Acuso o PR Marcelo

(Carlos Esperança, in Facebook, 28/09/2025)


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Acuso-o de ser o principal responsável pela degenerescência do regime e pela ruína das instituições democráticas.

Acuso-o de sucessivas dissoluções e conspirações, até levar ao poder o PSD, e do apoio a adversários de Rui Rio, acelerando as alterações do sistema democrático, a dramática viragem à direita e a explosão da extrema-direita.

Com um PR sensato e com sentido de Estado ainda o PS teria agora maioria absoluta e seria considerável a representação parlamentar à sua esquerda, só alterável em finais de 2026, com a previsível alternância a favor do PSD.

Acuso-o de responsabilidade na dimensão que precocemente atingiram o Chega e a IL e não aceito que o PS branqueie a imagem de Marcelo, uma figura sinistra da democracia e o coveiro do 25 de Abril. O PSD e a extrema-direita, IL e Chega, que lhe agradeçam.

Hoje, a direita, PSD/CDS, cada vez mais à direita, e a extrema-direita, podem rescrever a História, o que já estão a fazer, subverter a CRP e esvaziá-la do conteúdo social, para o que dispõem de vontade e de mais de 2/3 dos deputados na AR.

E não é apenas a democracia que se perde, é o ódio que se semeia, a mentira que se propaga e o nacional-catolicismo que regressa.

Acuso-o da viragem à direita do PSD, através do movimento interno, Nova Esperança, com Durão Barroso, José Miguel Júdice, Santana Lopes e Pinto Leite. Impuseram em Braga, em 1984, Mota Pinto contra Mota Amaral e, no ano seguinte, na Figueira da Foz, o obscuro salazarista Cavaco Silva contra João Salgueiro, para líder do PSD.

Acuso-o de ser o artífice da primeira candidatura vencedora de Cavaco Silva a PR, com Ricardo Salgado, anfitrião, Durão Barroso, e Cavaco, na companhia das mulheres, para evitar a candidatura de um conservador culto, honrado e civilizado, Freitas do Amaral.

Acuso-o de ter sido sempre um obstáculo aos direitos individuais, da despenalização da IVG à eutanásia e de ter estado sempre ao lado das forças mais reacionárias, excetuando os fascistas do Chega.

Hoje, dia 28 de setembro, 51 anos depois da contenção da tentativa de golpe de Spínola contra a democracia, vale a pena imaginar de que lado estaria Marcelo!

E acuso-o finalmente da desfaçatez com que referiu hoje a “estabilidade apreciável”, porque o País só conheceu dois primeiros-ministros nos seus penosos dez anos de PR.

É preciso topete!

Marcelo beijoqueiro de profissão, mau político e autêntico farsante…

(Alfredo Barroso, in Facebook, 11/06/2025)


Este péssimo Presidente da República, que provocou o caos político e abriu portas à extrema-direita fascista, deve estar muito satisfeito com as feridas que causou no “25 de abril”! – comenta o autor, perplexo com as cenas de que Marcelo é o único protagonista e que ele próprio encena para se divertir.


Irra! E nunca mais chega ao fim o último mandato deste figurão, que tanto mal fez à democracia! E agora até inventou que o major António Ramalho Eanes – futuro general e futuro PR graças ao “Grupo dos 10”, e que, por acaso, nem participou no 25 de Abril de 1974 – é um dos fundadores da democracia! Logo Ramalho Eanes, que obstinadamente quis dar cabo de um dos verdadeiros, se não do mais importante, dos fundadores da democracia, Mário Soares, e do seu partido, o PS!

Convém lembrar que o general António Ramalho Eanes é um homem de direita, que chegou a aceitar o apoio do PCP de Álvaro Cunhal, e de “dissidentes” do PS, para ser reeleito Presidente da República. O que conseguiu, prosseguindo assim a sua série de dar posse a 10 governos em 10 anos de mandato, três dos quais designados como governos de iniciativa presidencial. Além disso, enquanto ainda era o Presidente da República, incitou e estimulou a criação de um partido político, o PRD, constituído por “merceeiros” da política, arrivistas e oportunistas, que até foram apanhados a falsificar assinaturas para candidatar gente a eleições autárquicas.

O Partido Renovador Democrático, que, como é sabido, não renovou coisíssima nenhuma, ainda logrou fazer grande mossa no PS, convém lembrar! Como agora Marcelo PR também conseguiu causar mossa no PS, implacavelmente, ao desfazer ilegitimamente uma maioria absoluta (quando o PM António Costa “deu de frosques” e “deu de costas”) e ao dissolver por três-vezes-três a Assembleia de República, até se chegar a uma maioria absoluta de deputados da direita e da extrema-direita (PPD-PSD, CDS-PP, CHEGA, IL) e uma “ventosa” populista (o LIVRE, de Rui Tavares) que ajudou a sugar votos ao PS, ao PCP e ao BE.

Uma nota de aflição, de agonia que senti, para terminar: foi ver e ouvir o actual presidente do PS, sr. Carlos César, a fazer rasgados elogios aos mandatos deste PR Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, o político que nunca deixou de ser adepto do Estado Novo de Salazar & Caetano, além de ser tablóide e beato, beijoqueiro e farsante,  reaccionário e “ilusionista”, que tentou dar cabo do PS em três tempos, ou seja, três dissoluções da Assembleia da República.

A desonra também mora no PS!

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Exame anatomopatológico do XXIV Governo Constitucional

(Carlos Esperança, in Facebook, 02/05/2025)


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Este bebé proveta foi fruto da inseminação artificial de um óvulo da Procuradoria-Geral da República pelo espermatozoide da Presidência num ato que teve lugar no Palácio de Belém em 7 de novembro de 2023.

O neófito herdou do pai a perfídia, da mãe a desfaçatez e de ambos o gosto pelo poder. Nos primeiros nove meses fez uma viagem pelo caminho deixado e com o combustível excedentário que o antecessor tinha guardado para os três anos seguintes.

O que o país não previu foi a montenegrização do bebé pelo tutor, a contaminação ética pela dupla de negócios, o Luís e o Hugo, dois convidados da Galp que sobreviveram à viagem à borla a Sevilha, sem escoriações, em julho de 2017, enquanto três secretários de Estado de António Costa, Fernando Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira pagaram com a vida política – a demissão do governo -, a ida ao euro 2016.

A aparente OPA ao Ministério Público pela Direita coincidiu com a terceira ingerência em eleições sempre para benefício do mesmo lado e com o último titular escolhido, segundo a comunicação social, apenas pelo Luís.

Aqui chegados estamos perante um governo que não tem vergonha das falhas éticas do PM, apenas vocifera por terem sido tornadas públicas. Não são as avenças transferidas para os filhos que o indignam, é a denúncia dos negócios suspeitos que abomina. Não se preocupa que minta, e mente, apenas encobre e dissimula.

E, perante a decadência ética e com o país aturdido, até o 25 de Abril e o 1.º de Maio se reduzem à festa em família em S. Bento, E nós, pimba! Já Cavaco e Passos Coelho tinham feito igual patifaria ao 5 de Outubro e 1.º de Dezembro com odor a 28 de maio.

E não faltam no PS Belezas, Sérgios e outros espécimes que o PSD incensa para lhe garantirem a sobrevivência com um timoneiro saído da madraça cavaquista.

Isto não é um governo, é um aborto parido das relações espúrias entre Marcelo e Lucília Gago na alcova de Belém, um risco existencial para a decência que pagaremos caro.