(Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 07/07/2023)

Nahel pagou com a pena de morte pequenos delitos e pequeno cadastro de juventude. Tinha 17 anos, era argelino em França e conduzia sem carta de condução. Parado pela polícia e ameaçado de morte, assustou-se, deixou o carro avançar sozinho e foi executado por alguém que alguns colegas polícias consideraram um “herói”. Se fosse branco, estaria provavelmente vivo, pelo que este foi um crime de ódio racista, cometido por quem tem o dever de manter a ordem e não de fomentar a desordem.
O racismo nas forças policiais e a infiltração destas pela extrema-direita, dos Estados Unidos a Portugal, é um facto e um motivo de crescente alarme.
E o que se seguiu em França — quatro noites de vandalismo juvenil à solta, de assalto orquestrado nas redes sociais aos símbolos da República e do Estado de Direito, ao comércio e à propriedade privada — já se vai tornando recorrente naquele que é um dos países mais prósperos do mundo. Se não estão na rua a incendiar carros e a lançar cocktails molotov sobre a polícia para protestar porque lhes querem aumentar a idade da reforma (que é a mais baixa do mundo), ou retirar subsídios dos tempos de abundância, tais como o “subsídio do carvão”, dado aos maquinistas de comboio no século XIX e que ainda subsistia no tempo dos TGV, ou porque a política agrícola comum já não suporta a factura dos seus agricultores, os franceses estão nas ruas simplesmente porque estão zangados. Segundo uns, porque protestar e revoltar-se está-lhes na massa do sangue; segundo outros, porque são o país mais politizado do mundo. Ou talvez — atrevo-me a pensar — porque, partindo de um lugar de prosperidade e de conforto do Estado Social ímpar no mundo, a França é o primeiro país a perceber que esses tempos estão a ficar para trás de forma definitiva. Há 30 anos, lembro-me de ter lido no “Nouvel Observateur” uma reportagem sobre a geração francesa mais feliz de sempre: a dos reformados, que então tinham 60 ou menos anos. Hoje, estamos perante a primeira geração desde o pós-guerra que, apesar da baixa natalidade, vai transmitir aos seus filhos uma vida pior do que aquela que viveu. Começa pela França, mas outros se seguirão.
O que houve de novo nestes motins foi a aliança entre os jovens adolescentes brancos, os idiotas das redes sociais, e os jovens argelinos: uma aliança contranatura. As sociedades afluentes da Europa escolheram renunciar aos piores trabalhos e fazer filhos para melhor gozarem a vida. Foi uma escolha com consequências, a principal das quais a imigração, que se tornou vital para assegurar os trabalhos que ninguém quer fazer e a própria sustentabilidade financeira da Segurança Social. Os alemães receberam turcos, os ingleses receberam indianos e paquistaneses (os outros querem-nos recambiar para o Ruanda), os italianos e os gregos receberam à força os náufragos do Mediterrâneo, vindos de África e do Médio Oriente, Portugal recebeu os africanos dos PALOP e agora a exótica imigração do Sudoeste Asiático. Mas os franceses receberam o pior: os argelinos, a que eles chamam depreciativamente les arabes. Os argelinos de França são um factor à parte na equação. Bem pode Macron acenar com novos bairros sociais e mais escolas ou projectos de integração — jamais um argelino de França chegará a primeiro-ministro, como indianos chegaram a primeiros-ministros na Inglaterra e na Escócia. Nem os franceses deixariam nem eles próprios querem. Eles não estão em França para se integrarem, mas para a minarem, para a destruírem por dentro, para se vingarem. E para entender isto, que é tão politicamente incorrecto de dizer, é preciso conhecer a História, conhecer a Argélia e conhecer os argelinos.

