Em 9 de Abril de 2022, Zelensky preferiu a guerra à paz pelos motivos mais mesquinhos – Parte V e última

(José Catarino Soares, 21/02/2024)

8 de Novembro de 2022. Num gesto cheio de ironia involuntária, o excelente Sean Penn oferece um dos seus dois Óscares ao melhor actor desse ano…  

9. Cinco conclusões

Da reconstrução pormenorizada que aqui foi feita (ver 1.ª, 2.ª, 3.ª, 4.ª partes deste artigo) dos esforços feitos (com êxito) pela Rússia e pela Ucrânia, em Março-Abril de 2022, para chegar a um acordo de paz, e dos esforços feitos (ainda com maior êxito) pelos seus inimigos para torpedearem esse acordo e continuarem a guerra, emergem cinco conclusões:

1)  Apenas um mês após o início da intervenção militar russa na Ucrânia, os negociadores ucranianos e russos ‒ incluindo Zelensky e Putin em primeiro lugar ‒ tinham chegado a um acordo para um cessar-fogo e para uma solução de paz abrangente para o conflito.

2) Ao contrário do que aconteceu posteriormente e ao contrário do que acontece actualmente, o Presidente Zelensky e o seu governo fizeram, durante esse curto período, grandes esforços para negociar a paz com a Rússia e pôr rapidamente termo à guerra.

3) Contrariamente às interpretações ocidentais dominantes, a Ucrânia e a Rússia concordaram, na altura, que a expansão planeada e constante da OTAN (/NATO) em direcção às fronteiras da Rússia era uma das duas causas da guerra (a outra era o estatuto jurídico-político das Repúblicas Populares da Donbass [RPD e RPL] e da República da Crimeia) e também a mais fácil de remover. Por conseguinte, centraram as suas negociações de paz na neutralidade da Ucrânia e na sua renúncia à adesão à OTAN.

4) Não subsistem quaisquer dúvidas de que estas negociações de paz falharam devido à oposição dos EUA, do Reino Unido e dos Estados-membros mais poderosos da UE (Alemanha e França) [18]; os quais, por sua vez, garantiram a concordância dos outros membros da OTAN. A única excepção foi a Turquia, que, porém, nestas questões de geopolítica, joga quase sempre com um pau de dois bicos. A razão para tal oposição é que um tal acordo de paz teria sido equivalente a um revés para os EUA, ao fim da expansão da OTAN para o Leste da Europa e, por conseguinte, à derrocada mais acelerada da “ordem internacional baseada em regras” — uma ordem internacional unipolar, cujas regras são estabelecidas, violadas, anuladas ou restabelecidas unilateralmente pelos EUA, consoante os seus interesses e as suas conveniências de grande potência, e a sua avaliação das circunstâncias em cada conjuntura.

5) O acordo de Istambuldeita completamente por terra a narrativa oficial do “Ocidente alargado” sobre o “expansionismo russo”, a “ameaça territorial russa”, a “ambição de Putin de alargar as fronteiras da Rússia às fronteiras da ex-União soviética” ou, inclusive, até “às fronteiras dos países europeus que foram outrora membros do Pacto de Varsóvia”, reduzindo-a ao que é: uma série de chavões cretinizantes destinados a persuadir a opinião pública da bondade do desígnio que o director da CIA, William Burns, explicou tão cruamente na “Foreign Affairs” (cf. a parte IV deste artigo).  

10. Consequências e implicações

Por comodidade de exposição, vou numerar as consequências (abreviadas para Con) e as implicações (abreviadas para Im) do malogro das negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia que tiveram lugar em Istambul em Março-Abril de 2022.

Con1) O malogro da negociações de Istambul conduziu a uma perigosa intensificação da guerra que contém o risco de escalar para o patamar da guerra nuclear (com tudo o que isso implicaria inevitavelmente: o dobre a finados para a humanidade); que custou já a vida a dezenas de milhares de soldados russos e a centenas de milhares de soldados ucranianos, especialmente jovens, e que traumatizou profundamente todas as gerações de ucranianos, infligindo-lhes graves feridas e múltiplos transtornos sociais e mentais.

