(André Campos, in comentários na Estátua de Sal, 07/10/2023)

Quem sabe se esta destruição do SNS, não tem como objectivo, as pessoas tomarem mais vacinas da Pfizer?
Sim, a maioria dos portugueses não terão acesso ao SNS…
O colapso do sistema de saúde Português é deliberado, porque não está em conformidade com a UE e não está suficientemente privatizado. O custo global dos cuidados de saúde no país é inferior (5 vezes inferior ao dos EUA) porque passa pelos bancos e pelas companhias de seguros, que há 20 anos fazem tudo para destruir o sistema de segurança social (que não dá lucro aos fundos de pensões).
De que outra forma podemos explicar a manutenção do numerus clausus? A remuneração relativamente baixa dos médicos? A desvalorização do “médico“? Os meses que demora a conseguir uma consulta para uma ecografia ou uma radiografia básica?
Não, “não temos sorte em Portugal”. O colapso do sistema de saúde Português que previ à alguns anos, está aí…
Sinceramente, nunca pensei que os portugueses fossem tão estúpidos (e peso bem as minhas palavras),em relação ao Covid que serviu de antecâmara para destruir o SNS. Parece que todos gostaram e acima de tudo adoraram… Agora em vez de se salvarem, vão morrer todos! Temos pena!
Não são aqueles que destroem que serão julgados, mas sim aqueles que assistiram e não fizeram nada. O declínio continua a crescer, é inevitável, mas depois de cada tempestade, uma nova era é construída, o principal é manter a fasquia.
O “colapso” sugere que o sistema está a desmoronar-se por si próprio (como a 3ª torre do World Trade Center)… Mas toda a gente sabe que eles minaram tudo o que funcionava. As causas desta má gestão são inúmeras, tudo o resto vem a seguir, descuido, cretinização, irresponsabilidade … Portugal, o que fizeram convosco?
Para pagar as pensões dos seus funcionários, o Estado não hesitará em mergulhar na escuridão o SNS, com o pretexto de que, como reformaram as pensões, os lucros gerados são seus por direito. Se isso não é aumentar os impostos….
A partir do momento em que os bancos e as companhias de seguros incluíram os “cuidados de saúde complementares” nas suas ofertas, houve, sem dúvida, uma mudança no nosso sistema de saúde, que era então um dos melhores do mundo.
Mas isso foi antes! Antes da introdução das franquias. Antes da limitação do número de médicos. Antes da proliferação de clínicas privadas. Antes do abuso dos cuidados gratuitos. Antes da redução do número de camas hospitalares. Antes da comercialização dos cuidados de saúde. Isso era antes, quando estávamos de boa saúde e o riso e o humor eram os nossos remédios!
Acima de tudo, há o “os nossos serviços públicos são tão excelentes que o mundo inteiro os inveja”, sem que ninguém se pergunte: “já que são invejados pelo mundo, porque é que ninguém os copia?”
Dizer que estamos bem é não só mentir a nós próprios, mas, sobretudo, impedir-nos de melhorar as coisas.
Os problemas deste país estão a ser resolvidos (como nos fazem crer) com passes: passes de gasolina, passes de assédio (o máximo) … Estamos a assistir ao início do fim…
Mas, em Portuga, não estamos em guerra, pelo menos no sentido estrito da palavra. Como é que se pode chegar a este ponto?
Tanto mais que tenho a certeza de que há pessoas nos gabinetes a produzir ficheiros de Excel e relatórios ao estilo McKinsey, este continente é como o fim dos impérios romano ou bizantino…Estou espantado com a velocidade a que Portugal se está a desmoronar…
É assustador envelhecer, ou ter uma doença crónica, sobretudo porque serão deixados à morte – sim, eu sei, porque tenho vários exemplos à minha volta. Dir-lhe-ão que sim, mas ele era velho, não estava bem de saúde, etc. Não é uma prioridade, simplesmente porque não há mais pessoal para cuidar de si e não há mais camas – é a realidade.