A Argélia estava logo ali em baixo, à distância de uma curta travessia do Mediterrâneo, tinha petróleo, mar e um imenso e misterioso deserto: era irresistível para um poder imperial como a França. Expulsa a administração otomana, a Argélia tornou-se um departamento francês em 1848 e começou o seu povoamento com os colonos vindos de França. É fácil imaginar o arbítrio que deve ter sido ser colonizado pelos pequeno-burgueses e deserdados de França, de repente feitos senhores coloniais sob a protecção do Exército, da lei e das autoridades administrativas. Camus deixou-nos uma pequena ideia sobre isso, como Duras deixou sobre a colonização francesa na Indochina. Ambos os sonhos coloniais acabaram em guerras de guerrilha prolongadas, em derrotas humilhantes e em debandadas. Por imposição de De Gaulle, a França e os pied-noirs retiraram definitivamente da Argélia em 1962, deixando para trás 500 mil mortos argelinos na guerra e um povo que transmitiu o ódio aos franceses, de geração em geração, até aos bidonvilles, para onde depois emigrariam em França. Mas isso foi há 60 anos: tempo suficiente para a Argélia ter feito alguma coisa com a sua independência, com as lições aprendidas, com o seu petróleo. Não fez nada. É um Estado policial — não apenas no topo mas ao nível da prepotência de cada autoridade — e um povo antipático, hostil e incivilizado por natureza. Como não têm turistas nem esperam ter, desprezam e maltratam os estrangeiros, e nenhum polícia perde uma oportunidade para mostrar como estamos à mercê do seu arbítrio. Se os polacos, por exemplo, são o povo mais intratável da Europa, os argelinos são-no do Magrebe. Emigrados para França, levam tudo isso com eles, mais um desejo secular de vingança. A França tem um problema muito sério.
2 Quem melhor do que Stoltenberg para suceder a Stoltenberg à frente da NATO? Se ele, como dizem, tem feito “um excelente trabalho” como instigador da guerra, para quê mudá-lo em plena guerra? Siga a guerra, siga Stoltenberg.
Entretanto, com a maior das banalidades e perante a apatia geral, Rússia e Ucrânia acusam-se mutuamente de quererem fazer explodir a central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa. Do lado ucraniano, há um ano que ouvimos relatos de ataques russos à central — todavia, é detida por eles e estão lá homens seus, o que torna a acusação difícil de acreditar. E agora dizem que os russos colocaram explosivos no telhado, o único local não inspeccionado pela Agência de Energia Atómica. Os russos, por seu lado, dizem que estará iminente um ataque da Ucrânia à central. E ninguém se mexe para se interpor entre ambos e evitar uma catástrofe inominável apenas para poder acusar o outro lado da sua responsabilidade?
De facto, brincamos com o fogo, brincamos com a morte de inocentes, brincamos com a guerra. Churchill, com quem alguns ignorantes e oportunistas resolveram comparar Zelensky, estava várias vezes na frente de batalha, mas também estava junto dos civis depois dos bombardeamentos aéreos dos alemães. Vemos várias vezes Zelensky a condecorar tropas e a fazer discursos marciais, mas nunca o vimos na frente de batalha nem junto dos civis bombardeados. Será que tem medo que lhe peçam a paz e não a guerra?
Do lado de lá já sabemos que temos um louco sentado em cima de um arsenal nuclear, que nos dizem que pondera usar todos os dias. Nada que nos dissuada a provocar cada vez mais o louco. Timothy Garton Ash, um dos gurus dessa estratégia da vitória sobre a Rússia até ao último ucraniano vivo, esteve em Lisboa em pregação, fazendo-se entrevistar por dois acólitos. A Teresa de Sousa disse que “foi fantástico” ter acompanhado a marcha das tropas do insano Prigozhin em direcção a Moscovo — louco por louco, preferia este. A José Manuel Fernandes explicou que a guerra só podia terminar com a recuperação da Crimeia por parte da Ucrânia, não importando o estabelecido no Tratado de Minsk. Não por razões históricas, que ele, historiador, sabe que não cabem à Ucrânia, mas porque “a Crimeia é um porta-aviões terrestre que ameaça o flanco sul da Ucrânia”. Pois, e também ameaça o da Rússia, e por isso é que Potemkine a conquistou (aos tártaros e não aos ucranianos, que lá não existiam) para Catarina a Grande, no século XVIII. Mas se esta teoria da ameaça do porta-aviões terrestre fizer caminho, basta procurar no mapa-múndi e não faltarão guerras justas para os novos cruzados do Ocidente.
