Quanto vale a União Europeia? Vale mais ou menos que Israel? Ou que o Japão? Ou que a Coreia do Sul? Ou que Taiwan?

(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 14/09/2023)

Estas são as minhas interrogações depois de ler o que saiu na comunicação social a propósito do discurso do estado da União Europeia apresentado pela presidente da respetiva comissão!

A resposta da presidente da Comissão Europeia fintou-me. Respondeu com promessas de salvação baseada em desejos, em crenças, em fé à minha boa vontade de entender o que ia nas cabeças das altas instâncias da União. o Discurso, o que li e ouvi dele, recordou-me o texto do capataz da propriedade de aristocratas franceses, à patroa: a propriedade está a arder, mas tudo vai bem, europeus. Tout va bien, madame la marquise.

Mas, ao contrário da carta do administrador da propriedade à marquesa a comunicar o desastre, é, neste caso, a Madame da União Europeia que afirma aos súbditos que tudo vai bem, embora a propriedade esteja a arder.

A presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, apresentou há dias o discurso do estado da União Europeia no Parlamento Europeu que não ultrapassou a vulgaridade entre a economia verde e superioridade de valores morais e civilizacionais da Europa (que incluem, recorde-se entre muitos outros, os que promoveram as chacinas das cruzadas — quer as contra os cátaros europeus quer as das chacinas de árabes, judeus e cristãos que se mantiveram de Jerusalém; a Inquisição, a invasão de dois continentes, a da América, do Alasca à Patagónia e a de África; o genocídio dos povos indígenas; o colonialismo iniciado na Conferência de Berlim (em que o grande herói inglês é Cecil Rhodes, responsável, segundo estatísticas inglesas, pela morte de cerca de 60 milhões de africanos e o herói europeu continental é o rei belga Leopoldo II, que fez do Congo uma propriedade pessoal e exerceu o mais feroz terror contra as populações nativas; duas guerras mundiais já no século XX, a primeira desencadeada para obter vantagens com a exploração de África decidida na Conferência de Berlim (1885/1886), a segunda para defesa dos interesses dos grandes industriais alemães, franceses, ingleses, italianos contra os trabalhadores e o receio do comunismo, e que originou o nazismo e o fascismo. Valores europeus que incluem ainda o mercantilismo: tudo é mercado e valor de troca. O valor sagrado é o lucro, é extorquir o outro, e quanto mais melhor.

Eu não julgo a História, mas não a subverto. Não faço moral com balas e intenções, as minhas balas e as minhas intenções não são boas e as dos inimigos são más (há especialistas contratados para realizarem essas purificações).

Quanto ao cerimonial do Parlamento Europeu, tratou-se, pois, de um sermão para crentes, em que Ursula Von der Leyen tanto surge nas fotos das agências com o fácies tenso de um pregador na quaresma, a falar sobre o apocalipse, como aparece deliberadamente fotografada com o halo angiográfico das estrelas da União sobre a cabeça: uma virgem Santa que vem à Terra converter a Rússia em cacos. O Parlamento Europeu passou a ser sucedâneo da Gruta de Lurdes, em França, e da Azinheira com capelinha de aparições de Fátima, em Portugal! Estamos (ou continuamos no mundo ditatorial da Fé! A comissão de Bruxelas presidida por Ursula Von der Leyen assumiu o papel dos Três Pastorinhos de converter a Rússia, não ao catolicismo romano, mas à ordem militar do Pentágono Americano e à ordem económica do Dólar e da Reserva Americana (o FED)!

Em termos realistas, racionais, de senso comum e nos termos do economês dominante e não nas divagações mais ou menos esotéricas e de catequistas dos meninos de Deus da presidente da Comissão Europeia: Afinal qual é o valor da marca U E no mercado global? Como vêm os players (sic) mundiais o produto U E?

A atual guerra na Ucrânia e a atual Comissão Europeia situaram a União Europeia na banca de produtos da “fileira” dos agentes dos Estados Unidos. Entre uma ordem mundial multipolar em construção após o fim da URSS, de partilha de poder mundial entre vários polos que negociariam entre si partes de poder, sem hegemonia de um só, a atual câmara dos Lordes da União Europeia optou de cabeça pela ordem unipolar, pelo domínio de um só senhor, pela servidão e o alinhamento pelas suas estratégias de poder contra todos os que a contestam. Foi uma opção e é irreversível. Tem custos. Tem riscos. A presidente da Comissão explicou os custos, as consequências e os riscos a curto e médio prazo? Falou sobre o que vai afetar a vida da atual geração ativa da Europa e da que se lhe seguirá, os que terão 25 anos em 2040/2050? De Ursula, sobre o assunto central, nem uma palavra! Ela optou pela atitude com que o escritor francês Boileau satirizou a posição do rico, ambicioso e manhoso Valentin Conrart (Paris 1603–1675) de não falar de determinado assunto por não lhe convir referir-se a ele: «J´imite de Conrart le silence prudent».

A União Europeia é presidida por um orfeão de Conrart!

Os inimigos dos EUA passaram a ser os inimigos da U E, logo, a U E passou a ter por inimigos os inimigos dos EUA, com todas as consequências de abdicar de estabelecer alianças convenientes e distintas, de ser autónoma e interlocutora com voz própria no mundo!

Isto é, nas reuniões mundiais, a U E passou a sentar-se na segunda fila, nos banquinhos dos assessores, dos ajudantes de campo, dos conselheiros e dos adjuntos das delegações dos EUA. Bem analisadas as coisas, o Euro, a emissão de uma moeda comum, deixou de fazer sentido. A moeda do império a que a U E se submete é o dólar. Os ingleses sempre assim agiram. A Libra é um dólar com a foto de um regente local com uma coroa na cabeça! As fontes de energia e de matérias primas essenciais para as indústrias europeias passaram a ser determinadas pelos EUA, quer pela autorização quer pela negação do acesso — daí o domínio americano do Médio Oriente (onde a Europa não existe) e a expulsão em curso dos Estados Europeus (da França em particular — dado os ingleses serem sócios por parte dos Estados Unidos das zonas de África produtoras de petróleo (energia) e de terras raras (caso do Congo, da Zâmbia e até de Angola) de onde são extraídos os materiais indispensáveis para os novos produtos de alta tecnologia.

