(Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 30/06/2023)

Vi uma reportagem de um canal de televisão americano passada recentemente na SIC e intitulada “Como Putin enganou cinco Presidentes americanos”. Era um tipo de trabalho jornalístico-político clássico da TV americana — parte-se de uma tese que se quer “provar” e vai-se procurar cuidadosamente “testemunhos” que a demonstrem: o secretário de Estado Antony Blinken, antigos embaixadores americanos na ONU, na NATO ou em Moscovo, jornalistas da estação. Depois, monta-se tudo com imagens de arquivo dos encontros bilaterais entre Putin e os Presidentes americanos, tendo o cuidado de selecionar imagens do Presidente russo onde surge com ar de raposa prestes a saltar sobre a presa. Sucessivamente, é-nos relatado que Clinton não teve tempo suficiente para formar uma opinião do russo, George W. Bush foi completamente enganado depois de “o ter olhado nos olhos” e ter acreditado nele, Obama não ligou ao assunto Rússia, Trump quis ser enganado e só Biden, finalmente, não se deixou enganar, a não ser no início. Mas em que é que eles todos se deixaram enganar é a pergunta que um espectador atento fará, pois que nem a pergunta e menos ainda a resposta passam ao longo dos 40 minutos do programa. OK, Putin enganou-os a todos, diz o título. Mas sobre o quê? Acerca de quê? Como não só não existia nenhum contraditório nem ninguém se deu ao trabalho de fazer um relato daquilo que esteve em cima da mesa ao longo de 20 anos de relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Rússia, fui forçado a concluir que se tratava de um exercício jornalístico para convertidos ou iniciados ao credo: todos eles estavam carregados de boas intenções, enquanto o russo só queria enganá-los. Até que, quase a terminar o programa, uma das “testemunhas”, uma ex-embaixadora na NATO, se descaiu e finalmente revelou onde esteve o longo “engano”: “Convencemo-nos de que ele queria ocidentalizar a Rússia, mas afinal não queria.”

Afinal, Putin não queria ocidentalizar a Rússia… Enganou-os, enganou-nos! Não, não enganou. Há 10 anos, Putin fez um discurso de estratégia onde defendia que o futuro da Rússia estava a leste, da Sibéria até ao Pacífico: ninguém no Ocidente lhe prestou atenção, mas o discurso representava uma mudança fundamental, e não apenas do ponto de vista económico e histórico, sobre o papel da Rússia num mundo cada vez mais bipolar, entre a China e os EUA. Antes mesmo de os EUA decretarem também que a sua zona estratégica de interesses se passava a concentrar na região da Ásia-Pacífico, já Vladimir Putin estava a olhar para lá: a Ucrânia foi um acidente de percurso, que ele, forçado ou não, avaliou mal. Mas não era para o Ocidente que ele estava a olhar, ao contrário de Pedro o Grande, com quem tantas vezes é comparado. Há dois anos, também, ele fez outro discurso, uma espécie de manifesto anti-Ocidente, onde acusava os Estados Unidos e os seus aliados de quererem impor os seus valores morais e políticos ao mundo inteiro, como se o mundo inteiro os reconhecesse como os únicos legítimos e adequados aos seus povos. Putin é um conhecedor da História russa, um dado fundamental que escapa grosseiramente aos seus adversários no Ocidente, ao ponto de terem anunciado que ele seria apeado pelo povo decorridos poucos meses de guerra e de “privações”. Putin sabe que a democracia e as liberdades, tal como as conhecemos no Ocidente, são coisas alheias aos russos: não lhes fazem falta. Não obstante o heroísmo de resistentes como Navalny, o poder autocrático de Putin não é uma forma de governo estranha aos russos. Ele aprendeu com Dugin, o seu ideólogo (cuja filha os serviços secretos ucranianos mataram num atentado que visava o pai), que, desde tempos imemoriais, há três coisas em que assenta o poder na Rússia: a noção de pátria, a religião e o autocrata. Durante a monarquia, a noção de pátria estava na “Mãe Rússia”, o território sagrado pelo qual cada russo daria a vida contra as ameaças dos inimigos; a religião era a Santa Igreja Ortodoxa; e o autocrata era o Czar, investido de poder divino. A partir de 1917, com a Revolução e a paz de Brest-Litovsk, Lenine cedeu território em troca de ganhar os soldados massacrados do Czar para a Revolução, substituiu a religião da Igreja pela do comunismo e a autocracia do Imperador pela do Partido. Após o desmantelamento da URSS, um irresponsável Boris Ieltsin, totalmente na mão dos americanos e dos piores capitalistas ocidentais, foi levado a acreditar na versão maligna da democracia ocidental: a confusão entre a liberdade e a libertinagem, o salve-se quem puder. No seu livro “Os Homens de Putin”, a ex-correspondente do “Financial Times” em Moscovo Catherine Belton descreve pormenorizadamente como é que Vladimir Putin conquistou o poder e aos poucos foi substituindo a máfia e os oligarcas de Ieltsin pelos seus. Embora o livro seja um violento libelo anti-Putin, lido com atenção, percebe-se, mesmo contra a vontade da sua autora, que o que ele fez, no essencial, foi pôr fim ao saque das empresas estatais e estratégicas russas, que Ieltsin tinha entregue a estrangeiros a preços de saldo, e recuperou-as para a esfera do governo. A diferença entre os seus oligarcas e os do seu antecessor é que os seus passaram a ser controlados a partir do Kremlin e não do Texas. Depois, daí em diante, foi uma cascata: ele passou a “enganá-los” a todos. Ao contrário do esperado, não se deixou “ocidentalizar”.