Outro fenómeno emergente são as doenças nosocomiais, que proliferam nos hospitais e que são fatais para a maioria. A culpa é do estado de saúde do doente. Está tudo bloqueado!
O utente é automaticamente remetido para o número de urgência ou para o seu médico de família (que o reencaminha) ou para o mesmo hospital (com marcação de consultas com 4 ou 6 meses de espera, quando há disponibilidade). Em suma, depois de se ter avaliado a situação, passa-se para a ambulância ou para os bombeiros e depois para o hospital.
Nós temos o sistema de saúde que merecemos. A única vez que os vi mobilizarem-se excecionalmente em torno de uma questão de saúde, foi para despejar uma torrente de ódio CONTRA as teorias da conspiração anti vacinas. Se apenas um quarto dessa energia tivesse sido utilizado para proteger o nosso sistema de saúde, não há dúvida de que este ainda seria viável. Os portugueses só o compreendem quando chegam ao hospital e encontram as portas fechadas. Fizeram uma escolha e é uma escolha de estupidez, com a esperança de vida em queda livre. Infelizmente, é isto que acontece às nações que não conseguem pensar para além da ponta do seu nariz, pois a seleção natural não tem piedade.
Quantas vezes eu já ouvi dizer: “Temos o melhor sistema de saúde do mundo!”
Era esse o caso… há mais de 20 anos. Aviso todos aqueles que podem: tomem precauções…
Gostaria de ser informado sobre as causas e o momento em que estamos a ser conduzidos. Pobreza, autoritarismo… É evidente que se trata de um plano orquestrado com muita antecedência. Receio que os orçamentos de Estado venham a beneficiar apenas um punhado de ricos, em detrimento da saúde, da educação, e da democracia nacional. Onde está o “dosh”? Qual é o seu objetivo final? Quem é que nos governa realmente? Quem é hoje o dono da Portugal (imobiliário, dirigentes… todos vendidos?). É incrível que se tenha chegado a este ponto.
Há cerca de vinte anos, o New York Times publicou um artigo que mostrava aos Estados Unidos o bom desempenho do sistema de saúde português. O essencial do artigo era que – ao contrário do que acontece nos Estados Unidos – tudo isto se tinha passado sem que ninguém lhe pedisse um seguro de saúde ou pagasse o que quer que fosse. A discussão teve lugar DEPOIS. Ele foi levado para os cuidados de saúde porque estava em perigo. Não porque tinha dinheiro. Por isso, sim, é uma pena ver onde estamos.
Dito isto, o facto é que uma caixa de antibióticos ainda custa alguns euros aqui, quando custa 200 dólares nos Estados Unidos. Esperemos que dure! E isso é cada vez menos certo quando se olha para a escassez.
Precisamos de jovens médicos, e cientistas honestos; mas não se tiverem sido formados pelos capangas da Bigpharma.
A abordagem “convencional” para uma boa saúde é totalmente não fiável; mesmo que “do outro lado” haja alguns charlatães ao lado de influenciadores sérios que estão a enriquecer.
Felizmente, há altruístas entre eles. Os serviços de urgência estão a ser encerrados uns atrás dos outros. Os serviços de urgência pediátrica também estão a ser encerrados. As futuras mães são obrigadas a percorrer entre 100 e 150 quilómetros para dar à luz.
Os idosos fazem fila à porta dos centros de saúde a partir das 3 da manhã, na esperança de conseguirem uma consulta, uma vez que o telefone não é atendido há muito tempo. Chegou mesmo a ser criada uma rede, com pessoas a fazer fila em vez dos doentes e a vender a consulta por 100 euros. Filas intermináveis de ambulâncias à espera de deixar doentes porque não há macas suficientes nos hospitais.
