(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 09/10/2023)

Guerra e Terrorismo — A propaganda de Israel e dos seus aliados (cúmplices) desenvolveram um dicionário específico para apresentar a situação em Gaza. Os porta-vozes de Israel e dos Estados Unidos foram treinados para o utilizar e difundir. Estão a fazê-lo e a servirem-no em doses maciças.
Israel está em guerra com o Hamas, garantem. É falso, o estado de Israel está em guerra com os palestinianos desde 1948, o Hamas foi criado em 1987. É um conhecimento de cultura geral. Sem investigação muito aprofundada é fácil saber que ocupação da Palestina foi e está a ser conduzida pelos judeus herdeiros dos movimentos terroristas desde os anos trinta do século vinte, quando começaram a lutar contra os ingleses, que tinham mandato da Sociedade da Nações de protetorado na Palestina desde o final da I Grande Guerra e que se manteve até ao final da II Guerra Mundial, quando os ingleses entregaram formalmente a Palestina à ONU, recém criada e aos Estados Unidos e à URSS para a condução prática do imbróglio do que fazer com os judeus sobreviventes do Holocausto. Esses movimentos lutaram através da imposição do terror para expulsar os palestinianos das suas terras e casas, sem olhar a meios.
O Exército de Israel, que se esconde debaixo da inocente, mas falaciosa designação de Forças de Defesa de Israel (IDF na designação anglo saxónica), tem antepassados que é fácil conhecer e que os jornalistas e comentadores só não apresentam porque esse conhecimento é inconveniente para versão da Verdade Única que deve ser imposta. O mais antigo e direto é o Haganá, uma organização de judeus sionistas, a primeira a utilizar o terrorismo na Palestina. Como é comum nas histórias dos movimentos terroristas, o Haganá, que também agiu como instrumento dos ingleses, sofreu várias dissidências, cada uma mais radical que a organização-mãe. Uma, o Irgun, comandado por Menhachem Begin, que chegaria a primeiro ministro de Israel, realizou a célebre operação de terror contra o Hotel Rei David, que matou 91 pessoas, na maioria quadros ingleses. Outra das dissidências designava-se Lehi, e os ingleses referiam-na como o Stern Gang. Estas organizações foram responsáveis pelo afundamento do navio Patria, com 1600 judeus, que o Reino Unido estava a transferir para as ilhas Maurícias. As organizações de judeus sionistas preferiram matar outros judeus (duas centenas morreram afogados) a deixar que fossem para um local que não a de povoar a “sua Palestina”. Todos estes “respeitáveis” movimentos sionistas se reconverteram de terroristas em Força de Defesa de Israel .
O “Exército de Israel” tem como base ideológica o sionismo e percebe-se assim melhor que o final de “cada ato de defesa” contra os palestinianos se tenha traduzido na conquista mais território, que irá até conseguirem criar a “Grande Palestina”, uma invenção dos sionistas com recurso a mirabolantes interpretações bíblicas.
O objetivo do Exército de Israel nesta operação em Gaza é, numa primeira fase, “limpar o território” dos seus habitantes, criar um espaço vazio, sem habitantes (no men land), para justificar a ocupação por israelitas, numa segunda fase. Não há nenhuma guerra contra o Hamas, que é apenas o mais recente movimento de resistência palestiniana, mas um ataque aos palestinianos de Gaza (que elegeram o Hamas para o seu governo) com a finalidade de deslocar um povo através do terror, porque a alternativa apresentada por Israel à sua fuga será a chacina!
O Hamas é apenas mais um dos vários movimentos organizados de resistência, como foram a OLP, a Fatah, a Frente Popular de Libertação da Palestina, as intifadas. Todas refletem a parcialidade e a violência da injustiça inicial da distribuição de terras da Palestina patrocinada pela ONU com a criação do Estado de Israel, o tal que tem o direito de tudo poder fazer para se “defender”: palestinianos, com 70% da população, tiveram direito a 45,4% do território, os judeus, com 30% da população, tiveram direito a 53,5% do território. Jerusalém seria partilhada. Os sentimentos resultantes de uma violação, de um assalto à mão armada, de uma ocupação não se destroem à bomba, mesmo que de fósforo, nem à metralhadora, nem com carros de combate, nem com F16!
