(Hugo Dionísio, in Facebook, 03/07/2023)

A história do “país 404” – este “404” roubei-o a Andrey Martyanov – é uma história de sucesso. A situação absolutamente trágica em que se encontra este país e o seu povo, arrastado para a morte todos os dias, aos milhares, em nome dos interesses alheios, obscuros, xenófobos e corruptos que o dominam, constituirá, no futuro, um estudo de caso sobre “métodos de contágio dos povos por doenças que os fazem operar contra os seus próprios interesses”.
Não que este país seja o único a “beneficiar” de tal intervenção. É apenas um de uma longa lista de países destruídos e autodestruídos por ação imperial. Contudo, neste caso, estamos perante uma operação de falsificação histórica de proporções monumentais. A história deste país é a história da expansão de um parasita social, que se expande de oeste para o centro, auxiliado por uma mão invisível, que cria as condições para que essa infecção se espalhe com a maior intensidade e velocidade possíveis.
Para se afastar qualquer dúvida sobre a minha visão do país “404”. A imagem que guardo deste país é constituída pelos seguintes vectores: No tempo da URSS este país era uma – senão a mais dinâmica das repúblicas, uma pujante economia (a 10ª à escala europeia); do ponto de vista social era um país diverso, avançado nos costumes e nas artes, cheio de talento no desporto (os melhores futebolistas da URSS vinham de lá) e dava guarida a algumas das mentes mais brilhantes e criativas da ida superpotência. Mesmo depois de 1991, com todas as dificuldades, este país conseguiu manter uma parte importante da estrutura industrial, militar, científica, académica e pública herdada. Um povo inteligente, criativo, combativo e lutador.
Dizem as rezas neoliberais, sociais-democratas e reaccionárias, que o povo do país “404” odeia o “comunismo”, pois foi por ele atacado na sua alma, identidade e corpo. O “Holodomor” teria deixado marcas indeléveis na alma deste povo que o fazia querer revoltar-se contra o “comunismo” e, já agora e muito convenientemente, contra o seu irmão maior, seja ele “comunista” ou já capitalista. Um ódio “visceral” a tal ponto que os levou a embarcar nos ideais nazis de Bandera, o que nem fazia mal, porque do outro lado está o “comunismo”, que tão mal lhes fez. Este é o filme criado nas mentes ocidentais. Não é o filme verdadeiro, não é o filme histórico. É o filme da propaganda inspirada em Goebbels, construído por quem deu emprego a muitos dos seus seguidores, acabada que estava a Segunda Guerra Mundial.
Para o desmascarar, mais não é necessário do que aceder aos estudos do ucraniano de seu nome Dr. Vasylchenko, (ver aqui), cujos trabalhos foram publicados pela Comissão Eleitoral Ucraniana, (ver aqui), no período em que o seu site estava em construção (até à semana passada). Embora o historial eleitoral feito, quer por Vasylshenko (em russo, veja-se bem), especialista em “geografia eleitoral”, quer pela Comissão Eleitoral, apenas remontem até às legislativas de 1998, é possível extrair de um dos textos esta ideia: “Desde o final da República Socialista Soviética da Ucrânia até 1998 (onde começa o histórico), as eleições foram sempre dominadas pelo Partido Comunista da Ucrânia”. O mais conhecido presidente, até à “revolução Laranja” foi Leonid Kuchma, que presidiu o país entre 1994 e 2005.
Sem branquear os erros que possam ter sido cometidos por Kuchma e pelo PCU neste período, embora todos saibamos quem tem por costume acusar líderes inconvenientes de corrupção e como acabam essas acusações, a verdade é que ainda em 2002 (já depois da reforma eleitoral imposta pelos EUA e aliados), o PCU continuava – em queda – a ser o mais votado da Verkhovna Rhada, com 100 deputados e liderando o Governo e controlando a presidência. A diferença de 1998 para 2002 é que o “Movimento Popular da Ucrânia” ou o bloco “a nossa Ucrânia” (partidos populistas de direita nacionalista), conseguiu aumentar a votação em Kiev e arredores, destronando o PCU para Odessa, Donbass e Kahrkov, e tudo no meio dominando quer pelo PCU (Kherson, Odessa, Dnipropetrovsk) ou pelo Partido Socialista da Ucrânia. Em 1998, o Movimento Popular da Ucrânia apenas ganhava na Galícia.
