Discurso de Biden à Nação: A hipocrisia vergonhosa é o último prego no caixão da América

(Simplicius, TheThinker, in Resistir, 20/10/2023)

Bem, é isso. Esta noite marca o que pode muito bem ser o último suspiro de le siècle Américain.

O repugnante discurso de Biden à nação estava repleto de uma falta de auto-consciência sem precedentes. Inchado de arrogância, mostrou a face nua e crua da servidão dos Estados Unidos aos globalistas que se apoderaram não só da política externa da América, mas também da sua política interna – e de tudo o que está no meio.

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7 pensamentos sobre “Discurso de Biden à Nação: A hipocrisia vergonhosa é o último prego no caixão da América

  1. O mais repugnante do discurso foi o patife senil ter quase justificado a morte a facada de uma criança de seis anos com o que se tinha passado em Israel. Ora o patife que esfaqueou a criança tendo deixado a mãe às portas da morte tinha mesmo cara de selvagem e só espanta que não tenha morto ninguém antes. E se não admitimos que alguém mate nestas terras por causa do que se passa na Palestina não podemos justificar que um patife ache que tem o direito de matar um desgracado de um muçulmano a oito mil quilómetros de Israel. Foi assassínio e acabou e espero que também este patife passe o resto dos seus nefastos dias na prisão. Sobre a hipocrisia de quem nos governa já hoje escrevi bastante, manhanita pela fresquinha. E sim, todo o discurso foi repugnante.

  2. . Como disse Malcolm X, tenham cuidado com os meios de comunicação social, caso contrário, vocês acabarão por defender os opressores ✨

  3. Noam Chomsky, judeu americano: pontos nos is, clareza no raciocínio e no discurso. Não há espaço para as ambiguidades da linguagem de pau dos alegados “dirigentes” do jardim europeu quando se referem à questão palestiniana. Não passam de criados sem libré e sem a parte de trás das calças, que eliminam para consumar com a máxima rapidez os apetites do corrupto senil do outro lado do mar e seus jagunços. Que apanhem todos gonorreia crónica e que as suas miseráveis pilinhas e pipis se desfaçam em pústulas malcheirosas. São estes os meus humildes desejos.

