(Hugo Dionísio, in Facebook, 22/09/2023)

De repente fez-se luz! Percebemos porque é que diziam ser possível estar na Crimeia após a primeira semana de ofensiva. Simplesmente não existe nenhum poder no mundo, capaz de competir com quem tenha o dom da ubiquidade!
Iniciada a inversão da maré mediática – foi o próprio NY Times quem escreveu que o míssil contra o mercado de Konstantinovka -, com rumo a uma provável e crescente culpabilização dos próprios, outro que não o próprio Zelensky, debateu-se com uma sala vazia, aquando do seu discurso na Assembleia Geral da ONU.
Não foi apenas Duda, presidente da Polónia, quem se baldou à reunião bilateral que tinha marcada com a figura; não foi, apenas, o próprio Duda quem anunciou o fim das armas para o territorialmente cobiçado vizinho de leste; não foi apenas o anuncio do embargo, por vários países europeus, aos cereais da Ucrânia; não foi, tão só, o pacote minimalista, com o qual o comediante teve de se contentar, apesar de ser de 5 a 10 vezes menor do que o habitual, em montante e em quantidade…
Tudo jogou contra ele. Até Byron Donalds, uma das figuras proeminentes do partido republicano e dos novos “conservadores”, veio dizer que “se tivéssemos um presidente que em vez de dormir nas assembleias, estivesse acordado, talvez o mundo não estivesse como está”, referindo-se a Sleepy Joe (Joe adormecido). Ainda acrescentou que “já chega de dinheiro para a Ucrânia, precisamos dele aqui”.
Tal como Duda, parece que o movimento desta gente é o de isolar o partido democrata, isolar Biden e os seus capos (prevenindo e prevendo uma vitória republicana possível e a inversão da tendência), sejam eles, liberais ou conservadores, fugindo da associação a uma Ucrânia que o presidente polaco designou de “homem a afogar-se, num estado em que afoga quem o quiser salvar”!
Na repetição histórica do banderismo e nazismo dos anos 30 a 40 do século XX, desta feita como farsa, a propaganda enganosa ocupa um lugar ainda mais proeminente. Contudo, nesta segunda iteração, tal como sucede com as farsas, não tarda muito que se descubram as falácias próprias da sua construção.
Foi assim que, Zelensky, em face de um – cada vez mais evidente – isolamento do Ocidente NATO (seja NATO Atlântico ou Pacífico), foi confrontado com uma sala vazia, aquando do seu discurso na AG da ONU. Como é óbvio, um poder de plástico; com pilares de areia e paredes feitas com o papel dos títulos de tesouro dos EUA e do BCE; sustentado pela força das armas e pela maior campanha de persuasão e coacção opinativa, de que há memória, no Ocidente, desde o fascismo do século passado; não poderia, este regime superficial, apresentar o seu porta-voz a falar para uma sala cheia de lugares vazios. Viver da imagem é isto mesmo!
Não poderia, principalmente, quando todos os “órgãos” de comunicação pagos com o dinheiro negro da CIA, dos contribuintes americanos e extorquido aos países do Sul Global, ainda hoje falam de “um mundo totalmente a favor”, de “um apoio global” e do “isolamento internacional de”.
Se, com Lavrov, a sala estava composta, mas não cheia, faltando aí os meninos birrentos do costume; com Zelensky, só estavam mesmo os meninos birrentos e irresponsáveis do costume. Mas com Lula da Silva, isso sim… Com Lula, a sala estava a abarrotar. Mesmo depois de este, no seu dúplice jogo de cintura, assinar um acordo com os EUA, no quadro da AFL-CIO (AFL-CIO, The American Center for International Labor Solidarity), para “reforçar os direitos dos trabalhadores”. É caricato, não é? Um país quase sem convenções da OIT ratificadas, que não reconhece o direito a férias (entre muitos outros), onde os patrões podem despedir de um dia para o outro, pagando apenas uma semana de trabalho, onde as mães não têm licença parental e os sindicatos são controlados pelo Estado…. Vir fazer parcerias com a América Latina (Peru, Colômbia e Brasil), para esta matéria… O que faz a falta de mão-de-obra!
Se, com Lula, a sala estava cheia, havia que aproveitar. Então o que fizeram os “fake” Goebbels do protetorado ucraniano dos EUA? Pegaram no vídeo, editaram, colocaram Zelensky a falar para essa mesma sala… A sala de Lula! Fizeram-no tão bem que, aos 14 segundos do vídeo passado no principal canal do país – um dos que não foi fechado à força -, é o próprio interveniente que surge na plateia! Ubiquidade? Não! Apenas a farsa do costume.