Israel tem o direito de se defender — Todos têm o direito de se defender, mesmo os recém-chegados! A questão não é de direito, é de análise da realidade: tem sido e continua a ser Israel quem ataca para impor o seu modelo de sociedade. Os palestinianos são quem se defende e defende o direito de permanecer num território que nunca abandonaram! Não saíram da sua terra para atacar os judeus, alguns dos quais (os descendentes dos que não foram procurar outros destinos que de Damasco os levaram até à Rússia e à Península Ibérica) habitaram a Palestina em boa convivência com os palestinianos até um judeu austríaco pregar o sionismo no final do século dezanove e, meio século mais tarde, as potências europeias vencedoras da Segunda Guerra Mundial despacharem os judeus para uma terra onde se governassem e que até esteve para ser Angola.
O ataque do Hamas aos colunatos junto à fronteira de Gaza é um terrível ato de terror que merece a mais forte condenação, pois atingiu pacíficos civis que estavam em suas casas ou a divertir-se. A afirmação dos evangelistas ao serviço da verdade única contém vários sofismas (mentiras):
– Os colunatos, que substituíram os Kibutz, militarizando-os e eliminando os princípios de socialismo e de vida em comum que os distinguiu no início, são instalações militares e todos os seus membros (incluindo as famílias) são militares e cumprem funções dentro da manobra militar do Estado e das Forças Armadas. São sentinelas, postos de observação e primeira linha de combate. Desempenham, com as diferenças de tempo e lugar, o importante papel na manobra militar que as aldeias estratégicas desempenharam na guerra colonial portuguesa em Angola, Guiné e Moçambique. Ou o papel dos colonatos criados com portugueses idos da Metrópole para se instalarem em zonas de fronteira da guerra. Esteve prevista instalação de um milhão de colonos na região da barragem de Cabora Bassa, para servirem de barreira, em conjunto com a albufeira ao avanço da FRELIMO. São condenáveis todas as mortes violentas. Sem falsos moralismos, mas há violências mais condenáveis que outras, e há violências condenáveis e violências aceitáveis e há violências que merecem operações mediáticas e há violências silenciadas. Existem com certeza cenas de violência na Ucrânia tanto o mais chocantes do que a do ataque do Hamas ao colunato! Há violências desculpáveis, as dos nossos e violências condenáveis, as dos outros! Há violências cuja exploração e condenação é mais vantajosa para o desenvolvimento de dada a uma estratégia do que outras. Estamos em plena manobra de ação psicológica. A velha Psico da guerra colonial!
Para os portugueses, em particular para alguns dos ditos “especialistas militares” a classificação de terroristas e de ações terroristas devia ser muito cuidadosa, se o conhecimento da História fosse considerado fator indispensável à análise do presente. Em 1972 Marcelo Caetano, chefe do governo, afirmou ao general Spínola, governador e comandante-chefe na Guiné, que preferia uma derrota honrosa do que negociar com terroristas. Um afirmação que Marcelo Caetano iludiu, procurando conversações com o PAIGC, em Londres, com o MPLA através de um assessor da embaixada de Roma, e com a Frelimo através do engenheiro Jardim, que conduziu ao 25 de Abril de 1974 e ao reconhecimento dos “terroristas” como os únicos interlocutores viáveis para a independência das colónias, e que passaram a ser os políticos com quem os governos portugueses vieram a manter relações baseadas no mutuo respeito.
O governo de Israel optou pela política de Caetano afirmar que não negoceia com terroristas. A diferença é que o sionistas que dominam a máquina militar de Israel consideraram os palestinianos animais, seres que devem ser eliminados pelos homens do povo eleito, com que não podem conviver, nem negociar, embora os palestinianos sejam semitas, como os judeus. Os nazis só tinham classificado os judeus como sub-humanos e decidiram para eles a solução final das câmaras de gás. Imagina-se o que preparam os israelitas para os animais palestinianos!