As rebeliões no Mali, no Niger, no Congo, em Cabo Delgado/Moçambique radicam nesta estratégia dos nossos senhores que carinhosa e hipocritamente nos tratam por “bons amigos”, “bons e fiéis aliados” quando lhes convém — como atualmente, ou ao coice e pontapé quando a sua estratégia é outra, como durante a administração Trump. A União Europeia a tudo se submeteu desde que deixou Durão Barroso, o lacaio escolhido por Blair com a anuência de Bush Jr. ser presidente da Comissão Europeia, abrindo o caminho que trouxe Ursula Von der Leyen, a finalizadora do projeto de transformação da U E num animal doméstico da Casa Branca.

Este é o estado geral da União Europeia.

Quanto ao estado particular: A estratégia dos Estados Unidos para a sua frente no Ocidente mantem-se desde os anos 90 e foi definida por Zbigniew Brezezinski, conselheiro para a segurança de Jimmy Carter — e que num livro publicado em 1997— The Grand Chessboard American Primacy and Its Geostrategic Imperatives, (o grande tabuleiro de xadrez, a hegemonia americana e os seus imperativos estratégicos) definiu os objetivos permanentes dos Estados Unidos, os seus interesses vitais, as áreas de intervenção para o domínio e os agentes e forças complementares para a consecução dos seus objetivos.

A União Europeia era desde os “pais fundadores da “comunidade do carvão e do aço” e da CEE um espaço de lealdade duvidosa para a estratégia dos EUA. O Reino Unido recebeu com entusiasmo e competência a tarefa de minar a U E e as intenções de autonomia desta no jogo de poder mundial. Tendo desempenhado o seu papel de Cavalo de Troia com Tatcther, continuado por Blair e finalizado por Boris Johnson, com o Brexit que a triste Theresa May teve de conduzir, a União Europeia estava no ponto para decidir ser peão na estratégia de longo prazo dos EUA para tentarem manter a sua hegemonia mundial. Para ser um peão entre outros peões: o grande peão, o Reino Unido — o peão para o flanco norte da Europa e o cavalo de Troia para minar qualquer veleidade de autonomia da U E; Israel, o grande peão do flanco sul da Europa e Médio Oriente, para os trabalhos mais sujos que garantam aos EUA o controlo do petróleo no antigo Crescente Fértil — a península arábica e a faixa de se estende pelo que são hoje os estados da Arábia, e da sua península do acesso ao mar Vermelho e daí ao Índico, da Síria, do Iraque e do Irão. Israel, a ponta da lança dos Estados Unidos mantém uma guerra permanente e de desgaste com os palestinianos, com os sírios, com o Irão. Faltava o ferro da lança para atacar o centro da Europa e ameaçar a Rússia, o que Brezezinski designou como o espaço da Euroasia — a velha rota de invasão europeia à Rússia, a rota de Napoleão e de Hitler: dois líderes paranoicos. A União Europeia ofereceu-se para esse papel de vassalo (numa terminologia aristocrática) ou de sendeiro (em termos mais rudes) para realizar a terceira tentativa de destruir a Rússia. (A invocação da luta ideológica utilizando o argumentário dos antagonismos liberalismo-comunismo; democracia-ditadura; imperialismo-respeito pelas soberanias nacionais; respeito pelos direitos e violação, são meras falácias. Israel é tão teocrático quanto a Arábia Saudita e muito mais do que a Siria, os oligarcas russos (e também os ucranianos) utilizam os mesmos processos dos oligarcas americanos (embora estes sejam designados por multimilionários de sucesso a bem da humanidade), os direitos do homem, em particular de minorias, não é maior nos Estados Unidos, ou na Hungria (por exemplo com os ciganos) do que na Rússia e na China, a possibilidade de democraticamente ser alterado o regime de distribuição de riqueza não é maior nos Estados Unidos (nem na UE) do que na Rússia. O condicionamento da liberdade de expressão é um dado em todos os regimes, apenas com diferenças nos métodos (a comunicação social portuguesa é um bom exemplo de condicionamento e acriticismo). Submetidos e em boa quantidade convertidos ao discurso visionário e pregador adventista, de moralidade de beática, não temos os da U E, uma séria base de autoridade moral para atirar pedras aos vizinhos, enquanto nos acolhemos à proteção do grandalhão chefe do nosso bando! A desculpa da obediência a ordens superiores foi considerada inválida desde o julgamento de Nuremberga e dos julgamentos dos criminosos nazis.

O estado atual da U E é o de assumir a paranoia de Napoleão e de Hitler, por conta de Washington e esperar que as coisas, agora, depois de duas enormes derrotas e catástrofes, corram bem e que a Europa à terceira derrote a Rússia e tome Moscovo. O mais provável é a Europa ficar na situação de Israel a gerir uma guerra de desgaste, de crimes permanentes como a que decorre na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia, enquanto tal for do interesse dos EUA. Este é o verdadeiro estado da União!

Para o mundo, para os outros espaços que vêm a União Europeia de fora, esta é um instrumento americano e analisam o seu valor comparando com os outros agentes locais dos Estados Unidos: no Ocidente, o Reino Unido e Israel. Se as forças da União Europeia, equipada com os seus melhores materiais e tecnologias, embora operados pelos soldados ucranianos e outro mercenários (combatentes da Liberdade na senda daa Al Qaeda e dos Talibans) não vencerem a Rússia, a União Europeia passa a valer menos que Israel, que consegue manter a instabilidade no Médio Oriente. E passa também a valer menos que o Reino Unido, que conseguiu castrar a autonomia europeia. Isto no Ocidente.

