(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 22/03/2021)

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Quando dizemos que vivemos numa sociedade machista não estamos a dizer que todos os homens são machistas. Nem sequer interessa saber se a maioria o é (apesar de me parecer óbvio que sim). No entanto, a ninguém passa pela cabeça dizer, quando se fala de machismo, que também há mulheres que desprezam os homens. Porque já interiorizámos a ideia de que o machismo é estrutural e determina que haja menos mulheres em cargos de poder; que haja mais mulheres na Universidade, mas menos no topo da Academia; que as mulheres ganhem menos e acumulem funções domésticas com o trabalho; que sejam vítimas preferenciais violência doméstica. Já assumimos que o machismo não é uma questão estritamente individual e não se resume a posições pessoais ou políticas explicitas.
Parece continuar a ser difícil pensar assim em relação ao racismo. E, no entanto, sem se perceber o que é o “racismo estrutural” todos os nossos debates sobre racismo em Portugal só podem acabar em equívocos. O racismo estrutural não resulta de opinião política ou pessoal de cada um sobre uma etnia, mas do lugar que um grupo racializado ocupa na sociedade. O que leva a que, em Portugal, e na medida em que esses dados estão disponíveis, os negros sejam mais pobres, menos escolarizados, menos representados em cargos de poder e mais facilmente condenados em tribunais e encarcerados. Quando uso o termo “grupos racializados” não pretendo socorrer-me do jargão correto, que geralmente evito. Quero reforçar a ideia de que a etnia é, neste caso, uma condição social. Eu posso passar um ano inteiro sem me lembrar que sou branco. Dificilmente um negro ou um cigano passa um mês sem se lembrar dessa sua condição.
O racismo estrutural tem uma história. Houve muitas formas de escravatura. Mas o poder económico, político e cultural da Europa resultou da construção de impérios coloniais. E, na construção desses impérios e na acumulação de riqueza a que corresponderam, a escravatura e a desumanização do africano – indispensável para a sua transformação em mercadoria – foi central. Nem os EUA seriam o que são hoje sem o impulso da escravatura, nem a Europa seria o que é hoje sem o colonialismo. Claro que já abolimos a escravatura há muito e vivemos em tempos pós-coloniais (há não tanto tempo assim). Mas ignorar esta história é ignorar as razões pelas quais o racismo é estrutural nas nossas sociedades.
Feito este introito, há paralelos que são um insulto. Claro que há negros com preconceitos em relação a brancos e brancos que experimentaram de forma bastante dolorosa esses preconceitos. Não há etnias feitas de pessoas tolerantes e outras naturalmente intolerantes. Mas a nossa sociedade não discrimina brancos. A nossa sociedade nem sequer olha para os brancos como uma categoria. Os outros é que se distinguem e se nomeiam. E, por razões históricas profundas que se ignorarmos desconhecemos grande parte do nosso passado, os outros é que são genericamente prejudicados pela sua condição. E não é apenas por ser serem minorias. As mulheres são a maioria e ganham menos, trabalham mais e são estão menos representadas no topo das estruturas políticas, económicas e académicas. Aí estão elas para mostrar que é uma questão de poder, não de número.
Pelo menos entre progressistas, mesmo os que recusam alguma deriva identitária, tudo isto são pontos assentes. E é por isso que fiquei atónito ao ler uma entrevista recente de António Costa. Depois de atirar a discriminação racial em Portugal para um canto, falando dos elogios das Nações Unidas pelas nossas práticas de integração dos migrantes e das nossas atuais leis de nacionalidade – do racismo pessoal passamos para o racismo formal, ignorando o racismo que realmente tem impacto no quotidiano –, sai-lhe uma frase destas: “Nem André Ventura nem Mamadou Ba representam aquilo que é o sentimento da generalidade do país.”