A repressão do terrorismo tchetcheno (que é suspeito de ter fomentado secretamente) ajudou-o a ganhar tranquilamente as segundas eleições e a consolidar o poder como novo senhor de “Todas as Rússias”, a antiga designação imperial. Como autocrata apoiado pela Igreja e ex-agente do KGB, sempre que necessário, Putin lança mão de métodos desagradáveis para se livrar dos seus adversários internos: envenena-os ou fá-los “suicidarem-se” saltando do alto de prédios para a rua. Nada de muito estranho num país onde dantes os czares se livravam dos inimigos empalando-os e deixando-os a agonizar pendurados de fora dos muros do Kremlin. A barbárie dos russos e dos eslavos, em geral, é lendária. Todavia, a história das décadas da Guerra Fria está carregada de episódios semelhantes do nosso lado, uns conhecidos, outros não, e dificilmente se poderá sustentar que, em matéria de métodos de actuação, de invasões, de golpes de Estado, de massacres, de Guantánamos, nós fomos predominantemente os bons e eles os maus. A História é uma lavandaria onde todos entram sujos e só sai limpo o último a fechar a porta. Isso não impediu que, para bem da Humanidade, vivêssemos em paz durante mais de 70 anos, mesmo sob a ameaça permanente de milhares de ogivas nucleares capazes de fazerem cessar de vez todas as divergências. Claro que, para quem teve a sorte de nascer e ser educado com os valores daquilo a que chamamos “democracias liberais”, só por masoquismo experimental ou obstinação ideológica trocaríamos o nosso modo de vida pelo do país de Vladimir Putin. E, se pudéssemos, decretaríamos o mesmo, a liberdade, para todos os povos e nações do mundo. A liberdade e também a prosperidade. E também a paz — também a paz. Mas, como tal não é possível, nós, os campeões das democracias liberais e dos direitos humanos, hoje execramos Putin e perseguimos qualquer russo, de atleta olímpico a compositor, mas convivemos com ditadores e assassinos conhecidos como tal de África, do Médio Oriente, da Ásia ou da América Latina e até com alguns peculiares “democratas” europeus. Por isso, por ser menos hipócrita e guardar ainda memória de uma guerra mundial, é que, até que a URSS se desmoronasse de podre, uma sábia geração de dirigentes ocidentais de outro calibre, que nada tem que ver com os desta geração rasca que agora nos governa, soube esperar pacientemente e durante décadas que a razão se impusesse por si, preservando a todo o custo os ténues fios de diálogo que, contra todos os riscos, mantiveram a paz possível.
Mas, de então para cá, o Ocidente manteve viva a mentalidade da Guerra Fria. Não conseguiu deixar de ver a actual Rússia como uma continuação da extinta União Soviética. Não conseguiu perceber que a URSS comunista nada tinha que ver com a Rússia profunda, enquanto a Rússia de Putin é a restauração daquilo que, para o bem e para o mal, para a grandeza e para a desgraça, a Rússia foi ao longo dos séculos. E, sobretudo, não conhecendo essa História nem entendendo essa Rússia, o Ocidente insiste em avaliá-la e julgá-la por padrões éticos e políticos em que os russos não se reconhecem e que em nada contribuem para o entendimento comum. Acicatado pelos países bálticos ou pela Polónia, que têm justas razões para temer o abraço do “urso”, doutrinado por intelectuais de pensamento único como Fukuyama, Timothy Garton Ash ou o exibicionista francês Bernard-Henri Lévy, refém da doutrina NATO de não perder esta oportunidade de derrotar a Rússia a qualquer preço, o Ocidente conseguiu — com a ajuda da imponderação de Putin, é certo — fazer deste um tempo ainda mais perigoso do que o da Guerra Fria.
E, porque nada entendem além das regras de pensamento que estabeleceram, nada percebem agora do que se passa na Rússia com a revolta interna do Grupo Wagner. Mas, se tivessem estudado a História, saberiam que muitos czares recorreram também a guardas pretorianas por desconfiarem do Exército regular, que conduziram guerras com elas para evitarem a mobilização popular e que alguns acabaram assassinados por elas.
Chega a ser confrangedor ver os 27 da UE, comandados por esse patético Josep Borrell, paralisados na ignorância e na angústia, qual grupo de papagaios amestrados à espera de instruções superiores. Que seguramente virão dos generais americanos — apesar de tudo, os que melhor conseguirão perceber o que se vai passar numas Forças Armadas que cobrem 11 fusos horários de território continental e um espaço aeronaval que vai do Pacífico ao Árctico, passando pelo Mediterrâneo, o Índico, o Atlântico e o Báltico, com o maior número de ogivas nucleares de um Estado.