Quanto ao Oriente, na zona da Ásia-Pacífico, a União Europeia passa a valer menos que os valetes americanos na região, passa a valer menos que o Japão, a Coreia do Sul e Taiwan (daí o renovado interesse dos estrategas americanos pela Ilha da China Continental).

É, pois, ao nível de Israel, do Reino Unido, do Japão, da Coreia do Sul e de Taiwan que a União Europeia agora se situa, ou com os quais deve ser comparada.

Deixem os pregadores da U E — da senhora Von der Leyen ao chanceler alemão, de Sanchez de Espanha a Macron em França de falar de valores e de antigas grandezas europeias! Ou façam-no apenas no dia das Bruxas, ou pelo Natal, com desejos de Boas Festas, ou na celebração do dia em que a agente da CIA Victoria Nuland, atual subsecretária de estado dos negócios estrangeiros do governo de Biden, afirmou em Kiev durante a preparação do golpe da Praça Maidan: Quero que a União Europeia se Foda! Fuck the European Union!, disse a senhora de fino trato ao embaixador americano!

A União Europeia aceitou sem um respingo de dignidade a desconsideração da Vitória Nuland, mas Von der Leyen disfarçou a ofensa com o velho discurso miraculoso e perigoso do nacionalismo, o discurso de transformar fel em licor, recorrendo à artimanha da evocação das glórias do passado, da ilusão de grandeza histórica, de hegemonia europeia durante quase cinco séculos. Foi este produto que a doutora Von der Leyen ofereceu aos parlamentares que os europeus elegeram e que, ao que se sabe, se dividiram pelo aplauso partidário disciplinado e bovino, pelo silêncio e pelo abanar das orelhas. Cobardia parlamentar!

As próximas eleições europeias destinam-se a manter esta submissão à mentira piedosa (ou mal intencionada) que pretende esconder a decadência e insignificância da Europa.

Eu dispenso-me de participar na ratificação da capitulação. É um dos poucos direitos que me restam: Recusar integrar o rebanho na entrada para o redil; recuso votar para escolher gado para um rebanho que muge em uníssono, para um bando de aves que voa todo na mesma direção atrás de um guia que ninguém garante saber para onde vai, para uma multidão de ratos que segue o flautista de Hamelin até se afogar no rio, para integrar excursões de peregrinos que acreditam em milagres da fé, em vez da razão. Alguém disse — talvez Einstein — que era uma estupidez acreditar que repetindo ações, utilizando os mesmos fatores de uma equação se podem obter resultados diferentes dos das anteriores experiências. Parece que muitos dos europeus comuns vivem nessa crença que a Pastora Von der Leyen veio apresentar com um triste sermão ao Parlamento Europeu.

Abyssus abyssum invocat — O abismo atrai o abismo — frase do Salmo do Rei Davi. É o princípio das reações catastróficas — um erro desencadeia uma cadeia de erros que são a causa de uma situação catastrófica.

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33 pensamentos sobre “Quanto vale a União Europeia? Vale mais ou menos que Israel? Ou que o Japão? Ou que a Coreia do Sul? Ou que Taiwan?

  1. ABSOLUTAMENTE MAGISTRAL – COMO SEMPRE!

    O GRANDE PROBLEMA É QUE SOMOS UMA MINORIA COM A LUCIDEZ DE VER A CASA A ARDER….e SERIA TÃO, TÃO SIMPLES APAGAR O FOGO!… COMO 1º PASSO, IMPÕE-SE FAZER A PAZ, RECONHECENDO QUE A RÚSSIA TEM TODA A RAZÃO!… DESDE OS ANOS 90 QUE ANDA A AVISAR – CHEGA DE PRESENÇA AMERICANA (= NATO) JUNTO DAS SUAS FRONTEIRAS!… É TUDO O QUE A RÚSSIA IMPÕE COMO CONDIÇÃO PRIMEIRA!…

    QUE ESTAMOS A CAMINHAR PARA O ABISMO, AI ISSO É CHOCANTE DE TÃO PRÓXIMO!

  2. O que é perigoso não é a globalização, mas sim o mundialismo.

    Preparem-se!

    A União Europeia desintegrar-se perante os nossos olhos .

    A História está cheia de ironias; os anglo-saxões tinham financiado a chegada ao poder de A.Hitler para destruir a Rússia, eles acabaram por destruir o «reich» e agora devem fazer o trabalho por si mesmos…

    Estou convencido de que 80% dos europeus estão conscientes de que esta UE os está a conduzir para o caos, para o obscurantismo!

    A Terceira Guerra Mundial , é uma guerra da energia!
    Uma guerra de inteligência . Inteligência na gestão de recursos; até mesmo água, inteligência política, inteligência relacional…

    É sobretudo a guerra dos oligarcas contra os povos!

    É o cerne da questão, mas, com efeito, alguns sairão melhor do que outros.
    A guerra da energia foi declarada por nós mesmos.

    A tentativa de juntar a África , uma parte da Ásia e a América do Sul às teses ocidentais falhou! Demasiados litígios passados, fraudes e falsas promessas! Biden foi patético no Vietnã, o teleprompter não o salvou do desastre! Os comunistas vietnamitas não esqueceram os crimes contra a humanidade dos seus antigos carrascos!
    No Médio Oriente, a roda roda roda, a Arábia Saudita reconhece Israel, reconecta com o Irão, um milagre chinês! Em África, o plano B para obter combustível a baixo preço fracassa para a Europa, e se os EUA não reconhecerem a emergência de novas potências, vamos ao confronto.

    A humildade e a política da convivência ocidental são, na realidade, extremamente minoritárias, e o modelo «democrático» em agonia. O outro lado sabe disso.

