A guerra por procuração dos EUA/NATO na Ucrânia é um desastre sem precedentes

(Strategic Foundation, Resistir, 02/07/2023)

Os governantes americanos e europeus que apostaram tudo na sua ambição nefanda de “derrotar estrategicamente a Rússia” terão de pagar um preço infernal.


Cada vez mais, a guerra por procuração na Ucrânia contra a Rússia pode ser vista como uma derrota desastrosa para os Estados Unidos e a NATO. Este resultado espantoso deveria estar nas manchetes mundiais. Ao invés disso, a máquina de interpretação dos media ocidentais está em sobressalto acerca de um motim fracassado na Rússia, o qual, numa escala objetiva de acontecimentos importantes, é relativamente menor em comparação com o escândalo colossal dos EUA/NATO.

A contraofensiva ucraniana, que dura há um mês, não conseguiu fazer qualquer mossa nas defesas russas, apesar dos milhares de milhões de dólares e de euros em armamento fornecidos ao regime de Kiev pelo bloco da NATO. Trata-se de uma calamidade e de um escândalo verdadeiramente espantosos. A morte e a destruição completamente desnecessárias são obscenas – semelhantes aos massacres da Primeira Guerra Mundial efetuados por generais de poltrona e políticos.

Mesmo responsáveis ocidentais e o regime corrupto e cúpido de Kiev estão a admitir timidamente que a tão apregoada contraofensiva – que foi saudada durante meses como um esperado golpe de misericórdia contra as forças russas – é um fracasso. Milhares de soldados ucranianos, bem como forças especiais da NATO que se encontram secretamente no terreno, foram mortos. Centenas de tanques e veículos de infantaria foram pulverizados pelo superior poder de fogo russo.

É um massacre e uma orgia de negociatas de guerra que as elites políticas americanas e europeias, juntamente com os seus serviçais mediáticos, têm promovido incessantemente.

Será o inferno pagar pelos governantes americanos e europeus que apostaram tudo na sua nefanda ambição da “derrota estratégica da Rússia” (sob o disfarce mistificatório da “defesa da democracia” num regime nazi!)

As consequências políticas para o Presidente dos EUA, Joe Biden, farão com que o desastre da sua retirada do Afeganistão em 2021 pareça um piquenique, uma vez que as eleições presidenciais se aproximam no próximo ano.

Quanto à União Europeia, cujos líderes têm seguido servilmente a loucura de Washington na Ucrânia, as repercussões do caos económico e político irão fatalmente minar esta entidade já cambaleante.

Em última análise, não há como escapar à iminente crise geopolítica sísmica, não importa quanto os desgovernantes elitistas ocidentais se contorçam para evitar a responsabilização.

O tumulto provocado pelo caso Prigozhin na Rússia, na semana passada, em que se assistiu a uma tentativa de motim por parte do chefe da empresa militar privada Wagner, surgiu numa altura conveniente para os EUA e a UE. Distraiu momentaneamente a atenção do desastre absoluto que Washington e os seus aliados da NATO criaram na Ucrânia. Mas, à medida que a charada Prigozhin se dissipa, o foco das atenções certamente virar-se-á para o escândalo muito maior da derrota liderada pelo Ocidente na Ucrânia.

Quem responderá pelas incontáveis vidas perdidas, pelos milhões de deslocados e pelas economias e meios de vida americanos e europeus lançados na desorganização? Todos os pretensos líderes ocidentais, bem como os media sem vergonha que propagandeiam a guerra, são uma galeria de patifes que, a seu tempo, terão de enfrentar um escrutínio abrasador por parte do seu público, quando as galinhas voltarem inexoravelmente para casa.

No entanto, é preocupante que a curto prazo os governantes enlouquecidos de Washington e da Europa não mostrem qualquer ligação com a realidade e não voltem atrás na sua obsessão pela guerra.