Ao pé disso, a escolha do chamado Mecanismo Europeu de Apoio à Paz de continuar o business as usual, apostando tudo na guerra (cabendo a Portugal contribuir com 170 milhões de euros para ajudar a comprar armas e munições para a Ucrânia), numa guerra na Europa que se espera possa durar até 2027, é certamente uma decisão visionária.
Miguel Sousa Tavares escreve de acordo com a antiga ortografia
Mais uma excelente lição de história de que sabe o que diz. (uma sábia geração de dirigentes ocidentais de outro calibre, que nada tem que ver com os desta geração rasca que agora nos governa) (chega a ser confrangedor ver os 27 da UE, comandados por esse patético Josep Borrell, paralisados na ignorância e na angústia, qual grupo de papagaios amestrados à espera de instruções superiores. Que seguramente virão dos generais americanos) Só isto diz tudo da incompetência da maior parte dos governos e UE…
Vai-se a ver o Putin anda há anos de costas cm costas para a matilha que lhe defende as costas: ele voltado para o longínquo Oriente, e a matilha toda espalhada pela Europa, África e Próximo Oriente!!!
Ser original é negócio arriscado.
⁉ como é possível um doente de alzheimer querer se recandidatar à governança dos states qdo nos idos recentes coloca a mão no coração qdo toca o hino da índia ou qdo afirma aos mídia, no jardim da ‘casa branca’, q o putin é um pária q está em guerra com o iraque … omg … acudam ao homem plz 🤦♂️
E que acabou um discurso com um Deus salve a Rainha, até hoje ninguém sabe porquê. De resto o MST vem outra vez com a cantiga da lendária crueldade dos eslavos, num discurso que fede a racismo que tresanda, como se em matéria de crueldade alguém tivesse agua para se lavar por baixo. Se calhar Leopoldo II da Áustria era eslavo, os reis franceses que supliciavam adversários políticos e outros na toda eram eslavos, o Marques de Pombal era eslavo, já agora a nossa soldadesca que cometeu atrocidades sem nome em África também era toda eslava. Os padres da Inquisição peninsular e todos os que queimaram gente por ter religião diferente, ser homossexual ou acusado de bruxaria, entre outros, delitos, depois de torturas hediondas, também eram todos eslavos. Claro, estava me a esquecer do Hitler que matou milhões de pessoas por misericordiosa asfixia. Um eslavo de sangue puro. Vá ver se o mar dá choco. Racismo não é opinião, é crime.
Absolutamente de acordo com o seu comentário, sem tirar nem pôr.
Uma coisa ficou clara neste artigo: eu estava completamente errado.
Afinal o MST tem mesmo talento enquanto romancista, porque isto foi uma historieta do princípio ao fim.
Eu nem abordaria a questão de nós termos uma história colonial terrível e de esta estar repleta de estados feudais autocráticos, mas limitar-me-ia a apontar que não passa pela cabeça de ninguém (a não ser do racista mais ignorante que pode haver) afirmar que um povo inteiro ao longo de séculos tem a sua identidade associada à autocracia, à auto-submissão a estados feudais e que tudo isto é a natureza desse mesmo povo – ordenada por Deus e carimbada pelos idiotas que andam nesta terra.
Isto fede àquilo que Edward Said chamou de Orientalismo, mas desta feita aplicado ao povo russo.
Qual é que é o povo que gosta e que tem como sua natureza ser subjugado por autocracias, seu grande imbecil ?
Se não são os muçulmanos e os déspotas de cor escura, são os eslavos que se impalam uns aos outros.
Depois, aquela sessãozinha de lava-cabeças acerca da URSS é sempre indispensável que é para ver se se puxa a brasa para a sardinha que interessa – os valores das “democracias” liberais ocidentais em o que autor cresceu.
Que valores ? Os valores do colonialismo, do imperialismo, do racismo, da exploração incessante dos trabalhadores e do planeta, da destruição do ambiente, da busca constante pelo lucro como modo de vida, a manipulação de “massas” o desrespeito total por direitos humanos (que antes até se diziam “inalienáveis”, mas que toda a gente se esqueceu) e princípios legais reconhecidos internacionalmente ou a utilização do fascismo como forma de reprimir lutas por direitos humanos e que são a manifestação do descontentamento natural de quem se vê espezinhado há décadas enquanto as minorias do costume se vêem a enriquecer à custa dos outros ?
E ai os líderes do ocidente, esses paladinos, eles os responsáveis por anos de paz que «preservando a todo o custo os ténues fios de diálogo» pouparam a Europa a uma nova guerra…
Só que não convém mencionar a NATO enquanto organização ofensiva, não convém mencionar as constantes mentiras, a vilificação e recusa de reconhecimento diplomático, os embargos, as sanções, as invasões e a total desestabilização do Sul Global que tinha como único apoiante a URSS.
Para quem está esquecido, digo isto: o Apartheid Sul-Africano tinha o apoio dos EUA enquanto Mandela teve apoio direto da URSS, de Cuba, da Líbia de Gadaffi e da Palestina. Pois.
E ainda hoje, quem vemos a apoiar as ditaduras do Golfo ou o Apartheid de Israel, que continua a sua campanha interminável de genocídio contra um povo inocente ?