    A menos que tenha apostado no colapso do mundo ocidental, seria melhor fazer tudo para evitar uma nova cortina de ferro. Se os EUA ganharam a primeira ronda e fizeram a URSS cair, foi porque tinham o dólar, o Banco Mundial e o FMI… E em frente era o deserto total. Os ocidentais também tinham o controle de quase todas as matérias-primas do Sul global. O que já não é o caso. Nos anos 80, as economias ocidentais representavam cerca de 60% a 70% do produto interno bruto (PIB) mundial.

    Hoje é exatamente o oposto. E para piorar as coisas, a China está registrando mais patentes do que os EUA. Deixo-vos imaginar o que aconteceria nestas condições, com uma nova cortina de ferro.

    O confronto não é entre a Rússia (mal parte com seus objetivos imperialistas dignos do século XIX) e os EUA (em declínio em alguns pontos e vivendo uma quase guerra civil interna), mas entre a China e os EUA (e, portanto, o Ocidente).

    É em Taiwan que os próximos anos serão disputados. Sem Taiwan perderíamos
    a electrónica e muitas tecnologias.

    A Rússia e sua guerra na Ucrânia é o passado, uma economia de rendimento que não produz nada e que em breve terá que fazer sem petróleo e gás.

    A Ucrânia é o exemplo perfeito para explicar que um país não precisa de regressar à UE. Recebe uma ajuda ilimitada em nome da guerra contra o invasor russo que procura defender as zonas pró-russas ucranianas. Tudo isto pelos interesses imperialistas americanos face ao imperialismo russo. Resta saber o que pensa o povo ucraniano que realmente lhe sofre. No que se refere à imigração, a UE quer o que se passa actualmente, é o projecto mundialista europeu. Isso também é desejado pelas nossas classes políticas de todos os quadrantes.

    Para todos os cidadãos europeus que constituem a base do sistema,a economia está quase no fim… Apenas um punhado de privilegiados e grandes entidades detêm a maioria da riqueza… sem esquecer a situação internacional atual à beira da Terceira Guerra Mundial… quando a cabeça negligencia seus pés ou sua base, A queda é inevitável!

    Tudo isto é justo , as constatações são esmagadoras . No entanto, os deputados seriam mais credíveis se mencionassem a verdadeira questão da usurpação dos poderes da Comissão. Esta política saiu do seu campo de competência institucional: Ursula van der Layen negoceia pessoalmente os contratos de vacinas , apropriou-se de uma competência sanitária que não tinha; define a política externa da UE que não é o seu papel, sanciona a Rússia , fornece ajudas financeiras e armas à Ucrânia . Com que direito? A lista é longa das suas ações e iniciativas que não relevam das suas competências institucionais.

    É uma senhora faz tremer todos os presidentes dos Estados europeus, excepto alguns Deputados , não devemos contar com os deputados que querem manter o seu lugar quente.
    E depois, se a senhora Chefe da Europa ganha 30000 euros por mês, sem contar com os outros prémios….os chefes de Estado estão de facto de acordo em aumentar o seu salário.

    A Comissão Europeia está em conformidade com os princípios fundadores da UE: livre circulação de capitais, mercadorias e trabalhadores no quadro de uma concorrência livre e não falseada. Qualquer outra consideração social não se enquadra em seu paradigma e provavelmente Van der Layen e seus asseclas não entendem nada de suas intervenções que são irrelevantes para eles.
    Podemos observar que a Comissão e todo o areópago de Bruxelas apenas aplicam em pormenor os seus princípios fundadores e os desenvolvem em todas as suas directivas desde o início do nascimento do seu poder executivo.
    No que diz respeito aos eventuais danos causados pelas decisões, existem organizações de caridade para ajudar os mais desfavorecidos e todos aqueles que sofrem as consequências desta política da UE.

    Queda e declínio do império Europeu … mas, desta vez, é intencionalmente que estes países europeus estão “afundados”; a ordem económica tal como funcionou já não é viável aos olhos dos ultra-ricos e como dizia um porta-voz do mundialismo , restarão apenas três classes, «infra-nómadas», os nómadas da miséria, os «hiper nómadas», os nómadas ricos, no máximo cem milhões, que se deslocam para onde querem, no meio há os «nómadas sedentários»quer dizer, pessoas que vêem o espectáculo do nomadismo, ou mais exactamente que assistem através dos meios de comunicação ao espectáculo dos dois nomadismos, e que vivem na esperança, muito ilusória, de cair no nomadismo dos ricos e no medo, muito menos ilusório, De cair no nomadismo dos pobres. São os sedentários que estão em desequilíbrio com o nomadismo.

    A inflação será proporcional à continuidade do custo da energia. Sem energia não haverá produção alimentar , industrial. Finalmente, sem energia é o início da pobreza. E vamos esperar para ver os efeitos do colapso do euro que terá um impacto tsunami sobre a inflação. E isso está muito, muito próximo.

    (Os alemães) «duramente atingidos pelo choque dos preços da energia ligado à guerra na Ucrânia».