E enquanto já se esfregam as mãos e se alinham os candidatos ao grande negócio da reconstrução da Ucrânia, prepara-se também a ida à Justiça dos responsáveis dos crimes de guerra do lado russo — e apenas deste, pois do lado ucraniano, não obstante as “calúnias” divulgadas pela ONU ou pela Amnistia Internacional, não há, como se sabe, crimes de guerra alguns. Perante a falta de alçada do TPI, decidiu-se criar um tribunal ad-hoc, sediado em Haia, com jurisdição própria e cujos jurados serão a União Europeia e os Estados Unidos — os fornecedores de armas à Ucrânia — e a própria Ucrânia, uma das partes beligerantes. Antecipam-se resultados mais rápidos do que os daquela comissão que há longos meses investiga em vão quem serão os responsáveis pela sabotagem dos Nordstream — um acto de terrorismo cometido contra estruturas civis, fora do teatro de guerra e em águas territoriais de um país da UE. Quando o direito à justiça, à informação e à verdade sobre todos os factos se submete preventivamente a um juízo sobre o que deve ser contado e feito, por melhores que sejam as razões invocadas, não há razão que se aguente.
Miguel Sousa Tavares escreve de acordo com a antiga ortografia
Já agora: https://resistir.info/franca/raposo_06jul23.html
Considerar a França actual, um país próspero revela uma ignorância grosseira sobre a situação económica e social, naquele país.
Dos serviços de saúde, ao ensino, da miséria em certos extractos populacionais, tudo é o oposto do país próspero que só MST vê. Informe-se, ou vá até lá, ver e ouvir
E que tal Portugal em desagregação?
Arrendamento forçado!
Controlo da população – O fim da propriedade privada está na agenda de 2030?
Há anos que sigo o Fórum Económico Mundial e continuo a seguir o que dizem e fazem, e há muito que falam deste projeto e quando vi o início da classificação das habitações, soube logo que tinham iniciado os seus planos.
É a mesma técnica que os Rothschilds utilizaram no passado com os bancos independentes. A Europa também foi criada com este objetivo e isso era óbvio.
– a usurpação de dinheiro (lei SAPIN – 2/3)
– a captura da propriedade (inúmeros impostos)
– a espancamento fiscal da classe média
– ataques à liberdade de estabelecimento
– a cobardia dos nossos dirigentes
– os meios de coerção dos recalcitrantes legais pelos serviços do Estado (FISC).
Estamos perante uma política concertada e planeada em toda a europa que é controlada à distância a partir de uma coisa chamada Davos…Por exemplo. Eles próprios a escreveram, preto no branco, para quem quiser ver. ? Estamos a assistir à destruição sistemática do nosso país. A conspiração não está exatamente onde pensamos que está.
“Não terás nada e serás feliz!!!”
Objetivo nº 1 do Fórum Económico Mundial.
Tudo se está a encaixar no seu devido lugar.
O projeto é totalmente delirante e indicativo de quem eles são, mas pessoalmente não estou preocupado porque não vai passar. A UE vai implodir primeiro.
A Europa tecnocrática fala-nos de sobriedade e transparência, mas sobretudo de constrangimento, obrigação, regulamentação, etc… Mas onde está a sobriedade das viagens constantes a todos os cantos da Europa e não só?
Onde está a transparência dos contratos da Pfizer ou do Qatargate, onde estão os regulamentos sobre o acesso dos lobbies ao Parlamento Europeu ou sobre as declarações de presentes ou viagens oferecidas?
Os constrangimentos e as obrigações são para os cidadãos, os pedintes que não sabem a sorte que têm por viverem numa Europa rica e livre! Desculpem, estava a delirar!
A Europa já tem a ideia de bloquear a propriedade das pessoas há algum tempo. E confirma-se.
Imagino que continuarão a ter direito às suas mansões, mansões, apartamentos caros, etc. É como as pensões e tudo o resto (incluindo a lei).
Mas se vierem a tocar na propriedade privada, não afectará apenas o proletariado e a classe média, afectará também a pequena e média burguesia, uma declaração de guerra contra o povo é cada vez mais generalizada.
