Prisioneiros de guerra

(Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 17/06/2022)

Miguel Sousa Tavares

(Começo por dar os meus rasgados elogios ao Miguel Sousa Tavares. Contra o unanimismo acéfalo e a critica dos inquisidores ainda há quem saiba pensar e tenha coragem de enfrentar a turba. Sim, porque a turba se exalta perante os “trânsfugas” e já parte para a ameaça, eu que o diga. Bem hajas, MST.

Estátua de Sal, 17/06/2022)


Como sempre acontece com tudo, a guerra na Ucrânia vai perdendo aos poucos o monopólio das atenções. Para tudo dizer em poucas e cruéis palavras, já estamos todos fartos da guerra na Ucrânia. Mas seguramente ninguém mais do que os ucranianos: mais de 4 milhões permanecem ainda exilados no estrangeiro e, embora muitos tenham já regressado, o que encontram em muitos casos e muitos lados é um país desfeito e cujo futuro próximo não parece ser outro senão o contínuo troar dos canhões e a destruição paulatina de qualquer hipótese de regresso a uma vida normal. Todas as noites as televisões repetem imagens de pré­dios, escolas, hospitais em ruínas, campos minados e cidades semidesertas, e servem-nos intermináveis entrevistas com habitantes que apenas pedem o fim da guerra e uma oportunidade para retomarem as suas vidas. Todavia, invocadas sondagens cuja origem é misteriosa garantem-nos o contrário: que a grande maioria dos ucrania­nos deseja que a guerra prossiga até à derrota total do invasor russo. E todas as noites Zelensky, o Presidente dos ucranianos, aparece-lhes na televisão, vestido com a sua eterna T-shirt verde-militar, a prometer mais guerra e a pedir aos amigos da NATO novas e mais mortíferas armas para combater os russos. Fora isso, e das raras vezes que vai ao terreno, curio­samente só vemos Zelensky entre militares — discursando-lhes, condecorando-os, exortando-os a prosseguir o combate —, mas jamais o vemos entre os civis, prometendo-lhes mais sangue, suor e lágrimas e encorajando-os a sofrer mais morte e destruição sem fim à vista. Uma falha na meticulosa operação de imagem do Churchill dos tempos modernos.

<span class="creditofoto">ILUSTRAÇÃO HUGO PINTO</span>
ILUSTRAÇÃO HUGO PINTO

Há um mês, os EUA, a Inglaterra e a NATO tinham convencido Zelensky de que a vitória era possível e estaria iminente: a Rússia ficaria de tal forma debilitada que tão cedo não se atreveria a ameaçar a Ucrânia ou quem quer que fosse. Era esse o objectivo final, conforme explicou em Kiev o secretário da Defesa americano. A imprensa ocidental ajudava a essa crença, descrevendo, com base sobretudo em informações dos serviços militares ingleses, uma força russa desmotivada, desorganizada, mal abastecida e mal comandada. Assim sendo, qualquer veleidade de retomar negociações de paz não só seria um favor feito a Putin, como soaria até a traição. Mas, entretanto, a situação mudou no terreno e mesmo os mísseis de longo alcance fornecidos por Londres e Washington não conseguiram evitar a inversão da situação militar a favor dos russos. Mariupol caiu e o Donbas está praticamente todo nas mãos de Putin, o seu primeiro objectivo militar declarado. Neste momento, até “a necessidade de evitar a humilhação da Rússia”, a declaração de Macron que lhe valeu tantos insultos em Kiev, parece ultrapassada pelos acontecimentos no terreno. O que poderá aquele trio de falcões do lado de cá fazer a seguir? Fornecer armas nucleares tácticas à Ucrânia: dar o passo que falta em direcção à guerra total ou conformar-se, não com a humilhação da Rússia, mas da NATO?