Se a isto juntarmos uma inesperada taxa de mortalidade excessiva de 12% no segundo trimestre, Portugal tornou-se um país do Quarto Mundo, tendo mesmo sido ultrapassado pela Roménia, em termos de riqueza. Estamos a caminhar lenta mas seguramente para um sistema do Terceiro Mundo, que não diz o seu verdadeiro nome…
Se tivermos em conta que a BlackRock quer ver a privatização total do nosso sistema médico e farmacêutico, bem como a privatização total da segurança social, o meu dedo mindinho diz-me que TODA esta má gestão é deliberada e deliberadamente manipulada, e eu só tenho metade da razão ou menos.
Podia-se ser pobre e doente e ser tratado, mas pouco a pouco chegou-se à conclusão de que era melhor ser rico e saudável do que pobre e doente…
Com este colapso, pretende-se liquidar o sistema de segurança social, que “custa uma quantidade insana de dinheiro”, e passar para o sector privado… e livrar o planeta daqueles que Hitler dizia serem demasiado caros: os idosos (já não temos de nos preocupar com as pensões), os deficientes (já não temos de pagar assistência), os doentes (já não temos de pagar hospitais caros) que não são produtivos. Assim, os fascistas ficarão na companhia dos seus amigos… resta saber se encontrarão idiotas suficientemente fortes para os alimentar.
Já nada corre bem… são todos uns vigaristas que estão a perder a cabeça e estão a tornar-se verdadeiros gangsters. O barco chama-se Portugal e não Titanic.
O objetivo não é suprimir um sistema de cuidados de saúde, de pensões ou de assistência aos deficientes. O objetivo é fazer dinheiro com ele. E o que não agrada aos banqueiros e aos financeiros é o facto de as contribuições não passarem pelas suas mãos.
Além disso, assistimos ao colapso do sistema de saúde com a Covid: os médicos foram gentilmente proibidos de prescrever, sem dizer nada, e a maioria deles ficou assustada com uma doença bastante benigna. Portanto, quando os principais actores do sistema de saúde têm medo da doença, não se vai muito longe.
Uma coisa tenho a certeza. A atribuição do Prémio Nobel da Medicina do ano 2022 aos dois charlatães que inventaram a tecnologia base das vacinas da Pfizer teve de certeza a finalidade de fazer a malta tomar mais vacinas, agora que a campanha de vacinação arrancou novamente em todo o hemisfério Norte.
Afinal, pensa o pobre cidadão comum, as voltas com isto tudo, se até estive doente como um cao quando dei as vacinas, se até perdi a vontade de chamar peixe espada subdesenvolvido a alguém foi mesmo só coincidência, como o senhor doutor me disse.
Alguma vez aqueles senhores do Parlamento Norueguês iam dar um prémio a uma coisa que fizesse mal? A atribuição deste prémio pode fazer uns quantos desgraçados irem mesmo dar a vacina quando já estavam a pensar que era melhor ficarem quietos.
Porque nós temos uma ideia idílica do Norte da Europa, que lá ninguém é corrupto, que lá ninguém tem medo de ter um acidente estranho, etc…
Mas claro que um deputado norueguês pode ser tão facilmente corrompido como um português um espanhol ou um grego. Afinal há uma casinha na quente costa do Mediterrâneo onde passar a reforma.
Agora nos é que temos de pensar nos problemas de saúde que tivemos nos últimos tempos, na gente que conhecemos que os teve, naqueles que já não estão cá. Perdi pelo menos duas pessoas que prezava para a 8 vacina do covid.Nao perdi ninguém para o covid e todos o tiveram.
Hoje falei com um homem de 70 anos que dizia ter sido convidado pelo médico de família a ir dar este reforço. Foi logo dizendo que não. Porque sabe muito bem que não vai durar mais 70 anos e com a idade que já tem prefere morrer da doença a morrer da cura. Porque viu o único irmão, quatro anos mais novo definhar no curto espaco de três dias, com uma destruição fulminante do fígado, após ter dado a tal dose de reforço. Mostrava uma foto do homem dois dias antes de dar a vacina e uma outra, segurando ao colo um neto de um ano, tirada um dia antes de morrer. Alguém explicará um dia aquela criança porque é que não conheceu aquele avô? Alguem pressionara um dia a família para que a criança seja vacinada?
