(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 09/10/2023)

O que está a acontecer na Palestina é apenas mais um episódio sangrento do processo que teve início com a criação do Estado de Israel e que prosseguirá até este ser um Estado sentinela, habitado por eleitos que se reclamam da superioridade de raça e religião, com uma só história, um só deus. O primeiro massacre desta longa história de violência é, se me recordo, o que ficou conhecido por Deir Yassin, de 1948, ainda antes do fim do mandato britânico, quando milícias sionistas massacraram cerca de 150 refugiados palestinianos desarmados. O mais conhecido dos massacres talvez seja o de Sabra e Chatila, em 1982, no Líbano. Este recente “episódio” terá, de particular, a conjuntura internacional com a emergência de novos poderes mundiais, de redistribuição de fontes de energia, de moedas de troca, da multiplicação de focos de instabilidade em várias partes do globo que obrigam as grandes potências a dividir forças e a abrir “janelas de oportunidade” a potências regionais.
Entretanto, voltando à “guerra eterna” da Palestina, no nosso moralista Ocidente perdemos a conta aos mortos palestinianos e às iniquidades do Estado de Israel. O terror só teve e tem um rosto: palestiniano. A verdade é sempre a do mais forte. E nós, os ocidentais, somos mais fortes que os palestinianos, mais ricos e os palestinianos não têm nada a oferecer-nos. Israel, pelo seu lado, faz parte da nossa força e assegura parte do nosso modo de vida. Somos, os do ocidente, parte interessada no conflito e os nossos combatentes são israelitas! Já os queimámos por nada, mas agora desculpamos-lhes tudo!
O que aconteceu na Palestina há dias e ainda está a acontecer foi mais um ataque-resposta dos palestinianos à ocupação do seu território por europeus de religião judaica, os mais pobres em geral, de que os vencedores da II Guerra Mundial, em particular os EUA e a URSS, com a prestimosa ajuda do Reino Unido, se quiseram livrar. Nos seus estados as comunidades judaicas nunca se haviam integrado, exceto os grandes comerciantes e banqueiros, e eram um corpo estranho a que seria vantajoso dar alforria e terra (Angola teve para ser a terra eleita dos judeus no século XX! E o rei D. Manuel já os havia expulso de Portugal, no final do século XV, seguindo a opção dos reis católicos de Espanha). Para o efeito de atribuição da Palestina para instalar os seus judeus, os ocidentais utilizaram o belo argumento de recompensa pelos danos causados pelo nazismo e até pela santa inquisição.
A ocupação da Palestina tem uma história conhecida de violência e de corrupção até o Estado de Israel se transformar no que é: um estado teocrático, governado por um grupo que entende que só o domínio efetivo e total por judeus do território que ocupam garante a sua sobrevivência. Contam com o apoio dos EUA, que tomou Israel como o seu joker estratégico para o Médio Oriente e para o domínio das fontes de petróleo, mas também da Rússia, que enviou um forte contingente de colonos fundadores, asquenazes, que trocam informações e saberes com a grande comunidade judaica que se mantem em Moscovo e São Petersburgo, e tem um papel importante na ciência e no comércio internacional russos, também da Arábia Saudita e da União Europeia. Israel existe devido à sua localização estratégica e ao capital humano que promove saberes/conhecimento de altíssimo valor acrescentado na área das tecnologias de ponta, da informação, do espacial, da medicina, todas de duplo uso, civil-militar, garante ainda a ligação ao comércio de diamantes e de metais raros e ao sistema financeiro mundial. Por fornecer todos estes bens, e ter uma importância estratégica para o sistema de poder ocidental (o que inclui tanto os Estados Unidos como a Rússia) o Estado de Israel foi dotado capacidade militar nuclear e goza dos favores do mundo, que lhe asseguram a impunidade. A propósito do muito proclamado êxito da agricultura israelita. É uma falácia. A agricultura israelita produz colonos e colonatos que justificam a ocupação de terras dos palestinianos. As laranjas israelitas são um produto publicitário da extensão da ocupação de território pela força. A acompanhar os colonos encontram-se sempre os militares israelitas!