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Entretanto, como vamos reparando todos os dias e como era de prever, a Europa, 600 milhões de europeus, mais uns milhões indeterminados de africanos e, entre eles, os pobres entre os pobres estão prisioneiros desta guerra que não começaram, que não quiseram, mas que, segundo nos contaram, serviu para unir mais do que nunca a Europa e a NATO. Mas, arrostando outra vez com a fúria dos sapientes de olhos vendados, deixem-me recapitular a versão alternativa dos factos — que, dia após dia, vem emergindo à superfície até ao dia em que, tal como sucedeu com o Iraque, saberemos a verdade toda, apenas uns milhares de mortos tarde demais.

Esta guerra podia e mais do que devia ter sido evitada e houve tempo suficiente para o fazer. Pessoalmente, comecei a escrever isso dois meses antes do 24 de Fevereiro, impressionado com a estranha passividade com que toda a gente, ONU incluída, via rufar os tambores de guerra e nada fazia para a evitar, nomeadamente trazer as partes de volta aos Acordos Kiev-2, que Putin declarou aceitar como solução definitiva. Apesar disso, acreditei que Putin não invadiria a Ucrânia, de tal forma esse passo me parecia estúpido e desproporcionado. Mas fê-lo, em força e à bruta, que é a maneira russa, sendo que também não há maneiras brandas nem limpas de fazer a guerra. No início, Zelensky deu sinais de estar disposto a negociar e houve várias tentativas de entendimento directo entre russos e ucranianos, mas sempre mediadas ou intermediadas por potências “menores”, como a Turquia ou Israel, sem que os “grandes” se envolvessem — o que foi estranho. E quando os “grandes” finalmente entraram em cena, foi para apostarem abertamente na guerra — o que me tornou as coisas mais claras. A guerra na Ucrânia convinha e convém à Grã-Bretanha cujo primeiro-ministro precisa desesperadamente de causas externas — a Ucrânia, a violação dos acordos do ‘Brexit’, a expulsão dos emigrantes negros para o Ruanda — para que o seu patético desempenho do cargo lhe permita ainda flutuar durante uns tempos mais à tona da sua mediocridade política. Biden precisa da Ucrânia para fazer esquecer a vergonha da retirada do Afeganistão, para substituir junto dos europeus os fornecimentos de gás e petróleo de Moscovo e para lhes vender armas, pois que, desgraçadamente, toda a política americana está cativa dos fabricantes de armas: quer a política interna quer a política externa. E a NATO, nas mãos desse sinistro Stoltenberg, tem tudo a ganhar: importância acrescida depois de ter estado à beira da morte, novos membros e novas áreas de actuação, mais poder militar e mais poder político, recuperando os EUA como líder indispensável em troca de subscrever e acompanhar todos os seus interesses estratégicos, até aos mares da China, se necessário, e como Stoltenberg já foi avisando.

Parece-vos uma visão simplista das coisas? Pois, talvez. Mas não o é menos a visão oposta: a de que a Rússia, sem qualquer razão para ver na contínua expansão em direcção às suas fronteiras da NATO (uma organização puramente “defensiva”), sem nenhuma razão para se opor à adesão de mais um membro, a Ucrânia, lançou uma guerra que, se não for travada ali, irá pela Europa fora até ao Atlântico. Concedo que em Moscovo reina um louco, só não me convenço que do lado de cá reinem missionários da paz.

Mas, entretanto, aqui na Europa — cuja política se resume ao seguidismo em relação aos americanos, à NATO e a Zelensky — os cidadãos comuns vão agora começando a perceber o preço que tem uma guerra que não foi evitada quando o podia ter sido e que ninguém quer parar. A Rússia, que nos garantiram ser um ‘tigre de papel’ económico que se desmoronaria em três tempos com as sanções, está aparentemente bem melhor do que os europeus.