Esta semana, o suposto principal diplomata da União Europeia, Josep Borrell, está a propor transformar o chamado Mecanismo Europeu de Apoio à Paz num “fundo de defesa da Ucrânia”. A UE já comprometeu mais de €50 mil milhões do dinheiro dos contribuintes para escorar o regime neonazi de Kiev. Agora, burocratas não eleitos como Borrell querem tornar todo o propósito da UE num banqueiro para a guerra na Ucrânia.

A Dinamarca assumiu esta semana a liderança dos demais Estados europeus para iniciar um programa de treino de pilotos destinado a ucranianos e outros mercenários da NATO a fim de pilotarem os caças F-16 fabricados nos EUA.

A Casa Branca de Biden também está prestes a aprovar o fornecimento à Ucrânia de mísseis ATACMS de longo alcance, capazes de lançar ataques a território russo. Biden já gastou US$150 mil milhões de dinheiro público para proteger o regime corrupto de Kiev, cujo exército e armas da NATO foram destruídos. (É claro que este é um negócio super-lucrativo e auto-reforçado para o complexo militar-industrial dos EUA e os seus proxenetas políticos em Washington, incluindo Biden).

Por outras palavras, ao invés de ficarem preocupados perante a realidade de que a guerra proxy liderada pelos EUA na Ucrânia contra a Rússia está condenada, a administração Biden e os seus lacaios europeus estão a dobrar a aposta. Estão presos pelos seus próprios coletes-de-força ideológicos, por interesses pessoais corruptos, pelos lucros de guerra a curto prazo da elite e pela russofobia.

Os líderes ocidentais estão mesmo a fazer a dedução distorcida de que o motim falhado na Rússia é mais uma razão para os EUA e a NATO aumentarem o armamento ao regime de Kiev. Antony Blinken, o secretário de Estado americano, regozijou-se esta semana com a suposta oportunidade de infligir uma derrota estratégica à Rússia. Tal pensamento é completamente ilusório e insanamente perigoso.

O conflito na Ucrânia poderia terminar num curto espaço de tempo. Nunca deveria ter começado. A solução para acabar com a violência é a mesma que foi defendida por Moscovo desde há muito tempo: formular acordos de segurança geopolítica e, em particular, a neutralidade da Ucrânia em relação à adesão à NATO.

Os governantes ocidentais nada aprenderam. Antes da cimeira da NATO, a realizar-se dentro de duas semanas em Vilnius, em 11 e 12 de julho, a Grã-Bretanha e outros países apelam a que a adesão da Ucrânia seja acelerada. Tal medida consolidará o caminho para uma guerra total com a Rússia.

Continuar a armar a Ucrânia e insistir na adesão à NATO não é simplesmente cavar um buraco mais fundo para si próprio. É empurrar a situação para o abismo.

Vassily Nebenzia, embaixador da Rússia nas Nações Unidas, disse esta semana ao Conselho de Segurança: “Para esta guerra terminar, os mestres americanos devem dar ordens aos seus vassalos. A ausência de tais sinais e ordens só indica uma coisa: os Estados Unidos não têm necessidade ou desejo de acabar com o conflito, mas têm um apetite pela sua continuação e antecipam o momento em que a Rússia será derrotada, de preferência [na interpretação dos EUA] estrategicamente. Quero dizer-vos que isso não irá acontecer”.

O representante russo acrescentou esta advertência sombria: “Tendo-se desligado completamente da realidade, o Ocidente está deliberadamente a provocar uma confrontação direta entre potências nucleares”.

Há um pressentimento de que, ao invés de assumir a responsabilidade pelas suas culpas quanto à Ucrânia, a elite ocidental prefere iniciar a Terceira Guerra Mundial.

Esta é a mais deplorável constatação acerca da classe política ocidental e a sua chamada democracia liberal. Trata-se de uma cabala fascista disposta a suicidar o mundo.