    Por que não evocar o esgotamento da fonte de gás russa, aceite e até aplaudida, sem qualquer reação ao atentado dos EUA… Por que não pensar no suicídio em curso de toda a sua indústria com medidas tão verdes quanto dogmáticas…
    Por outro lado, há muito que se sabe que Malthus e outros se enganaram. A terra pode alimentar largamente a sua população, desde que os seres humanos se dotem dos meios. Se os «ocidentais» não o fizerem, os «orientais» fá-lo-ão e tomaremos o seu lugar como colonizados em vias de subdesenvolvimento.
    Ou um novo Führer para controlar os bancos e as várias máfias em curso. Quer vocês queiram ou não, ele está chegando lentamente pela força das coisas.
    A energia vai continuar a “explodir” com o aumento dos preço da energia, não disse o custo real!
    O plano B de trazer de volta os combustíveis fósseis através da África e oleoduto está falhando severamente.
    Os Brics é que vão decidir, e será contra a europa,dizendo que vão a ajudar a europa!
    Tens 100 Brics para abastecer?
    Grandes sofrimentos nos esperam …

    • . sem a formosa perderíamos a electrónica e muitas tecnologias (a formosa (É) república popular da china e esta, nos últimos dois anos, já a ‘comeu de cebolada’ 😁😁😁)

      . eu tenho um pc/laptop chino q foi feito para os ianquis_pobres (40 milhões) q dura, dura, dura e q ainda aguenta o windows 11 versão actualizada 😁😁😁

      . conversa da treta pra boi dormir como dizem vcs brazucas 😁😁😁

  3. Ilustre Sr. Coronel Matos Gomes

    Na lista dos «chacinadores das cruzadas» faltou uma menção: os operacionais da Revolução Francesa (e suas incansáveis guilhotinas). Ou não houve chacina pelas mãos do homens da «liberdade, igualdade e fraternidade» ? Houve, e da grossa !
    E quem matou mais, já agora: os inquisidores ou os “revolucionários” franceses ?
    Boa questão , não ?
    Sans rancune !

    Carlos Encarnação

  4. Pede-se a comparência de jg menos à cabine de som para comentar este assunto com a maior urgência porque a caravana está a aproximar-se!

  5. «as chacinas das cruzadas….»
    E só se começa por aí?
    E nem uma palavra sobre o genocídio dos Neandertais?
    Como se pode excluir um tal horror fundador das raízes da civilização ocidental?
    Um branqueamento inaceitável!!!!
    … ou os Neandertais é que eram os brancos?

    Cromos!

    • ‘cromo’ 😁😁😁 é aquela aberração (shemale / femboy) porta-voz dos myrotvorets do woke da ‘passing’ kamala q manda fazer revoluções_pink na eurásia e q vexa tanto admira 😁😁😁

  6. Poderíamos começar pelo Império romano, efectivamente, obrigado por nos teres lembrado. O Império Romano foi a maior organização mafiosa que o mundo já conheceu. As legiões massacraram seres humanos na Europa, Índia, África, Médio Oriente e onde chegaram.Essra gente fou o modelo para todos os cabroes que se meteram a imperialistas nos anos seguintes. Até ao dia de hoje.
    Porque foram eles também que iniciaram a conversa de merda de que não iam saquear e escravizar mas sim levar a civilização aos bárbaros. Construir estradas, cidades, banhos, bla,bla,bla. Os povos conquistados levaram a toda essa gente a bênção do chicote e da cruz. Não foram os romanos que inventaram o medonho suplício da crucificação mas trataram de o espandir na Europa, onde tal barbaridade importada do Médio Oriente, em regra, não se fazia. No rescaldo da repressão da revolta de Espartaco foram tantos como seis mil em plena via Apia, a principal via de acesso à cidade de Roma. Outros belos frutos da civilização romana foram os jogos de gladiadores em que o sangue jorrava para alegria de uma plebe embrutecida, empobrecida e anestesiada com pão e circo. Como hoje somos anestesiados pelos Milhares, pelos que pedem aos jovens europeus que não se cansem da guerra, entre outros.
    Mas ainda hoje aquela organização mafiosa é louvada pelo que supostamente construiu como se os povos do mundo não tivessem sobrevivido sem aquele bando de energumenos a ensinar nos a viver. Na Gália, hoje França, foram cinco milhões os escravizados, mandados sabe Deus para onde, após a derrota de Vercingetorix. Os povos sobreviveram apesar deles e não por causa de bandos de legionários treinados para assassinar, comandados a partir de certa altura por imperadores uns senis, outros loucos, todos com uma característica comum, megalomania e crueldade extrema.
    O Imperador Constantino tornou se cristão justamente porque lhe interessava a ideia de perdão pelos mal feitos do Cristianismo, tantas e tais tinha feito. O que pelo menos livrou quem queria adorar um Deus so em vez daquela parafernália toda de acabar comido por leões, grelhado vivo, esfolado, entre outros mimos. O problema provavelmente foi a nova religião acabar a copiar a crueldade daquela gente o que acabou por degenerar em coisas como a destruição da Biblioteca de Alexandria e a morte da cientista Hipatia, acusada de prostituição sem que nunca ninguém se tivesse podido gabar de lhe ir a rata. Tudo porque não era suposto uma mulher ensinar, como pregava um tal de Paulo de Tarso, por sinal com cidadania romana apesar de ter ascendência judaica. E mais tarde a Inquisição, os baptismos forcados de povos colonizados e assim por diante.
    Efectivamente a Europa não é nem nunca foi exemplo para ninguém, nem ontem nem hoje em que apoia uma gente nazi.Mas também as armas e carros de combate do Estado Islâmico de algum lado vieram. E também estes replicaram, em pleno século XXI o medonho suplício da crucificação. Aplicado a alguns cristãos e soldados do exército sirio que caiam na asneira de se render. Pelo menos os ucranianos nazis parece que se limitaram a matar a tiro alguns russos que caíram na mesma asneira. Ou serão pelo menos mais discretos que isto de filmar desgraçados a ser afogados dentro de uma piscina pode ser bom para aterrorizar quem quer continuar a viver no Século XXI mas pega mal entre os nossos bons espíritos que, sentados no sofá, esperam pela entrada triunfal dos nazis em Moscovo como esperaram pela entrada triunfal desses valorosos defensores da democracia em Damasco. E nem quero pensar em qual era o purificador suplício que esperava o Assad.
    Quanto a quem acha tudo isto normal não é avencado de certeza mas sim malta que sempre tem estado bem de vida a custa de continuarmos a viver da exploração desenfreada de outros povos. Se hoje já não crucificamos ninguém, nem por isso as mortes continuam a ser menos. E não são nós as vítimas directas das nossas bombas. É o que vem depois quando os povos ficam entregues aos Governos cavernicolas que lá ficam. Não foi só a chuva que fez duas grandes barragens rebentar na Líbia, com a água a levar tudo pela frente e matando mais de 10 mil pessoas. Foi a falta de manutenção que impediu as comportas de abrirem como deviam. Não é muito comum mas não é a primeira vez que lá chove assim. Por isso esses mais de 10 mil desgraçados juntam se as mais de 50 mil vítimas dos nossos bombardeamentos libertadores de 2011.
    Já agora, a economia europeia continua a virar nos a vida do avesso. Ontem foi mais uma subida dos juros ministrada pela senhora que tinha muita pena das crianças do Níger e nenhumas das crianças gregas que desmaiavam de fome na escola. Esta economia mata, como bem disse o Papa. Já quem acha toda esta repolhada normal pode ir ver se o mar dá choco.