O melhor comentário a esta frase veio, como acontece com frequência, de António Guerreiro. Chamou a esta frase o “momento Nem-Nem” de António Costa. De um lado os excessos de Ventura, do outro os excessos de Mamadou, tratados como meros espelhos um do outro. No meio, “a generalidade do país”, uma espécie moderada do “português de bem”. Com o qual ele naturalmente se identifica, longe de todos os radicalismos, sejam brancos ou pretos. Escreve Guerreiro: “O homem médio em que Costa se revê e que lhe inspira a operação retórica do Nem-Nem fornece um ponto de apoio para buscar o consenso conservador, para eliminar qualquer posição crítica radical (e é preciso acrescentar que radical não é mesmo que extremo, apesar de encontrarmos hoje, em muitos discursos, essa equivalência), para deixar que o pragmatismo siga o seu curso, sem obstáculos”.
Quando recuso o paralelo entre Mamadou Ba e André Ventura não tenho de aderir às posições de Mamadou. A questão já ultrapassa o radicalismo ou a moderação, apesar de ser evidente que Costa tem horror a qualquer posição que contrarie o pragmatismo de curto-prazo, que é sempre conservador. Martin Luther King e Malcom X tinham pontos de vista muito distantes sobre como combater o racismo e o segregacionismo. Um era pacifista, outro pelo contrário; um acreditava na integração dos brancos no combate pelos diretos dos negros, a outro isso parecia, pelo menos em determinada fase do seu combate político, uma contradição insanável.
Ao longo da sua história, Malcom X disse e escreveu coisas que hoje acharíamos impensáveis. Não imagino ouvir de Luther King que não se sentia representado nem por Malcom X, nem pelo governador Wallace, do Alabama. Nem pelos Panteras Negras, nem pelo Klu Klux Klan. Ambos seriam violentos? Ambos transmitiriam ressentimento racial? Sim, e, na realidade, nada disto se aplica a Mamadou Ba. Mas estavam em campos inconfundíveis: o do opressor e o do oprimido. E quem defendia a causa dos direitos cívicos não era neutral em relação a estes dois campos. Estava comprometido com uma luta que poderia levar a discordâncias profundas e a críticas ferozes ao seu compo, nunca à neutralidade.
Há uns anos, critiquei Joacine Katar Moreira. Isso valeu-me uma reação que me pareceu excessiva da deputada e a solidariedades que dispensava. Não me arrependo das críticas que lhe fiz, a que o tempo deu razão. Não me revejo numa cultura de trincheira que cala a crítica para não dar armas ao inimigo. Sabemos bem para onde nos leva esse caminho. Acho, por isso, que muitas declarações públicas de Mamadou Ba estão sujeitas a crítica de qualquer antirracista, desde que não sejam descontextualizadas (qualquer pessoa em boa-fé sabe que ele nunca defendeu que se matassem brancos). Num mesmo campo, há propostas e caminhos mais moderados ou mais radicais, mais conciliadores e mais extremados. Há posições aceitáveis e inaceitáveis. Não faltou a vários movimentos feministas, antirracistas e abolicionistas radicalidade nos propósitos e extremismo na ação. Muitos terão sido criticáveis – alguns inevitáveis e até indispensáveis – e levaram a divergências e cisões. Mas isso não se confunde com descomprometimento e neutralidade.
Não há, entre um racista e um atirracista, um lugar confortável onde estar no meio. Dizer que não há um lugar no meio de Ventura e Mamadou não é dizer que ou estamos com Mamadou ou estamos com Ventura. É dizer que essa dicotomia transporta um paralelo inaceitável para qualquer antirracista. Mamadou pode ter posições que outro antirracista critique de forma bastante dura. Mas está no campo do antirracismo, o que o torna incomparável a Ventura.
A não ser, claro, que António Costa compre a ideia que há, em Portugal, dois racismos, um branco e outro negro, que se confrontam. Quer dizer que ainda nem bateu à porta da natureza estrutural do racismo, coisa que a sua entrevista denuncia, aliás. E que é comum no debate político português e revela o ponto que ainda estamos, mesmo à esquerda.
