Um aldrabão chamado José António Saraiva

(Major-General Carlos Branco, blog Cortar a Direito, 03/09/2023)

(Mas que grande sova no arquitecto! Bem merecida e devia ser alargada a outras alimárias que pululam pelo espaço público. Uma saudação para o General Carlos Branco: que não lhe doa a verbe nem a mão.

Estátua de Sal, 05/09/2023)


Do seu refúgio de oração, o Arq. José António Saraiva (AS) decidiu vir meter-se novamente comigo. Conhecemos-lhes a veia voyeurista, algo em que ele parece ser mesmo bom. Por tornar público aquilo que lhe disseram em segredo andou a contas com a justiça. Talvez caldeado por essa experiência negativa se tenha tornado mais cauteloso. Desta feita, decidiu acusar-me de espião, mas sub-repticiamente para não vir a ser mais uma vez “entalado” judicialmente. Fê-lo de modo cauteloso.

AS veio insinuar dissimuladamente que sou um espião, um infiltrado ao serviço de “alguém”, que não diz quem é, mas que todos sabemos a quem se refere. Na edição do Sol, de 10 setembro 2022, de que é diretor executivo adjunto, AS dizia que “já é mais estranho que pertença – ou tenha pertencido – ao gabinete do primeiro-ministro [referindo-se a mim], tendo em conta que esse é um lugar político e Portugal apoia ativamente a Ucrânia e condena veementemente a invasão russa.”

Mais à frente, AS dizia (teve de colocar a acusação na boca de outro) que “Quando a guerra começou, o prof. Armando Marques Guedes… disse que havia «espiões» ao serviço da Rússia no gabinete do primeiro-ministro.” Um mais um ainda continua a ser igual a dois. Como se Marques Guedes fosse o oráculo do regime! Sabemos onde é que são colocados administrativamente os funcionários dos serviços de informações. Portanto, tendo eu estado lá colocado, eu era espião e, como tal, estava a cometer uma traição.

Nunca pertenci ao gabinete do primeiro-ministro, nunca exerci cargos políticos, nunca fui membro de qualquer serviço de informações. Como tal, AS mentiu. Recorreu à mentira para me denegrir e enganar os seus leitores. Foi um aldrabão. Desafio AS a tornar público esse segredo (a sua especialidade). Se não for capaz de o fazer terei de o apelidar de canalha, desafiando-o desde já a processar-me judicialmente perante tão grave difamação que lhe acabo de fazer. Veremos se terá coragem.

Uns dias mais tarde, o Prof. Marques Guedes fez uma autocrítica pública sobre o que tinha dito relativamente a mim. AS podia ter feito uma autocrítica e pedir-me desculpa, mas não fez. Por isso, terei mesmo de o apelidar de canalha.

Aproveitando a queda do avião onde se deslocava o Sr. Progizhin, voltou novamente à carga contra mim, na edição do Sol de 1 de setembro de 2023. Começou candidamente por dizer que tinha “muito respeito por opiniões desalinhadas”, mas a intenção desse disclaimer era pérfida, qual gato escondido com o rabo de fora. Por o meu camarada MG Agostinho Costa ter também elencado uma putativa “conspiração africana”, como um dos possíveis autores da sabotagem do avião, admitamos que as coisas foram postas nesses termos, AS sugeriu que “parecem ambos ler pela mesma cartilha. Assim, é legítimo duvidar que pensem mesmo pela sua cabeça”. O facto de eu dizer algo parecido com o que diz o MG Agostinho Costa estou a regurgitar “lines to take” encomendadas. Topam?! Seguindo essa mesma lógica, quem diga que o Putin foi o autor do atentado também estará a regurgitar uma cartilha.

Curiosamente ou não, AS não mostrou qualquer indignação em ouvir dizer que o avião do Prigozhin tinha sido abatido por um míssil (com desenhos e tudo em prime time), na mesma altura em que o porta-voz do Pentágono negava a possibilidade de um míssil ser o responsável pela queda do aparelho. AS desligou a televisão nesse momento?! E não ficou incomodado quando alguém disse que os soldados russos não têm meias? Que aprendem a manusear o armamento pela Wikipédia (afinal até sabem o que é a Wikipédia), que não há problema em bombardear nuclearmente a Rússia porque o seu equipamento nuclear é obsoleto e a Rússia afinal são só cinco cidades, etc.

