A cronologia [mais recente] da Ucrânia conta a história

(Joe Lauria, in Consortium News/A Viagem dos Argonautas, trad. F. Tavares)

Sem contexto histórico, enterrado pelos media corporativos, é impossível compreender a Ucrânia. Os historiadores contarão a história. Mas o establishment ataca os jornalistas, como os do CN, que tentam contá-la agora.


Artigo completo em: A Viagem dos ArgonautasA Guerra na Ucrânia — “A cronologia [mais recente] da Ucrânia conta a história” , por Joe Lauria


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22 pensamentos sobre “A cronologia [mais recente] da Ucrânia conta a história

  1. Segunda Guerra Mundial – Quando a Alemanha rompe a aliança com a URSS e a invadem, em Junho de 1941, nacionalistas ucranianos e ressentidos do Holodomor e do domínio comunista, aliam-se aos invasores. Milícias ucranianas cooperam no extermínio de judeus. Os polacos, dividido o seu território desde 1939 entre nazis e soviéticos, sofreram abusos vários, em particular os massacres das suas elites pelos soviéticos em Katyn e outros lugares, e a repressão pelos nazis da revolta de Varsóvia.
    Os Aliados ocidentais frustraram os compromissos com os muitos polacos que integraram as suas tropas, e abandonaram a Polónia ao domínio soviético.

    • A revolta é em 44, a contar com uma rapidez optimista. É depois a segunda vez no conflicto, a acompanhar outras antigas, o paraíso não cumpre as suas promessas. Na verdade, a vontade popular não seria muita, e o resultado dificilmente melhor, mesmo se a capacidade estivesse lá.

  2. 1950 a 1990 – Ucranianos nacionalistas e não comunistas colaboraram com o Ocidente e seus serviços de espionagem e demais meios que integraram as acçõe da Guerra Fria.
    Se entre eles haveria fascistas, é menos certo do que saber-se que tal designação é usada para referenciar anti-comunistas, o que seguramente eram.
    Toda a Guerra Fria se define pela recíproca acção de enfraquecer o adversário.

    • Não tem nada de incerto, é um jogo político compreensível, e perigoso. Que não foi abandonado nem combatido quando perdeu o sentido, ou a preocupação não se tenha virado para outros “impuros” com o qual vamos todos ficar surpreendidos quando deixar de ser inconveniente.

  3. Novembro de 1990 – A Carta da OSCE afirma que nenhum país ou bloco pode preservar a sua própria segurança à custa de outro país.
    Daí se deriva que alargar as fronteiras por razões de segurança é interditado.
    Integrar alianças militares que se definam como ameaça à segurança de terceiros, é do mesmo modo interditado.

    • Iraque, Afeganistão, e vizinhos riem-se. Com a europa a pagar as favas, como a tal fuga de subhumanos que tanto odeia, riem-se também os americanos.

  4. 25 de Dezembro de 1991 – A União Soviética entra em colapso. A partir daí criaram-se oligarcas capitalistas russos; e se o povo russo empobreceu, tal ocorreu sob o poder de governos de um país que se manteve independente e com fortes meios de defesa.
    Anos 90 – Os EUA não são os donos da NATO. Os países que se libertaram da tutela soviética não confiam na Rússia.
    Posso crer que se a Rússia tivesse adoptado um modelo democrático ocidental, os EUA poderiam opor-se à expansão da NATO, que sempre lhes custa significativos recursos.

    • Não há nada de independente na dependência do dólar, os seus braços armados FMI e Banco Mundial, e a abertura a capitais estrangeiros. Não faltam países que o digam, e corra agora que não de distanciem da Rússia. Razões misteriosas do pântano, dirá o Menos.

    • Os EUA não são donos da NATO deve ser para rir, os milhares de soldados estacionados por aí, a guerra no Kosovo e o arrastar para outros conflictos, no fundo é tudo turismo.
      Se a Rússia tivesse adoptado um “modelo democrático ocidental”, seja lá o que isso for, onde cabem o regime do Ecuador, da Hungria, da Turquia, mas também os regimes apoiados de Anez, Bolsonaro ou Macri, a única coisa que mudava eram os detentores dos meios de producção, que passavam a multi-nacionais.