Para continuar a desempenhar o seu papel de “polícia mau” do Ocidente, Israel tem de dispor da plena soberania do seu território e concentrar os seus recursos ofensivos nos inimigos externos. O que significa que os palestinianos, o resto dos povos semitas que permaneceram na Palestina ao longo dos séculos e que se converteram ao islamismo, integrando vários impérios, não têm ali lugar. Têm de ser eliminados e é isso que têm estado a ser. A comunidade palestiniana não tem lugar no Estado de Israel. Qualificar qualquer ato de resistência à eliminação de terrorismo faz parte da Palestina faz parte do bê-á-bá da propaganda que serve esse objetivo. Há sempre boas almas a aliviarem a consciência com essas proclamações e uma massiva campanha de manipulação assegura o apoio generalizado aos fins não declarados de defender um forte Estado vassalo do Ocidente no Médio Oriente. A proposta de dois estados é uma falácia sem qualquer possibilidade de existência, não apenas porque as duas comunidades, a palestiniana e a judaica, não têm qualquer ponto de contacto e possibilidade de convivência, mas porque essa solução não serve a nenhum dos poderes fáticos. A quem interessa um estado palestiniano? Aos que ali instalariam bases de ataque a Israel. O estado palestiniano desempenharia para Israel o mesmo que a Ucrânia para a Rússia. Mas há quem defenda sem pestanejar e com o mesmo vigor o “direito à soberania absoluta da Ucrânia contra a Rússia invasora” e defenda o direito de Israel a impedir que os palestinianos sejam os zelenskis e os “azofes” do Médio Oriente e que considere uns heroicos nacionalistas e outros execráveis terroristas. A chamada moralidade “à la carte”!
De facto, não há lugar a um estado palestiniano e a moralidade é sempre hipócrita. O estado de Israel, com os falcões e os fanáticos reunidos à volta da Netanyahu, ou com as pombas que contestam o seu projeto de Estado totalitário, eliminará os palestinianos.
É da natureza e os europeus são históricos praticantes do método de eliminar autóctones para lhes ocuparem o território. O que os israelitas vão (estão) a fazer aos palestinianos é um pormenor, uma coisa pouca, quando comparado com o que os europeus fizeram a todo um continente, o americano, eliminando indígenas e culturas desde o Alasca, a Norte, à Terra do Fogo, no Sul. Os palestinianos que sobreviverem viverão como os índios em reservas. É este o destino que o Ocidente lhes reserva e sabe como fazê-lo.
Entretanto, a propaganda faz o seu papel, tocando em várias escalas, rotula como terroristas a generalidade dos palestinianos, divide-os entre bons, os que morrem, e maus, o Hamas e o Hezbolah, os que lutam, acusa diabólicos aliados (o Irão). Todos sabem que os palestinianos vão ser eliminados como pragas que se matam com um inseticida.
NA SEQUÊNCIA DE IMPUNIDADE
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Aborígenes australianos, Índios norte-americanos, etc… os boys e girls do ocidente mainstream estão habituados a holocaustos impunes.
[os nazis hitlerianos estiveram na sequência de impunidade]
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Os ocidentais mainstream (e os judeus fazem parte dos ocidentais mainstream) possuem um largo historial de genocídios e substituições populacionais:
-> os ocidentais mainstream permitiram a construção de um Estado de Índios norte-americanos: NÃO!
-> os ocidentais mainstream permitiram a construção de um Estado de Aborígenes australianos: NÃO!
-> etc.
—>>> Não permitir a construção de um Estado palestiniano também está na sequência de impunidade.
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Anexo 1:
Os ocidentais mainstream manipularam o povo mais estúpido do planeta (leia-se: ucranianos): uma oportunidade de pilhagem.
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—> Os estúpidos ucranianos aliaram-se àqueles (leia-se: ocidentais mainstream) que querem pilhagem (ocidentais a comprar a Ucrânia em troca de armas) e substituição populacional na Ucrânia («não há mão-de-obra suficiente para a reconstrução»).
—> A Rússia não queria nem pilhagem nem substituição populacional… queria respeito pela herança pela dos sovietes:
1-> o braço armado (leia-se NATO) do império das mentiras e das pilhagens (ex: prometeram que a NATO não se iria deslocar uma polegada para leste, a mentira da guerra do Iraque, etc etc) longe das fronteiras da Rússia.
2-> embora integradas na Ucrânia, as regiões do leste da Ucrânia deveriam ser dotadas de autonomia: acordos de paz de Minsk1 e Minsk2.