Por cá, como sempre, as nossas TV’s estão proibidas – ainda – de se referirem ao regime EUA na Ucrânia, nestes termos. Mas há-de vir o tempo. Revisite-se a história de Saddam Hussein, no tempo da guerra Irão-Iraque, em que o Iraque foi usado, dessa vez com sucesso, contra o arqui-inimigo e sempre resistente Irão, para se perceber o que lhe irá acontecer. Primeiro o salvador da democracia; depois o corrupto; por fim o ditador… E depois… Já sabemos… TPI ou forca, ou os dois!
E o desfasamento em relação ao movimento real é tao grande, pelo menos na generalidade dos órgãos, que o Expresso vem apresentar uma entrevista, com um general ucraniano na reserva, cujo nazismo é tão grande ou pequeno, que diz que dentro de um ano a Ucrânia terá recuperado as suas fronteiras de 1991 e que a Rússia se balcanizará em dezenas de estados mais pequenos.
Eu percebo que, nalguns casos, e após a recente reunião do Congresso da “Associação dos povos alógenos da Rússia”, criada pelo Império Austro-Húngaro no século XIX, para dividir o seu rival, o império russo, a ilusão seja confundida com a realidade. Percebo também que o desejo, quando doentio, possa levar à ilusão. O que eu já não entendo é como é que uma pilha de papel chamada “Expresso” foi colocada ao serviço destas coisas. Muita há-de ser a crise, para se vender desta forma.
Mas enquanto eles se divertem, de há séculos a esta parte, a projectar a destruição de um país multinacional, unido pela língua e cultura, em que dezenas de etnias vivem em paz, seria importante relembrar as palavras de Confúcio, tão bem aplicadas aos EUA, cuja elite gerontocrática se deveria olhar primeiro ao espelho:
“Para pôr o Mundo em ordem, temos primeiro de pôr a Nação em ordem; para pôr a Nação em ordem, temos primeiro de pôr a Família em ordem; para pôr a Família em ordem, temos primeiro de cultivar a nossa vida pessoal, endireitando o nosso coração”.
Num país cujas cidades estão povoadas por sem abrigos, tendas, carros e barracas; dependentes de drogas legais e ilegais; em que a taxa de suicídio entre os jovens dos 18 aos 35 anos é uma das principais causas de morte; palco de uma cultura tão individualista e consumista, em que as pessoas até prescindem de ter filhos e consideram as crianças um “fardo”; realidade em que se multiplicam as famílias desestruturadas, onde devido à desregulação das leis laborais os trabalhadores não têm tempo para os filhos e família; no qual os valores familiares e humanos são secundarizados em função de lógicas empresariais que desenraízam e alienam os trabalhadores em relação à sua terra, ás suas raízes sociais e étnicas, em relação á sua cultura; em que a cultura é produto e privilégio de uma elite; em que a educação é instrumentalizada em função dos interesses económicos, mercantilizando-a (exemplo do Bolonha), dirigindo-a para a formação de servos (vejam o teste “americano” em que a resposta já está dada, não obrigando o estudante a pensar e a construi-la) e não de pessoas livres e críticas; um país com infra-estruturas corroídas pelo desinvestimento continuado em função das lógicas liberais e neoliberais que apostam no “estado minimalista”; um país crescentemente endividado e com um aparelho produtivo subdimensionado; um país que vive da pilhagem do alheio e do seu próprio povo…
Este país desordenado, onde os fãs da cultura “woke” e transumanista migram para os estados democratas e os que são anti “woke” e defensores dos valores tradicionais (conservadores ou não), migram para os estados republicanos. Um país cheio de armas, cuja venda quase duplicou desde o Covid. Um país, no qual um avião F-35 desaparece, desviado por um grupo de extrema-direita e ninguém sabe onde está. Um país, no qual, quase metade da população acredita, já estar, ou encontrar-se a caminho de uma guerra civil.
Não admira, portanto, que Zelensky tenha encontrado uma sala vazia e tenha tentado possuir o dom da ubiquidade. O dom da ubiquidade que Zelensky cobiçou, encontra paralelo na elite oligárquica e gerontocrática dos EUA, que o apoia. É seu produto exclusivo. Quem não se governa a si próprio, não pode liderar o mundo! É da natureza das coisas.