  5. 1997 – Factual.
    Véspera de Ano Novo de 1999 – A NATO passou a exigir forte empenho político em processos democráticos; o delfinato de Putin num país mal saído do caos político e a construir uma teia oligárquica.
    Wall Street requer Estado de Direito e só por abuso é associada à bandalheira oligárquica com tribunais farsantes e janelas inseguras.
    O povo ucraniano manteve-se sujeito à corrupção própria e russa, herdeira da cultura soviética.
    10 de Fevereiro de 2007 – Putin, falhada a intrusão na NATO, mostra as suas cores.

    • Ufa, o que vale é que depois do Maidan pela recusa de uma catastrófica “solução” do FMI do país que nada tem a ver com isto, os anti-russos deixaram a corrupção de lado ao colocarem as suas fortunas pessoais, oriundas sabe-se lá de onde, em limpinhas lavandarias ocidentais. Só faltou vender o país às multinacionais, ao qual, no fundo, até devem estar gratos a Putin pela oportunidade de serem ignorados.
      Ninguém pergunte aos crimenos de que lado preferem não estar, que isso não interessa nada, anseiam pela liberdade e garantirão um passeio aos libertadores que resolverão a questão pelo natal.

      Se a ideia é que há um lado bom para aquela gente, tem que se esforçar mais. Muitos também não acreditam, há muita limpeza a fazer ainda.
      https://voxukraine.org/en/the-ability-of-ukrainians-to-distinguish-messages-of-russian-propaganda-results-of-public-opinion-research

  6. Não vale a pena bater boca com gente envinagrada. Porque afinal de contas o ressentimento contra os soviéticos deu a boa gente como o Bandera um apetite insaciável por matar…judeus e polacos. Faz todo o sentido para certas cabecinhas pensadoras, como faz todo o sentido bloquer um país de toda a maneira e feitio, recusar a sua entraga numa aliança supostamente ofensiva apenas porque este entendeu que o seu país não estava em saldo. Porque não se podiam dar a esse luxo ou morreriam todos de fome e de frio. na América Latina, exceptuando a Bolívia que é fria como um corno, e o Sul da Argentina e Chile, pode-se viver em precárias palhotas ou em casas “muito arejadas” como se gabava um brasileiro que vivia numa casa que tinha tijolo si, tijolo não. Na Rússia não e por isso o odiado Putin teve de arrepiar outro caminho. Que, claro, não agradou ao Natostão. Mas não vale a pena tentar explicar porra nenhuma a quem não quer perceber e só está aqui para chatear.

  7. Recusar a sua entrada numa aliança supostamente defensiva, que de supostamente ofensiva ela não tem nada, é ofensiva mesmo e destinada a promover a pilhagem dos recursos alheios.A Russia queria lá entrar para evitar o risco de acabar pilhada como acabaram tantos países da América Latina. Não contou foi com o racismo ocidental que simplesmente não aceita que um povo de 150 milhões de habitantes queira vender a preço decente os muitos recursos que os certa de um bilião de abutres que constituem os países ocidentais querem roubar. E não há nada que mude isso, deite certa boa gente o vinagre que deitar.

    • A ‘doutrina dos coitadinhos’ aplicada à maior potência nuclear, que nunca desarmou um enorme exército, rica em recursos naturais, maior país do mundo em termos territoriais.
      A quem a Europa abriu o mercado de gás e petróleo.
      Tão vitimada pela exploração capitalista… dos ocidentais naturalmente!
      É de ir às lágrimas!!

  8. Estamos a caminhar para o suicídio… e eles sabem-no…

    As agências de propaganda, conhecidas como meios de comunicação social, estão a começar a deixar entrar colaboradores que lhes explicam que o seu assento de pele macia em frente a uma câmara de televisão é suscetível de lhes queimar o traseiro muito rapidamente, dada a rapidez com que o exército russo está a destruir os nazis ucranianos, que a América está longe e a Rússia muito perto, com todas as riquezas minerais de que precisamos e que não vamos roubar na companhia dos filhos de Al Capone.