A ver vamos, um dia destes MST ainda vem dizer que os Palestinianos precisam de Israel porque não se sabem governar e que a colonização e roubo de terras Palestinianas é para seu próprio bem…
Por último, achar que o sistema político russo é diferente do vigente no Ocidente é asneira… São tudo democracias liberais. Só que umas estão a funcionar para interesses de uns e outras… Bem, outras não.
Funcionam em função dos seus próprios interesses – sejam eles “bons” ou “maus”.
Como diz Carlos Marques, este sistema está podre, Portugal não é democracia representativa, perdeu totalmente a sua soberania, não obedece aos princípios da Constituição, que não se coadunam com o Imperialismo, e ninguém toma decisões verdadeiramente informadas por culpa de uma Comunicação Social totalmente manietada por interesses, digo-o, puramente capitalistas.
Urge ganhar consciência!
De resto, muita coisa podia ser dita acerca da URSS, mas isso dá pano para tratados…
É, aliás, altamente apropriado mencionar-se a resistência heróica de Navalny como exemplo de um democrata em terra de ditadores que desconhecem os valores da democracia ocidental. Vai exatamente de encontro a visão que se tem dos russos enquanto povo.
Afinal de contas, o homem só tinha um blog em que manifestava visões de extrema-direita, chegando a chamar muçulmanos de baratas e Georgianoa de ratos e, quando questionado acerca disso em entrevista nos idos de 2017, disse que eram expressões literárias e que, quanto ao fundo da questão, a opinião se mantinha inalterada.
Recomendava até o uso de pistola, visto estas baratas serem um pouco mais complicadas de eliminar via pisadela de sapato…
São estes os valores ocidentais que queremos ver propagados pelo planeta!
Não tarda nada estamos a meter um gordalhufo bigodado numa qualquer cadeira com mofo…
https://www.abrilabril.pt/internacional/conheca-o-heroi-russo-da-uniao-europeia
Este tipo de comentários, bem como boa parte dos textos que o suscitam, leva-me a uma profunda reflexão…
Depois de uma profunda reflexão, digo:
A nova arte comunicacional é transformar a escrita em algo parecido com a música: busca-se na dissonância da significação das palavras que perdure uma qualquer melodia palavrosa que traduza um sentido para os iniciados nesta cultura do sentir para além das condicionantes lexicais.
Parágrafo a parágrafo, um amontoado de disparates, vão resultar unidos numa toada que promove num sentido que só a toada afirma.
A desconstrução da linguagem tem um generoso resultado: a fama de sabedoria, bem como a de revolucionarismo, fica ao alcance de incultos e imbecis.
Ouve lá, queres deixar-te de arrazoados incoerentes e sem qualquer significado ?
Caramba, que chato duma figa!
Em sei lá quantas linhas não disseste a ponta dum corno e depois vens falar dos outros que não dizem nada com nada e que criam melodias para incultos.
Se formos a desconstruir aquilo que escreves para encontrar um pensamento, seria o mesmo que tentar descobrir diamantes na arrecadação do condomínio…
Já agora, usaste o ChatGPT para escrever esse comentário ?
Estamos com sorte, o Cruz nem com o ChatGPT lá vai!
Invocar navalny que é um agente declarado da cia é de cabo de esquadra. Não escrever nem uma vez a palavra soberania nem lembrar os planos rand de saqueio da Rússia é de mafioso anti-russo formatado pela propaganda. MST tem facilidade de redacção mas muitas dificuldades de análise, ele que sendo um privilegiado burguês não arrisca nem um parágrafo contra o sistema que o engorda. Só o parágrafo sobre borrell tem interesse, o resto é puro paleio duvidoso a cumprir as linhas encomendadas.
Reis franceses que supliciavam adversários políticos e outros na roda. Raio de corretor. Já agora a roda era mesmo uma espécie de roda de carroça onde o desgraçado era amarrado em X e o carrasco lhe destruía, a marretada as 12 articulações principais. As vezes o desgraçado ficava ali até, a morte, a ser comido em vida por bichos, outras vezes, agonizante, era ainda esquartejado por quatro cavalos espantados em direções diferentes. Palavra de Miguel todos os que fizeram disso eram eslavos puross. Racismo não é opinião, é crime.
A demarcação na Rússia entre a Europa e a Ásia foi traçada há 300 anos e, nessa altura, fazia sentido, mas já não faz, pelo menos do ponto de vista do geógrafo que traçou a fronteira nessa altura, nomeadamente Vasiliy Tatyshev, que tinha uma visão etno-civilizacional. Assim, de um ponto de vista geográfico, mas uma geografia que remonta a Pedro, o Grande, a Rússia está entre os dois continentes, mas isso era realmente assim há 300 anos, ao passo que agora, se formos a Irkutsk ou a Novosibirsk, estamos na Europa, a população, a mentalidade, a arquitetura de Irkutsk, etc. Na minha opinião, esta rota, que foi traçada por ele com uma visão etno-civilizacional, não tem qualquer significado hoje. Hoje em dia, deveríamos estar a falar da Europa do Atlântico a Vladivostok.