O último sofisma é a introdução do Irão como base desta resistência dos palestinianos. É o inimigo do momento, como anteriormente já foram o Líbano, o Egito, a Síria, até a Jordânia, criados à medida dos interesses da grande estratégia dos EUA. O Irão foi há muito erigido como o objetivo principal e final da estratégia americana de destabilização do Médio-Oriente, que começou com a invasão do Iraque. Israel é a principal base dos EUA no Médio Oriente. É um clássico dos espetáculos de boxe: colocar um lutador em cada canto. Também é um princípio da propaganda de Goebbels: iluminar e referir apenas um inimigo, dar-lhe um rosto e um nome. Agora o que está a dar é apresentar o Hamas como o desafiador do campeão Israel! Resta, silenciada, realidade: a violência de 75 anos imposta por colonos vindos de fora anos sobre uma comunidade autóctone. Mas resta um problema sério: os Estados Unidos terão capacidade para lutar simultaneamente no Médio Oriente contra o Irão e na Eurásia contra a Rússia, na Ucrânia? Com que apoio dos EUA podem contar aqueles que fazem guerras em seu nome? Esta é a pergunta que fazem Netanyahu e Zelesnki. É de ucranianos e de palestinianos a carne que está a sofrer os efeitos do dilema dos Estados Unidos que prometeram apoio eterno e incondicional à Ucrânia e a Israel!
Desmontar as falácias do discurso de apresentar o vilão como vítima não significa a concordância com os métodos do Hamas — que reproduzem os do seu inimigo e devem merecer o mesmo repúdio — nem a preferência pelos valores e tipo de sociedade que propõe. Mas tão só a de recusar a parcialidade do discurso dominante, as grosseiras mentiras em que assenta e a comparar as soluções do sionismo para Gaza com a experiências portuguesas na guerra colonial contra organizações consideradas terroristas, mas que concentravam em si as ansias de afirmação dos seus povos, entidades portadoras de uma cultura e com direito a viver segundo os seus costumes na terra que desde sempre e sem hiatos ocuparam.
Gaza não pode ser um gigantesco massacre de Wiriamu. Mas há quem defenda que sim.
Tem Israel o direito de estar em guerra com quem não lhe reconhece o direito a existir, em território definido em área que ocupe, como estado independente e a viver em paz?
Os treteiros sempre se recusam a responder a esta questão e logo se lançam em longas narrativas que sempre induzem uma negativa sem a afirmarem clara e definitivamente.
Reconhecido o direito a existir como estado em território que ocupe, sobram as questões a definir quanto aos limites desse território e de quem ocupará o território para lá desses limites.
Desocupar território para o ceder a quem se defina como inimigo é gesto suicidário ou de que se assuma como derrotado.
O Gungunhana era neto de um invasor zulu do território de Moçambique que, pelas armas, aí montou o império de Gaza; como eram todos pretos, e em similar estado de desenvolvimento civilizacional, e lutou contra os brancos, hoje é herói moçambicano e ninguém quer reverter a História!
Hoje é um tempo em que vemos tomar por acção intelectualmente assinalável tentar reverter ou censurar a História em tudo que envolva raças, religiões ou culturas; esta miséria mental que leva a relevar diferenças, garante que as diferenças se mantenham!
E tudo isto num tempo em que a livre informação e livre transacção mais potencia que a todos seja disponibilizado e usufruam de um progresso tecnológico e cultural nunca antes visto, ressurgem os dogmas religiosos a determinar modos de vida, a definir fronteiras e a serem reverenciados como valores maiores!!!!!
Que sejas um atrasado mental não acrescenta grande mal ao mundo. Mas não me parece que, além de ti, haja mais atrasados mentais por aqui. O teu esforçado “labor” é inglório, pura perda de tempo.
Claramente, este clima actual é simplesmente horrível, reprime-se a verdade, acusa-se as vítimas e privilegia-se a mentira, vitima-se os culpados. Deprimente e faz com que se perca a confiança no ser humano. Parece que estamos voltando ao período obscurantismo.
Estamos a dirigir-nos para o pódio dos habitantes mais ridículos do mundo.