    Enquanto as ovelhas continuarem, através dos meios de comunicação social, não teremos qualquer hipótese de salvar o que pode ser salvo. Seja quem for o líder da Rússia, teremos de viver com isso. Tanto mais que a relação entre a europa e a Rússia se baseia em laços que nunca tivemos com os britânicos ou os alemães.
    De Gaulle resumiu-o: “A Europa estende-se do Atlântico aos Urais”. Não se trata sequer de política ou de economia, mas sim de geografia básica.

    Temos de aprender as lições da história”…..mas um pouco de reflexão “prévia” indicava a certeza da queda do Ocidente….porque era esse o objetivo!

    Infelizmente, há uma legião de pessoas alimentados por meios de comunicação social subsidiados, a tagarelarem sem saber nada, incapazes de alguma vez terem posto os pés no solo russo ou, mais simplesmente ainda, de alguma vez terem conhecido russos. Cegos para o facto de a plutocracia ter substituído a democracia há mais de 40 anos! Parem de perpetuar o pensamento único e, em vez disso, passem o vosso tempo a aprender e a investigar; e depois, milagre! Compreenderão melhor… O que é uma ditadura, por exemplo.

    É mais do que tempo de os Portugueses se aperceberem disso. O impulso da história já não está do lado do Ocidente, que teve a sua oportunidade e a desperdiçou com políticas de dominação, roubo de recursos, guerras incestuosas, pilhagem, corrupção, etc….. “La vie ca vous donne toutes les chances pour les reprendreres apres” cantava a Edith Paif.

    Voltar a relacionar-se com a Rússia é um sim; voltar a relacionar-se com criminosos de guerra é um não!

    Sim, a riqueza mineral (Weingarten)! É a única coisa que nos interessa! Tostões, tostões e tostões!

    A guerra é uma fábrica de criminosos de guerra, e só vemos aqueles que perderam a guerra. Em 1945, apenas 15 dias antes do fim da guerra, a cidade de Royan foi arrasada por bombardeiros americanos que usaram bombas incendiárias apenas para esvaziar os bunkers.

    Nem o exército da Nato nem qualquer outro exército teria tido a capacidade operacional de efetuar a mesma intervenção durante mais de um ano do que os russos – não quero que os nossos filhos morram em Dombass por interesses anglo-saxónicos.
    Se os russos cometeram erros graves de comando e têm deficiências logísticas, seria pior para uma grande parte dos outros exércitos do mundo.

    Em regra geral, o rácio de baixas é sempre favorável ao defensor, na proporção de 3 para 1. Na Ucrânia é ainda pior, devido à esmagadora superioridade aérea e de artilharia das forças russas.

    O mesmo se passa com a atual contraofensiva. Durante seis meses, sob a direção do general Sourovikine, os russos construíram três linhas de defesa sucessivas ao longo de toda a frente. Isto significou dezenas de milhares de quilómetros de trincheiras escavadas, milhões de m3 de betão despejado e centenas de milhares de minas espalhadas. Agora, têm uma defesa inexpugnável contra a qual os ucranianos estão a esmagar. Em nenhum momento os ucranianos conseguiram romper nem sequer a primeira linha.

    Sim, os russos não estão a fazer quaisquer progressos, mas isso deve-se ao facto de o seu objetivo ser salvar o mais possível as vidas dos seus soldados. Quando o exército ucraniano deixar de existir, eles começarão a mexer-se.

    Embora 80% dos Portugueses se oponham a esta guerra, o parlamento e o executivo estão-se nas tintas.
    Lembrem-se que a mobilização demora menos de 24 horas e é preparada em segredo. Por isso, não espere salvar-se a voçês ou aos seus filhos. E também não pensem que os deputados que votaram a favor do fim da democracia vão enviar os filhos e as suas famílias para a frente de combate.