Tal como os EUA, também o comediante sem graça quer mais do que o que pode e lhe é fisicamente possível. Um ser sem história e base política que não seja a de um programa de comédia que usou para se promover; presidente a brincar, em que ministros assumem pastas sem falarem a língua, sem nunca terem colocado um pé nessa terra (3 ministros do governo de Poroshenko), de um país de brincar, cuja (o?) porta voz das Unidades de Defesa Territorial era uma transexual (nada contra!) de extrema-direita nascida e criada… nos Estados Unidos! De seu nome Sarah Ashton-Cirillo, recentemente demitida por defender, numa entrevista, que os opositores e críticos do regime Ucraniano devem ser silenciados e caçados.
Também os EUA, em desconstrução interna acelerada, mas armados e cheios de polícia, agências de segurança e armas até aos dentes, possuem mais de 800 bases militares à volta da China, Rússia e Irão, uma panóplia de porta-aviões e centenas de milhares de espiões e agentes diplomáticos ou indiferenciados espalhados pelo mundo.
Logo, também os EUA querem estar em todo o lado, ao mesmo tempo e a sala vazia de Zelensky é um retrato dessa impossibilidade! EUA e Zelensky cometeram um pecado mortal… O de querem ser deuses!
E acrescento mais!
Para além da informação valiosa que nos dá, o que também me agrada é o facto de falares com a”voz real”. Ao contrário dos documentários, onde os comentadores têm todos as mesmas entoações, ritmos de voz, etc…
Apoio à paz na Ucrânia, na Rússia e na Europa.
Temos de nos distanciar e pensar sobretudo nos povos que estão a sofrer os horrores que nós, no Ocidente, lhes estamos a infligir através da mediocridade e da estupidez que uma minoria que trouxe para as posições que ocupam contra os nossos interesses e os dos povos em guerra.
Pergunto-me frequentemente:
Para quem é que os dirigentes da UE trabalham?
Qual é a sua visão das políticas europeias?
Parece que a Ucrânia está à beira do abismo. Se aqueles que encorajaram Zelensky a confrontar a Rússia e lhe deram a ideia de que ele ganharia a guerra com as armas na mão contra o poderio militar russo que é tão temido no mundo ocidental estão a pensar em deixar os ucranianos livres do gancho pelo que fizeram de errado, seria mais plausível levá-los à justiça do que levar Vladimir Putin perante o TPI.
Gostaria de ouvir o que Ursula Von Der Leyen, Jens Stoltenberg e Joe Biden têm a dizer sobre a questão ucraniana na era atual.
O fogo já foi ateado e está a ser aceso sempre que uma das partes tenta apagá-lo, tanto do lado russo como do lado ucraniano. Os responsáveis por esta carnificina não devem ser recompensados. Acontecerá o mesmo quando o fogo se acender na ilha de Taiwan – a China será responsável pelos mortos; mas será que podemos poupar os EUA e a Europa, que provocarão a ira da China, forçando-a a atacar a ilha?
Últimas notícias, só para esta contraofensiva falhada: 73.000 vidas do lado da NATO-Kiev.
Em teoria, o rácio mortos/feridos é de 1/3 , mas neste caso é de 1/2 porque os kievianos deixaram morrer alguns feridos.
É difícil saber do lado russo, mas a população local estima em 25.000 o número de mortos… desde o início do conflito.
Mas o que é que Zelensky procura exatamente para o seu povo? Sabendo que é tudo uma desgraça, para além de dizimar o seu próprio povo e acabar com a Europa com a ajuda dos americanos e da UE, não percebo porque é que ele não se senta à mesa das negociações.
PERGUNTO-ME: Zelensky estaria disposto a sacrificar tantas vidas humanas se fosse o seu povo, os judeus, e não os eslavos? Se os inimigos da Rússia não fossem vítimas da sua própria propaganda e acabassem por acreditar nela. E se, em 2014, em vez de seguirem uma política pragmática de boa vizinhança com a Rússia, os ucranianos não fossem levados, contra a sua vontade, a seguir uma política que conduziu inevitavelmente a este confronto? Não acabará a China por ser a grande beneficiária da nossa estupidez, em suma, o “terceiro ladrão”? … e muitas outras questões da mesma natureza!