Desde o início, é o que ele repete, “estamos em guerra”, sim, o governo está efetivamente em guerra com o povo, com todo o povo, exceto com as elites, que, de qualquer modo, são pessoas fora de alcance que não querem saber de Portugal.
É uma ditadura sem nome, o que é ainda mais enganador e perigoso, de acordo com a ideologia globalista americano-sionista.
Se o Estado se der o poder de se apropriar daquilo por que a maior parte das pessoas lutou toda a vida para deixar algo aos seus filhos, estaremos a caminhar diretamente para uma guerra civil!
Será que os politicos não perceberam que os Portugueses não são exatamente do tipo que se deixa roubar assim.
Temos de nos livrar o mais rapidamente possível da máfia e abandonar a UE, a NATO e a OMS, cujos planos são igualmente escandalosos no que diz respeito às nossas liberdades! NATOEXIT,UE,etc,etc rapidamente, antes que acabemos no mundo de Orwell!
Os direitos de propriedade são, de facto, inalienáveis – mas arranjam sempre maneira de mudar as coisas. De facto, existem outras leis que vão nesse sentido, tornando os proprietários mais pobres. De facto, a Lei do Clima e da Resiliência também exige que todas as casas tenham um diagnóstico energético que atinja a etiqueta até 2028… o que significa erradicar todas as casas classificadas como F e G até lá!
Estas representam muitos milhões de casas. Em matéria de arrendamento, as casas com maior consumo de energia serão também progressivamente proibidas de serem arrendadas.
Em breve, as pessoas deixarão de poder arrendar os seus imóveis sem efetuar obras muito dispendiosas, que algumas pessoas não poderão suportar. O mesmo acontece com a venda… É um roubo puro e simples, uma forma de empobrecer os mais pobres que pouparam toda a sua vida para comprar uma casa ou um apartamento.
A propriedade privada é sagrada, a casa é o único lugar onde podemos estar em paz , criar os nossos filhos, é o único lugar onde podemos ser nós próprios e fazer o que queremos quando queremos se quisermos, preservar a nossa autoestima, um verdadeiro sentido para a vida e a paz,
E depois, qualquer aluguer (seja de veículos ou de habitação é, em última análise, incomportável), alugar uma casa para toda a vida?
Se as pessoas não sabem o que é alugar um carro, deixem-nas experimentar, verão quanto lhes custará se não souberem o que é, incomportável no dia a dia, eu já experimentei porque precisei, impossível.
O carro particular é a única forma real de me deslocar com total independência, ignorar as greves dos transportes públicos, evitar os assaltos no metro, chegar a horas aos compromissos,
Eles próprios têm fortunas consideráveis e tudo o que fazem tem apenas um objetivo: tornarem-se ainda mais ricos. São os tipos que dão 25 voltas ao mundo em jactos privados que nos dizem que devemos deixar o carro na garagem e começar a andar a pé, os tipos que têm uma casa com 37 casas de banho que querem racionar a água… os tipos que querem impor máscaras faciais ou vacinas que não as aplicam a si próprios, os tipos que defendem a guerra na Ucrânia para cair nas boas graças de algum lobista ou funcionário do governo e que nunca vão para a frente de batalha. É sempre o mesmo esquema orwelliano.
Engenharia social ao estilo chinês. E, no entanto, viram na China como, em poucas semanas, tudo se incendiou quando lançaram o seu projeto de campos de concentração para doentes assintomáticos. Em breve, a desregulamentação social ultrapassará a desregulamentação climática, e isso será salutar.
Proprietário hoje, inquilino amanhã. Depois de tantos anos de dificuldades, ser proprietário de uma propriedade e passá-la à geração seguinte é uma facada nas costas.
Estão habituados a apunhalar-nos pelas costas.
Sem o sabermos, somos “faquires”!