    Os deputados transformaram-vos em carne para vacinação em 2021, 2022, foi apenas um teste.

    E querem que eu vos diga… vão todos obedecer…

    SIM, 2024-2030 muda TUDO….
    SIM, eles podem fazer absolutamente TUDO…
    SIM, podem requisitar TUDO o que quiserem (bens, serviços e pessoas) e mesmo que estejam no estrangeiro, para os Portugueses…

    A Rádio Kiev acaba de receber novas instruções da CIA para preparar a opinião pública para o abandono da Ucrânia.
    As últimas informações por satélite mostram concentrações preocupantes de blindados russos que se preparam para uma invasão maciça depois do fracasso da “contraofensiva” britânica. O importante é evitar uma derrota espetacular da NATO, segundo o modelo afegão, no momento em que se inicia a campanha presidencial dos EUA.

    As políticas europeias nos conduzem diretamente para a parede… Penso nos jovens que vão ser atirados para o conflito ucraniano como carne para canhão… Para agradar à política dos Estados Unidos da América. Estas pessoas da oligarquia colaboram e são loucas como as cartolas!
    Eu tentei e disse não à loucura que está a recomeçar.
    Mas será que a razão triunfará e a que preço?

    Quando o exército ucraniano já não existir, então começarão a mover-se.
    …e depois de obter tanques, aviões, bombas de fragmentação, etc., Zelensky pedirá SOLDADOS EUROPEUS! Nesse dia, os que sofreram a lavagem cerebral dos meios de comunicação social compreenderão… talvez!

    Na política internacional, a Rússia está a ganhar. Mas continuamos a confrontar-nos com uma europa hipócrita que faz crer ao seu povo que somos os melhores e que continua a comprar petróleo russo através de intermediários. Ditadura ou não, todos nós somos vítimas da propaganda do nosso país.

    Apetece-me citar Zacarias, que explicou que “o rei que havia de vir” não era um homem de guerra, mas de paz…. que resume tudo. O grupo europa e o grupo de Biden já perderam; estão demasiado cegos pelo dinheiro que não têm.

    A Rússia está na Europa, os famosos Urais atlânticos .

    É certo que a Rússia está enfraquecida, mas é um povo resistente que já viu tudo isto antes.

    Zelensky promete utilizar munições de fragmentação apenas na Ucrânia?
    Bem, o principal problema destas armas é o facto de não terem explodido e de, 10 anos depois, estarem a causar estragos na população civil.
    Por isso, vai afligir a sua própria população, que certamente teve a audácia de aplaudir Putin.
    Patético!

    Porque não é esse o objetivo das guerras americanas?

    Porque é que não condenam mil vezes os Estados Unidos por terem servido de modelo à Rússia? E o resto do mundo por tolerar este comportamento sanguinário? 500.000 crianças iraquianas que valeram a pena. Valeram o quê? Roubar o petróleo ucraniano? Para subjugar os países rebeldes (depois de terem sido seus aliados ao tolerarem os seus massacres, nomeadamente a gaseificação química de grandes populações)? Desestabilizar regiões para impedir o aparecimento de um concorrente? O Afeganistão de hoje, com a fome reinante e os milhares de milhões roubados pelos Estados Unidos. Ainda 2 normas, 2 medidas.

    Devíamos ter-nos indignado antes, para parar a coisa. E romper em protesto com os Estados Unidos – que é o que estão a pedir à Rússia. Agora, tudo o que podemos fazer é admirar os imitadores. Não ?

    Putin aquilo, e o conflito ucraniano está a perder terreno…, e mais uma vez isto, para descobrir quem detém a chave do conflito por procuração. não temos as chaves.
    A chave está no domínio mundial Norte-Sul, ou Sul-Norte, como preferirem.
    Todos estão a exercitar os seus músculos num delírio completo. (Ver as origens de 14-18 e 39-45). Desta vez, o risco nuclear paira definitivamente sobre as nossas cabeças.
    Nenhum “pequeno” político se atreve a dizer não à escravatura de um sistema que o tornou rico.
    .
    O conflito atual ultrapassa a esfera visível da questão em jogo.