Até um ponto indefinido, a formidável dissuasão militar da Rússia pode impedir a cabala ocidental de realizar os seus delírios belicistas e, desse modo, expor cada vez mais o sistema psicopático ocidental pelo que ele é. Mas, para uma transição histórica para um mundo mais pacífico, cabe aos povos do Ocidente deitar abaixo o seu sistema belicista e pedir contas aos seus criminosos maus líderes. Se nesse ínterim puder ser evitada a Terceira Guerra Mundial.

O original encontra-se em strategic-culture.org/news/2023/06/30/meanwhile-in-other-news-ukraine-proxy-war-is-an-unmitigated-disaster-for-us-nato/


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12 pensamentos sobre “A guerra por procuração dos EUA/NATO na Ucrânia é um desastre sem precedentes

  1. AS LÁGRIMAS DE CROCODILO  do mainstream ocidental
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    O ocidente mainstream em conluio com os ucranianos (e vice-versa): imbuídos de óptimas perspectivas de pilhagem, boicotaram (Merkel e Holland vangloriam-se disso: dizem-se mestres Sun Tsu) quatro propostas de paz:
    1- acordo Minsk 1.
    2- acordo Minsk 2 .
    3- proposta de conversações de paz/segurança em dezembro de 2021.
    4- conversações em Março de 2022.
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    P.S.
    Os ucranianos foram atrás da conversa ‘venda de banha da cobra’ dos boys e girls da esperteza Sun Tsu ocidental:
    -> «a Rússia é apenas uma potência regional, não é uma potência global».
    -> nove, em cada dez, dos mais variados analistas ocidentais garantiam:
    – «armas da NATO na Ucrânia… juntamente com sanções económicas à Russia,
    …e…
    a Russia seria conduzida ao caos: tal seria uma oportunidade de ouro: iria proporcionar um saque de riquezas da Russia muito muito muito superior ao saque de riquezas que ocorreu no ‘caos-Ieltsin’ na década de 1990».
    [pois sim sim: era expectável que a Russia fosse socorrer os russófonos das regiões russófonas do leste da Ucrânia: foram regiões cedidas à Ucrânia pela ditadura dos sovietes]

  2. O Descaro sem limites é um dos dogmas da Verdadeira Esquerda?
    «a guerra por procuração na Ucrânia contra a Rússia»
    Na Ucrânia?
    Como que a Rússia foi lá parar?

  3. Queria realçar algumas mentiras do ocidente!

    Putin e Prigojin deram o golpe de poker do século.

    Penso que isto foi organizado pelos dirigentes russos, e foi o que pensei desde o início.

    São especialistas em política geográfica e, para se moverem em paz, sem ameaças e ataques de outros, estão a fabricar uma revolta contra o Presidente russo. Brilhante!

    Porque mesmo que não ataquem Kiev, a junta militar de Kiev será obrigada a deslocar tropas para defender a capital. É um jogo de xadrez…
    Eu movo a minha rainha, tu moves a tua torre, eu pego na tua torre…

    Foi um golpe de mestre por parte do Kremlin. De facto, é impossível não pensar que Wagner tem sido um espinho no lado geopolítico da Rússia há já algum tempo. Muitos países, nomeadamente a europa, criticaram a Rússia por ter quebrado o consenso sobre as zonas de influência através de Wagner. Esta estratégia já tinha sido utilizada pelos EUA através de Israel e tinha levado à perda da preponderância da europa na região dos Grandes Lagos (Ruanda, RDC, Burundi, Uganda e outros).

    Ao desafiar Putin ou ao fingir que o desafia, Wagner acaba de confirmar o que Putin tem repetido a quem quer que o ouça: A política, geopolítica de Wagner não está de modo algum ligada aos interesses russos, mesmo que isso seja altamente improvável.