Eu so pude ver as fotografias e dizer ao homem que se mantivesse firme no seu não por muitos xingamentos de Bolsonaro que apanhe. E mais uma vez agradeço ao colega grunho que perguntou se eu também era Bolsonaro porque foi isso que me resolveu a não ir dar a coisa.
Porque naquela altura já achava que talvez uns sumos detox resolvessem se fosse dar a coisa para me livrar de um bombardeanento incassante de SMS, s agendar datas de vacinação. Pelo que aquela resposta às minhas dúvidas em relação aos benefícios da coisa veio na melhor hora que poderia vir.
Nesse mesmo dia recebi um SMS quase a meia noite a recordar me que tinha vacinação no outro dia. Pensei “não se preocupem, de certeza não me esquecerei de lá não ir”.
Na altura fiquei com vontade de ir às trombas do grunho. Vendo o que aconteceu à tantos inocentes que foram tomar a dose de reforço acho que talvez o grunho me tenha salvo a vida.
Enfim, que tenhamos todos saúde que isto de tratar da saúde começou a ter uns certos perigos.
O desmontar do SNS está a ser feito de dentro para fora. É o Sindicato Independente dos médicos e a ordem dos médicos que o conduz. Senão veja-se, contrariamente ao que diz o autor do texto, quem usa o SNS são os mais desfavorecidos é um ou outro abastado forreta. O resto , nomeadamente o funcionário público tem adse que sustenta boa parte do privado e outros. As greves sucessivas são proprositadas e nem que o governo lhes desse, em parte já cedeu e muito, a totalidade do querem não paravam. São pagos para isso. Só resta ao governo decretar a requisição civil enquanto reorganiza o sistema.
Do ponto de vista da política, PCP e be ajudam à festa.
É melhor não questionar porque é que ouve uma enchente nas camas, devem ser férias. Bem, da habitação é, tal como a saúde, copia-se o que de pior há no Reino Unido, mas, fora isso, os números são menos que as anedotas, mas estão aí para quem quiser.
Embora raramente, a Estátua de Sal também publica parvoíces como a que agora comento. Para que fique claro, nunca trabalhei para a “indústria” da saúde, nem tenho seguro da dita. Se ainda tivesse vontade de fumar, preferiria gastar o meu dinheiro em tabaco. Como os que geralmente usam o SNS, tenho uma boa impressão dele, reconhecendo falhas. Mas sobre conversas de colapso, não contem comigo. É mais uma narrativa para extração de vantagens financeiras, quer por via da captação de clientes pela “indústria”, quer para aumento de ganhos dos que, de má vontade nele trabalham, a começar por médicos que do juramento de Hipócrates sobrevalorizam a segunda parte, sobre os mecanismos da concorrência interna e interprofissional, em detrimento da primeira sobre a relação com aqueles que precisam dos seus cuidados. De que outro modo se entenderia a persistente resistência da Ordem dos Médicos ao aumento do número de vagas no ensino superior para a sua formação? Ou a recusa em aceitar a extensão das funções dos enfermeiros, a exemplo do que se faz noutros países menos dominados pelo corporativismo?
Poupem-nos pois a conversas de colapso, sobretudo aqueles cuja ruína moral conduz a ações de recusa de cuidados de saúde a quem deles precisa.
«resistência da Ordem dos Médicos ao aumento do número de vagas no ensino superior»
Essa resistência tem pelo menos um fundamento que o justifica: não haver condições que assegurem a qualidade do ensino.
A geração ‘mais qualificada de sempre’ incorpora ensinos da treta e mestrados de copy/paste que só não envergonham os treteiros que têm ocupado cargos na governação do país.
Acredita que sem energia terá SNS???
Pois é isso que é preciso explicar isso às pessoas…
Era bom que os governos falassem que não teremos energia suficiente para manter o estado social…