O povo ucraniano vai agradecer à Europa a perda dos seus entes queridos e Zelensky, que se viu a ganhar a guerra, acaba de perceber que isto não é um reality show. O que me preocupa e o que espero é que as armas fornecidas pela Europa não acabem nos subúrbios europeus…
Quanto ao mercado de cereais: a Polónia opõe-se à venda de cereais no mercado interno, não ao trânsito de trigo “ucraniano” pelo território polaco. “Ucraniano” porque os afectados pelo embargo não são os agricultores ucranianos, mas as multinacionais que operam em solo ucraniano (mencionando neste contexto os holandeses, os americanos e, claro, os oligarcas). É interessante ver quem tira partido desta situação a nível europeu para compreender as medidas tomadas pela UE para desestabilizar o atual e odiado governo do Polónia, mas isso é outro assunto. E as razões pelas quais a equipa do Sr. Zelensky foi tão teimosa em levantar o embargo.
Isto não impediu a venda de cereais noutros mercados que não o polaco, o eslovaco, o húngaro ou o romeno. Além disso, para aumentar o fluxo de cereais através do seu território, nos últimos meses, a Polónia teve de investir em infra-estruturas e na organização de toda a logística, adaptando-se às necessidades do seu vizinho devastado pela guerra. Mas agora já não é possível continuar assim, pois o dia seguinte às eleições vai decidir se a Polónia vai continuar a resistir às tendências centralizadoras impostas pela UE ou – sob um novo governo chefiado por D. Tusk, por exemplo, o sonho dos eurocratas – vai continuar a resistir às tendências centralizadoras impostas pela UE. Tusk à cabeça – cederá ao domínio alemão sobre a UE. Este é um jogo europeu em que tanto o LP como a UA parecem ser apenas jogadores de segunda linha.
Também os líderes africanos condenaram as sanções ocidentais e o modelo ocidental de democracia na ONU.
Os presidentes africanos da África Subsariana estão fartos de ver os países ocidentais a apoiar democracias fictícias e a dar lições de moral ao mundo inteiro.
OPresidente Emmerson Dambudzo Mnangagwa, não poupou nas palavras, e mostrou como está farto das sanções recorrentes e da interferência dos países ocidentais nos assuntos internos dos países da África Subsariana.
O Presidente Mamadi Doumbouya denunciou a pilhagem de matérias-primas estratégicas pelas potências ocidentais contra países fracos, nomeadamente os países africanos da África subsariana.
Estará o chefe de Estado guineense a seguir as pisadas de um certo Thomas Isidore Noël Sankara?
“Penso que é o fim da Zelenskimania” ????Até porque Zelensky é apenas um peão e a luta vai continuar enquanto os americanos quiserem para continuar a desestabilizar e enfraquecer a Europa e a Rússia … matando dois coelhos com uma cajadada só.
Já o sucesso internacional do Putin é algo de estonteante!
Cambada de serviçais de facínoras, corruptos e ditadores.
Agora este cromo vem sugerir que a Europa tem algo a ganhar com aproximar-se à Rússia… seguramente beneficiariam os seus serviçais.
Também tenho pensado nisso, se os ucranianos fossem o seu povo e não eslavos ou nórdicos a achar que descendem dos vikings ele os mandaria para a morte com a indiferença como manda? E sim, o Zelensky não é o primeiro traste fazedor de guerras por procuração que pomos nos cornos da lua. Ainda me lembro quando publicações norte americanas chamavam ao Saddam “o carismático líder do Iraque”. Também esse procurador caiu em desgraça e não foi por ter tentado recuperar um território amputado ao Iraque pela Declaração Balfour. Dava jeito quando largaram o osso amputar o país de uma das suas regiões mais ricas e como havia lá umas tribos de beduínos separatistas vamos embora. Também tratámos de fazer o mesmo na Chechenia quando ataques a teatros, hospitais e escolas tinham alguma desculpa. No ataque a escola de Beslan houve um patife que disse que aquilo espelhava a miseria que se vivia na Rússia pois as crianças estavam magras. Bom aspecto não havia de ter quem foi resgatado ao fim de oito dias sem água e sem comida, nas maos de animais que até executaram um dos seus, um miúdo de 18 anos por ter dado água a uma adolescente diabética moribunda. É este tipo de trastes que usamos como procuradores.
