seu principal fornecedor de matérias-primas, até ao fio de nylon utilizado para fazer as tendas!
Zona 6 (América do Sul, Espanha e Portugal)
GRANDE LOJA DE MAÇONS LIVRES E ACEITES DA ARGENTINA
GRANDE LOJA DA BOLÍVIA
GRANDE ORIENTE DO BRASIL
GRANDE LOJA DO CHILE
GRANDE LOJA DE ESPANHA
GRANDE LOJA SIMBÓLICA DO PARAGUAI
GRANDE LOJA DE AA:.LL:. E MM:. DO PERU
GRANDE LOJA LEGAL DE PORTUGAL
GRANDE LOJA DE MAÇONARIA DO URUGUAI
Vozes de judeus americanos:
https://youtu.be/O5neYUXnIeo?si=DPCUs-hpA5pTQlbD
https://wp.me/pRYED-6jY
Nem que Eichmann, diretor dos departamentos incumbidos pela proscrição e outros “assuntos referentes aos judeus” (fosse ideologicamente favorável ao sionismo) estabelecendo com eles acordos pontuais que os punham ao abrigo das deportações, que comandava, enviou mais de 1.5 milhão de judeus de toda a Europa para centros de extermínio e de assassinato em massa de judeus.
No momento actual em que está em marcha um genocídio em massa dos palestinianos, há que relembrar todos estes factos, que (mesmo bem documentados) teem sido sistematicamente ocultados e que a desculpa do *terrorismo* tem servido para justificar as maiores atrocidades ao longo dos tempos.
Que Israel, respaldado pelos EUA e seus vassalos não cumpriu nenhuma das mais de 140 resoluções que o condenam como um Estado ocupante e desrespeitador dos direitos mais básicos daquele povo …
A ONU e os demais defensores dos direitos humanos do jardim de Borrell não chegam nem à Cisjordânia nem a Gaza.
O Holocausto dos palestinianos continua a sua infame marcha …
Condenar o terrorismo do Hamas e não condenar o terrorismo de Israel é a demonstração da dupla moral, da miséria ética dos chamados valores da civilização ocidental com raízes no *colonialismo* e no *racismo estrutural*
Condenar o terrorismo do Hamas e condenar o terrorismo de Israel e salientar a desproporcionalidade de forças e de danos que cada parte inflige ao outro. E não só. É preciso dizer também porque é que o enclave de Israel foi ali germinado e posteriormente defendido.
1) Essa guerra não começou com a atual ofensiva militar do Hamas contra Israel. Ela começou em 1948, quando um milhão de palestinos foram expulsos de suas casas para dar lugar a judeus vindos da Europa, principalmente. A verdade é que aquela guerra nunca acabou.
2) É mentira que Israel seja uma democracia. Trata-se de um estado racista onde vigora um regime de apartheid muito parecido com o que existiu na África do Sul até 1994 e não bastasse isso se torna cada vez mais autoritário sob Netanyahu.
3) Como os negros na África do Sul sob o apartheid, os palestinos atualmente sofrem graves restrições aos direitos de ir e vir trabalhar e de cidadania em geral. Em 2018, o Parlamento israelense aprovou uma “Lei Básica” explicitamente racista. Em seu texto, se trocarmos a palavra “judeu” por “ariano” parece que estamos diante das “leis raciais” do III Reich.
4) A Faixa de Gaza, um território onde vivem dois milhões de pessoas, submetido a um cruel bloqueio econômico, aéreo e marítimo pelo estado sionista, é uma versão contemporânea e ampliada do Gueto de Varsóvia, ali a revolta dos palestinos contra Israel é tão justa como foi a dos judeus contra os nazistas na capital polonesa em 1944.
5) Do lado palestino, essa é uma guerra de libertação nacional. Do lado de Israel, é uma guerra colonial, uma guerra para manter o apartheid, com o maior apoio dos Estados Unidos.
6) Só este ano de 2023, antes desse ataque, Israel já havia matado centenas de palestinos, inclusive 38 crianças. Mais de mil militantes palestinos são mantidos como prisioneiros políticos nos cárceres da “democracia” israelense.
Quem é terrorista?
(GS)
Ninguém dúvida que o Hamas é uma organização que pratica actos de terror. Mas, como bem aponta, há um contexto importante que justifica as suas acções.
A coisa que mais me arrepia nesta dupla moral é a desfaçatez com que gente como Macron ou a Ministra dos Negócios Estrangeiros alema diz “somos todos israelitas”. Por amor da decência e da humanidade não digam coisas dessas.
Aquela gente matou mais de três mil pessoas em 10 dias, ordenou a pessoas que fugissem e bombardeou as no caminho. Bombardeou sítios para onde lhes disse para fugirem. Cortou água, luz, comida. Usou bombas de fósforo branco. Tenta silenciar as vozes que dizem que eles comerem crimes de guerra. Boicota eventos onde participa gente que se condena os crimes do Hamas também diz que todos os crimes devem ser condenados não importa quem os cometa. Por favor, por piedade, em nome da humanidade, não nos insultem, não nos ofendam, não nos chamem assassinos. Não nos chamem racistas. Não nos chamem genocida. Não nos chamem israelitas.
está provado & comprovado que o ocidente é nojentamente 🤮 🤮 🤮 nazifascista ( ao cabo de 7 décadas de vida jamais pude imaginar escrever tal frase … )