A implosão da China e da Rússia em vários Estados parece mesmo uma ficção geopolítica, assim como a vitória dos EUA sobre o outro bloco, tendo em conta o que está a acontecer com a desdolarização do mundo…
O sonho de ver a Rússia desmantelada é realmente uma obsessão, os “Rouski” estão presentes desde os Urais até Vladivostok.
A Federação Russa tem apenas 30 anos e esta “guerra” contra o Ocidente vai solidificar definitivamente o sentimento de NAÇÃO.
Putin é o Bismarck russo, com uma política de natalidade, respeito multiconfessional consagrado na Constituição, ajudas sociais maciças, grandes projectos de infra-estruturas e uma política de ordenamento do território.
O Dnieper deveria ser a verdadeira fronteira natural da Rússia, graças à destruição total de Kiev.
Ao arrasar esta cidade da discórdia, a Ucrânia tornar-se-ia a Galiza e a Rússia estaria finalmente livre do seu passado, poderia construir a nova civilização russa do século XXI, SEM EUROPA, SEM os anglo-saxões, mas com parcerias asiáticas, africanas e sul-americanas, até mesmo com a Índia, sujeita a sair do QUAD!
Foram esquecidos demasiados factores. Entre outros, um armamento capaz de arrasar tudo e o papel preponderante do poder económico, que não está a favor da Europa nem dos Estados Unidos. Por fim, os excessos do sistema financeiro mundial, essencialmente baseado na dívida e no dinheiro imprimido, sobretudo no Ocidente.
A guerra da NATO contra a RÚSSIA é uma estratégia americana porque é 1 alucinante redistribuição das cartas. Ele está na psique de uma Rússia revanchista, totalmente fora do alvo. É muito mais pragmático e complexo.
A sociedade está a passar por um processo de uberização global. Os meios de comunicação social não são exceção.
“Até hoje, não existe uma imprensa livre e independente na América.
Vocês sabem-no tão bem como eu.
Nenhum de vós se atreve a escrever as vossas opiniões honestas e sabem muito bem que, se o fizerem, elas não serão publicadas.
Eu recebo um salário para não publicar as minhas opiniões e todos sabemos que, se o fizéssemos, iríamos para a rua.
O trabalho de um jornalista é destruir a verdade, dizer mentiras descaradas, distorcer factos e manipular opiniões ao serviço dos Poderes do Dinheiro.
Somos os instrumentos obedientes dos Poderosos e Ricos que puxam os cordelinhos nos bastidores. Os nossos talentos, as nossas capacidades e as nossas vidas pertencem a estes homens.
Somos prostitutas do intelecto.
Sabeis isto tão bem como eu!
John Swinton, famoso jornalista, 25 de setembro de 1880,
num banquete em Nova Iorque, quando lhe foi pedido que fizesse um brinde à liberdade de imprensa.
(Citado em: Labor’s Untold Story, de Richard O. Boyer e Herbert M. Morais, NY, 1955/1979).
Esta democracia moribunda e à relação incestuosa entre os (grandes) interesses económicos (os da finança, dos milhares de milhões de dólares e, portanto, da burguesia), o poder político (que toma as decisões e tem nas suas mãos o destino da Nação e a vida de milhões de cidadãos) e estes órgãos de propaganda cujo objetivo último é a aniquilação de qualquer espírito (crítico) de reflexão ou mesmo de protesto. Este magnífico documento recorda-me uma história: nos anos 90, quando os fundamentalistas (islamitas) assassinavam jornalistas, alguém disse: “Não percebo porque matam jornalistas, coitadinhos, só escrevem ou dizem o que lhes mandam escrever ou dizer” (deixei-o entregue à sua comovente e inocente ingenuidade). Não imaginava que, 30 anos mais tarde (para resumir esta maravilhosa entrevista), chegaria à mesma conclusão . “sim, afinal, os ‘jornalistas’ (que não estão desempregados), apenas transcrevem ou servem de porta-vozes de interesses privados).
O desejo de estar bem informado é como o desejo de praticar desporto. Se não for a nossa prioridade, seremos quase indiferentes.
E “ser indiferente é estar satisfeito com a situação”, diz Paul Nizan.
A democracia está a morrer lentamente, o mundo em grande escala, e não é surpreendente que muitas pessoas pareçam satisfeitas com a situação.
Tem coisas certas, sim senhor, mas vamos lá a ver algumas que não estão:
— A referência ao “heroísmo de resistentes como Navalny”. Ser corajoso é uma coisa, ser herói é outra, completamente diferente. Não havendo dúvidas de que Alexei Navalny tem tomates, não é por isso que deixa de ser um cretino reaccionário e xenófobo que, antes de um recente processo de auto-reciclagem e recauchutagem visando torná-lo mais “comestível” para o Ocidente, se exibia despudoradamente em videozinhos cretinóides em que classificava emigrantes como “baratas” e empunhava uma pistola que era, na sua opinião, a única maneira de lidar com eles. É também um oportunista sem princípios, um cata-vento que em 2014 aplaudiu, e bem, a reintegração da Crimeia na Rússia e agora, para cair nas boas graças de um Ocidente ladrão com o qual se dispõe a colaborar no desmembramento e pilhagem do seu próprio país, passou a condenar essa reintegração.