    A mentira ainda tem um longo caminho a percorrer.

    Para recordar, os americanos no Vietname utilizaram 1 tonelada de bombas convencionais em …..m2, mais napalm, bombas incendiárias, milhares de toneladas de desfolhantes. Mais uma vez, o genocídio de todos os povos indígenas, mais uma vez, os desordeiros patenteados com os seus amigos judeus, na América Central, no Médio Oriente e em África, para destruir ou desestabilizar países. Então, por favor, sim, os russos, mas olhem para todos estes americanos, ingleses, judeus, europeus que dão lições…… um pouco de honestidade moral e intelectual. Estou um pouco exasperado com tanta má-fé por parte de alguns.

    • Acobardem-se e rendam-se!
      Não vos incomodeis pelo facto de não vos ser revelada a superioridade dos valores que os russos representam e praticam; cuidai de permanecer vivos e tomai o jugo russo como o adorno que vos assegurará um futuro!

      • BRICS, EUA, Zona Euro: quem vai dominar o mundo de amanhã?
        Qual é a intenção objetiva dos BRICS?
        Eu diria que é oferecer uma alternativa através de uma abordagem diferenciada. Os BRICS, tal como a China, aproveitaram os erros cometidos em África e noutros locais por outros, concebendo uma abordagem que pode ser vista como um serviço, como uma preocupação com os outros, como uma deliberação e como a realização de um destino comum.
        Se olharmos para as coisas à distância, podemos ver que os BRICS estão a propor um modelo de desenvolvimento centrado em países não ocidentais que não só têm recursos abundantes, mas também um forte potencial de crescimento. Por conseguinte:
        1- Existe o risco de uma guerra total contra o G7 se os BRICS introduzirem esta moeda, dado que os países da América do Sul e outros poderiam exigir o repatriamento físico dos seus stocks de ouro detidos por alguns destes países em particular?
        2- O PIB per capita é muito satisfatório, mas o que é que se produzirá num contexto de redução dos volumes de energia e quais serão as saídas para essa produção se estivermos perante países que apoiarão a sua moeda em recursos tangíveis, ao contrário do Euro e do Dólar, que se baseavam na confiança?
        Encaremos a realidade e não nos demos falsas esperanças…
        A relação de forças vai mudar, uma vez que a Europa e a NATO adormeceram em grande parte nos seus sucessos anteriores. Vimos claramente há vários anos/décadas que os Brics estão a desenvolver-se muito rapidamente e a sua aliança vai reforçar esta dinâmica. Assim, vamos tornar-nos países de Quinta categoria e o atraso em que nos encontraremos é preocupante, tanto mais que nada é feito para impulsionar o nosso desenvolvimento, retomar o controlo da nossa balança comercial, etc.
        O jogo é entre a China e os EUA. A Europa está lenta mas seguramente a juntar-se à periferia destas duas grandes potências, ou seja, ao Terceiro Mundo.
        A zona euro não dispõe de recursos energéticos nem de recursos mineiros, por isso como poderia impor sanções efectivas contra um país que os tem todos? E é apoiado pela indústria chinesa, o principal comprador das suas matérias-primas e o seu principal fornecedor de bens de consumo.
        Assim, o jogo final entre o Ocidente e o resto do mundo será provavelmente jogado dentro de 5 anos. É nessa altura que saberemos quem é o maior dos dois.
        Entretanto, o conflito russo-ucraniano combinado com a covid gerou uma extraordinária mudança de mentalidade nestes países emergentes. Por conseguinte, resta saber como é que a Europa vai lidar com isso.
        Para comparar corretamente os países, temos de olhar não para o PIB, mas para as componentes do PIB que correspondem à produção real e não ao vento. O vento são os politicos, os médicos, os financeiros, os comunicadores, os desportistas e os artistas que recebem salários excessivos.