Na verdade o que eles querem é que as pessoas não tenham autonomia nenhuma, seja através dos seus empregos, seja através do seu livre arbítrio, estando mesmo em casa… por outro lado eles, que se acham “iluministas “, não terão nada que lhes seja retirado, nem mesmo a sua piscina!!! serão protegidos pelas suas “milícias”….. quando esse tempo chegar, as pessoas já nem precisarão de votar nas eleições….. serão obrigadas a votar no eleito, ou a votar (e a favor de …) e haverá um rendimento universal….. ( têm tudo planeado) o que eles querem é tornar os cidadãos completamente dependentes dos seus treinadores)…
E se nos recusarmos a obedecer? Vão penalizar-nos com a dedução de pontos e depois de cêntimos e à volta das autorizações deduzidas…(, uma vez que estão a preparar o euro digital,,) estaremos cozinhados?
Sim, a não ser que o povo, no seu conjunto, decida não ser como a rã na panela. O momento de dizer não é agora!
Tudo isto se parece com a apropriação das terras dos agricultores mais modestos da Holanda pelo governo holandês com a proibição da agricultura em todo o espaço da UE. Não ouvimos falar disso, tal como a intenção pouco saudável, ligeiramente disfarçada, de se apropriar da propriedade dos franceses. Os holandeses e os franceses vão acordar um dia sem um par de calças e com o dever de pagar o ar que respiramos, porque toda a gente é culpada de querer apropriar-se de uma parte do bem comum através da respiração. Mas então será demasiado tarde e seremos todos como os ucranianos de hoje que não fazem parte da classe dominante, obrigados a submeter-se a receber golpes sem nunca terem tido a ideia de dar um preventivamente àqueles que nos domina.
É de notar que este tipo de dispositivo, juntamente com outros projectos “na calha”, como o passe de carbono, a gestão global centralizada das pandemias (hoje, apenas a saúde amanhã?), a moeda digital (que o impedirá de não pagar se “não concordar”, entre outras delicadezas), permitirá finalmente, tudo ligado à sua identidade digital, a realização (gradual, embora bastante rápida) da ideologia Davosiana: a gestão das massas através da “desapropriação feliz”.
Já é assim na China, onde o Estado é dono de todos os terrenos. Se vier para nós, então para quem já comprou não é ótimo porque também vai ter de pagar uma taxa pelo terreno. Para quem comprar quando a lei entrar em vigor, é fixe porque não se paga nada pelo terreno, apenas uma taxa, e constrói-se a casa. Ao fim de 99 anos, tudo reverte para o Estado, tu já não estás lá, nem os teus descendentes ao longo de duas gerações, e evita-se a concentração de riqueza. Chama-se comunismo.
Estranha noção socialista de propriedade privada à base de habitação própria ou terrenos ao abando para incêndio, e para defender o pequeno burguês, que, na verdade, é só um instrumento útil das empresas financeiras.
Não seja por isso, os governos não precisam de tirar nada, basta aumentar as transferências do rendimento para o capital e até agradecem ao mercado ficar sem nada.
“les arabes” não é bem o modo como os franceses se referem aos ditos. “Les sales arabes” é o mais frequente. E, para além dos ditos argelinos, inclui marroquinos, tunisinos e outros do norte de África que não tiveram o bom gosto de os querer por lá. Racismo e/ou recalcamento?
O homem voltou aos diagnósticos em psiquiatria e também ao racismo, tudo num único texto. É obra. O diagnosticado foi outra vez russo, desta vez os acusados de serem intrataveis, não civilizados e tudo o que o douto senhor lhes quis pôr foram os argelinos. O senhor nunca teve de viver nesse país mais prospero da Europa onde a renda de um quarto com nove metros quadrados custa 600 euros e um quilo de carne de vaca da mais reles custava 16 euros em 2014. Nunca viu um argelino pela frente nem trabalhou com um. Conheci verdadeiros mouros de trabalho, amigos do seu amigo, solidários e inimigos radicais de chibos ao contrário de alguns tugas. Foram lá todos para destruir a França, minar por dentro, onde é que, o senhor bateu com a cabeça? Há bom e mau em todo o lado.
Em resumo, fazer diagnósticos em psiquiatria sem ter formação na área e usurpação de funções, logo, crime. Racismo não é opinião, é crime.
Não basta repudiar a Civilização da Pilhagem!!!