Conclusão: o povo Ucraniano odiava tanto o “comunismo” que elegeu sempre os seus quadros políticos até 2002, e não só. Ainda em 2014, a Região de Odessa era governada pelo PCU. Era este o ódio que o povo Ucraniano tinha ao “comunismo”. E porque não elegia o PCU na região da Galícia? É aqui que a treta do Holodomor cumpriu o seu papel. A 5ª e última grande fome que o Império russo e a URSS sofreram em 30 anos, foi revista pelos EUA como uma “fome provocada para punir a Ucrânia”. Nunca explicaram onde estão as provas dessa intenção, nem porque razão só no século XX tenham ocorrido outras 4 fomes do mesmo tipo, ou porque razão morreram tantos russos e bielorussos como morreram ucranianos. Mas foi na região menos ucraniana, mais vulnerável, portanto, à propaganda russófoba e xenófoba fabricada por impérios que sempre quiseram pilhar os recursos naturais russos, que a aldrabice mais pegou. O resto, foi uma questão de tempo.
A Galícia, região mais a oeste da Ucrânia e considerada hoje o berço do nacionalismo ucraniano é a única que nunca foi ucraniana. Afinal, Ucrânia era o nome a que os russos, o Império Russo, davam à região fronteiriça entre o Império Otomano, o Austro-húngaro, a Comunidade Polaco Lituana, e o Húngaro. De todas as partes que hoje compõem a Ucrânia, a Galícia é a única que nunca foi ucraniana, portanto, ou seja, do Império russo que batizou a região. A Galícia foi sempre Polaco-lituana, Húngara ou Austro-Húngara, apenas se tornando Ucraniana entre 1939 e 1945. Ou seja, foram os “comunistas” que tornaram a Galícia ucraniana. Querem “descomunizar” a Ucrânia? Então devolvam a Galícia à Polónia, a Crimeia à Turquia e do Donbass até à Transnístria à Rússia, incluindo Kharkov. Entre 1654 e 1917 apenas a região de Kiev e toda a região de fronteira com a Bielorrússia era considerada Ucrânia. Mas a Ucrânia não era sequer uma província, era uma região russa. Daí que, querem “descomunizar” a Ucrânia? Acabem, com ela, porque quem criou o país, como país autónomo foi Lenine e os bolcheviques.
Mas voltando ao parasita. Começando como um pequeno movimento na Galícia, logo o Partido nacionalista, que foi assumindo vários nomes acabou por dominar toda a Ucrânia com excepção do Donbass, que em 2018 já não votava. O PCU foi perdendo influência, dando espaço à reacção, que descamba na Revolução Laranja e na vitória de Yushenko. Nesta altura o país já estava dividido em dois, o movimento nacionalista ocidental e o partido das regiões que tinha absorvido o eleitorado do PCU e o PSU.
O Partido das Regiões de Yanukovich que se propunha a “defender os interesses dos russos na Ucrânia”, volta a ganhar as eleições legislativas a partir de 2008 (4 anos após a Revolução Laranja), o que prova o imenso ódio aos russos que os ucranianos tinham e as presidenciais em 2010. Em 2014 dá-se o EuroMaidan, cuja instabilização já vinha de 2012. Em 2014, já com o partido das regiões destruído e desmobilizado e sem a força do PCU e PSU, foi fácil a Poroshenko voltar a ganhar. Zelinsky, que agora diz não ir fazer eleições tão cedo (para quê?), ganhou com o país já refém apenas de partidos de direita e extrema-direita.
Assim, a história recente do tornado país “404” (designação de página vazia ou buraco na Internet), é a história de um parasita pró-ocidental, reaccionário que implanta uma farsa nacionalista, baseada em Bandera, que combatia pelos nazis. E a farsa é tão grande que, nem a Galícia algum dia foi ucraniana até Estaline derrotar o nazismo, nem Bandera se sentia ucraniano, pois, afinal, matou muitos e muitos. E matou-os porque era russófobo, tal como os seus seguidores de hoje.
A história da Ucrânia é a vitória do parasita fascista sobre as forças democráticas. Mais uma vez, os EUA implantaram o fascismo para dominar um território.
E como foi possível a infecção? Bem, existem várias fases. Kuchma, cedendo às pressões pró-ocidentais vindas do Oeste, acabou a aproximar-se das instituições internacionais ocidentais, que logo fizeram exigências eleitorais e outras. Com a sua saída de cena e com a “Revolução Laranja” da CIA, é o próprio sistema de educação que começa a sofrer mudanças que foram integrando nos programas um manancial de informação anti russa. A xenofobia começa a ganhar força e é desse processo que surge a resposta russófona, o partido das regiões. Ou seja, a história deste parasita é também a história da divisão étnica e consequente purificação.