Talvez por ser uma das poucas pessoas de uma minoria étnica a chegar ao topo do Estado (sempre com insultos racistas nas redes sociais), Costa parece acreditar que o racismo é uma questão pessoal. Mas não é. E é por isso que, por mais críticas que faça a Joacine ou a Mamadou, nunca me passaria pela cabeça aplicar o “nem-nem” de que fala António Guerreiro. Porque isso me colocaria num ponto neutro que não existe. Ele é apenas uma forma pouco corajosa de deixar tudo como está.
Que a extrema esquerda equivale à extrema direita é evidente.
Só alguém muito hipócrita ou muito ingénuo não percebe que Mamadu tem conseguido mais do que os skinheads para incentivar ao ódio racista.
E mesmo este bloge incentiva ameaças de agressão e de morte a quem discorde da linha do partido.
O que aliás é crime.
Assim sendo a diferença entre os skinheads e este pessoal é mais uma questão de vestuário e cor das bandeiras.
«O melhor comentário a esta frase veio, como acontece com frequência, de António Guerreiro.», em desacordo.
Nota. Aliás, desconfio que o Daniel Oliveira nem percebeu o que o António Guerreiro escreveu no Ípsilon (até porque, na verdade, nele se anulam uma série de aspectos ao jeito de meter o Rossio na Rua da Betesga…). Nem, surpreendentemente, o António Guerreiro parece ter compreendido o que disse o Daniel Blaufuks cujo artigo no P. infra é a fonte do seu artigo. Dito isto, acrescentar que só com muita boa-vontade é que se poderá afirmar que o que o Daniel Oliveira, um dos mesmos, escreve no Expresso Diário tem a ver com os pressupostos do que o homónimo Blaufuks disse anteriomente no P. Confusos? Para bom entendedor, destaco:
[…]
Que muitos fiquem com pena da autora
não-binária ou do velhote catalão, mas que não
pensem nos tradutores potencialmente até
mais interessantes que não surgem, como
estes, por default, demonstra a falta de
capacidade de olhar o outro e tentar ver como
o outro. Que haja vítimas colaterais neste
percurso é lastimável, mas normal. Agora é
hábito em Portugal os brancos falarem da sua
experiência de racismo, adicionando uma
anedota no estrangeiro em que foram um
pouco maltratados por serem portugueses,
nivelando um momento passageiro nas suas
vidas à constante e assustadora presença do
racismo ou do anti-semitismo na vida de um
negro ou de um judeu, como quem coloca o
anti-racismo e a extrema-direita na mesma
frase e em antípodas semelhantes da sociedade
portuguesa (o que sucedeu recentemente com
o primeiro-ministro).
Ei-lo todinho,o artigo, no original. Completamente de acordo pois quer-me parecer que ele estará em linha com que escrevi por aqui sobre a bacorada do António Costa ao exibir miseravelmente uns sapatos que não são os seus (importante: tal como aconteceu com a deturpacao avacalhada que o tipo fez da expressão #pestegrisalha na AR, também a Assunção Cristas, que de memória sobre o CDS tem nada…, foi comida num dos bates-bocas parlamentares em que o artístico e exótico PM socialista se especializou… manhas e truques, pois,pelo que desculpas serão devidas nomeadamente ao dito Cavaco Silva que foi um dos poucos que o topou à légua!).
Tentativa vã de equilibrar o desequilíbrio
É interessante como todos ou todas
(no PÚBLICO de sexta-feira, logo
duas vezes) se apressaram a
defender a opinião de que uma
jovem poetisa negra (Amanda
Gorman) pode ser traduzida por
uma jovem escritora branca holandesa ou, no
caso catalão, por um velho tradutor branco.
Claro que pode. A questão tem mais a ver com
sensibilidades e menos com liberdades ou
direitos. É interessante como tantos falam de
poesia, de prosa ou de livros técnicos e
ninguém menciona que, afinal, se trata
sobretudo de uma questão de oportunidades
perdidas — como, aliás, no recente caso da
versão portuguesa do filme da Disney, Soul.