  7. O que seria de nós sem ti? Realmente podíamos ter começado antes, sei lá, no Imperio Romano. Afinal foram eles o modelo para os imperialismos que se seguiram porque foram eles que começaram com a conversa de merda que iam civilizar, levar a bênção das cidades, dos latifúndios, em suma da civilização e não pilhar, matar e saquear. Vai ver se o mar dá choco.

  8. O Império Romano foi efectivamente exemplo para todos os que se meteram a imperialistas nos anos seguintes porque inaugurou esta ideia nefasta que não íamos matar, pilhar e sacar recursos mas civilizar aqueles bárbaros que nem tomam banho. É para civilizar usavam se coisinhas como o chicote e a cruz. Os tomamos não inventaram a crucificação, medonho suplício importado do Oriente, mas trataram de o massificar. No rescaldo da repressao da revolta de Espartaco foram seis mil ao longo da Via Apia, a principal via de acesso a Roma. O terror sobre os povos conquistados era indescritível e no rescaldo da revolta de vercingetorix a Gália, hoje França, viu milhões dos seus escravizados e levados sabe Deus para onde. O problema foi o Cristianismo importar esta ideia, nefasta de imposição pela forca.o Cristianismo e o islamismo, já agora.
    O problema da Europa é que nunca teve recursos nenhuns pelo que teve de pilhar na terra de outros. E esta ideia nefasta importada de Roma servia perfeitamente. Não vamos pilhar e escravizar, vamos civilizar e cristianizar. Também não sei porque raio haviam de querer criatianizar sendo que havia doutores que garantiam que, primeiro os eslavos que íamos caçar a laco, depois os negros, não tinham alma. Mas eles lá sabiam as linhas com que se coziam.
    Quem ficava bem lixado era a gente em cima de quem os libertadores canhões caíram.
    Como ficaram os libios em 2011, agora rebentaram por lá duas barragens por falta de manutenção e mais de 10 mil foram juntar se aos mais de 50 mil que os nossos libertadores mataram em 2011.Porque em regra os libertadores que impingimos aos povos estão se nas tintas para miudezas como manutenção de infra estruturas.
    Aliás os libertadores da Ucrânia também não se preocupam com essas miudezas pelo que barragens, pontes e centrais nucleares, em podendo vai tudo raso.
    A União Europeia é efectivamente um lacaio dos Estados Unidos, sonhando com algumas migalhas que venham a resultar da pilhagem da Rússia. Entretanto vão nos esmifrando com juros para, ver se, a, inflação e contida por não termos dinheiro para comprar nada. Ontem foi mais uma subida. Nada de novo sendo que o banco Central tem a frente uma psicopata que, disse que, tinha pena era das crianças do Níger e não das crianças gregas que desmaiavam de fome na escola. Os pais dessas crianças tinham era de pagar os impostos. Não sei bem como é que quem não tinha dinheiro para, alimentar os filhos teria para pagar impostos mas ela lá devia saber. Estamos nas unhas de psicopatas mas ainda há cromos que acham isto tudo normal. Vao ver se o mar dá choco.

  9. Muito boa e exaustiva análise. De facto não se pode reescrever a história, como muitos dizem, mas podem reinterpretar-se as narrativas que nos ensinaram na Escola e que atribuem todas as ações empreendidas, muitas delas perfeitamente execráveis, desde as cruzadas ao colonialismo, á urgente e imperiosa necessidade de difundir os valores da civilização ocidental … Temos visto que foi mesmo assim, nem mais nem menos!!!
    A propósito de uma referência num dos comentários à Revolução Francesa, lembro que a história que nos ensinaram na Escola não poupou o período revolucionário designado de “Terror” que apresentou perfeitamente descontextualizado da situação então vivida, aqui a narrativa não foi branqueada, bem ao contrário, pelo que o exemplo dado, em minha opinião , não colhe.

  10. Oh! JgMenos ! Tu já viste que dois russos acabam de partir para uma estação orbital com uma americana? Tê-la-ão raptado?? Vai lá espreitar, especialista que és na matéria , para, depois,contar à gente!🙄

  11. Quanto vale a União Europeia?

    Então vejamos!

    O inimigo número um da europa é a inflação”…

    O BCE, tal como os bancos centrais, é propriedade de interesses privados, que detêm o poder da moeda, o que lhes dá poder político sobre os Estados e lhes permite colocar os seus capangas no lugar.

    No lugar da Christine eu demitir-me-ia para deixar no meu lugar alguém competente se ele existir mas tomo a liberdade de expressar algumas dúvidas onde encontrá-lo, nem no BCE, nem na UE e muito menos com os nossos grandes amigos, porque tendo tais amigos não é preciso ter inimigos.
    Estamos numa situação muito má.

    A Europa não se vai separar, eles querem alargar as fronteiras da Europa a todo o custo, apesar do bom senso. Mas, para eles, o bom senso é apenas sobre a economia e o resto – ou seja, o futuro das pessoas – que importa? É assim que se fazem as revoluções.

