Uma lição de russismo e um rumo para a Europa – de Lisboa a Vladivostok

(Miguel Castelo Branco, in Facebook, 28/02 e 01/03 de 2025, Revisão da Estátua)

Zelensky na Sala Oval e a reprimenda…

Uma lição de russismo

Cada vez mais distante dos episódios deste tempo que nos foi dado viver, estive toda a tarde afundado na revisão de uma obra coletiva sobre Vasco da Gama, até ser sucessivamente perturbado pelo incessante toque do telefone que teimei em não atender. Muitos amigos enviavam-me mensagens, cada qual mais alarmista do que a última, até que sintonizei as tv’s que difundiam em direto aquela batalha na Sala Oval.

Coisa jamais vista nos anais da história diplomática, um choque de serralho perante toda a Humanidade que terá certamente o condão de convencer os mais empedernidos da bondade e da urgência de a Europa – ou o que dela sobra – reconhecer que ou há futuro com a Rússia, ou não há futuro algum.

Foi a maior lição de russismo da história, a demonstração pelos factos de que precisamos com a máxima urgência lançar todas as pontes para um entendimento civilizacional com a Rússia para, assim, nos furtarmos ao colapso do Velho Continente.


De Lisboa a Vladivostok

Agarrados aos seus pequenos ódios, preconceitos e teimas, manipulados e privados de qualquer capacidade de análise, aqueles que nestes três anos com ligeireza acreditaram na ilusão de uma luta cósmica entre o bem e o mal, presumindo que faziam parte do polo benigno, terão hoje sofrido uma profunda deceção ao verificarem que não passam de instrumentos, súbditos e tantas vezes servos obedientes de um poder que os usa e descarta. 

São simples proxies. Hoje, não foi a Ucrânia que perdeu a guerra, acontecimento de somenos que era, aliás, há muito evidente para os mais perspicazes. O que hoje morreu foi o sistema euro-atlântico de sujeição montado pelo mundo anglo-saxónico e no qual os atores secundários europeus continentais jogavam papéis de figurantes.

A sujeição dos atores menores foi tão profunda e durou tantas décadas que será pertinente perguntar se os europeus, de tão habituados ao jugo, se saberão libertar e autodeterminar. Tememos que não, a menos que se levante a tempestade, as águas pantanosas ganhem vida e a Europa, toda a civilização europeia, dos Açores ao estreito de Bering, se converta num energético polo de poder mundial.

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7 pensamentos sobre “Uma lição de russismo e um rumo para a Europa – de Lisboa a Vladivostok

  1. O problema e que a propaganda e tão eficaz que há militantes do PC que também compram a ideia de que a Rússia quer invadir nos para ficar com a grande indústria da Alemanha.
    Como se a Rússia já não tivesse provado nestes três anos de guerra que a sua indústria está bem e recomenda se e se nos últimos três anos muitas grandes indústrias alemãs não estejam ou a beira da banca rota ou se tenham deslocalizado para os Estados Unidos ou a China.
    Vai ser muito difícil explicar a esta gente que a Rússia não nos quer para nada.
    Estamos lixados com f muito grande.

  2. E que o homem tenha ido para o encontro drogado não é de espantar. Há muito que o sujeito e referenciado como consumidor pesado, tendo tido alguns comportamentos que o indiciam, mas as alegacoes sempre foram descartadas como propaganda russa malévola.
    E sendo que desta vez ele achava certamente que o encontro ia correr bem, deve ter tomado uma dose mais forte para estar mais alegre para o grande momento.
    Certamente esperava que o encontro terminasse com ambos a dizer em coro “Putin, you bloody Son of a bitch. We’ll gonna get you anda hang you in the doors of the Kremlin”.
    Quanto a ter achado que podia discutir com o novo patrão isso também se explica porque neste momento ele deve ter tanta noção da realidade como Hitler nos últimos meses da guerra.
    O problema e que a nocao dos dirigentes europeus também não e nenhuma, também devem andar a snifar qualquer coisa e isto tem tudo para correr mal.
    Estamos lixados com f muito grande.

  3. Defender um aldrabão drogado só faz sentido porque continuam a sonhar com pilhar tudo o que há na Rússia e não so na Ucrânia.
    Acham que quando conseguirem dividir a Rússia ou por lá outro Ieltsin vao recuperar o investimento.
    Quantos de nós tivermos de ser imolados por isso não interessa nada.
    Para eles somos gado. E enquanto nos comportarmos como bovinos obedientes assim seremos tratados.

  4. Ontem, chocou-me a reação de algumas pessoas que ficaram desesperadas com o facto de os “maus” quererem a paz porque, parece, que o que é correcto é ajudar o “meu querido Zelensky” -nas palavras de Costa- a levar a Europa e o o mundo para a destruição. Os mesmos que se estão a cagar para as muitas dezenas de milhar de vítimas na Palestina, querem rebentar com os orçamentos, destruir o estado social e criar uma economia de guerra para “defender” a Ucrânia.
    Como a narrativa está a falhar, vamos avacalhar a realidade.