— Quando Miguel Sousa Tavares diz que a “barbárie dos russos e dos eslavos, em geral, é lendária”, cultiva, logo em seguida, alguma ambiguidade, parecendo não perceber que a principal diferença entre a “barbárie dos russos e dos eslavos” e a “barbárie do Ocidente” é que a segunda se esconde por debaixo de camadas sobre camadas de cosmética, com a prestimosa e militantíssima colaboração do mainstream merdia ocidental, falso campeão das liberdades de opinião, expressão, informação e imprensa em que acreditam os borregos, mas que apenas valem para amigos e criados.
— Escreve Sousa Tavares: “Mas, de então para cá, o Ocidente manteve viva a mentalidade da Guerra Fria. Não conseguiu deixar de ver a actual Rússia como uma continuação da extinta União Soviética.” Também aqui o Miguel parece não perceber que “o Ocidente manteve viva a mentalidade da Guerra Fria” apenas como um artifício, já que essa “mentalidade” de mentalidade real não tem nada. O mesmo quando escreve que o Ocidente “não conseguiu deixar de ver a actual Rússia como uma continuação da extinta União Soviética”. Os fabricantes de opinião do Ocidente e os avençados merdiáticos que mantêm o rebanho a pensar o “pensamento bom” estão fartos de saber que a actual Rússia não é nem pretende ser uma continuação da extinta União Soviética. Para o Ocidente, o problema da actual Rússia é que a actual Rússia nunca pretendeu ser problema nenhum. Quando percebeu que, contra toda a lógica resultante do fim da URSS, a NATO não ia ser extinta, Ieltsin propôs a Bill Clinton a adesão da Rússia à organização e o próprio Putin, quando chegou à Presidência, reiterou a proposta. Não deu em nada porquê? A Rússia na NATO significava o desaparecimento do INIMIGO por excelência e a garantia de uma prolongada era de paz. “Alto e pára o baile! Sem INIMIGO, como é que nós vamos continuar a justificar gastos astronómicos em fisgas, mísseis e canhões que apenas a existência de um INIMIGO pode explicar? Como é que nós, governantes, vamos continuar a meter ao bolso os milhares de milhões em comissões que recebemos dos fabricantes de fisgas, mísseis e canhões? Temos muita pena, ó Boris, mas precisamos de ti como INIMIGO. Continuamos com muita pena, ó Vladimir, mas a resposta é igual à que demos ao Boris.”
A única coisa que a actual Rússia, desde o desmembramento da União Soviética, tentou ser para o Ocidente foi parceiro comercial. “Há coisas que nós temos em abundância e queremos vender e que vocês não têm e precisam de comprar. Como vocês estão a ver, chegámos há tempos à conclusão de que é vantajoso para nós o sistema económico por vós praticado há muito e a que se convencionou chamar capitalismo, com as conhecidas leis da oferta e da procura, livre concorrência, apropriação da mais-valia por uma classe, fracção de classe ou fracções de classe, exploração dos trabalhadores, etc. A partir de agora, adoptaremos as mesmas regras, por vós há muito elogiadas e propagandeadas como as mais vantajosas para o mundo inteiro, a quinta-essência da civilização, e é também isso, e apenas isso, que esperamos de vocês. Let’s trade, motherfuckers!”
Não sendo nem pretendendo ser a actual Rússia, para o Ocidente, problema nenhum, qual é então o verdadeiro problema? O verdadeiro “problema” é que a actual Rússia é ainda demasiado grande e demasiado rica e o bendito e civilizado Ocidente (os mal-intencionados chamar-lhe-ão bandido e ladrão) acredita que parti-la aos bocados e dividi-la em bantustões, entregues a fantoches fracos e corruptos, é o único modo de abocanhar e meter ao bolso essa riqueza. Para a ladroagem neocon americana e seus lacaios europeus, tanta terra e tanta riqueza nas mãos dos “pretos das neves” da Moscóvia é a pior das obscenidades, há que acabar com isso. Para a ladroagem arrogante do império do bem, a Rússia é o novo faroeste, a última fronteira, a terra do leite e do mel ainda nas mãos de uma merda de índios que não sabem aproveitá-la, bárbaros dum cabrão (pardon my French)! Há que abocanhá-la e ordenhá-la até à última pinguinha. É isso que significam os sucessivos alargamentos da NATO, a progressiva aproximação, até às fronteiras da Rússia, de fisgas, mísseis e canhões que deixam a própria capital a uns meros três minutos de uma ogiva nuclear. E quem diz uma ogiva diz uma dúzia, ou duas, ou três, ou trezentas.