    Ao privarmo-nos da energia russa (ao “sancionarmos” a Rússia), estamos a fazer subir os custos da energia e a dar aos nossos concorrentes uma vantagem em termos de competitividade.
    Em consequência disso, as falências e o desemprego são grandes a curto prazo.
    Para além da inflação gerada pela “gestão” calamitosa do episódio Covid, a que se juntou a das sanções, os russos contam com isso para enfraquecer e dividir uma Europa dependente do gás de xisto americano, que nos será vendido a um preço que não pode ser descrito como “amigável” (como os próprios alemães admitem). Isto não contribuirá em nada para melhorar a nossa competitividade, muito pelo contrário.

    Tudo depende do motivo da inflação… se for devido ao aumento do preço do barril de petróleo, então aumentar as taxas é ineficaz.

    Sim, vão ter de continuar a aumentar as taxas.
    No início dos anos 80, os Estados Unidos aumentaram as taxas para 20% …
    E conseguiram livrar-se da inflação durante 40 anos…
    O BCE cometeu dois erros.
    Esperou demasiado tempo para as aumentar (6 meses depois do banco central dos EUA) e aumentou-as de forma demasiado tímida.
    Isto conduziu a uma espiral preços/salários e, por conseguinte, à inflação subjacente (o BCE estava a partir de taxas negativas em meados de 2022).
    Atualmente, as taxas de juro reais continuam a ser negativas porque são inferiores à inflação.
    O BCE prefere uma “aterragem suave” da economia com uma descida da inflação, mas chegou demasiado tarde para tal cenário…

    Por isso, não terá outra opção senão continuar a aumentar as taxas E mantê-las suficientemente altas durante anos, caso contrário a inflação começará a subir novamente…
    O mesmo se passa com os EUA, onde primeiro subiram as taxas para 14% e depois voltaram a baixá-las, para depois verem a inflação explodir, obrigando-os a subir novamente as taxas para 20%…
    O BCE não pode aumentar demasiado as taxas de juro devido às taxas de juro soberanas dos Estados-Membros, nomeadamente dos que estão sobreendividados em mais de 100% do seu PIB… 6 países da zona euro… a menos que estes países acelerem as suas reformas e reduzam as suas despesas públicas…
    O desemprego nunca foi historicamente baixo na zona euro.
    Precisam de mais desemprego para fazer descer a inflação… a injeção maciça de liquidez e as taxas de juro de 0% fizeram-nos sobreaquecer…

    E por isso devem pensar nas consequências económicas e sociais, e digam-me que é isto que realmente querem. Se for, espero que tenham investido num bunker.

    Em todo o caso, a subida das taxas de juro não será duradoura. A maior parte dos países não conseguirá pagar o serviço da dívida que contraíram ao financiar o seu autoritarismo e totalitarismo sob o pretexto da Covid.

    É o paradoxo da procura de soluções técnicas para problemas culturais / soluções financeiras, para problemas geopolíticos.

    Mas isso pressupõe que os nossos dirigentes reconheçam os seus erros (e o seu fracasso).

    No final, os europeus serão tentados a escolher entre a obediência servil e auto-destrutiva ao Tio Sam (com a deslocalização de várias indústrias para os EUA) e a desobediência “revolucionária”, seguida de uma aproximação à Rússia. Sob a influência de um forte descontentamento popular devido ao empobrecimento generalizado.
    Se Trump for eleito, acabará com a ajuda à Ucrânia e com a guerra. Mas se as sanções forem levantadas (o que a Rússia exigirá), a aproximação da Europa Ocidental ao seu vizinho de Leste é inevitável e continua a ser o pesadelo dos EUA.
    Não nos vamos aborrecer, isso é certo.

    A síndrome de Goodenough ou is it enough que circula entre os nossos líderes.
    Para além do “podia ser pior, procurem noutro lado” que por vezes inventam, como…
    No Irão, os manifestantes são torturados e violados.
    Bem, também há casos semelhantes em Portugal.

    Um pequeno parâmetro numa economia globalizada: o aumento dos custos de produção na Europa faz subir os preços e reduz a competitividade. Os países asiáticos que compram gás e petróleo baratos podem vender mais carros, a preços mais baixos, aos europeus, que são menos ricos.

    A redução dos preços dos combustíveis reduziria consideravelmente a inflação.
    O resultado seria uma agricultura mais barata e uma indústria mais barata …. …. Já para não falar nos orçamentos domésticos de combustível e eletricidade

    O primeiro ponto seria acabar com as sanções à Rússia, ao Irão e à Venezuela.

    Mas mesmo assim penso que eles agora não estarão dispostos a negociar seja o que for com a europa…

    Há também as margens irreflectidas das grandes distribuidoras, que se aproveitam disso para enriquecer à nossa custa. Há também o facto de a inflação pagar a dívida. “A inflação é um imposto para os pobres e uma prenda para os ricos.” Há também a tecnocracia ilimitada da UE: demasiadas regras restritivas matam a criação de empresas etc,etc.

    Seja como só estes problemas significa a morte da europa,e desconfio,quando chegar essa altura muitos políticos e financeiros irão para a guilhotina,com muita pena minha.

    A europa agora não tem saída!

    • . começou ontem à noite uma greve contra os três principais construtores automóveis americanos (Ford, General Motors e Stellantis) que não tem precedentes: é a primeira vez que é declarada uma greve simultânea contra os três …

      . entre 2013 e 2022, os três grandes fabricantes de automóveis obtiveram GANÂN_CIAS totais de cerca de 250 mil milhões de dólares, um aumento de 92%, e os seus principais executivos receberam um aumento salarial de 40%. Os fabricantes de automóveis também recompensaram os seus accionistas com 66 mil milhões de dólares em dividendos e recompra de acções …

      . em contrapartida, os salários dos trabalhadores do sector automóvel baixaram mais de 19% desde a crise de 2008.