Ninguém duvida que as vozes brancas eram
tão boas como as negras teriam sido (mas não
eram melhores, hélas), o que se discute é a
oportunidade perdida de contratar actores
negros, que poucas oportunidades têm em
geral. Num país que traduziu Out of Africa por
África Minha, em que todos os filmes de Woody
Allen têm problemas de tradução por falta de
experiência judaica, em que muitos livros têm
fracas traduções — não porque o tradutor
desconheça academicamente a língua, mas
porque desconhece a vivência e a experiência
da língua no local da acção —, alguém sabe
quantos autores negros são pu- blicados
anualmente em Portugal? Nos EUA são 5% do
total da ficção — tirem daí as conclusões. Não
me parece que a experiência do racismo, ou de
uma violação, possa sequer ser “imaginada”,
como é sugerido num dos artigos de opinião. A
proposta de utilizar um tradutor negro, antes
de ser discutida no espaço da sensibilidade e
da proximidade, deveria ser discutida no
âmbito de emprego e da realidade laboral dos
números. A hipótese de entregar este trabalho
de tradução a uma pessoa negra tem um valor
apenas simbólico, mas de que trata a poesia
senão de símbolos também? Não foi por esse
mesmo valor simbólico que a jovem poetisa foi
escolhida para a tomada de posse de um novo
Presidente branco dos Estados Unidos? Utilizar
como argumento a experiência prévia do
tradutor branco em detrimento de um possível
tradutor negro é um argumento perigoso. Se
não damos trabalhos a tradutores negros —
porque os brancos surgem como opção óbvia e
imediata —, como invocar depois a sua falta de
experiência?
Que muitos fiquem com pena da autora
não-binária ou do velhote catalão, mas que não
pensem nos tradutores potencialmente até
mais interessantes que não surgem, como
estes, por default, demonstra a falta de
capacidade de olhar o outro e tentar ver como
o outro. Que haja vítimas colaterais neste
percurso é lastimável, mas normal. Agora é
hábito em Portugal os brancos falarem da sua
experiência de racismo, adicionando uma
anedota no estrangeiro em que foram um
pouco maltratados por serem portugueses,
nivelando um momento passageiro nas suas
vidas à constante e assustadora presença do
racismo ou do anti-semitismo na vida de um
negro ou de um judeu, como quem coloca o
anti-racismo e a extrema-direita na mesma
frase e em antípodas semelhantes da sociedade
portuguesa (o que sucedeu recentemente com
o primeiro-ministro).
Não vou fugir a este hábito patético e puxo
pela minha experiência como artista que
esteve quase para ser comprado pelo
Pompidou e, por duas vezes, não foi,
precisamente e explicitamente, na primeira
por não ser mulher e na segunda por não ser
africano. Será que isto é justo? Não me parece.
Será que é necessário? Não tenho dúvida. É
preciso fazer um esforço enorme para tentar
equilibrar o desequilíbrio dos últimos séculos,
e tentar repor alguma justiça. Azar o meu, de
ser artista agora, de não ser mulher, de não ser
africano, mas não choro por isso, antes pelo
contrário. Mas os tradutores e os escritores
brancos virem escrever artigos de opinião
sobre isto, e não haver contrapeso neste jornal,
tem consequências mais graves, porque
reafirma a posição preguiçosa de uma maioria:
se não existem tradutores, ou escritores,
negros, não precisamos nem de os procurar,
nem de os acarinhar, nem de os entender. São
estas opiniões que mantêm o statu quo de uma
sociedade bem resguardada nas suas
hierarquias. Todos temos opiniões muito
afirmativas, nomeadamente os que escrevem
em jornais. E que são quase sempre os
mesmos, os mesmos,
Fotógrafo, profissão, ele o lembra para quem não sabe.
Fonte: P., 16.3.2021, p. 10.