Con2) A Ucrânia foi exposta a uma enorme destruição material, a grandes deslocações populacionais internas (3,7 milhões de pessoas), ao empobrecimento abrupto de grande parte da população e à saída em massa de outra parte (6,8 milhões de pessoas), sobretudo de mulheres e crianças que se refugiaram noutros países europeus, incluindo a Rússia. Esta situação é acompanhada por um despovoamento em grande escala no Norte, Oeste e Centro do país, que prolonga e acentua uma tendência demográfica que já vinha de trás.

Im1) Para as elites dirigentes dos EUA e do “Ocidente alargado” (um eufemismo caro a Zbigniew Brzezinsky para denominar os EUA e os seu aliados-clientes na América do Norte, Europa, Ásia e Australásia), a Rússia e o seu presidente Putin (ou a Rússia de Putin) são os principais ou únicos responsáveis por esta catástrofe humana [19]. Mas isso não é verdade. A maior quota-parte de responsabilidade divide-se, em partes iguais, pelo “Ocidente alargado” (em particular, o seu chefe incontestado e o seu vértice institucional: os EUA) e pelo regime ucraniano (parlamento, governo, Conselho Nacional de Segurança e Defesa, ministério público, tribunais) e, em particular, o seu vértice institucional: o Presidente Zelensky.

Analisei pormenorizadamente noutro lugar [20] a responsabilidade que cabe ao “Ocidente alargado”, e completei-a com a análise feita nas quatro partes anteriores deste artigo, que trouxeram novos factos à colação. Por isso, não é necessário voltar ao assunto. A responsabilidade ucraniana desdobra-se em duas componentes: (x) o regime ucraniano e (y) Zelensky, o seu vértice institucional. Examinemo-las uma por uma.  

(x) Foi o regime ucraniano em bloco, e não apenas Zelensky, quem apoiou e aplicou a política de guerra contra a Rússia “até ao último soldado ucraniano” que Boris Johnson veio anunciar na sua visita-surpresa a Kiev em 9 de Abril de 2023 como sendo a única consentânea com a defesa dos “valores ocidentais”. Foi também o regime ucraniano no seu todo, e não apenas Zelensky, que potenciou o elevado número de baixas civis sofridas pela Ucrânia (7.967 mortos e 15.294 feridos até 31 de Dezembro de 2023, segundo o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários) ao aprovar a política dita de “defesa total”. Esta política aboliu a distinção basilar do Direito Internacional Humanitário ou jus in bello (vulgo, as “leis da guerra”) entre combatentes e civis e transformou os civis ucranianos das cidades e outros aglomerados urbanos em escudos humanos das tropas e das instalações militares ucranianas.

(y) Quanto à responsabilidade específica do presidente Zelensky, começo por dar a palavra a Michael Von Der Schulenberg, ex-Secretário-Geral Adjunto da ONU, para um juízo bem menos severo do que o meu:

«O Presidente Zelensky esforçou-se muito por encontrar uma solução rápida e pacífica para a guerra que tinha rebentado. Pediu ao Primeiro-Ministro israelita Bennett para mediar com a Rússia e foi ele que aprovou as negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia. Em 27 de Março de 2022, Zelensky teve a coragem de defender publicamente os resultados das negociações de paz ucraniano-russas perante jornalistas russos, apesar de a OTAN já ter decidido, numa cimeira especial realizada em 24 de Março de 2022, não apoiar essas negociações de paz. Em última análise, Zelensky cedeu à pressão da OTAN e decidiu continuar a guerra» [21].