AS não percebeu ainda que anda há um ano e meio a ser enganado. Como ator da comunicação social tem o dever e a responsabilidade de não enganar os seus leitores. Onde mora a sua isenção e a sua ética? Provavelmente para o “isento” AS há propaganda boa “he’s our son of a bitch”, e propaganda má. Percebe quando falo em honestidade intelectual? Não dá para ter uma pontinha de pudor?! AS faz parte do grupo de mensageiros que alinharam sem pudor na ideia de criar na opinião pública a ideia de que este desafio colocado à Europa ia ser um “passeio no parque”. Afinal parece que o especialista em cartilhas é AS. Só faltava agora AS chamar a Tucker Carlson, a R. Kennedy Jr. e tantos outros espiões do Kremlin e, já agora, subscritores do PCP. O Arquiteto Saraiva é um triste mentiroso. Ainda o veremos um dia destes a fundar mais algum pasquim financiado por capitais angolanos.

Fonte aqui


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21 pensamentos sobre “Um aldrabão chamado José António Saraiva

  1. António José Saraiva continua a pintar com cores de esquerda os falcões da OTAN. Pode juntar-se ao rancoroso Milhazes. Começa a ser difícil tapar a realidade da guerra com fantasias. Mais preocupante é a tentativa de isolar Orban empreendida pelo Conselho de Estado ontem. Quererão mesmo que soldados portugueses partam para a Ucrânia para salvar o triste Volodimir? Convinha que fossem mais afirmativos, se é isso mesmo o que pretendem.

    • Quando nos livramos dos Filipes de Espanha, a guerra prolongou-se por 60 anos.
      Seguramente os patriotas que por aqui pululam acharão tal coisa um qualquer horror.
      Morreu muita gente, gastou-se muita riqueza que teria destino mais reprodutivo, e sim, se bem me lembro, demos pelo menos Bombaim e Tânger, e pusemos os ingleses a beber o chá das cinco, para ter apoio externo!

  2. Continua a haver neste pais gente com muitos tiques de Salazar. Nesse tempo quem falava mal do regime, ou simplesmente dizia que, a vida estava cara so podia ser um perigoso comunista. Os tempos mudaram e hoje quem não defender sem questionar um regime corrupto até a medula e nazi so pode ser um perigoso espião russo. E se nos tempos salazarentos o suposto comunista podia ser preso, torturado e morto, hoje por enquanto só há uns selvagens a defender que o espião seja corrido do emprego. Talvez inspirado na sugestão do pulha nazi Sadoka que se mostrou estupefacto por aqui não se filtrarem as pessoas nas organizações. Só com merda no focinho mas ninguém lha deu.
    Ninguém para e para perguntar o que é que havia a Rússia de querer espiar num pais para lá do sol posto, miserável, a pôr se em bicos de pés no apoio a nazis e que qualquer dia nem tem água para beber.
    Como ninguém pára para pensar o que seria viver num mundo dominado só pelo único povo que destruiu duas cidades com armas nucleares e de onde quem pode foge quando chega a velho ou fica doente porque por muito confortavelmente que tenha vivido até aí sabe que não vai poder pagar a saúde. Alguém acredita que foi só por causa do sol que eles estão a encontrar Portugal? Isso também eles teem na California e na Florida, só para mencionar alguns. É mesmo por saúde quase de graça para os padrões deles. São eles que o dizem, não mandam dizer por ninguém.
    Na Alemanha conheci um reformado da base de Ramstein que vivia desesperado por não poder voltar a sua quente terra natal, a California, por ter noção que a sofrer de diabetes insulin o dependente e hipertensão não duraria lá seis meses. Se é num mundo assim que querem viver força, eu dispenso.

    • Não te cansas de dizer asneiras!
      Já agora são os USA que põem o SNS em risco, ou é a estupidez da cambada que governa sem saber administrar nem a porra dum tasco!
      E a alternativa é a Rússia, a China ou o raio que vos parta, maldizentes por vocação, ignorantes por crença!