Já estamos há muito tempo num período de obscurantismo. Talvez não se perceba agora, e infelizmente, há pessoas que estão no obscurantismo e receio que seja o início de um mau filme.
É realmente difícil quando nos sentimos afogados num oceano de desonestidade, mentiras e mediocridade. Não tinha consciência da amplitude da propaganda e do horror de que é capaz o nosso país, o Ocidente…
É VERDADE QUE PREFERIMOS UMA MENTIRA QUE TRANQUILIZA DO QUE UMA VERDADE QUE INCOMODA!
Vamos passar a vida a servir cada vez mais estes dominadores, a suportar a nossa condição e os horrores que perpetram à sua volta .
Para um jornalista a objetividade, a neutralidade são valores fundamentais nesta profissão…E eu compartilho 200% do que é dito aqui, porque desde o início deste novo conflito (ou conflito de novo) eu fiquei impressionada com a televisão e a rádio : sua parcialidade, seus discursos orientados, O seu foco e obsessão em falar, enquanto Gaza chora sob as bombas, a ausência de uma referência ao contexto, os interrogatórios sistemáticos dos intervenientes sejam neutros ou a favor da Palestina que se soma “condenar” quando os do outro lado nunca lhes pedem para condenar crimes de guerra…
Já não é jornalismo, é comunicação de guerra em benefício de um estado como o de Israel.
O jornalismo paga as despesas da procura do confronto, dos recrutamentos de menor importância, dos postos de correspondentes suprimidos… e talvez ainda mais.
Em suma, a informação rapidamente mal feita.
Todos os meios de comunicação ao serviço de Israel e infelizes para quem vem de bandeja explicar qualquer coisa que saia da palavra de ordem geral: “o Hamas é um grupo terrorista”….
Isso é o que se espera de todos os convidados e se por desgraça alguém tenta explicar o porquê do como, ele é imediatamente interrompido, designado como cúmplice dos terroristas e condenado pelos jornalistas a calar a boca.
Ninguém pode apoiar o massacre de civis, crianças, idosos ….. Ninguém!
Mas como chegamos a essa situação. …? O que poderia ter feito humanos no século 21 massacrarem outros humanos, principalmente civis? Dirão que é ódio judeu…
Não, não é ódio judeu. É, infelizmente, a resposta dramática, trágica, a humilhações, crimes, detenções arbitrárias, uma colonização incessante que reduz o território palestiniano a uma pele de pesar, espezinhando assim todas as resoluções da ONU.
A arbitrariedade, a força, o desprezo, a arrogância, eis o que o Governo de extrema-direita israelita e o seu exército demonstram desde 1967 … Onde estavam os jornais e CNN e outros, etc…para explicar se eles não podem condenar? Ninguém!!
Isto é dizer como estão mal colocados hoje para se erigirem em tribunais e condenarem este ou aquele que tem um ponto de vista diferente daquele que lhes serve para ganhar os seus fabulosos salários …
E este é o desfile habitual nos canais, o mesmo que ocupa todos os meios de comunicação incansavelmente…. Os mesmos que estão lá, sempre disponíveis quando vocês tem que bater nos árabes. Nem uma palavra sobre o bloqueio que sofrem os palestinianos,nem uma palavra sobre estes bebés que morrem de fome, de sede, de doença, de medo,que recebem toneladas de bombas na boca há anos… É culpa dos pais que apoiam o Hamas? A realidade é que o Hamas tratava bem Israel quando se tratava de dividir os Palestinianos…
Olho por olho, dente por dente, os massacres continuam e dizem:,ainda não vimos nada… Israel promete um rio de sangue e outras desgraças.
Neste drama sem nome, há que encontrar uma solução. Não creio que amanhã os israelitas deixem Israel. Mas não é isso que os palestinianos querem.Os palestinianos pedem um Estado viável onde possam viver em paz com um Estado israelita. Mas isso a extrema-direita israelita não quer e os jornalistas são cúmplices desta injustiça, deste escândalo.
E são, como de costume,os civis que brindam porque, para mim, não há diferença entre um civil israelita e um civil palestiniano… Um humano é um humano, e isso é sagrado !!!!