    https://youtu.be/MFLiDP6TnoQ?si=qH4dJpY_W3GcQOjl

  4. Eu tenho muito cuidadinho com a comunicação social desde Agosto de 2011. E passo a explicar. Após seis meses de bombardeamentos por 16 países diferentes, com muito de indiscriminado, o inevitavel aconteceu. Combatentes pela liberdade, de ar um bocadinho selvagem e muito pouco lavado, que ninguém sabia bem se todos eram libios, conquistaram Tripoli.
    Ora, a martirizada população da cidade fez o mesmo que eu teria feito. Meteu se dentro das suas casa, ou em casa de quem lhes deu guarida pois que muitas casas foram destruídas nos bombardeamentos, e tratou de se fingir de morta. Aliás, de festas da população nunca se tinha visto grande coisa, a não ser o pobre de um homem andando a roda com uma criança de oito anos, numa coisa que mais parecia alívio por ao fim de quase seis meses de bombardeamentos ele e o pobre moço ainda estarem vivos. Em casa devia estar a mãe, presumindo se que ainda estivesse viva, não fossem os libertadores estar com vontade de vazar os colhoes.
    Nascido o dia da liberdade o cenário era de uns maltrapilhos a festejar no Terreiro do Paço lá do sitio. A população da cidade devia estar a festejar em casa.
    E eis que o Paulo Dentinho, da RTP, aparece com todo o sossego à dizer que está muito calor e é provavelmente por isso que a população não sai a rua. Ora o grande fariseu estava a tentar convencer nos que se o 25 de Abril tivesse sido a 25 de Agosto ninguém tinha saído a rua. Que se um povo apoia uma revolução não sai a rua, a menos que esteja a chover lava.
    Também tinham aparecido uns dias antes uns desgraçados meio queimados, que teriam sido mortos por um suposto sanguinário filho do Kadhafy que geria aquele complexo. Muito cioso da nossa sensibilidade o pivot avisou logo que as imagens podiam ferir a sensibilidade de pessoas sensíveis. Mas eu tratei de olhar bem para a coisa. E chamou me a atenção o facto de as vítimas serem todas homens e de fato militar completo. Quando os tais libertadores na sua maioria de fardamento militar so tinham as armas.
    Mais tarde lá foram dizendo, porque reconhecido pelos próprios libertadores, que afirmaram ter morto e enterrado o homem, que o mesmo tinha sido abatido como cão dois dias antes das suas supostas vítimas serem encontradas. Ora não era preciso ir a China para saber que os desgraçados seriam os defensores do complexo que caíram na asneira de se render. Se o tal sanguinário estava ou não entre os incinerados para que não acedessem ao paraíso ninguém sabe.
    De resto a execução sumária, muitas vezes com tortura prévia e devidamente filmada foi também o destino de alguns soldados russos que cairam na mesma asneira. De se render a energumenos, bandidos armados, armados pelos regimes livres, democráticos e ocidentais.
    A Líbia é hoje um inferno na terra e não é só porque o calor é muito, literalmente partida em dois entre um Governo apoiado por nós e outro apoiado por outros. Um cenário do Mad Max mas com gasolina. Na parte apoiada por nós a falta de manutenção decretou que as comportas de duas grandes barragens não abrissem como deviam e cá vai disto. 10 mil mortos, contas por baixo. Porque as alterações climáticas teem as costas largas mas nada justifica o rebentamento de grandes barragens se a manutenção for feita. Até porque lá chove pouco mas pelo menos tiveram a decência de dizer que não era a primeira vez que lá chovia assim. Quarenta anos antes tinha havido coisa igual. Por essa altura não haveria talvez as tais barragens mas elas são mesmo concebidas para abrir as comportas se encherem até à boca. Só que aquelas não abriram.
    Pelo que aquelas mortes pelas quais muita gente deitou lágrimas de crocodilo também estão na nossa conta.
    Mas nós não nos importamos de acrescentar a conta mais um 100 mil palestinianos, morte a mais morte a menos, o que é preciso é que os recursos do mundo sejam nossos.
    E claro que há que ter cada vez mais cuidado com a nossa comunicação social que agora nos tenta explicar porque é que Israel tem mesmo de alvejar escolas, mesquitas, igrejas, hospitais, prédios de habitação, tudo.
    E repetir a história de que os patifes avisam antes e só dar com uma trapada de merda no focinho.
    Porque é só imaginarmos que vivíamos num quarteirão num sítio um pouco maior que o concelho de Sintra e onde estao apinhadas mais de dois milhões de pessoas. E vinha o tal aviso que não sei muito bem como é que chega a quem deve num sítio onde a electricidade e todas as comunicações estao cortadas. Se calhar alguém ainda tem um rádio de pilhas. E se nos dissessem que o nosso quarteirão ia ser varrido quantos teríamos tempo de sair a horas. Já agora, fugir como e para onde quando por esta hora a maior parte das ruas de Gaza são um amontoado de escombros. Mas a nossa comunicação social acha tudo isto muito lógico.
    Agora se morrem civis na Ucrânia e crime de guerra, se morrem as centenas todos os dias em Gaza são danos colaterais e é morta gente que não tinha nada que estar ali porque Israel avisou.
    Pois, também mandou a malta evacuar o Norte de Gaza e quem o fez foi bombardeado no caminho.
    Uma zona do Sul para onde tinham sido mandados ir foi também bombardeada com centenas de mortos. São estes os avisos de Israel mas a nossa comunicação social repete o mantra dos psicopatas que nos governam que Israel só está a defender se e é tão bonzinho que até avisa.
    Dos psicopatas que temos ao leme já espero tudo. Mas que jornalistas digam estas coisas, desde o Dentinho em 2011 até hoje e durmam e que me surpreende. É preciso realmente ter cuidado.
    Passei oito meses num serviço em que uma cambada de histéricos não passava um dia sem desejar dois cancros ao Putin. Eu já tinha vontade de os mandar a merda até porque no Verão andava cagadinho de medo de ter eu o tal cancro de sangue que eles garantiam que o homem já tinha.Felizmente nenhum dos dois o tinha ou não estava ele a dar discursos nem eu a escrevinhar isto.
    Disse sempre que cancro não desejo nem nunca vou desejar a ninguém. Isso fazia os patifes ficar capazes de me fazer em bifes. Pelo que pelo menos até agora não foram nem os psicopatas Biden e Netaniahu os primeiros. Mas, como diz o Joaquim, se apanhassem uma valente doenca venérea era de valor.
    Eles e já agora os jornalistas e comentadores vendidos que não sabem como se torcam e contorcam para nos explicar porque é que os bombardeamentos russos são maus e os bombardeamentos israelitas são bons. E não colhe dizer que a Ucrânia não atacou a Rússia que cada vez esta mais que visto que, só não atacou porque não teve tempo. Nem dizer que ate dia 7 de Outubro os sionistas estavam a tratar os palestinianos com todo o amor e carinho.
    Mas esta gente não aprende e mais vale por isso mesmo seguir o conselho do Senhor Malcolm. Que eu sigo desde aquela fatídica tarde de 2011 e do directo do Dentinho a partir da martirizada cidade de Tripoli.

  5. Como escreveu MK Bhadrakumar numa analogia feliz, Biden está montando um tigre e se desmontar agora arrisca-se a ser devorado.

    Ele e Zelensky estão condenados a prosseguir juntos a sua dança macabra no salão de festas da Ucrânia, pelo menos até às eleições presidenciais americanas de 2024. Não existe saída para nenhum dos dois, nem tão pouco para os seus miseráveis lacaios europeus, obrigados a segui-los como os fantoches sem vontade própria que na verdade são.

    Ligados entre si por laços pessoais de uma vassalagem corrupta, que nenhuma relação têm com os interesses e necessidades dos povos que estupidamente os elegeram, estão todos perfilados à beira de um abismo sem fundo e a prepararem-se para dar mais um grande passo em frente.

    Quando esta guerra terminar, não será apenas a Ucrânia que estará destruída.

    Tal como Putin previu logo de início, de resto.

    “Ainda não começámos realmente nada”, lembram-se?

    Isto ainda vai ficar muito mais interessante.

  6. E em tudo isso o massacre do Hamas é uma justa luta de libertação?
    Hipócritas há-os às resmas!
    Enquanto houver quem cometa por destino aos judeus de Israel que fiquem sem vida ou sem terra, é-lhes legítimo o uso da violência.

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