      • Escrevi este texto na semana passada!

        A reforma do SNS ou a destruição???

        A implosão do SNS está, com toda a objetividade (dadas as medidas que apontam nesse sentido), programada.
        Deixaram que isso acontecesse. Deixaram que as pessoas acreditassem que o trabalho suplementar e a desorganização total podiam ser compensados por um bónus no recibo de vencimento. Deixaram as pessoas acreditar nas ilusões de uma pandemia. Cuspiram nos melhores médicos para apoiar os piores de todos. Permitiram que o nosso sistema de saúde fosse destruído.
        Há anos, mais de 20, que todos sabemos que há problemas de sobrelotação dos serviços de urgência dos hospitais. Como toda a gente, vi-o com os meus próprios olhos.

        No SNS, as poupanças são feitas em todo o lado: menos recursos, menos prestadores de cuidados. Para o conseguir, acrescentam camadas de gestores e directores.
        São muito bem pagos, mas as suas competências profissionais não transparecem e, muitas vezes, tomam decisões que só agravam os problemas, porque simplesmente não sabem como funcionam os serviços nem o que se passa realmente. O pessoal que compensa fica esgotado…
        Isto vai rebentar: “O sistema vai acabar por dar uma tareia a esta gestão de merda”.
        Esta frase resume muito bem o que está por detrás de tudo o que tenho ouvido aqui e ali.

        O que se passa no SNS passa-se em qualquer indústria de qualquer dimensão. Há os que trabalham (o “nível operário”) e os que gerem.
        Desde há cerca de trinta anos, existe a ideia de que, para gerir pessoas, não é preciso saber nada sobre o que elas fazem. É uma ideia muito estúpida.

        E é esse o problema da gestão pública: acreditar que se pode controlar tudo, regular tudo, estabelecer procedimentos para tudo a partir do topo.
        Por outro lado, recusamo-nos a aceitar qualquer responsabilidade ou iniciativa.
        É simplesmente impossível.

        No início da “pandemia” de covid-19, as autoridades pressionaram o pessoal para que se injectasse. Deveríamos ter-nos revoltado e recusado, JUNTOS, a chantagem: se não se vacinasse, não se trabalhava. Os cobardes responsáveis ao mais alto nível teriam sido derrubados nas suas decisões deletérias…

        Enquanto os “teóricos da conspiração” especulam apenas sobre a percentagem de mortes causadas pelas vacinas, toda a gente se esquece dos danos causados ao serviço nacional de saúde, o que não é novidade, acontece há 20 anos, mas agora chegámos a um ponto crítico em que estes serviços estão a entrar em colapso e as mortes estão a acumular-se…

        “Deviam voltar ao essencial do que é ser um político. Tomar conta das pessoas.”
        OH NÃO! A função do governo não é “tomar conta de mim”, mas sim garantir que eu possa viver em segurança e gerir os meus assuntos e a minha pessoa com toda a liberdade.
        Não é para “tomar conta” de mim, como já vimos: um desastre!
        Ninguém pode cuidar melhor de mim do que eu próprio, e
        ninguém pode cuidar pior de mim do que um político.

        A solução não está no que os políticos devem fazer, mas em tudo o que devem desfazer. Mas não se pode contar com eles para se livrarem de todas as leis, regulamentos, contribuições e impostos, embrulhados em todas as boas intenções que conduzem ao inferno, como todos sabemos.
        Deixemos de tomar os nossos dirigentes por parvos. Eles não estão lá por acaso e sabem muito bem o que estão a fazer.
        Os idiotas são os milhões de ovelhas que vêem televisão .
        Em breve haverá bilhetes/passes para a alimentação, energia, abolição do direito de propriedade, direito de viajar…
        A escravatura está de volta, mas ninguém quer ver isso.
        “Os orçamentos vão claramente para as prioridades, não!”
        “Bem… Mas se calhar não estamos de acordo quanto à natureza das prioridades?”
        Como descreveriam os pais que reduzem o orçamento para a alimentação dos seus quatro filhos pequenos, mas aumentam o orçamento para o álcool e tabaco?
        “É a política do caos”…

        Eis uma explicação conspirativa: quando a URSS se desmoronou, a esperança de vida diminuiu quase 10 anos. As causas: escassez de alimentos, diminuição dos rendimentos, falta de aquecimento, etc.
        Não gostaríamos de “justificar” o excesso de mortalidade que começa de facto a aparecer estatisticamente (após o jogo de dardos dos últimos meses) por estas razões?