        Portanto, em termos gerais, isto significa manter o sector primário (agricultura, pecuária, pesca, silvicultura), o sector secundário (indústria e artesanato) e a pequena parte do sector terciário diretamente ligada à indústria (que não deve, de facto, ser externalizada).
        É preciso também colocar isto em termos de paridade de poder de compra, porque a estrutura de custos é muito diferente entre os Estados Unidos, a europa e a Rússia, por exemplo.
        Com base nos últimos dados disponíveis há 6 meses, altura em que os cálculos foram efectuados:
        * China: 10,965 mil milhões de dólares.
        * Índia: 4 312 mil milhões de dólares
        * Estados Unidos: 3 732 mil milhões de dólares
        * Indonésia: 1 803 mil milhões de dólares
        * Japão: 1 608 mil milhões de dólares
        * Rússia: 1 481 mil milhões de dólares.
        * Alemanha: 1 153 mil milhões de dólares.
        * Coreia do Sul: 948 mil milhões de dólares.
        * Irão: 888 mil milhões de dólares.
        * Brasil: 857 mil milhões de dólares.
        * Turquia: 821 USD.
        * Itália: 548 mil milhões de dólares.
        * França: 540 mil milhões de dólares.
        * REINO UNIDO: 535 MIL MILHÕES DE DÓLARES.
        * Espanha: 416 mil milhões de dólares.
        * Filipinas: 365 mil milhões de dólares.
        * Vietname: 336 dólares.
        Assim, a China está a fazer frente aos Estados Unidos: 10.965 mil milhões de dólares contra 3.732 mil milhões de dólares.
        A Rússia também ultrapassou a Alemanha: 1.481 dólares americanos contra 1.153 dólares americanos. A Rússia pesa 40% dos Estados Unidos, tendo em conta que o rácio populacional é de 45% (incluindo os novos territórios ucranianos).
        BRICS = CN+IN+RU+IR+BR = USD 18,503 B
        BRICS+ = BRICS+ID+TR = 21,127 B USD.
        OTAN = EU+DE+IT+FR+UK+ES = 6,924 B USD
        OTAN+JP+KR = 9,480 B USD.
        O dado está lançado….Os pobres tornar-se-ão ricos e os ricos tornar-se-ão pobres. O que quer dizer que algumas pessoas não vão deixar que isso aconteça, e podemos perguntar-nos se não haverá uma guerra no horizonte…Os politicos e jornalistas da Economia precisam de voltar à escola para perceber o que significa pôr um país de joelhos em termos económicos.
        O dólar comeu o seu pão branco, e os EUA têm estado a comer à custa da economia mundial durante décadas. Agora acabou.
        Resta saber como é que os EUA vão reagir à perda do dólar. O início da 3ª Guerra Mundial…….Alguma vez aconteceram tais convulsões económicas na ordem mundial sem que houvesse uma grande guerra entre o império em declínio e o império emergent

        • * Mas agora depois do #Afeganistão (problema iniciado pelos #EUA na década de 1970), depois do #Kosovo, depois do #Iraque, depois da #Líbia, depois da #Síria, percebo, como #McClean_in_vincent_song …

          Eles não ouviram, eles não estão ouvindo, ainda
          Talvez eles nunca vão ouvir

          E assim vemos que a reação do #Parlamento da #UE está longe de ser madura, e quanto ao resto do mundo ocidental, é claro que eles odeiam a #Rússia e sempre odiaram, desde 1917, quando #Moscovo mostrou ao mundo que existe um modelo alternativo social e económico.

          Nunca há um pouco de positividade na mérdia ocidental acerca da Rússia ou dos russos *

          • A Rússia soviética implodiu.
            Sucedeu-lhe a cleptocracia, suportada no aparelho repressivo herdado dos soviéticos, que agora é gerida por Putin e seus boys.
            Há positividade bastante?

        • «uma abordagem que pode ser vista como um serviço, como uma preocupação com os outros, como uma deliberação e como a realização de um destino comum»
          Por fim, temos os agentes do Bem celestial!

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