Para o bendito Ocidente, a soberania da Ucrânia sobre a Crimeia (vade retro… ou vá de metro) nada tem a ver com “fronteiras reconhecidas”, ou “lei internacional” ou outra “treta” qualquer, porque para o bendito Ocidente tudo isso é treta, umas vezes serve, outras vezes não. A “soberania” da Ucrânia sobre a Crimeia significa (ou significaria) apenas a soberania (sem aspas) americana sobre a dita Crimeia, a há muito almejada expulsão da frota russa do mar Negro da base naval de Sebastopol, a substituir prontamente por uma base americana, e, a curto/médio prazo, a completa anulação da liberdade de movimento de navios russos no mar Negro, com o acesso ao Mediterrâneo e a partir daí ao Atlântico sujeito aos humores e vapores do “capo” de serviço na Sala Oral, onde recebe as ordens, sugestões e instruções dos verdadeiros mandões, os titereiros que lhe controlam os cordelinhos. Não deixando de ter valor estratégico, comprar a Ucrânia sem a Crimeia equivale a pagar por uma pileca com três pernas partidas, coberta de pústulas e de moscas, o preço de um puro-sangue. Ganha-se na aproximação a Moscovo à distância de uma pedrada, mas sabe a pouco, a Crimeia é a cereja em cima do bolo.
Consolidado o saque a partir do sul, podemos virar-nos para norte. O Báltico está no papo, é um mar fechado, um lago NATO, só entra e sai quem nós quisermos. Viremo-nos para o Árctico. O aquecimento global e o degelo de milhares de quilómetros quadrados anualmente estão a abrir rapidamente novas rotas marítimas, a prazo reduzindo até a importância do Suez e abrindo gigantescas oportunidades de exploração de riquezas naturais até agora de difícil acesso. E aquela merda toda está, na sua maior parte, nas mãos dos pretos das neves, ou por eles controlada?! Porra, pá! É injusto, não pode ser, não se admite e não podemos admiti-lo! Bora atazaná-los, mordê-los e enfraquecê-los em tudo quanto é sítio, deixá-los sem mãos a medir e fechar o cerco também pelo norte!
Por tudo isto e mais alguma coisa, não deixando de ser consolador ver em Miguel Sousa Tavares alguma lucidez e pensamento autónomo, não deixa de ser um pouco frustrante que por vezes pareça não se aperceber da pornográfica nudez de reis, reizinhos, princesas, princeses e capatazes por debaixo da camada de merda dourada com que se cobrem (pardon my French again!).
(*)Deixo aqui uma solução mais prática e acaba logo com a guerra. Até sei que pode parecer um ideia louca e estapafúrdia. E que tal fazer uma cordão humano ao longo da fronteira ucraniana (não importa se fica a sul ou a norte, este ou oeste, todos os pontos cardeais da bússola e do território) e assim exigir o fim da guerra? Apenas por ver erros que matam pessoas inocentes, e nós estando deste lado, para nós não passam disso mesmo. Pode ser até coincidência… e por mais improvável que possa parecer, o mais certo é vir a acontecer em qualquer altura, em qualquer e a qualquer pessoa… e até posso referir como exemplo o que está a acontecer em França neste momento. E sim em ambos os casos, até parece que nasceram de uma piada, mas parece que o interesse do público aumenta rapidamente e ironicamente, mais erros, mais mortes de inocentes, que por outro lado, parece que não passam disso mesmo. Alguém por aí quer acabar com a violência que se está a instalar pela Europa, a consequente perda de todas as liberdades do Povo Europeu, serem relegadas para um mundo mais Americanizado e Mecanizado? Parece que esta minha pequena utopia, não passa disso mesmo.Opsss… já me tinha esquecido de quanto custa a liberdade.
A MORTE DA LIBERDADE DE OUTROS!
(*texto escrito com recurso ao dicionário do teclado)
A riqueza não pode estar nas mãos dos “pretos das Neves” nem de árabes, por isso é que tratamos de libertar a Líbia matando em seis meses 50 a 100 mil pessoas numa população de seis milhões. A lendária crueldade do Ocidente a atacar. O que a Rússia não percebeu é que nunca o Ocidente negociou com lisura com ninguém, não ia negociar com eles por serem mais brancos. Continuamos a ser os mesmos que trocavam ouro por contas de vidro e quando os pretos descobriram a marosca vamos lá viabiliza Los e cristianiza Los a cacetada. A nossa mentalidade nunca mudou e os benefícios do capitalismo foram um engodo e um canto de sereia pelo qual a Rússia paga um alto preço até hoje. Quanto ao MST deixou se finalmente de pretende ser psiquiatra, coisa para a qual não tem qualquer formação académica para zurzir todo um povo, acusado de uma crueldade inata pelo que, se arranjarmos maneira de os matar a todos, com ou sem o “louco” Putin, não vem mal ao mundo e seremos todos prósperos e felizes sobre o sangue de 150 milhões de “pretos da neve”. Racismo não é opinião, é crime.
https://drive.google.com/file/d/1R6ij3HLnz7K0eij0MeevBpCL0Zt6q5Lk/view?usp=drive_link
(até nova york, minha gente, até new york 🤦♂️)
Os ressabiados órfãos soviéticos têm um inimigo: o Ocidente.
Sendo o regime de Putin desprovido de qualquer aproximação à ideologia política dos soviéticos, conserva uma qualidade essencial: define-se como inimigo do Ocidente!
Mantem-se a população russa com um nível de vida de gente pobre num país rico, mas o inimigo é o Ocidente, não o regime oligárquico e opressor.