        Apenas uma hipótese para tentar dar coerência às decisões idiotas …
        A deterioração do SNS não é novidade. Mas o sistema está a entrar em colapso.
        É uma loucura o que está a acontecer. É assustador.
        Claro, que é deliberado. Durante muito tempo. Pelos que estão no poder.
        Mal posso esperar para que as pessoas abram os olhos.. Porque estamos à mercê de pessoas perigosas que deixam morrer pessoas…
        Não estou a criticar, pelo contrário, acho que é algo que é preciso ter entre as pernas para o fazer!
        Os políticos já não servem o povo, mas sim os seus próprios interesses financeiros.
        Estamos mesmo à beira de acabar????? …… É melhor ser jovem, rico e de boa saúde do que doente, velho e pobre….. Vamos preservar os nossos sistemas imunitários e criar centros de cuidados alternativos.
        Quando se escolhe Ministros da Saúde, homens que afundaram o SNS, não se está a visar o próprio sistema de saúde?
        Por isso digo que a “estupidez” é apenas aparente. O verdadeiro objetivo é destruir .
        Sim, na minha humilde opinião, os nossos políticos de má qualidade, que recebem demasiado para o que fazem, deviam limitar-se a cuidar da população através das suas decisões, em vez de abusar dela/nós.
        Ao divulgarem notícias de merda durante todo o dia, os meios de comunicação social (juntamente com os políticos) são em grande parte responsáveis pelo atual mal-estar no nosso país.
        O que me leva a crer que toda esta confusão e manipulação é deliberada e organizada pelo mundo dos negócios e pela elite da finança ocidental (América do Norte, Europa e Austrália) com o único objetivo de poder governar o mundo inteiro de acordo com os seus ideais e caprichos.
        E o Clube de Davos não é alheio a esta estratégia de destruição do SNS…
        Outra coincidência
        O globalismo, com a ajuda dos nossos dirigentes, está a acelerar a sua destruição.
        Somos o país mais “avançado em matéria de tretas” do planeta. .
        Moral: se vive em Portugal, é melhor ser rico e saudável do que pobre e doente, porque nesse caso a sua sobrevivência é muito curta. Não se preocupe com o funeral: as freguesias enterram os necessitados gratuitamente….
        Benvindos à destruição do SNS…

  3. Oh! Menos! Acaso saberias que:
    A China é, há vários anos, o quarto maior investidor direto estrangeiro em Portugal, detendo uma posição global avaliada em 11,2 mil milhões de euros no final de 2022, segundo o Banco de Portugal (BdP)?
    Que «cambada» de Chineses!

  4. A ‘cambada’ tem tanto rancor à Rússia que parece disposta a mandar portugueses morrer para combater esse país que nunca atacou Portugal. Estranhas semelhanças. Portugal precisa de portugueses que ponham o seu país à frente das ordens de Biden, que não reconheçam a UE como a verdadeira sede do governo a quem os nossos ministros e presidente devam obediência cega.

    • Andas a mamar na UE há dezenas de anos, mas com bom abrilesco achas que o sacado é sempre justa devolução do que do nunca deste.

