A montanha pariu um rato

(Eldad Mário Neto, in Grupo O Portugal que queremos, Facebook, 13/11/2023)

Acabo de ouvir as medidas de coação no processo Influencer!

TODOS SAEM EM LIBERDADE, com obrigações pecuniárias leves e proibições de ausência para o estrangeiro.

Caem os crimes de corrupção!

Ou seja, estamos perante uma: GRANDE DERROTA do MP!

Agora, urge perguntar:

– Por que razão se destrói uma instituição democrática, com a dissolução da AR e se obriga um Primeiro-ministro a pedir a sua demissão?!

Como e por que razão se obriga o PS a, de repente, ter de mudar o seu líder?

Se estes arguidos tiveram medidas de coação tão pouco gravosas, se caíram os crimes de corrupção e prevaricação, o que resta para implicar ANTÓNIO COSTA?

A PGR continuará muda?

O STJ quanto tempo levará a analisar as escutas em que terceiros (in casu, estes arguidos) referem o nome dele?

UM ESCÂNDALO!


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4 pensamentos sobre “A montanha pariu um rato

  1. Simplesmente, subscrevo a análise e reforço o sentimento de quem ainda pensa pelos seus próprios meios, ou seja rotular todo este “maquiavelismo judicial” de uma VERGONHA e um “golpe de estado judicial”!!!

  2. Se a implicação do PM demissionário orbitar à volta de escutas com meras referências ao seu nome, sem que tenha sido concretizado em termos indiciários nada de substantivo, nem coligida qualquer prova carreada para o dito processo no Supremo, então estamos perante o que vai acabar por parecer uma calamitosa politização da justiça, um erro estrondoso e que envergonha qualquer país democrático. Ademais, a modalidade escolhida para o dar a conhecer ao país – através de uma alusão vaga numa nota de imprensa da PGR – e ao então ainda PM é institucionalmente reprovável. É preciso notar que este governo cai por causa disto, mergulhando o país numa suspensão com efeitos desastrosos financeiros, económicos e socias. A ver vamos o que, afinal, há em relação a António Costa e aos restantes arguidos (porém, 2 enganos já topados do MP não parecem augurar nada de bom quanto ao caminho inaugural deste processo, como se a investigação, afinal, começasse com base num pressuposto, que era ir à cata dos visados, bastando um sinal, mesmo que de viés e transviado, para se antecipar a suspeição).

  3. Claro que há cauções e passaportes, até num reles caso de atropelamento levas com termo de identidade e residência até ao julgamento, porque nenhum juiz te manda em paz se o digno magistrado do Ministério Público decide que saíste de casa a querer usar o teu meio de transporte, o teu carro, para matar alguém. E que de caminho és um psicopata de merda, filho do Putin e não sabes.
    Qyanto mais quanto o MP decide disparar em tudo quanto é direção. Só faltando efectivamente dizer que os acusados são filhos do Putin e não sabem. O que aí iria se o juiz não desse coação nenhuma.
    Vinham logo os cheganos dizer que era uma vergonha e que o juiz só podia estar feito com os arguidos.
    E segundo as sondagens pode ser que nem seja desta que a direita põe as mãos na massa. A bem de nós todos espero que assim seja.

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