O regime rouba em África, assassina onde calha, tem por única regra conhecida manter e acrescer poder.
E é essa prioridade ao poder, e sempre o dirigir contra o Ocidente, símbolo maior do poder, que deslumbra.
Chamem um psiquiatra que me explique esta cena, que sempre lembra o ressabiado pobre, que menos que a riqueza, ambiciona a pobreza do rico.
Além de patético e confrangedor, o teu défice cognitivo chega a ser constrangedor. Fazes pena.
Do patético parece teres escolhido o sentido ‘2. Que suscita piedade, dó ou tristeza’ e ficaste confrangido ‘2. Que está incomodado ou aflito’.
Faço votos de rápidas melhoras e que possas encontrar argumentos que possas partilhar e me esclareçam sobre este tão estranho caso.
Concordo, embora pergunte quem fez o país rico, mas adiante, não fique por aí!
Os ressabiados órfãos do sucesso da pilhagem globalista têm um inimigo: o Oriente.
Sendo os regimes da América e da Eurolândia desprovidos de qualquer aproximação ao sucesso da ténue social-democracia, conservam uma qualidade essencial: definem todos os outros que lhe negam a pilhagem como inimigos do Ocidente!
Mantém-se a população ocidental com um nível de vida de gente pobre em países ricos, mas o inimigo é o Oriente, não o regime oligárquico e opressor.
O regime rouba em África, na América, no Médio Oriente, na Ásia, assassina onde calha, tem por única regra conhecida manter e acrescer poder.
E é essa prioridade ao poder, e sempre o dirigir contra os Outros, símbolo maior do poder, que deslumbra.
Chamem um marxista que me explique esta cena, que sempre lembra o ressabiado pobre, que menos que a riqueza, ambiciona que o rico lhe mije em cima.
Melhor ainda,
Chamem um marxista que me explique esta cena, que sempre lembra o ressabiado pobre, que menos que o desejo que o rico lhe mije em cima, ambiciona espezinhar os outros para vender a sua superioridade.
Estás quase a encontrar o teu alter-ego.
Sugestão: o pobre de espírito que busca associar-se a um poder que lhe possibilite vir a mijar em alguém!
E como é que está a resultar, depois destas décadas de vitória sobre Abril em particular, e a social-democracia em geral? É uma prosperidade que nunca mais acaba!
Ah, é verdade, os estados ainda não deixam o sistema colapsar totalmente sem o impedir, por isso não é o verdadeiro capitalismo.
Oh! Camarada «Menos», não te sabíamos tão mal, para já pedires que te chamem um psiquiatra!😮
E agora, Camarada Menos, sei que vais sentir saudades minhas, mas vou de férias, não te dizendo, contudo, para onde, pois não quero que fiques a sofrer de inveja minha! «Xauzinho»! 😎🏄🍸🍧
Este blogue (e o seu responsável) mereciam comentários se não mais enriquecedores, pelo menos com mais civilidade. Insultar e/ou utilizar a familiaridade para menorizar autores sem rebater, contestar ou oferecer, de forma sustentada, argumentação, é de uma indigência intelectual e (intervenção) social confrangedoras. Fazem lembrar funcionários, de dedo em riste no teclado e falta de espírito crítico ou gosto (capacidade?) em argumentar pontos de vista diferentes, afinal as propostas interessantes deste espaço, para além do monótono, alienante e desonesto pensamento único (e rancorosa replicação em espelho, pseudo-alternativa). Concorde-se ou não, no todo ou em parte com os textos divulgados, esta página é uma saudável lufada de participação e intervenção política numa rede onde cada vez mais predomina a propaganda, o ódio… e a ignorância.
Obrigado pelas suas palavras
http://blogdelviejotopo.blogspot.com/2014/02/ninismo-politico.html
(los ni-ni)
O Menos, não te sabia tão mal de saúde. Em que hospital psiquiátrico estiveste? Não me pareces curado!
acabou de chegar ao forum um escaganifobético 🤢🤢🤢🤢🤢
Não seja ridículo !
💲💲💲💲💲
Para considerar todos estes comentários, teríamos de começar por considerar a invasão da Ucrânia pela Russia como um facto razoável, o que é um contrassenso. Tenham juízo ! Deixem-se de facciosismos. Sejam objectivos. Ou perderam o discernimento e estão completamente formatados pelas ideias do ‘partido’ ?
https://canalfactual.wordpress.com/2023/07/03/o-parasita-da-auto-destruicao/
(É este tipo de gente que o rebanho apoia! Este tipo de parasitas! Parasitas capazes de colocarem sociedades inteiras num processo de autodestruição. E ainda lhe chamam “democracia”!)
https://oxisdaquestaoblog.wordpress.com/2023/07/03/de-como-as-transparencias-aguentam-a-nacao/
(Onde vai o lusitano parar ? Viriato lutou por tudo e mais alguma coisa, vejam. Só tivemos de esperar uns séculos para confirmar porque lutou o tipo contra os romanos em viseu)
Gosto das pessoas, dos animais, das árvores. As pessoas por vezes são más, não sei porquê os animais por vezes são agressivos, mas gosto deles na mesma. Sentado à sombra de uma árvore penso nisto muitas vezes…