[nota: as regiões (russófonas) do leste da Ucrânia não foram dadas, pelos sovietes, à Ucrânia: foram dadas pelos sovietes, isso sim, foi à República Socialista Soviética da Ucrânia]
[nota 2: para os ocidentais mainstream o não cumprimento dos acordos de paz de Minsk foi um golpe de mestre Sun Tsu que enganou os parvos dos russos]
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Anexo 2:
OS OCIDENTAIS MAINSTREAM VENDERAM BANHA DA COBRA AOS ESTÚPIDOS UCRANIANOS
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Nove, em cada dez, dos mais variados analistas ocidentais garantiam: armas da NATO na Ucrânia… juntamente com sanções económicas à Russia, e…
a Russia seria conduzida ao caos: tal seria uma oportunidade de ouro: iria proporcionar um saque de riquezas da Russia muito muito muito superior ao saque de riquezas que ocorreu no ‘caos-Ieltsin’ na década de 1990.
—> Consequência: os ocidentais mainstream da NATO não se limitaram a financiar a revolução colorida de 2014; pois sim: o ocidente mainstream pagou aos ucranianos para que estes perseguissem, bombardeassem, massacrassem russófonos das regiões do leste da Ucrânia.
Nota: pois sim: era expectável que os russos fossem socorrer os russófonos das regiões russófonas.
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Anexo 3:
NÃO SEJAS UM ‘PARTNER’ DA CIVILIZAÇÃO DAS MENTIRAS E DAS PILHAGENS!
—> O Legítimo Direito ao Separatismo Identitário!!!
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O europeu mainstream (pretende estar instalado no planeta como cidadão de Roma) evoca a herança tiques-dos-impérios…
Os Identitários Separatistas evocam o Ideal de Liberdade Identitário que esteve na origem das nacionalidades:
– «ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo»!!!
[pois sim: não, não foi o roubo, o saque, a pilhagem, os tiques-dos-impérios: o cidadanismo de Roma!]
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Sim:
—>>> Os tiques-dos-impérios lovers, os globalization-lovers, os UE-lovers, os parasitas que não gostam de trabalhar para a sustentabilidade (pretendem estar instalados no planeta como cidadãos de Roma), etc, que fiquem na sua/deles… respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa.
SEPARATISMO IDENTITÁRIO!!!
Uma coisa é arrepiante. Na maior parte dos países europeus a maior parte de nós estávamos a ser processados e provavelmente seríamos encarcerados sob a acusação de anti semitismo.Na Alemanha manifestações contra o genocídio em curso na Palestina foram proibidas por alegadas razões de segurança e proibida a “exibição ostensiva” da bandeira palestiniana, com ameaça de ações penais.
Em Gibraltar dois jovens, um português e um espanhol fumaram uns charros e a língua soltou se. Estão presos por injúria e incitamento ao ódio a comunidade judaica e continuam as “investigações”. Palpita me que já devem ter mamado uns bons tabefes.
O problema é este, não são só os palestinianos que estão a morrer, a liberdade de expressão também. E se por cá só temos gente como o Menos a chamar nos coiroes e outros mimos, noutros países da Europa dizer que na Ucrânia há nazis e que em Israel há fanáticos genocidas desde há décadas da mesmo cadeia ou grossa multa.
É esta morte da liberdade de expressão também deve preocupar nos. Por ela morreram milhares de portugueses.
Talvez por não terem tido uma ditadura até tão tarde povos como o inglês, o alemão e o francês adormeceram e permitiram coisas destas.
Já ouvi barbaridades como o dizer que os muçulmanos são uma raça maldita e que os russos deviam ser banidos da terra. Acho bárbaro mas daí a achar que as pessoas merecem cadeia por isso vai um grande passo.
Devemos ter o direito às nossas opiniões sem nos acusarem de anti semitismo e putinismo. E sem sermos presos.
Tenho o direito a dizer que os israelitas são uma cambada de racistas supremacistas e que o seu líder é um génio do mal. E outros teem o direito a dizer que o senhor é um santo homem, de preferência sem me chamar coirao. Nada mais que isso.
Quanto ao que se está a passar na Palestina já disse por aqui isso mesmo, que o que se pretende é a limpeza total de quem vive na Palestina e não é judeu. E volto a dizer que o génio do mal sabia e deixou acontecer para ter as maos livres para matar. E os hipócritas ocidentais vão ficar placidamente a ver enquanto continuam a dar armas a nazis.