Os brilhantes estrategos deveriam ter meditado nas lições da História e ter-se lembrado de que, enquanto César conquistava a Gália, a Helvécia, a Germânia e a Bretanha inglesa, alargando os limites ocidentais do Império Romano até às fronteiras atlânticas, Roma estava à beira de se desmoronar pela revolta popular motivada pela falta de trigo para o pão. Esqueceram-se os estrategos de que “o tigre de papel russo” tinha duas armas determinantes: energia e cereais, e a possibilidade de cortar as exportações dos cereais da Ucrânia através do Mar Negro. E agora até há “analistas” que falam na “primeira guerra alimentar da História” — uma coisa tão velha e tão usual nas guerras como a própria História. Putin deve estar a rir-se contemplando o resultado das sanções na Europa: energia a preços sem controlo e inflacionando tudo em cadeia, falta de cereais, recessão ao virar da esquina e combate às alterações climáticas chutado para o caixote do lixo.

Mas não só: os próprios fundamentos da Europa e da União Europeia como referência do primado da lei e dos direitos humanos estão a ser afastados pela necessidade de se submeterem aos novos interesses dominantes.

Só o Parlamento Europeu impediu (para já…) Ursula von der Leyen de fazer tábua-rasa da recusa da Polónia em obedecer à legislação europeia em matéria de independência judicial e direitos individuais, dando-lhe €36 mil milhões como prémio de ser dos maiores apoiantes da NATO e da Ucrânia. Mas a mesma Von der ­Leyen foi a Kiev declarar que a Ucrânia, um dos Estados mais corruptos da Europa, “já antes da guerra cumpria os critérios de adesão à UE” e que o país, onde Zelensky acaba de ilegalizar oito partidos políticos, “é uma democracia parlamentar sólida”. E o já citado secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que agora também já se imiscui na política interna dos paí­ses, declarou-se “muito feliz” porque a Suécia “está a levar muito a sério as preocupações da Turquia com a sua segurança e já começou a mudar a sua legislação antiterrorista”. Ou seja, para ultrapassar o veto da Turquia à adesão da Suécia e Finlândia à NATO, os suecos estarão a preparar-se para declarar o PKK curdo como organização terrorista, como pretende a Turquia, acabando com o asilo político que davam aos seus militantes perseguidos por Ancara. Os mesmos que na Síria foram aliados preciosos de europeus e americanos no combate contra os verdadeiros terroristas do Daesh. Para tudo isto, li algures uma extraordinária explicação “democrática”: estamos em guerra e em guerra funciona o estado de excepção — até para os direitos humanos.

Eis para onde caminha a Europa dos valores e da prosperidade. Eis o preço a pagar por esta guerra da qual somos todos prisioneiros.

Miguel Sousa Tavares escreve de acordo com a antiga ortografia


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10 pensamentos sobre “Prisioneiros de guerra

  1. A UE não é uma nação, por isso é impossível que todos os membros desta coisa tenham a mesma moeda!
    Uma nação tem leis e objectivos fiscais, sociais e monetários idênticos em todo o seu território e este não é o caso da UE; está condenada a desaparecer para o bem maior do povo.
    Os Estados que recuperarem a sua liberdade, soberania e responsabilidade recomeçarão de muito longe, terão de derramar sangue e lágrimas e o povo terá de eleger representantes que estejam à altura da tarefa para recomeçarem sobre bases sólidas!

    Após a morte do euro: o euro digital. PARA A ESCRAVATURA GERAL .

    A bitcoin serve para tornar os pobres mais pobres para uns pouco ricos.

    A Alemanha reagirá e não deixará que isso aconteça. Eles nunca pensam nos outros.

    Quais seriam as consequências de uma explosão na zona euro? Decidiríamos recuperar as nossas moedas locais porque o euro teria ficado totalmente degradado? Quais seriam as consequências para o poder de compra das nossas poupanças em euros? Será que a conversão em escudos seria necessariamente deficitária?

    Este é um conflito em que o sistema será simplesmente alterado pela moeda do FMI, que sairá no topo. Os Estados nacionais perderão um pouco mais de soberania e o euro será misturado com outras moedas principais através dos DSE (direitos de saque especiais) antes de desaparecer em favor de uma moeda virtual centralizada. Não há aqui um verdadeiro suspense se não for o momento oportuno. Quantos anos de crise irão até ao racionamento antes que esta “solução” seja anunciada? Ao mesmo tempo, o dólar vai perder o seu estatuto de reserva mundial, não vos posso dizer a viagem da montanha-russa.