  5. Salazarento no seu melhor. Eu não mando ninguém para os Estados Unidos mas as vezes apetece. O nosso sistema de saúde em colapso pode ainda assim para os cidadãos daquele grande país ser a diferença entre a vida e a morte por doenças perfeitamente trataveis e controláveis. E por respeito por quem troca uma casa em condomínio fechado por um T2 para não morrer não mando um certo Salazarento para os Estados Unidos ou qualquer outro país onde não houve nenhum Carnaval abrilesco. Já todos sabemos quem aqui é saudosista de Salazar, de um tempo onde quase todas as crianças nasciam em casa e a mortalidade infantil era de mais de 70 por mil. Sem contar as crianças que morriam sem sequer ter sido registadas. Alguém sabe que nesse tempo o registo era pago e pagavasse multa se tivessem passado 30 dias do nascimento? E em terras mais remotas se o menino ou menina tivessem morrido antes de os pais terem dinheiro para o registo enterravasse sem mais demasias e era como se nunca tivesse existido. As estatísticas agradeciam.
    E os saudosistas do Salazar sabem bem que de alguém mamou nalguma teta até foram alguns correligionários. Porque a maior parte da malta tentou foi tocar a vida como podia sem falar muito para não ser acusado de ser apoiante daquela miséria dos países de Leste. Se fosse jovem a procura do primeiro emprego tinha mais razões para ficar bem calado. Entre os que mamaram contaram se os pobres espoliados da reforma agrária que recuperadas as terrinas trataram de comprar jipes e casas no litoral algarvio. Todos esses eram sem dúvida grandes adeptos do Carnaval abrilesco. Como os empresários do Vale do Ave que usaram o dinheiro para reconverter as fábricas para comprar Ferraris.E o facto de malta dessa ter mamado não justifica que agora tenhamos de obedecer cegamente a essa corja, nomeadamente passando miséria ou em última instância mandar a nossa gente para uma guerra em apoio a um regime nazi.
    Sim, aqui o que não falta são aldrabões e se dar um mínimo de condições de vida e de trabalho as pessoas é carnaval abrilesco viva esse Carnaval.
    Porque quem no tempo do Salazar dissesse que o Governo anterior é que era bom ia preso. Pelo que é também graças ao carnaval abrilesco que certos artistas defendem os tempos do antigamente e chamam “Carnaval” a liberdade sem ir presos. Em resumo, vai ver se o mar dá choco. Mas não te esqueças de ver se é do grande, do bom para grelhar.

  6. Que a direita portuguesa é fraca, talvez a mais fraca a nível europeu, é coisa sabida há muito. Mas uma coisa é a direita portuguesa, que tem tanto direito a existir como a esquerda e a opinar as direitolices que lhe der na telha. Outra, muito diferente, é o facho residente aqui do blogue, saudosista do botas de Santa Comba e de um 24 de Abril em que os hereges iam parar a Caxias ou Peniche, que tem o descaro de dizer que o 25 de Abril foi um Carnaval. Não devo ser só eu a sentir profunda repugnância pela “companhia” permanente deste bully cretino e reles, que chateia por chatear, sem adiantar nada à discussão. Não há por aí um frasquinho de Pecusanol para tratar a carraça?

    • Julgo-te, Camacho, não suficientemente estúpido para não saberes que ‘carnaval abrilesco’ não é o mesmo que dizer que «o 25 de Abril foi um Carnaval». És tão só tu no teu falsificar de sempre.
      Como sempre é, esse foi dia do meu aniversário, e até aos dias de hoje, ter dito nesse dia que tinha sido «a melhor prenda que os militares me podiam dar», é dia que não festejo.
      Não pelo facto de cair um regime apodrecido, mas por ter viabilizado que o país se tornasse este pântano de mediocridade, mentira e traição que por aqui vejo tão amplamente proclamado.

      PS: para quem tenha dúvidas, leiam os jornais do tempo próximo após o 25A (esquecendo as meias palavras da cambada soviética, então sobretudo empenhada em abastecer a URSS com informações nos arquivos da PIDE sobre os poderes ocidentais)

      • Santa paciência teria eu se passasse a vida nas caixas de comentários de um blogue de direita a tentar converter direitolos. Criatura bolorenta, faz um esforçozinho e vê se percebes que aqui não enganas ninguém, por mais piruetas que dês para disfarçar as aldrabices. Perdes tempo, metes nojo a toda a gente e se tivesses metade de um neurónio funcional já tinhas desistido, mas enfim, um défice cognitivo é um défice cognitivo é um défice cognitivo, não há nada a fazer.

        • Não me dirijo a ti para te converter a algo que divirja do teu catecismo: equivaleria a pôr-me fazer um discurso para um calhau.
          Mas haverá quem te leia e possa dar-te algum crédito nas falsidades que montas.

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