Perante esta história ninguém se pode admirar da criação das repúblicas populares no Donbass. Uma parte da população deixou de acreditar no estado sob o qual existiam. E esta desconfiança é o resultado de um processo de luta entre duas forças opostas, uma implantada a partir de oeste, que se vai estendendo e com o dinheiro da CIA e das ONG’s ocidentais, vai ganhando força e condições de disputar o poder com as forças políticas tradicionais. Os jovens, como se vê pela matança em nome do Tio Sam, são os mais infectados, pois são os que menos conhecem a história. E entre 2004 e 2014, a história eleitoral é um “tu cá – tu lá” até à erradicação, pela força e pela repressão, de uma das partes do país, concretamente, a russófona, órfã de uma intervenção russa que competisse com a aposta ocidental. Vladimir Putin a tudo isto assistiu até ser tarde de mais para remediar o que quer que fosse. Não foi por falta de aviso do povo russo e do PCFR.
E porque razão, apenas em 2004, se faz a Revolução Laranja? Primeiro, porque as condições não estavam reunidas, uma vez que a força do PCU era, ainda, muito grande. Com excepção da nunca ucraniana Galícia. É de facto uma farsa enorme um país ter como berço ideológico uma região que nunca foi desse território. Uma peça de engenharia social excepcional.
Afinal, entre 1991 e 1999 os EUA e a UE consideravam que tinham a Rússia nas mãos. O aparelho de estado estava em processo pilhagem compulsivo e a CIA tinha assessores nos gabinetes ministeriais. Com a entrada de Putin, os EUA não demoraram a perder a esperança no controlo directo e é aí que tiram a carta “404” do bolso. Já que não conseguimos destruir a Rússia por dentro, vamos seguir a teoria de Brezinsky, ou seja, a de que o controlo da Ucrânia é a chave para o controlo do continente Euroasiático. Instabilizando a Ucrânia, instabiliza-se a Rússia, esta entra em colapso e cai às nossas mãos.
O facto é que o osso é tão duro de roer como quantas as vezes o Ocidente tentou tomar o país. Desde o século XII, todos os séculos e alguns duas vezes. Ou seja, quem paga é o povo ucraniano, porque, hoje, os EUA são tão cobardes e torpes que usam outros povos para fazerem as suas lutas. Daí que a contra-ofensiva esteja a ser mais um genocídio brutal, mas os EUA, a Zaluzny, apenas responderam: “já sabíamos que ia ser assim”, “mas é para continuar”. Pois, não são os filhos deles, e até ao último ucraniano ainda faltam uns quantos.
É este tipo de gente que o rebanho apoia! Este tipo de parasitas! Parasitas capazes de colocarem sociedades inteiras num processo de autodestruição. E ainda lhe chamam “democracia”!
Excelente.
É importante, muito importante conhecer a história.
Mas as “bestas” não gostam!
Não basta repudiar a parasitagem que pretende estar instalada como cidadãos de Roma no planeta!!!
Urge:
—>>> REINVINDICAR LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO DESSE PESSOAL!!!
[separatismo–50–50]
Amiga Estátua, as gravuras continuam desaparecidas, excepto nas miniaturas no lado direito do fim da página. Não é morte de homem, mas se conseguisses resolver o problema seria óptimo.
Os “bonecos” estão de volta, muito mais bonito assim! Obrigado, Estátua amiga!
🙂
É sem dúvida importante a História.
Porque razão, apenas em 2004, se faz a Revolução Laranja?
Porque é possível de acontecer quando um presidente é eleito em eleições falsificadas como assim veio a ser declarado pelo Tribunal Supremo do país; obviamente que tal só ocorreu porque a legalidade moscovita não estava suficientemente implantada!
O Holodomor é, nas palavras do post, uma ficção: foi uma crise agrícola em que os mandatários comunistas sacaram e exportaram cereais deixando as pessoas para morrer à fome. Planeamento e acção patriótica, seguramente, nos seus anais da mentira.
E em tudo que por aqui se diz, qual o papel da corrupção promovida por Moscovo, dos ‘homenzinhos verdes’ da Crimeia e dos soldados russos no Donbass, pelo menos desde 2014?