    Como podem países “irresponsáveis” ainda aumentar os impostos ou baixar a despesa pública, quando já estão no osso, quando já não fazem os investimentos necessários devido à falta de recursos, quando alguns têm mais de 6 milhões de pobres, quando já sofreram o início de revoltas quase revolucionárias nos últimos anos, e quando a raiva continua a rugir e só está a piorar?… 😉

    Esta é a loucura de ter tirado a soberania monetária destes Estados e a sua capacidade de avaliar/desvalorizar. A loucura de ter imposto uma moeda comum a estes países com economias tão diferentes (uma vez que são o fruto da sua história por vezes milenar, da sua visão do mundo, da sua relação com o trabalho, do seu próprio pacto social).

    Estes países não são totalmente “irresponsáveis”, mesmo que também haja isso.
    Uma moeda reflecte a competitividade económica da área que governa. E numa zona monetária heterogénea como a zona euro, uma moeda terá uma tendência natural para reforçar as zonas mais competitivas, em detrimento das zonas menos competitivas. Basicamente, as regiões mais ricas tornam-se ainda mais ricas porque a moeda é demasiado fraca para elas, enquanto que as regiões mais pobres tornam-se mais pobres porque são economicamente sufocadas por esta moeda que é demasiado cara para elas.
    Isto é o que acontece a nível de um país. O estado deste país organiza então transferências de riqueza das regiões mais ricas para as mais pobres, a fim de restabelecer uma certa igualdade do território. A isto chama-se solidariedade nacional.

    O mito europeu, solidariedade não existe. Por outro lado, um alemão não se sente solidário com um grego, um Portugués não se sente solidário com um holandês, e um francês não se sente solidário com um finlandês.
    É lamentável, mas é assim que as coisas são. É o fruto da história dos povos e das nações. E nunca forçará indefinidamente um alemão a pagar por um italiano ou um grego.
    A solidariedade continental ao nível de uma nação não existe.
    E fazendo economia, esta ciência humana, ignorando esta história para ver apenas figuras, planilhas de excelência, e cidadãos-consumidores sem raízes ou cultura específicas… que só podem acabar mal.

    Assim, na zona euro, a indústria alemã esmagou progressivamente os seus concorrentes ao longo dos últimos 20 anos. Isto porque o euro é subvalorizado para a Alemanha, enquanto que é demasiado caro para Portugal ou Itália.
    Não devemos culpar os Alemães. Eles defendem os seus interesses e exploram as suas qualidades, isso é normal. São pessoas trabalhadoras, rigorosas, muito competitivas, que sabem fazer produtos muito bons. Por outro lado, poder-se-ia também dizer que são bastante austeros, em comparação com certos povos latinos mais a sul, que são provavelmente mais frívolos, mas que preferem um modo de vida suave, porque para eles a vida de um homem não se limita ao seu trabalho.
    As diferenças entre os povos, muito simplesmente. Mas obrigando povos tão diferentes a usar uma moeda comum… então as diferenças só aumentarão a longo prazo.
    Se antes do euro, um marco alemão não valia um escudo, que não valia uma lira italiana, que não valia um dracma grego… não era por acaso. Estas diferenças de valor nos mercados de divisas não caíram do céu sem motivo. Eram um reflexo de algo .

