(Por Valupi, in Blog Aspirina B, 28/03/2019)
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“Parabéns CMTV, parabéns Correio da Manhã. Um abraço para mães e pais. Esta festa tem muito mérito porque aposta no futuro de Portugal. É preciso que haja sete vezes sete festas destas”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando “a verdadeira aventura” de quando foi pai.
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Octávio Ribeiro, diretor-geral editorial CM/CMTV, agradeceu a presença das famílias, garantindo que os portugueses que “politicamente decidem em Lisboa vão saber que se exige que olhem para o Interior com o cuidado que merece, porque sem que as pessoas estejam felizes e sem condições nas suas terras, Portugal não será Portugal”.
“E nós [CM e CMTV] estamos cá para dar todas as notícias. Esse é o nosso compromisso porque o nosso verdadeiro patrão é o povo português”, reforçou Octávio Ribeiro. Duas mil pessoas aplaudiram e viveram momentos de grande emoção com a festa da natalidade.
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O populismo bom no antro do populismo mau? Não, porque não há populismo bom. O que vemos é o populista popular ao serviço do populista popularucho. O espectáculo mostra quem manda em quem. É uma radiografia dos poderes fácticos no regime. Um regime onde um Presidente da República pode ser obrigado a comparecer na acção de um grupo de comunicação social cujo sucesso comercial e influência social estão associados à transgressão sistemática do código deontológico dos jornalistas e à pratica de crimes de violação do segredo de justiça em conluio com agentes da Justiça criminosos. Um regime onde se põe e dispõe de um Presidente da República para vender uma telenovela.
Marcelo Rebelo de Sousa, bufão-mor da oligarquia desde os anos 70, sabe que na política vale tudo desde que não se seja apanhado. Carl Schmitt explica, o jogo do poder resume-se à escolha dos amigos e dos inimigos. No caso, estamos perante uma amizade que anula o decoro e a dignidade do representante máximo da República. Vergonha indelével.