Im2) Julgo que não seria justo encerrar a avaliação de Zelensky neste ponto. Zelensky não se limitou a capitular perante as exigências belicistas dos EUA, do Reino Unido, da Alemanha e da França e a capitular pelos motivos mais mesquinhos — procurar enfraquecer a Rússia militar e economicamente à custa das vidas e do bem-estar de milhões de ucranianos. Depois de ter capitulado, Zelensky mudou completamente o seu comportamento e o seu discurso. De pacifista convicto passou, num abrir e fechar de olhos, a belicista convicto. Recorrendo aos seus dotes histriónicos de comediante traquejado, criou uma nova personagem condizente com os imperativos decorrentes da mensagem que Boris Johnson lhe veio transmitir. Nascia assim a personagem do intransigente guerreiro patriota, empenhado em destruir pela força das armas as Repúblicas secessionistas da Donbass (cujos habitantes foram de novo apelidados de “terroristas pró-russos” para poderem ser mortos extrajudicialmente ou perseguidos judicialmente como tal), em conquistar a Crimeia à Rússia e em cobrar aos seus compatriotas do Norte, Centro e Oeste da Ucrânia o preço de sangue e os sofrimentos necessários para cumprir esse alucinante desiderato.  

Con3) Foi este novo Zelensky, vestido de verde-azeitona e acrescido de uma barba, que o “Ocidente alargado” e o seu sistema mediático de comunicação social acolheram com entusiasmo e puseram nos píncaros da lua, apresentando-o como um novo Churchill. Os parlamentos da Europa, dos EUA e do Canadá convidaram-no a vir discursar e aplaudiram-no de pé em cada discurso, apesar de ele ter proibido onze (11) partidos políticos no seu país, entre quais dois partidos ‒ Plataforma de Oposição: pela Vida e Bloco da Oposição ‒ que dispunham de grupos parlamentares constituídos por 43 e 6 deputados, respectivamente.

Con4) O sistema mediático dominante de comunicação social do “Ocidente alargado” continuou a aplaudi-lo mesmo depois de ele ter dado palco a dois neonazis do regimento Azove (como sucedeu quando discursou por teleconferência perante o parlamento grego), e de ter aplaudido de pé um sobrevivente ucraniano da Divisão Waffen SS-Galicia (como sucedeu quando se deslocou ao parlamento canadiano). E continuou a ser aplaudido e incensado mesmo depois de ter incentivado a feitura e promulgado leis restritivas da liberdade de culto dos crentes e de perseguição da actividade religiosa dos clérigos da Igreja Ortodoxa Ucraniana ‒ um ramo autónomo do Patriarcado de Moscovo desde 1657‒ que é a religião maioritária entre os ucranianos. Chegou mesmo ao cúmulo, imagine-se, de promulgar legislação destinada a criar uma “Igreja Ortodoxa Ucraniana-bis” que esteja organicamente vinculada ao Estado ucraniano, que se declare adepta do nacionalismo banderista e que se preste a obedecer e reverenciar os seus dignitários. Para encontrarmos precedentes na Europa, temos de recuar até à “Deutsche Evangelische Kirche” (1933-1945) da Alemanha nazi, e, em seguida, até ao rei Henrique VIII (1509-1547) da Inglaterra e Irlanda, fundador e chefe supremo da Igreja Anglicana (uma cisão da Igreja Católica Apostólica Romana).

Con5) Estes feitos de Zelensky granjearam-lhe não só apoios, aplausos e elogios, mas também galardões.O jornal britânico Financial Times elegeu-o como «Pessoa do Ano [2022]» por «se ter tornado o porta-estandarte da democracia liberal» (!!). A revista semanal americana Time elegeu-o também como «Pessoa do Ano [2022]» — um galardão atribuído, diz a Time, «à pessoa que mais influenciou os acontecimentos dos últimos 12 meses, para o bem ou para o mal…». Em Portugal, o jornal Diário de Notícias, a estação pública de televisão RTP-1 e a revista Visão escolheram-no também como a «Figura Internacional do Ano». O presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, deslocou-se a Kiev para o condecorar com a “Ordem da Liberdade” — a “Ordem da Liberdade” para um liberticida patenteado!