[boys(girls) que pretende estar instalados(as) como cidadãos de Roma no planeta, vulgo: ocidentais mainstream]
Urge reivindicar
-> LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO desse pessoal!
[separatismo–50–50]
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Vocês sabem (todo o planeta sabe): os ocidentais mainstream NÃO MUDAM… há 500 anos que é mais do mesmo:
—>>> Sim: os ocidentais mainstream. há 500 anos que estão envolvidos num esquema de pilhagem:
– querem investimentos… querem dinheirinho em impostos pagos… têm que estar em conluio com interesses económicos “construtores de caravelas”; isto é, em conluio:
-> com interesses económicos que investem em pilhagem de riquezas…
-> com interesses económicos que investem na existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil…
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500 anos de pilhagens identificam perfeitamente bem os boys/girls ««VALE TUDO PARA JUSTIFICAR NEGOCIATAS DE PILHAGEM»»:
– América do Norte, América do Sul, Austrália, África;
– Iraque (falsa existência de armas de destruição maciça);
– Síria/Líbia (financiamento de jihadistas);
– Ucrânia (financiamento de neo-nazis: argumentando que são paladinos defensores da civilização ocidental)
– etc.
Ah, uma pessoa assusta a pensar que tinha descoberto a estrutura do ocidente, mas não, é altura de uma delirante propaganda que França saiu da Argélia. Ai, o petróleo tudo resolve… err, pequeno problema, onde? Porque é que esta gente nunca vem falar no sucesso que seguir as regras todas enterra um país como Timor-Leste? Têm a religião certa para combinar com o petróleo e tudo!
Tinham que questionar a estrutura, e não pode ser. A culpa é de quem não quer ter mais uma geração de filhos mais pobres. Sim, mais uma, miguelito.
A sensação que tenho quando leio MST é que ele ,que até tem , desde o inicio, uma ideia bastante clara de como se chegou à guerra, sente-se sempre obrigado a criticar os Russos , talvez para não ser raiado da lista de comentadores que estamos autorizados a ouvir…gostava que me explicasse em que se baseia (tal como os outros) para rotular Putin de doido…na verdade, acho que se P. não fosse um homem bastante sereno, já teríamos ido todos pelos ares…nada nos seus discursos, no seu comportamento, parece doido, muito pelo contrario. Acho também que se enganam redondamente os que acham que se Putin caísse tudo ficaria bem…acho mesmo que ele representa a face mais soft de uma Russia farta de ser ignorada e desprezada pelo ocidente caduco e arrogante em que vivemos. Uma Russia que nunca ajoelhará perante uma América com tiques de novo riquismo, a milhas de uma Russia histórica e orgulhosa da sua cultura.
«uma Russia histórica e orgulhosa da sua cultura»
Quanta simpatia! Uma história de imperialismo e servidão perpetuada na insegurança das janelas e nas indigestões de chá.
O Ocidente caduco e arrogante – subentende-se que a pedir a vergasta putinesca.
O novo riquismo na América, em que a Fundação Gates compara com a acção social dos oligarcas russos.
Por cá, o Portugal histórico é posto na merda, desde banir ‘Descobertas’ até ao mea culpa do colonialismo; e à cultura são impostos novos fundamentos, a começar pelo racismo estrutural…
Concordo, cara Maria.
100% de acordo contigo….
E o homem adora malhar nos apoios sociais. Se os há em França e justamente porque a ganância dos senhorios é ainda pior que aqui e se assim não fosse mais de metade da população francesa, não só a argelina, viveria na rua e/ou em casas com 10 famílias em cada quarto. É muitas das casas em França parecem casinhas de bonecas, va se lá saber porquê. Se calhar reminiscências do imposto de janela, que em tempos de antanho Fazia o povo ter de viver em insalubres casas sem uma única entrada de ar a não ser a porta da rua. Quanto a atoarda contra todos os cerca de dois milhões de pessoas que constituem a comunidade argelina em França gostaria que o homem tivesse a coragem de o ir dizer ao Zidane. Talvez tivéssemos uma reedição da cabeçada que o Materazzi apanhou por ter chamado ao homem filho de uma porca terrorista entre outros mimos que o senhor, farto certamente de mimos semelhantes ao longo de toda a carreia não esteve para aturar no último jogo da sua vida. Os franceses já teem por lá a sua própria versão do Chega, em herança coreana, Lê Pen pai, Lê pen filha, não precisam da ajuda do MST para nada.