E aquele pormenor acerca do que hoje é o Oeste da Ucrânia e que era território polaco antes da aliança comunista-nazi de 1939 levar à partição da Polónia entre os dois regimes e a Katyn?
Só faltou falar na Grande Guerra Patriótica, quando o aliado nazi decidiu invadir o império russo, omitindo naturalmente o fornecimento de material militar fornecido pela Inglaterra e Estados Unidos, que não fica bem deslustrar tanta heroicidade assegurada pela linha de comissários políticos na retaguarda..
O DESCARAMENTO é padrão maior de quem se diz da ‘verdadeira esquerda’, hoje e sempre lacaios de Moscovo.
Aprendeu bem a propaganda, serviu-lhe para alguma coisa, ou empobreceu como o resto? Olhe que provar a intencionalidade de Holomodor, e que, afinal os Russos também não morreram igualmente, garantia-lhe um bom rendimento para a vida, mas tinha que sair da zona de conforto do queixume e trabalhar.
Não que, enfim, dizer que os ucranianos que quiserem não têm direito à pátria que quiserem (se deixarem os outros em paz) não passe, aí sim, não passe seriamente dos limites. Se existe artificialmente, a realidade é que existe, com mais ou menos território, com melhores ou piores valores nacionais, como muitos parceiros da NATO ou dos BRICS.
Jg, escreve, escreve mas não tem ponta por onde se pegar. Discurso incoerente, inteligível e sem contraditório plausível! Se quer contra argumentar, por favor, prepare-se melhor. É confrangedor ler as suas réplicas. A maior parte das vezes nem me dou a esse trabalho!
«inteligível e sem contraditório plausível»
Fugiu-lhe a pena para a verdade!
Fale-me das pontas por onde não se pega; sempre disposto a aprender.
Já lhe explicaram as pontas várias vezes pela blogosfera.
Este é o único “sítio” onde o (-) tem audiência
Excelente!
A realidade vai acabar por os apanhar!
Os globalistas, embora pragmáticos e muito terra a terra no seu apetite pelo poder, desenvolveram uma certa ideologia ou conceção das relações com os povos que os une. Todas as outras ideologias que promovem “para uso dos povos” servem para os dividir, a fim de os controlar melhor.
Os povos são as vítimas das ideias difundidas por essas pessoas e aceites pelas massas como verdades e critérios de análise pertinentes para supostamente compreenderem o funcionamento das sociedades.
O principal objetivo do actual sistema económico é preservar a ordem social.
Apesar das aparências, a essência do nosso sistema económico nunca foi a satisfação das necessidades das pessoas, embora isso possa acontecer incidentalmente, e muito menos a proteção dos recursos.
O seu objetivo subjacente é, acima de tudo, manter a ordem social estabelecida, satisfazendo as exigências das elites dominantes, para as quais a preservação da sua supremacia continua a ser uma prioridade inabalável.
É fundamental discernir a narrativa que nos é apresentada diariamente, na qual se afirma que se pretende reduzir a pobreza, o desemprego ou a dívida, e melhorar os serviços públicos, do objetivo que se persegue, que, na realidade, é diametralmente oposto.
A UE está a queixar-se das consequências das sanções dos EUA! Estamos a estrangular a China e vamos queixar-nos de que ela está a ficar inquieta!
Idem. Bombardeam os russos no Donbass e ficamos surpreendidos por a Rússia estar a invadir a Ucrânia.
Imprimam dinheiro e ficamos a pensar na inflação.
Abrimos as fronteiras e ficamos surpreendidos com os problemas de imigração.
etc, etc,…
As elites politicas pensa que só eles, juntamente com os Estados Unidos, pode impor restrições à Rússia e ao resto do mundo que não se submete às suas decisões… A China faz o que quer com as suas matérias-primas e isso é normal. Estes são os primeiros passos para a desglobalização e, mais tarde, para a desdolarização.
Somos os peões sacrificado no tabuleiro de xadrez. E uma vez que muitos dos líderes europeus são traidores das suas nações….., teremos de trabalhar arduamente para nos mantermos à tona da água. Num Estado-providência, isso não é tarefa fácil!
Os chineses devem estar a rir-se à gargalhada por nos terem pelos tomates.
A China, o Irão, etc… estas belas ditaduras democráticas imitam os outros, especialmente a França, que se propõe fazer o mesmo, fechar as redes sociais ou controlar os conteúdos quando não lhes agrada.