Adenda. Vá, agora o António Guerreiro (como o Daniel Oliveira anda a petróleo ainda, ou está a esquivar-se a qualquer coisa?, o tpo poderá estar a referir-se a um artigo dificilmente inteligível anteriormente publicado no Ípsilon, que eu comentei por aqui. aliás..). Seja como for, a prosa do Daniel Blaufuks é à prova de marreta/s…
Livro de recitações
“Se não existem tradutores, ou escritores, negros, não precisamos nem de
osprocurar, nem de os acarinhar, nem de os entender”
Daniel Blaufuks, “Tentativa vã de equilibrar o desequilíbrio”, in PÚBLICO, 16/03/2021
Contra a onda de indignações e exclamações
que se ergueram publicamente por causa do
episódio da tradução, em neerlandês, do poema
de Amanda Gorman, lido pela autora na
cerimónia da tomada posse de Joe Biden, como
presidente dos Estados Unidos, Daniel Blaufuks
aplica-se a ver a questão de outro modo que tem
os seus riscos, mas tem a grande vantagem e
inteligência de colocar as questões noutro
patamar que não é o da reacção das pessoas
presumidamente inteligentes às atitudes das
pessoas obviamente estúpidas. A partir desta
dicotomia, não há discussão, não há razão crítica,
há apenas interjeições públicas transformadas
em discurso. Ora, as coisas são muito mais
complicadas. É o que mostra Daniel Blaufuks
neste artigo que, para além disso, tem o efeito de
tornar visível uma reversibilidade: o politicamente
incorrecto tornou-se a suprema manifestação do
politicamente correcto. E vice-versa.
Good work, RFC, 😉
Sem duvida que entre um anti-racista e racistas como Mamadu e Daniel Oliveira não há um ponto neutro.
Por isso é que a maior parte das pessoas condena expressamente o racismo de Mamadu e os esforços do Daní para desculpar o incitamento à violência racista por parte de Mamadu.
Pretender que dizer que é preciso exterminar uma raça é um comportamento aceitável e “anti-racista” é em si mesmo cumplicidade com o racismo mais abjecto ao nível do nazismo.
E depois dizer que o que ele disse era símbólico, como se mudasse alguma coisa.
Mesmo simbólico e que o racista Mamadu não pretendesse matar ninguém, obviamente continua a ser incitamento ao ódio racista.
E óbviamente que toda a gente sabe que semelhante “simbolismo” incitador do ódio leva a que aumentem exponencialmente as probabilidades de grupos radicais decidirem aplicar à letra programa de exterminio dos brancos recomendado pelo Mamadu e pelo Daní.
Ou seja, na melhor das hipóteses o que o Mamadu e o Oliveirinha estão a fazer já é um crime.
Isto na melhor daa hipóteses, mas há outra hipótese.
Esta reside no argumento que o Mamadu e os seus acólitos na imprensa usaram para o defender.
O facto de ser uma citação de Fanon.
Ora, acontece que, precisamente, Fanon era a favor do terrorismo contra civis.
A FLN a que pertenceu fez exatamente aquilo que ele escreveu – caça aos brancos.
Familias de colonos massacradas, bombas em cafés e gelatarias cheias de mulheres e crianças – a organização de Fanon praticou o terrorismo que ele incitava com os seus escritos.
Posicionou-se também a favor da UPA que em Angola começou a guerra com tortura e massacres de civis.
Portanto, se usam o Fanon como desculpa ainda se enterram mais, porque isso é admitir que este incitamento ao ódio racista é mesmo literal.
Quanto à ficção de que existe racismo estrutural mas sociedades ocidentais, nem é preciso falar no indiano Costa ou na negra ministra da justiça – o próprio Mamadu é a prova que é uma calúnia.
O homem é directamente sustentado pelo estado que insulta todos os dias.
Ele e a organização dele vivem de subsidios do estado que ele diz que o persegue. Pagos pelos impostos do povo que diz que quer matar.
O SOS racismo é subsidiado pelo eatado “racista” e o Mamadu é pago pelo estado “racista”para fazer estudos e relatórios para orientar a poliica do eatado.
É pago para fazer parte de comissões que fazem as leis do estado.
E depois diz que o estado cujas leis o gajo é pago para contribuir para fazer é racista?
Mas este gajo não tem vergonha na cara?
E quem é o imbecil que acredita que o gajo é perseguido?
Opá, persigam-me a mim com subsidios , ajudas de custo e avenças do estado que eu não me importo.