    Nestas condições, é de temer que Wagner e o seu chefe acelerem a sua implantação em certos domínios sem, no entanto, prejudicar a imagem da Rússia face ao consenso. Nestas condições, Wagner poderia tornar-se efetivamente um instrumento da estratégia russa de redefinição da ordem mundial. Os próximos meses dir-nos-ão. Publiquei esta análise no dia seguinte ao golpe de Estado fictício.

    Os jogadores de xadrez voltaram a derrotar o Ocidente….. A arte da guerra de Sun Tzu!

    Assim: os russos são jogadores de xadrez num campo aberto. Os ocidentais são jogadores de póquer, com o bluff como trunfo.

    Os EUA acabaram de votar as primeiras sanções contra o grupo Wagner… isso diz muito sobre a febre deles!

    Putin é um excelente jogador de xadrez e vai pôr a europa em xeque-mate.

    A Rússia é uma potência, quer queiramos quer não, e no final desta operação será ainda mais poderosa do que nunca, e felizes são aqueles que se aliaram à Rússia.

    Prigojin ficava a 100 km de Moscovo e, de repente, há uma redistribuição a 100 km de Kiev e há pessoas que não acham que isso seja estratégico?

    Do lado da Ucrânia, os verdadeiros mercenários, chamam-lhes voluntários, e do lado da Rússia, chamam-lhes mercenários?
    Perguntam a um soldado mercenário, que nem sequer é ucraniano e que vos diz que está a mais de 5 km da linha da frente, como está o moral dos soldados russos. Estranho!
    Em vez disso, pergunte-lhes se o moral das tropas ucranianas é bom ou não.

    Toda a informação divulgada pelos media foi pura propaganda anti-russa.
    No final, Putin saiu mais forte do que nunca.

    Finalmente, a insurreição esperada pelo Ocidente na Rússia está a acontecer em França com tentáculos na Holanda e noutros lugares.
    Assim, não só estamos a assistir a uma inclinação do equilíbrio de poder na linha da frente, perante todos, como acreditamos numa insurreição ou mesmo numa revolução na Rússia e é a França que está a recolher dentro das suas fronteiras o que quer de Putin. Bem, podemos orgulhar-nos de nós próprios e dos nossos “representantes” pela subtil delicadeza com que abordam e analisam as nossas “elites”.

    A classe política sabe exatamente para onde vai:
    – NATO 2030 (guerra contra a Rússia e a China),
    – programa do FEM (“não terás nada e serás feliz”),
    – o programa da OMS (início da governação mundial).

    A manutenção do caos através de revoltas não é mais do que a “destruição criativa” aplicada a estes fins.

  4. Cara Estátua, desde que puseste no topo da página aquele mostrengo que dá pelo nome de “Gift the author a WordPress.com plan”, as imagens dos artigos desapareceram, bem como o ‘recheio’ daqueles quadradinhos antes do nome de cada comentador. Quanto aos quadradinhos, não fazem diferença nenhuma, mas as gravuras que ilustram cada artigo são por vezes complementares e o seu desaparecimento é uma menos-valia. Como provavelmente recordarás, não me recuso a contribuir para a manutenção do blogue, mas acho este método contraproducente, arriscando inclusivamente o efeito perverso de perda de leitores.

  5. LUSA – Militares do Serviço Aéreo Especial (SAS, forças especiais britânicas) executaram sumariamente 80 civis afegãos entre 2010 e 2013, asseguraram no domingo os advogados que representam as famílias das vítimas no âmbito de uma investigação iniciada pelas autoridades de Londres.

    Um dos soldados terá “matado pessoalmente” 35 afegãos em apenas seis meses de serviço nos termos de uma política para acabar “com todos os homens em idade de combater” nas casas em que irrompiam e “independentemente da ameaça que implicassem”, segundo a denúncia apresentada pelos causídicos, citada por ‘media’ britânicos.

    Muitos destes afegãos eram assassinados após serem encontradas armas e depois de serem separados das famílias, mas em cinco incidentes o número de mortos ultrapassa o número de armas encontradas, indicou o diário britânico “The Guardian”.