O que é que eu posso dizer? Bem, só se ouvirá o som das botas, uma polícia gestapista para acabar de aperfeiçoar os assassinatos políticos com a obtenção de um consentimento total para matar quem quiser.
A hipocrisia do meu mundo ocidental, subserviente aos Estados Unidos, é fora de série.
Algumas classes sociais já começam a ser espremidas e obrigadas a pedir empréstimos para pagar as despesas de subsistência. Quando a maioria tiver sido espremida , estará a implorar pelo euro digital, mesmo que isso signifique vender a alma.
Quando se trata de alimentação e de habitação, infelizmente, não há escolha.
Faz-nos pensar se todo este empobrecimento não terá sido deliberado.
O pior é o euro digital programável, que será um dinheiro que se derrete, ou que impedirá esta ou aquela despesa. Deus nos livre!
Está a ser feito TUDO para destruir 95% da riqueza do povo…. para que a “classe” rica sobreviva!
Será que vão conseguir?
A história tende inevitavelmente a repetir-se. Os conflitos e as ameaças são numerosos e muito preocupantes (tanto a nível interno como externo) e, de um modo geral, o Ocidente está a perder a sua bússola e a caminhar para tendências totalitárias, onde a liberdade de expressão e a cultura da inteligência estão a ser reduzidas a nada, sem que ninguém se comova com isso. É uma pena…
Forte com os fracos, e fraco com os fortes.
Vemos isso todos os dias.
Rumo à desapropriação de todos os nossos direitos…vamos lá sem hesitar.
A lei militar vai mudar.
Se pensarmos bem, a europa vai enviar poucos europeus de origem europeia para o campo de batalha.
Porque os jovens de bairros sociais recusar-se-iam a ir combater, pelo que não seria rentável ir buscá-los.
E é assim que se livram deles para os substituir, ao mesmo tempo que os utilizam para enfraquecer um dos concorrentes dos EUA (a Rússia, por acaso….).
Eu tinha calculado que, para os EUA vencerem a Rússia e a China, duas coisas teriam de acontecer:
1) Os EUA deixariam a Europa Ocidental enviar um fluxo constante de carne de canhão contra a Rússia (a Rússia tem um grave problema demográfico) para a desgastar gradualmente.
2) Enquanto os EUA se concentram na China no Pacífico e na Eurásia.
Por isso, a possibilidade de requisitar pessoas e bens em menos de duas horas era uma medida necessária.
Resta saber se todos os países da Europa Ocidental vão fazer o mesmo, mas serão os países com maior população que vão implementar este tipo de legislação.
A Alemanha será certamente poupada, porque produz uma parte das armas.
Seria como se a França, a Itália, a Espanha e alguns outros países declarassem guerra à Rússia, enquanto a Alemanha não declara guerra, mas fornece as fábricas para as armas.
Aliás, a França e os países que sacrificaram os seus jovens estão arruinados, desindustrializados e ficarão em dívida para com a Alemanha, que os roubará.
A Alemanha é tão contra o seu povo como os nossos dirigentes.
Somos governados por globalistas, os grandes actores da finança.
Quando diz que eles querem arruinar-nos e livrar-se de nós (potencialmente num campo de batalha), mas penso que o principal objetivo é privar as pessoas dos seus bens (nação, casa, poupanças, identidade, liberdade, etc.).
O segundo objetivo é tornar os serviços públicos disfuncionais, para que possam ser privatizados, e as instituições, para que possam ser instituídos poderes supranacionais.
Estamos a ser dirigidos por uma máfia sem Estado que quer conquistar o mundo através da finança.
Estamos rodeados de inimigos! Tanto no topo da sociedade como na base! Assim sendo, não é de admirar que todas estas pessoas se apoiem umas às outras!
“O povo tem apenas um inimigo, que é o seu governo”.
Tudo isto para ajudar os americanos a salvar a democracia (a razão apontada para esta guerra), enquanto as eleições na Ucrânia estão a ser canceladas (democracia a 2 velocidades, consoante convém ou não). Há aqueles que fazem tudo para preservar a paz (o que exige reflexão, inteligência e capacidade de compromisso) e outros que fazem tudo para atiçar o ódio (o que há de mais primário no indivíduo).
Cheira-me a um próximo anúncio do primeiro doente de Portugal!!!
Estamos em guerra com a Rússia !!!
ignarus delirium