A história dos bebés decapitados: a partir de que idade é menos grave decapitar as pessoas? ! Estamos realmente brincando com a sensibilidade biológica que nos leva a proteger instintivamente mais bebês e crianças pequenas, do que humanos mais velhos.
A partir daí, acabamos por descobrir que alguns assassinatos são menos graves do que outros. Um assassinato é um assassinato. E se a situação leva a um assassinato, surge a questão: como mudar a situação?
Em outras palavras, entender de onde ela vem, sem culpar ou odiar ninguém. Compreender e perguntar-se como fazer com que tudo se acalme,
Isto é tudo sistémico. Assim que começarmos a procurar a quem vamos fazer mal para mostrar que não devemos fazer mal, assim que fazemos isso, voltamos a pôr gasolina no fogo.
É preciso compreender uma coisa: a separação dos poderes legislativo, executivo e judicial é um princípio fundamental para uma democracia. Em contrapartida, na “democracia” ocidental existe uma separação de poderes entre as elites e o povo. O verdadeiro poder está na mão, em primeiro lugar, dos bancos, “criador do dinheiro, que, em contrapartida, controlam as empresas e os meios de comunicação social, e aqueles, em contrapartida, controlam o parlamento, os partidos, as associações que representam o povo. O parlamento, os partidos, as instituições de educação e de ensino, os centros de formação, os meios de comunicação social são o instrumento do Estado controlado pelos grupos de pressão do banco central, protegendo assim os interesses de algumas das famílias mais ricas e mais discretas do mundo. O “trabalho de um jornalista” neste sistema não é, portanto, dizer e procurar a verdade, mas escondê-la o mais habilmente possível e difundir contra-verdades, erguer uma história opaca para não ver nada e compreender, e orientar e desviar o olhar para outro lado, longe da verdadeira fonte de conflito.
“Há três tipos de violência. A primeira, mãe de todas as outras, é a violência institucional, aquela que legaliza e perpetua as dominações, as opressões e as explorações, aquela que esmaga e mina milhões de homens nas suas engrenagens silenciosas e bem lubrificadas.
A segunda é a violência revolucionária, que nasce da vontade de abolir a primeira.
A terceira é a violência repressiva, que tem por objectivo sufocar a segunda fazendo-se auxiliar e cúmplice da primeira violência, a que gera todas as outras.
Não há pior hipocrisia do que chamar violência à segunda, fingindo esquecer a primeira, que a faz nascer, e a terceira que a mata”.
Pela primeira vez que cito um bispo…
O responsável por uma guerra não é quem a inicia, mas quem a torna inevitável. E a verdade é a primeira vítima de qualquer guerra. Com efeito.
Estamos numa democracia de fachada…
Já não temos o direito de tentar entender…apenas dizer amém e obrigado…
Como dizem alguns: As mentiras usam o elevador enquanto a verdade se contorce nas escadas.
Mais cedo ou mais tarde, a noite vai acordar.
Aquele ser humano abjecto que dá pelo nome de Netaniahu disse num dos muitos massacres com que flagelou Gaza que não havia civis inocentes em Gaza. Ora um povo que vota vez após vez num patife que fez isto, num patife que controlava rigorosamente toda a comida que entrada no campo de concentração de Gaza dizendo bocalmente que estava a pôr os habitante a dieta, uns civis inocentes que traziam as suas cadeiras de praia para verem a soldadesca fuzilar manifestantes através de cercas de arame farpado tinham de estar a espera de uma resposta desesperada. Que o patife deixou acontecer para ter as maos livres para matar.
Ora raios me partam se eu vou condenar quem está a ser massacrado.
E se os patifes genocidas israelitas acham que podem massacrar impunemente os civis em Gaza por votarem no Hamas, o que é que podemos dizer do povo que pela terceira ou quarta vez votou num assassino sádico, cruel, racista, fascista, genocida como Netaniahu?