Con6) Para agradecer o êxito extraordinário alcançado com esta sua nova personagem e mostrar-se digno da confiança em si depositada pelos seus admiradores, Zelensky chegou ao ponto de promulgar, em 4 de Outubro de 2022, um decreto proibindo (a si próprio) quaisquer negociações com a Rússia enquanto Putin estiver no poder! É caso para dizer que nesta espantosa decisão a fanfarronice pede meças à estupidez.

Con7) A posição negocial da Ucrânia é hoje muitíssimo pior do que era em Março de 2022. Segundo analistas militares muito argutos, cultos e competentes [22], a Ucrânia não tem qualquer hipótese de vencer a guerra. As suas Forças Armadas estão muito depauperadas. A sua base de recrutamento militar exauriu-se. A economia da Ucrânia está de rastos e as finanças do seu Estado totalmente dependentes da ajuda externa. A corrupção é endémica, inclusive no Ministério da Defesa e nas empresas do complexo militar-industrial. A superioridade militar da Rússia (e a robustez industrial, financeira e comercial que a sustenta) relativamente à Ucrânia é muito grande e insuperável, mesmo com a ajuda maciça que lhe tem sido fornecida pelos EUA, Reino Unido, OTAN, UE e o resto do “Ocidente alargado”, agora em decréscimo.

Im3) Assim sendo, a permanência da RPD e da RPL ‒ assim como de outros oblasti russófonos e russófilos (como os de Zaporójia e Quérson) ‒ no âmbito da Ucrânia, mediante um estatuto autonómico semelhante ao do Tirol do Sul ou outro do mesmo género (que era uma solução muito possível em Março de 2022), está agora definitivamente posta de lado pela Rússia. A desmilitarização da Ucrânia (que tinha sido abandonada pela Rússia em 4 de Março de 2022, no encontro de Bennett com Putin), voltou a ser um objectivo importante da Rússia. A sua concretização poderá, inclusive ‒ anunciou Putin em 31 de Janeiro de 2024 ‒ passar pela criação de uma zona-tampão em torno dos oblasti que foram incorporados na Federação Russa, de forma a pôr a sua população ao abrigo de armas de longo alcance que a Ucrânia venha a receber — como, por exemplo, as bombas-foguetes GLSDB (Ground Launched Small Diameter Bomb) que lhe foram prometidas pelos EUA e que têm um alcance de 150km.

Con8) O malogro das negociações de paz de Março-Abril de 2022 prejudicou gravemente muita gente e muitos países: a Rússia (impelida a travar uma guerra que não desejava, cujo início procurou evitar [23] e cuja continuação procurou interromper quanto antes, como vimos); os países e povos da Europa (a braços com os efeitos boomerang muito negativos das sanções económicas impostas à Rússia pelo “Ocidente alargado”) e, sobretudo, o povo da Ucrânia, que está a pagar com o seu sangue e incontáveis agruras o preço exorbitante da pusilanimidade e subserviência da sua oligarquia dirigente e das vis ambições de supremacia geopolítica e coerção económica dos EUA, secundado pelos seus aliados-clientes da OTAN e da UE.

Im4) Não é arriscar muito vaticinar que a Ucrânia que vier a sair das ruínas da guerra em curso, se ela se prolongar durante mais um ano, será um “Estado falhado” — ainda mais falhado do que a Ucrânia que saiu da implosão da União Soviética. A sua prometida integração na União Europeia é uma miragem, não uma passagem para outra paisagem.

Im5) A única solução que poderá evitar esse desfecho é um cessar-fogo imediato e o regresso imediato à mesa das negociações com base na plataforma acordada, em 5 de Março de 2022, por intermédio de Bennett, entre Zelensky e Putin:

― a Ucrânia renuncia ao objectivo de adesão à OTAN e ao fabrico e/ou instalação de armas nucleares no seu território; proíbe o estabelecimento de bases militares e/ou tropas estrangeiras no seu território e adopta um estatuto de neutralidade militar permanente semelhante aquele que vigora na Áustria ou na Suíça;

― a Rússia renuncia ao objectivo de desmilitarização da Ucrânia pela via (autofágica para ambos os beligerantes) da continuação da guerra.