    Estas acusações estão incluídas numa denúncia elaborada pela sociedade de advogados Leigh Day e baseada em informações recentemente publicadas pelo Ministério da Defesa britânico, e será considerada numa nova investigação que foi iniciada sobre alegados crimes de guerra perpetrados por militares das SAS no Afeganistão.

    Os militares da SAS, integrados na força da NATO no Afeganistão, efetuavam regularmente incursões noturnas em casas de famílias afegãs em busca de combatentes talibãs na província de Helmand, onde permaneceram até 2014 e onde se verificou “um padrão generalizado e sistemático de execuções extrajudiciais”.

    Em paralelo, os advogados denunciam que “se registou um amplo encobrimento [da situação], a vários níveis e que se prolongou durante anos”, envolvendo altos cargos oficiais, relacionados com diversas investigações entretanto iniciadas.

    Neste sentido, os advogados indicam que a Polícia Militar terá sido ordenada pelo SAS a eliminar “permanentemente” uma “quantidade desconhecida de dados”.

    Numa resposta ao jornal “The Guardian”, um porta-voz do Ministério da Defesa britânico afirmou que não era apropriado “o ministério comentar casos que são objeto de uma investigação liderada pelo juiz Haddon-Cave, quem decide quais as acusações a investigar”.

  6. Israel mantém um recorde de 1.128 palestinianos sob detenção administrativa, sem acusações formais ou julgamento, o número mais elevado em duas décadas, denunciou hoje a organização de direitos humanos israelita HaMoked. As detenções são revogadas semestralmente por um tribunal militar, e os presos podem permanecer na prisão durante anos sob este mecanismo. Em paralelo, uma investigação da Universidade de Nova Iorque, citada recentemente pelo diário israelita Haaretz, revela que o exército israelita não hesitou em recorrer por diversas ocasiões ao envenenamento de culturas e animais para expulsar os proprietários palestinianos e se apossar das suas terras para a construção de colonatos

  7. 2023
    João Gomes Cravinho, ministro dos negócioas estrangeiros de Portugal:
    “Quem semeia ventos colhe tempestades”
    https://www.youtube.com/watch?v=3fwZHSClKDg

    2015
    Petro Poroshenko, Presidente da Ucrânia, referindo-se aos
    habitantes russófonos da Ucrânia que não reconheceram a
    legitimidade ao poder instalado em Kiev na sequência do golpe de estado
    contra o governo eleito de Oleksandr Turchynov
    “Nós teremos os nossos empregos, eles não!
    Nós teremos pensões de reforma, eles não!
    Nóps teremos assistência às crianças e aoposentados, eles não!
    Os nossos filhos irão para a escola e para o jardim de infância, os
    filhos deles teão de se proteger nas caves!
    Porque eles não conseguem fazer nada!
    É exactamente assim que iremos ganhar esta guerra!
    https://www.youtube.com/watch?v=aHWHqj8g7Bk

    2019
    Alexey Arestovich, conselheiro de Zelenski:
    Arestovich atribui à Rússia intenções destinadas a amedrontar a
    União Europeia, pois conta com a OTAN como parte essencial para enfrentar a
    Federação Russa. Depois contesta o princípio da não admissão de novos
    membros com conflitos bélicos activos, dando como exemplos a Espanha-Reino
    Unido (Gibraltar) e Grécia-Turquia (Chipre). Prossegue mostrando a sua
    confiança de que a OTAN se envolva completamente na Guerra contra a Rússia.
    (A entrada da Ucrânia na NATO é tão essencial que foi inscrita na sua
    Constituição)

  8. Enfim alguma informação útil.
    De Vladivostok a Lisboa, não é treta; o feudo moscovita mantém a ambição de sempre!
    O Salazar era um perigoso democrata comparado com estes boiardos.

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