Já os nossos Governos podiam e deviam ter vergonha na cara. E repito o apelo, a maior parte de nós somos gente decente, que trabalha ou está reformado, ou estuda ou procura emprego. Não somos assassinos. Por isso, por misericórdia, não hasteiem a bandeira de um dos Estados mais terroristas de todos os tempos nos nossos monumentos nacionais, por piedade não nos chanem israelitas.
Carlos Matos Gomes e André campos, obrigado pela lucidez e pela humanidade.
Não há verdade nem mentira, não há certo nem errado, tudo é contexto, e com texto!
E o texto é de deixar os retóricos do passado a perder de vista, tais os rodopios, os corropios e acima de tudo o pathos associado ao dar-se por garantido que a sociedade que, em liberdade, é a mais segura e próspera das existentes no planeta, é um antro de perfídia e de horrores conspirativos.
É de ir às lágrimas!
A solução de dois Estados ao lado um do outro está morta. Morta, morrida, matada e enterrada. A única solução viável e justa para o conflito israelo-palestiniano, ainda que hoje possa parecer impossível, é a sugerida pelo Hezbollah.
Qual a diferença entre o que o nazismo alemão fazia na II Guerra Mundial às populações dos países que ocupava, assassinando 20, 30 ou 100 civis inocentes por casa ocupante alemão morto pelas forças da Resistência francesa, por exemplo, e o que o nazionismo israelita faz hoje aos civis palestinianos, matando uns quantos (até sábado passado, a proporção era de ± 20 para 1) por cada ocupante sionista morto pela Resistência à ocupação?
A diferença ente os sionistas e os nazis? Nenhuma. Aprenderam muito com eles. Por isso um chanceler alemão neto de nazi lhes dá todo o apoio como se coubesse aos palestinianos pagar os crimes do avô.
Por isso a minha previsão conspiratoria é que talves os bombardeamentos acabem quando tiverem morrido 50 mil habitantes de Gaza. Ou então o que, se quer é mesmo limpar aquilo tudo. Uma das duas coisas acontecerá dada a impunidade que damos à esses trastes.Nenhums forca seria suficientemente alta para os mrmbros do governo Israelita.
Esta gente precisava de conhecer um pouco de história …………!
Porquê, eu não a conheço historia?
São esses os argumentos?
Na sua indulgência, a UE está a dar ao Hamas 75 milhões para ajudar os palestinianos!
E sim, estamos a financiar a guerra porque os bloqueios impostos por Israel não permitem a entrada de nada vindo do Egipto.
A França, os EUA e a Grã-Bretanha vetaram uma resolução russa que apelava a um cessar-fogo em Gaza.
Aparentemente, querem deixar aos sionistas a tarefa de completar o seu plano de extermínio.
A hipótese central que está a tomar forma:
– a criação de um “Segundo Israel” na Ucrânia, neutra, despovoada e com terras a serem pilhadas após a guerra com a Rússia.
– O que seria a contrapartida de um acordo para 2 Estados na Palestina…
Esta opção explica perfeitamente a posição de Israel face aos russos na Ucrânia, e a aliança entre os oligarcas judeus ucranianos e os batalhões Azov. Mas explica também porque é que o Estado ucraniano continua a enviar as suas forças para serem massacradas (para eliminar o Azov, que eles próprios criaram… como o Hamas na Palestina!)
Isso explicaria também a divisão entre judeus asquenazes e sefarditas e a solução planeada…
Nesta hipótese, o objetivo não é uma 3ª guerra mundial, mas um 11 de setembro para uma nova divisão do mundo …
Tenho uma raiva indescritível de todos os políticos que espalham o ódio e nos colocam sempre do lado errado da história. Estou furiosa com todos os jornalistas de televisão que atacam as pessoas que não concordam com eles, que influenciam a opinião pública e que são uma vergonha para a sua profissão. Sinto-me nauseado quando vejo as imagens de Gaza e não consigo controlar as minhas lágrimas – são piores do que as dos invasores. Como é que amanhã vamos explicar aos nossos filhos que deixámos isto acontecer? Como é que lhes vamos ensinar a respeitar os outros e a não serem violentos? Alguns meios de comunicação social transformaram a liberdade de expressão numa arma contra a humanidade. As Nações Unidas não têm poder, as suas resoluções são apenas escritas num papel. Direitos humanos? uma verdadeira farsa! É isso que este genocídio nos está a ensinar violentamente.