Notas e Referências

[18] Sabemos que só estes dois Estados da UE é que estavam no segredo dos deuses porque são eles os únicos que constam do excelente e muito informativo memorando que o general Harald Kujat e o professor Hajo Funke escreveram sobre o processo negocial russo-ucraniano de Março-Abril de 2022. Estes autores descrevem, a páginas tantas, a sequência dos telefonemas e reuniões de alto nível que ocorreram sobre este assunto «durante o período compreendido entre o início de Março e, pelo menos, meados de Março. Em 4 de Março, Scholz e Putin falaram ao telefone; em 5 de Março, Bennett encontrou-se com Putin em Moscovo; em 6 de Março, Bennett e Scholz encontraram-se em Berlim; em 7 de Março, os Estados Unidos, o Reino Unido, França e Alemanha discutiram a questão numa videoconferência; em 8 de Março, Macron e Scholz falaram ao telefone; em 10 de Março, o Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano Kuleba e o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo Lavrov reuniram-se em Ancara; em 12 de Março, Scholz e Zelensky e Scholz e Macron falaram ao telefone; e a 14 de Março, Scholz e Erdogan encontraram-se em Ancara. (Cf. Petra Erler Re: Review March 2022: Who did not want a quick end to the war in Ukraine, in: “News of a Lighthouse Keeper,” Sept. 1, 2023) » (Michael von der Schulenburg, Hajo Funke, Harald Kujat, “Peace for Ukraine.” Brave New Europe, November 10, 2023).

[19] É sabido que a elite dirigente dos EUA elegeu a Rússia como o seu arqui-inimigo (e Putin como a sua Némesis) a partir do momento em que se convenceu definitivamente que não poderia continuar a metê-la no bolso, como tinha sido capaz de o fazer durante o consulado de Boris Ieltsin. A viragem para essa nova orientação estratégica perante a Rússia ocorreu depois do famoso discurso que o presidente russo, Vladimir Putin, proferiu na Alemanha, em 10 de Fevereiro de 2007, na Conferência de Segurança de Munique. Nesse discurso, Putin denunciou o que chamou de “domínio unipolar dos Estados Unidos” nas relações internacionais e o seu «hiperuso quase incontido da força ‒ a força militar ‒nas relações internacionais, uma força que está a mergulhar o mundo num abismo de conflitos permanentes». E afirmou que, como resultado de tal domínio unipolar e da expansão da OTAN para o leste da Europa, «ninguém se sente seguro! Porque ninguém pode sentir que o direito internacional é como um muro de pedra que os protegerá. É claro que tal política estimula uma corrida armamentista». Como Putin continua a ser presidente da Rússia quase 17 anos depois, o seu nome tornou-se sinónimo de tudo o que a oligarquia dirigente dos EUA encara como um execrável e inaceitável desafio às suas pretensões de chefe supremo da ordem internacional. Daí a sua demonização pelo sistema mediático dominante da comunicação social do “Ocidente alargado” e a russofobia cretinizante que grassa em tantos países desse mesmo “Ocidente”.  

[20] José Catarino Soares, Dissipando a Névoa Artificial da Guerra: um roteiro para o fim das guerras na Ucrânia, a paz na Europa e o desarmamento nuclear universal (Editora Primeiro Capítulo, Julho 2023).

[21] Michael Von Der Schulenburg, “UN Charter: Negotiations!”. Emma, March 4, 2022.

[22] Refiro-me, nomeadamente, aos seguintes analistas militares: generais Raul Cunha, Carlos Branco, Agostinho Costa (Portugal); coronel Jacques Baud (Suíça); coronel Hervé Carresse, general Olivier Kempf (França); coronel Doug McGregor, major Scott Ritter, Simplicius The Thinker (EUA); comandante Robinson Farinazzo (Brasil).

[23] Sobre este assunto ver as secções 9.1 e 9.2 do meu livro Dissipando a Névoa Artificial da Guerra.

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