    Antes, os países tinham a sua própria moeda, e portanto a sua soberania monetária. Poderiam desvalorizar a sua moeda para restaurar a sua competitividade externa, e manter uma indústria nacional em vez de ter deslocalizações todos os meses.
    Se os produtos manufacturados portugueses tinham uma reputação pior do que os alemães, mas também eram mais baratos nos mercados internacionais porque eram produzidos numa moeda mais acessível. E assim permaneceram competitivos na relação preço/qualidade.
    Sim, um Mercedes sempre foi mais de gama alta do que outro produto qualquer. Isso é verdade. Mas isso não impediu os outros produtos de exportar para todo o mundo durante décadas.
    Como as pessoas perderam esta ferramenta, já não podem utilizar a sua moeda para ajustar a sua competitividade. São portanto obrigados a utilizar desvalorizações internas para restabelecer a sua competitividade, ou seja, para exercer cada vez mais pressão no sentido da diminuição dos salários, investimentos, serviços públicos, benefícios sociais… em suma, para cortar as despesas em todas as direcções.

    Em termos concretos, isto significa transformar os Portugueses, os italianos, os gregos… “em pobres da extrema pobreza”.

  2. Muito bem, de facto. É dos melhores textos do Miguel. Subscrevo em 99%. A exceção é a parte em que insiste em insultar o líder democraticamente eleito da Rússia, e salvador do povo do Donbass, como “louco”.
    Sorte a nossa seria se fosse louco, era mais fácil derrotar, de convencer os Russos a trocá-lo.

    Pelo contrário, é exatamente por não ser louco, por ser competente, moderado, paciente, um estratega e de facto líder que quer o melhor para o seu povo, que Putin já ganhou em todas as frentes: salvação da Rússia pós choque Capitalista, quase 80% de aprovação do seu povo, aceleração das desdolarização e do sistema alternativo ao SWIFT, auto-destruição da Europa com as sanções ilegais auto-impostas por idiotas, auto-suficiência da Rússia (como ele diz, ou se é soberano, ou se é uma colónia…), vitória militar de tal forma na Ucrânia, contra nazis armados pela NATO, que é ele que escolhe, com apenas 10% das suas forças profissionais (ou seja, sem sequer ter de fazer uma mobilização) a forma e a velocidade da libertação da Novorrúsia. E ele escolhe a forma lenta, que é para fazer o que a China há dias declarou: ficar quietinho a ver o Ocidente a cometer suicídio.

    A Novorrúsia (de Odessa até Kharkiv) que, relembro, só não é independente desde 2014, porque Putin preferiu a paz e o diálogo. Mas foi assim que o Ocidente lhe pagou… E por isso foram precisos 8 anos de preparação da Rússia e do Mundo Não-Ocidental, que são 85% do planeta. Se o planeta fosse uma democracia, o Ocidente seria uma minoria, e já teria sido julgado pelos seus crimes há muito tempo…

    “Dê-se uma oportunidade à paz” – dizem alguns superficiais ou ingénuos do Ocidente. A Rússia deu-lhe mais de 30 anos. Nesse tempo, a NATO avançou, com tanques e mísseis e exércitos, até à fronteira Russa, preparando-se para fazer daquele país uma nova Líbia, Iraque, Síria, Afeganistão, Iémen, etc. Agora é lidar com o método de DEFESA da Rússia, e rezar para que os idiotas que nos desgovernam não obriguem a Rússia a passar ao CONTRA-ATAQUE!!!

  3. a estática está desintegrada talvez por efeito dos mimos com que o amado – put in your back – tem presenteado a sua amada irmã ucrania e o sal que daí resultou não é mais do que areia movediça onde uns usando a sua tão conhecida tática oportunista aproveitam para relembrar os malefícios da sociedade em que nos inserimos deixando uma manhosa subliminar mensagem de como o País e o mundo será tão bom quando o chega dos calimeros for poder, outros cantam glória ao todo poderoso e benevolente “REGENTE”. Pedir proteção a Deus não vai chegar só mesmo o diabo vai conseguir absorver tantas forças negativas para que não soframos tremendos efeitos.

  4. Parabéns ao ES pelo paragrafo introdutório na publicação. Há muito que não via um vomito tão pateta de elogios baratos e sebosos.MST é o “amigo” que o ES recorre quando texto serve as suas teorias da conspiração em favor do decadente Putin.

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