O Ocidente não mudou desde os vikings e os francos. Primeiro foi a Guerra dos Cem Anos entre ingleses e franceses, depois os ingleses dividiram os franceses dos alemães, até aos austríacos, e agora os americanos e os russos… É altura de examinar a geopolítica profunda dos anglo-saxões.
Na minha opinião, virar o centro de gravidade do mundo para os mares, a fim de o dividir. O centro de gravidade está algures nas estepes da Ásia Central. E por onde passam as riquezas do mundo, conhecidas como as Rotas da Seda.
As religiões latina, católica e mesmo cristã estão um pouco desactualizadas nesta matéria, tal como o Islão, o Taoísmo e o Hinduísmo.
Exceto que é a única fé que condenou a escravatura.
Se estudassem mais a história talvez percebessem mais…….
Assim toca a apoiar os grupos terroristas . Porque não vão viver para Gasa com o Hamas ?
Quem precisava de ir viver para Gaza debaixo dos bombardeamentos israelitas são todos os apoiantea do estado terrorista sionista e fascista de Israel. Mas descansem que não mando ninguém ir para lá. Sou contra a pena de morte e nenhum de nós resistiria a vida naquele campo de concentração criado pelos sionistas. E porque sei história que acho que os palestinianos não teem nada de pagar os crimes do Hitler, da inquisição e do diabo que carregue os sionistas. Essa gente tem de deixar de usar as vítimas de séculos passados para justificar as atrocidades que comete hoje e que comecaram bem antes do passado dia 7.Quem apoia Israel que se junte ao exército Israelita e va ajudar na chacina. Não ande aqui a moer o juízo a gente decente. Não há pior terrorista que o estado de Israel. Por isso são os apoiantes do estado de Israel quem mais apoia terroristas. Cadeia para aquele Governo de assassinos genocidas.TPI para cima deles e de todos os governos que os apoiam.
No correio da Manha o leite desconhece o ataque ao hospital civil, bombardeado e explodido pelos sionistas causando centenas de vítimas. Mete-se pela tora e chega à matança dos inocentes !!! Só que não diz quem anda a matar há 75 anos, a roubar terras, a cometer um genocídio, agora transformado numa tentativa de limpeza étnica do povo palestino. O leite andou na catequese e até chegou a decorar as obras de misericórdia na versão só para judeus e cristãos, santos e criminosos, assassinos e anjinhos de barriga farta e pilinha escondida. O cM de olho nos jeovás, na malta do reino de deus e evangélicos financeiros, os do empreendedorismo e chulos predestinados dos dízimos.
Já nada admira, nem a destruição da linguagem, um dos bens mais preciosos da Humanidade. Nada de novo sob os céus: já os batalhões nazis ucranianos passaram num fim de semana de banderistas/hitlerianos, nazis verdadeiros, a defensores da democracia e da civilização judaico-cristã, protestante e evangélica do capitalismo ocidental. Então porque Palestina não pode ser uma palavra a desaparecer até ficar esquecida e estranha e os Palestinos passarem a povos ou gente que ainda vive em Gaza e na Cisjordânia, dois campos de concentração criados pelo sionismo apadrinhado pelos eeuu, a cee, a nato, mais as putas que os pariram aos 3 ?
A carneirada que viveu gozando dos rendimentos da colonização e do neo-liberalismo tem sobre os cornos uma guerra pelas ideias e o controlo dos seus comportamentos. O rebanho mostra os sinais da decrepitude que o levará à extinção nas próximas décadas: natalidade fraca, confusão entre os dois sexos, práticas pedófilas, aumento de homens/mulheres incapazes de criar filhos e famílias. A natureza cuidará do assunto através dos movimentos migratórios e os novos bárbaros saudáveis e férteis continuarão a povoar todo o planeta. É que nem os chifres se vão aproveitar !!!
oxisdaquestão, 18.10.2023
#o_xis_da_questão #guterres_aparece_homem #guterres_isto_não_está_para_rir