E também os serviços secretos ocidentais, que há, anos diagnósticam ao Putin toda a especie de moléstias, de cancros a loucura, precisem da, ajuda do comentador luso. Mas o homem lá sabe as linhas com que, se coze. De resto, concordo com a Maria, se o homem fosse tudo quanto lhe chamam ou já não estávamos cá ou já estávamos todos radioactivos. Se algum responsável político dissesse que o seu objectivo era destruir ou por os Eatados Unidos de joelhos, o que é que, acontecia? Posso dar uns quantos palpites mas agora não tenho tempo.
Tudo começa por dever explicar-se porque um polícia empunha uma arma, pronta a disparar.
Dessa avaliação se partirá para avaliar do disparo e suas consequências.
Toda a demais violência haveria de ser tratada de um modo único: detenção e serviço público (trabalho forçado, para que não restem dúvidas)!
É uma excelente pergunta; porque é que a polícia são sempre flores de estufa cobarde a tentar compensar as inseguranças pessoais?
Empunha a arma, talvez – uma hipótese – pensando que ela estava descarregada e era só para mostrar autoridade, que autoridade sem arma na mão autoridade não é nos «jardins» neoliberais!…
«neoliberal» – uma das palavra que é suposto salvo-conduto para dizer toda a asneira!
Claro, trabalho escravo e que era de valor. Resolvia toda a violência e mais alguma porque toda, a, gente sabe que não havia crime quando havia condenação as gales. Ninguém tinha medo de andar na rua e os ricos faziam testamentos antes de se meterem a estrada, mesmo bem guardados porque o trabalho escravo garantia sociedade cheias de paz e amor e pobres resignados a morrer a fome. Pelo que, a malta fazia o testamento antes de se meter a estrada so para ajudar o pobre notário. Na Inglaterra onde o trabalho forçado ou a forca esperava invariavelmente o ladrão, raro era o viajante assaltado que ficava vivo, o seguro de vida dos ladrões para ter a certeza que não seriam identificados era degolar o assaltado. O mesmo em todos os países que, aplicavam trabalho forçado e pena de morte a torto e a direito. O dito trabalho não resolve porra nenhuma mas enche uns quantos gandulos que vivem as custas de trabalho escravo como nas prisões agrícolas dos Estados Unidos. Onde em certas indústrias os escravos fazem uma involuntária concorrência desleal aos trabalhadores livres. Quem defende a escravizacao de delinquentes é isso que esta a defender. Engorda de empresas abutres, perda de direitos para os trabalhadores livres que talvez por falta de meios de subsistência, também por falta de apoios sociais, enveredam por caminhos ilegais tornando se tambem escravos. Se é regredir a Idade Média na resolução de conflitos que queremos, fiquem nos pelas muitas festas medievais que agora no verão se fazem um pouco por todas as terras históricas de Portugal e não só. Há pessoal que devia ir até lá matar saudades de um tempo em que talvez tivesse morrido de peste antes de ter tempo de difundir opiniões envinagradas e que as empresas abutres agradecem.
O caso em apreciação é o da acção de destruição por ódio ou gosto.
Mas logo surge a oportunidade de afirmar a ‘doutrina dos coitadinhos’, não muito bem expressa, mas entendível; ao criminoso dá-se cama – mesa – roupa lavada – assistência vária!
os teus neurotransmissores devem ter sido gravemente afetados pelas vacinas transgénicas do lote verde … acontece ❗ c’est la vie ❗ o lote amarelo era o das vacinas placebo …
Não se diz que Jesus a um criminoso (posteriormente S. Simao) terá dito: «Na verdade, te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso»? Não ser terá, pois, limitado a assegurar-lhe cama-mesa-roupa e assistência variada!
O Miguelito quis beber um copo (de vinho) em Argel e não lhe fizeram o obséquio…