  5. Tudo indica que o cocainómano de Kiev foi para a Sala Oval drogado. Falo a sério. Atentem na expressão corporal do cretino, nos movimentos constantes das mãos, nos trejeitos faciais, nos olhos de vez em quando quase esbugalhando, nos franzires da testa, na cabeça irrequieta, girando como ventoinha, nas frequentes interrupções quando o anfitrião falava, de pura má educação, ou mesmo começando a falar em cima dele, no abanar de cabeça ostensivo quando queria frisar bem a discordância com o que Trump dizia, etc. E a partir de dada altura, devido à duração do espectáculo, parecia estar mesmo a ressacar. Deve ter ido a correr snifar a dose em falta. O bicho é um casca grossa de primeira, um ordinarão e um drogado, que chegou à presidência prometendo a paz para o seu povo e, aí chegado, fez exactamente o contrário, porque os nazis lá do sítio o ameaçaram com um tiro nos cornos se tentasse concretizar a paz com os da Moscóvia. Ou seja, é um vigarista e um cobarde, e, por culpa da sua cobardia, centenas de milhares dos seus compatriotas perderam a vida.

    Repito, tudo indica que o palhaço de Kiev estava na Sala Oval drogado, e digo isto não para insultar a criatura, mas porque todo o comportamento dele aponta nesse sentido.

  6. O problema disto é que a seguir vem o tal almirante que acredita que impediu uma grande invasão russa pelo Sul e que a defesa do nosso país contra os ogres dependia de 13 marinheiros irem seguir um barco de exploração científica num chaco a cair de podre.
    Ou seja, vamos sair da merda para o cagalhão porque não há maneira desta gente acordar.
    O próprio articulista reconhece que os seus amigos não acordaram daí as mensagens alarmistas que ia recebendo pelo telemóvel a medida que Herr Zelensky ia ouvindo o que os cães não querem.
    Confesso que até a mim me surpreendeu pois já tinha como certo que o Tiranossauro tinha engolido a patranha das terras raras com anzol, linha e chumbada e continuaria patrocinar Herr Zelensky como ate agora. Ou pior, muito pior.
    Alias, eu e que estava capaz de mandar uma mensagem alarmista pois sei que o Tiranossauro não e criatura que goste de esperar e iria certamente carregar no acelerador dando a Herr Zelensky as tropas que quer e se calhar até armas nucleares.
    O problema e que já muita gente dizia que Trump estava a engolir uma patranha. A Ucrânia tem terras raras mas nem de perto nem de longe as que são necessárias.
    Embora seja rica noutros minerais mas essas já não são tão raros como isso e podem conseguir se com muito menos trabalho noutros lados.
    Assim sendo porque e que Herr Zelensky foi chamado a capital do Império?
    Porque Trump queria dar lhe o devido xaringote por o ter tentado comer por um velho Golum, cego pela ganância.
    O Tiranossauro pode ser execrável mas parvo não e. Tem também as suas fontes de informação.
    O problema desta gente toda é achar que alguém que conseguiu ser eleito duas vezes para a presidência de um país, por muito parva ou fascista, que seja a sua população e parvo.
    Seja ele o que for, não é um velho Golum e provou isso ontem.
    Agora vem o alarme porque não há maneira de curar a russofobia desta gente, acham que não vamos ter tempo de nos armar e a Rússia vai vir por aí abaixo para fazer o tal império de Lisboa a Vladivostok.
    Esquecem se os adormecidos que quando o homem falou nisso referia se a um grande espaço de partilha económica e tecnológica de onde poderíamos sair todos a ganhar. Agora que a Rússia já não queria exportar formas alternativas de Governo que acabasse com a sacrossanta propriedade privada.
    “Não podíamos dar nos todos bem?, perguntou com toda a candura o sujeito que chegou a pedir a adesão do seu país a NATO.
    Se não podes vencer o teu inimigo junta te a eles e seria certamente melhor para a Rússia estar dentro do que mais tarde ou mais cedo ter uma aliança de rapina a tentar fazer lá o que fizemos no Iraque.
    Putin não percebeu o nosso racismo que impedia que reconhecessemos o seu povo como iguais e capazes de partilhar um destino comum.
    Chegou a pedir publicamente desculpa por isso.
    E teve mesmo o que temia. A tal aliança agressiva que já destruiu vários países para lhes sacar recursos a querer fazer o mesmo na sua terra.
    E com esta gente a ter esperança que o Tiranossauro, para quem o verdadeiro adversário e a China, leve uma bala mais certeira ou na pior das hipóteses poder voltar a ter negócios como dantes daqui a quatro anos.
    Daí o tentar manter viva a chama da guerra na Ucrânia até lá porque nas tintas para os ucranianos estão eles desde o tempo em que os usavam como trolhas e putas.
    Não arrisco prognósticos para este jogo mas lá que estamos metidos numa grande patranha e num grande sarilho estamos.

  7. Quem escreveu disse tudo, o que a maioria pensa.O nosso Presidente, que não conta para nada, nem para ninguém, NUNCA SE CALA. Nem vale a pena, mandar que se cale, porque ele, nasceu, já com as cassetes embutidas. (Tal padrinho, tal afilhado.Porque se esaquecem do Padrinho?(kkkk)
    O pior Presidente da história de Portugal, é asneira sobre asneira e não há um amigo que lhe diga: Homen cala-te.!!! A histõria se te julgar, o que duvido, será infelizmente para te chamar, o que os portugueses pensam, mas não podem dizer em voz alta.
    Homem, falta pouco para acabares o mandato. Vê se fazes para ao menos os portugueses se esquecerem de todas as tuas trapalhadas e ires para a reforma, de chinelos e roupão e não apareces mais.
    Quando ele grita, pela Ucrania, o que será que quer dizer, ou melhor fazer?…..Eu náo sei. Ele não sabe, NINGUÉM SABE,,,,,!!!!

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