O que Saddam esqueceu é que o seu estava guardado desde que não conseguiu fazer aquilo para que foi mandatado e armado pelo Ocidente, destruir o nascente Governo do Irão. Gostemos ou não o Irão lá continua até hoje como República Islâmica anti ocidental. E talvez tenhamos sido também nós a tracar o destino do Irão quando achamos boa ideia substituir um Governo laico por uma autocracia liderada pelo maior passado dos cornos que aquela terra já deu. A miseria negra é má conselheira e é fácil fanatizar uma população que é lançada nela. E a miseria assolava a população no tempo do xa.
Assim foram também fanatizados os ucranianos. O salário mínimo por lá rondava os 150 euros. Um dos grandes produtores mundiais de cereais continuava a ver a sua população tentar a sorte noutros países, no caso do desgracado morto como um cao no Aeroporto de Lisboa sabemos como a sorte acabou. No caso de outros, mortos em acidentes de trabalho, pelas máfias, em suicídios, alcoolismo e o raio que o parta também sabemos. Ora se nas milícias fascistas andam a pagar mais um bocadinho e dizem a um jovem que é descendente de vikings e será um conquistador se se lhes juntar não será melhor que cair de um andaime em Portugal ou acabar espancado até a morte numa sala infecta? Assim pensaram certamente muitos dos já sacrificados nesta guerra por procuracao.
Mas o Saddam foi suficientemente parvo para achar que merecia uma recompensa depois de durante oito anos a mandar o seu povo lutar uma guerra que também dificilmente ganharia pois que a desproporção de população é ainda maior que a que separa Ucrânia e Rússia. Mas os Ocidentais nunca foram de se prender às vidas acabadas.
Por isso quando o procurador achou merecer uma recompensa teve bombardeamentos, embargos, foi transformado em Hitler, demônio, louco e sei lá o mais que lhe chamaram até ao grande final com o homem a ser enforcado num circo passado até à exaustão nos nossos presstitutos. Para saber se um tipo foi enforcado so precisamos de ver a coisa uma vez mas vimos muitas. Era mostar o que acontece a quem não faz tudo o que os americanos mandam?
Aposto que o Zé Cocado também viu e por isso sabe bem o que acontece a procuradores que não cumprem o guião até ao fim. Por isso vai tratar de o cumprir não interessa quantas vidas mais acabem. Como a nós também não nos interessa, isto está para lavar e durar.
O reizinho de opereta de Inglaterra teve a pouca vergonha de comparar isto a Segunda Guerra Mundial. Talvez tenha alguma razão pois que por essa altura muita gente em Inglaterra, em especial nos altos escalões apoiava na realidade as políticas de Hitler contra os judeus e torceu para que a operação Barbarrosa desse certo. Não foi só por ser doido que o Hess voou para Inglaterra para tentar uma paz separada para que a Alemanha tivesse as mãos mais livres contra a Rússia. Era por saber a quantidade de fascistas que lá havia. Mas havia gente mais louca que ele a começar por Hitler que disse logo que se a criatura não fosse presa, em Inglaterra devia ser morta sem julgamento. Morto após julgamento foi o homem mas em 1986, quando já era um embaraço para toda a gente. Claro que quem quiser acreditar que alguém que estava todo podre com artrite e precisava de ajuda para andar tem engenho e arte para se enforcar também está a vontade. Afinal ainda há quem acredite no Monstro de Loch Ness e daí não vem mal ao mundo.
Por isso a Inglaterra na realidade apoiar fascistas não é de hoje nem de ontem. Já agora, a mãozinha deles também andou na tal operação anti democracia no Irão.
Para lavar e durar também parece estar a vontade de uma certa criatura que devia ir ver se o mar dá choco nos chamar nomes.
Já agora Menos, estavas mesmo a espera que o Putin fosse desafiar a “fatwa” do Tribunal que os Estados Unidos não reconhecem mas lhes dá jeito para lixar aqueles que marca para a morte ou a desgraça e ir meter se na boca do lobo? O homem já foi suficientemente parvo para não ver que esta gente nunca iria ver como igual uma gente que comprava a mercadores turcos mas não estavas mesmo a espera a que fosse entregar se as algemas americanas. Vai ver se o mar dá choco. Para lhes dar no focinho chega o Lavrov e quando sobre esse também for lançada uma “fatwa” sempre haverá maneira de saber o que a Rússia tem a dizer. Não era por o Arafat estar impedido de entrar nos Estados Unidos apesar da OLP ter estatuto de observador nas Nações Unidas que não sabiamos o que o homem dizia. Vai ver se o mar da choco.