      “Como mãe solteira, trabalho por um salário que mal dá para pagar as contas”, diz Adelisa LeBron, uma das trabalhadoras da Ford em greve.

      😁😁😁😁😁

  12. Acabei de ler todo o artigo acima, passando em viés as partes da habitual homilia antiocidental.
    Diz o autor que «não julgo a História, mas não a subverto»; lá saberá o que seja um julgamento e uma subversão, mas o texto só contém de uma e outra coisa.
    A mim interessa-me referir o essencial em toda esta conversa, o que pode ser definido como o juízo final: «O valor sagrado é o lucro, é extorquir o outro, e quanto mais melhor.»
    Tudo o mais são enfeites e acessórios para melhor identificar e definir o inimigo principal.
    Esse é o valor a destacar e a que tudo se reduz.
    Aguardo sem esperança o dia em que, um qualquer órfão soviético, me explique como foi possível que decorridos mais de 70 anos de prática comunista, a herança se traduzisse em oligarcas, corrupção endémica e caciquismo.

      • O que Blinken (menos_menor_do_que_zero) não disse foi que as relações entre a Rússia e a China foram reforçadas pelo cerco que sofreram por parte dos EUA e da NATO, que se intensificou ao longo do tempo.

        Durante a visita a Moscovo, em março, do chefe de Estado chinês Xi Jinping, as duas partes definiram a sua parceria como estratégica e abrangente.

        É puro instinto de sobrevivência ‼

      • O que se passa na China é simples: Tornou-se, outra vez, uma superpotência em menos de 70 anos. Ou seja, em menos tempo que o Hegemon e sem invadir, pilhar, matar e ocupar. A URSS ainda fez melhor. Tornou-se numa superpotência em 35 anos, e uma vez mais, sem invadir, ocupar ou pilhar. E sujeita a sanções, embargos e subversões dos de sempre. É simples vês! Nas poucas esperi~encias socialistas, já lá vão duas superpotências… Não admira o medo que os EUA têm de tal eficiência, produtividade e capacidade de realização… A pré-história há-de acabar, não te apouquentes…

        • «…sem invadir, ocupar ou pilhar»
          A Rússia começou por roubar tudo que era propriedade privada, exportou cereais condenando uns milhões à morte, pilhou a liberdade dos seus cidadãos; a seguir roubou tudo que encontrou no caminho da IIGG e ocupou países que manteve sob o seu poder.
          A China começou por pôr o seu povo a trabalhar para os capitalistas ao preço da uva mijona, e montou-se no capitalismo e na ditadura para chegar …a ver vamos onde!

          Não há descaro que contenha um rendido!!!

  13. O oligarquismo, o caciquismo e a corrupção campeiam em todas as sociedade capitalistas, com a conversão ao capitalismo também todos os vícios do capitalismo tinham de lá campear.A explicação devia ser sabida por qualquer criança de seis anos por isso é que ninguém se dá ao trabalho de explicar isso à um órfao de Salazar que deve estar bem familiarizado com a corrupção, caciquismo e oligarquia do tempo.
    Se com a conversão ao capitalismo todas aquelas terras não tivessem caído na corrupção não seria capitalismo, teriam inventado ainda um outro sistema para dar que fazer aos capitalistas do lado de cá.
    E como o que é bom é nem todos concordar mos com tudo não concordo com a receita anti inflação de nos deixar sem dinheiro para comprar nada a custa de pagar tudo que, aquele filho de puta do Reagan aplicou nos anos 80 ais Estados Unidos. Porque se se livraram da inflação como o lançaram milhões e milhões de seres humanos trabalhadores na miséria. Como agora está a fazer a Lagarta, ligo, Lagarde. Como ser humano não posso concordar com remédios que acabam por matar muitos dos doentes que para isso já chegam as vacinas do covid.
    Mas aposto que te vais habilitar a ir dar a da variante não sei das quantas antes de ir ver se o mar dá choco.

  14. Oh!JgMenos!Vou-te explica, então, o que se passa na China: a China é a maior credora da dívida dos EUA!
    Tás ver a coisa ou tenho de te fazer um desenho?

    • Do choco ambiente que habitas, lá conseguiste dar notícia de uma verdade e de uma treta de sempre:
      -Ao fim de 70 anos, o ‘homem novo’ continuava tão velho com sempre, propenso a privilegiar os seus interesses sobre os dos outros.
      – A treta é a de que só o capitalismo lhe deu caminho para tal, como se o sistema socialista não o tivesse experimentado nos meandros da corrupção associada a um sistema de poderes sem escrutínio público sobre a acção de uma matilha bem organizada para controlar e beneficiar de todo o poder, dirigindo a riqueza à sua conservação e expansão.

      Só mudaram as moscas…e para pior: a ideologia reduzida ao poder e o KGB aí instalado!

  15. «Ao fim de 70 anos, o ‘homem novo’ continuava tão velho como sempre».
    Oh! JgMenos (órfão de Salazar)! Porque nessa altura não havia, ainda, o «Viagra»! Que admiração!

  16. Oh! JgMenos!Pois claro que sou «Tóino», para servir de contraste à tua «inteligência» e assim poderes melhor aqui exibi-la!
    Entretanto, quanto ao pegar em dólares para ir às compras, por aquilo que vou observando, cada vez menos encontraria quem os aceitasse, com tanta gente por esse mundo fora a querer-se livrar da moeda do teu «Tio Sam»! «Tóino», pois, mas nem tanto!😉

  17. A inteligência do homem é realmente notável pois que é herdada do Salazar que garantia que os portugueses não precisavam de pensar por terem uma cabeça que pensava por eles. Mas ainda bem que há Toinos. Que ainda pensam pela própria cabeça e não pela cabeça do Salazar.

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