Se um estado palestiniano seria um azov? Não sei. Só sei que com as aleivosias que Israel comete há décadas os palestinianos só perdoariam se fossem um povo de santos. E nenhum de nós o é. Mas talvez em troca de verdadeira paz e não colonatos entre eles, aceitassem aquele vizinho. Afinal de contas também nós sofremos muitas aleivosias castelhanas e estamos aqui a conviver com eles. Uns gostarão mais deles, outros menos mas desde as guerras da Restauração, que tiveram muitos massacres de parte a parte, que não nos andamos a matar uns sis outros. Era preciso era que Israel cumprisse os tratados, o que nunca fez. Justamente pela tal ideia de superioridade judaica.
Agora se nós tivéssemos espinha podíamos facilmente pôr aquele estado fascista com dono. Era só dar lhes metade das sanções que lançamos contra a Rússia. Porque eles não produzem nem metade do que comem. Mas como a sua diáspora tem dinheiro preferimos perseguir quem diz que eles são um bando de supremacistas com uma ideologia mais próximo do nazismo do que seria suposto.
Por mim agradeço todos os dias não ter nascido palestiniano.
Muito bom, como se esperava de Carlos Matos Gomes .
Da Wikipédia:
«O massacre de Deir Yassin
O massacre foi condenado universalmente à época, inclusive pelo comando do Haganá e da Agência Judaica.»
Por falar em hipócritas:
O Hamas já condenou os massacres do sábado passado?
Aproveitando este texto honesto e equilibrado de Carlos Matos Gomes, em contraponto ao pedaço de excremento aqui defecado por um tal Zé-António Pimenta da França no dia de ontem, eu gostaria em primeiro lugar de contar uma pequena história.
Quando, em dada altura da época passada, o Benfica foi jogar em Israel, no campo do Maccabi Haifa, para a Liga dos Campeões em Futebol, as hostes da casa estavam muito excitadas. O clube da sua terra tinha conseguido uma excelente campanha na fase de grupos da competição, tendo mesmo vencido a poderosa Juventus em Haifa, e uma vitória naquele jogo poderia significar a passagem à fase seguinte, um feito nunca antes conseguido pelo clube.
E depois os rapazes de Israel levaram uma valente surra, e foi possível ver a tristeza dos espectadores sempre que as câmaras focavam as bancadas, à medida que o resultado se avolumava até chegar a 6-1 à beira do final.
Ao aperceberem-se de que aquele resultado lhes permitiria vencer o grupo, onde pontificava o poderoso PSG, os técnicos, dirigentes e jogadores do Benfica lançaram-se em entusiásticas celebrações, que naquelas circunstâncias devem ter sido particularmente irritantes, tanto mais que o público da casa não tinha conhecimento do verdadeiro motivo de tanta euforia.
E então praticamente todo o estádio se levantou e começou a aplaudir.
Penso que em Portugal, e provavelmente em qualquer país latino ou no Brasil, uma tal reação seria impossível. Iriam chover assobios e raivosos impropérios. E claro, começariam logo ali a serem designados os “culpados” de tão grande “humilhação”, a começar pelo “suspeito do costume” que sempre é o treinador.
Serve isto para dizer que em caso algum se pode confundir o povo israelita, composto por pessoas de bom caráter e cultura acima da média, com as suas elites dirigentes, que se mantêm no poder suportadas por uma situação de guerra permanente que foi mantida ao longo de mais de 100 anos (terá tido as suas raízes em 1917 pela mão criminosa da Inglaterra, segundo uma resenha histórica publicada em artigo recente da Al Jazeera) por potências externas para servir os seus próprios objetivos geoestratégicos imperialistas.
No recente ataque desencadeado pelo Hamas morreram certamente muitas pessoas boas, tal como muitas mais têm vindo a morrer ao longo deste período do lado palestiniano.
Qualquer pessoa com uma mente sã não pode desejar outra coisa que não seja a paz e a reconciliação entre as partes. Como se viu, por exemplo, na África do Sul entre brancos e negros.
Mas isso só se tornou possível, não podemos esquecer, depois da derrota do exército racista sul africano e dos seus aliados angolanos da UNITA às mãos das tropas cubanas e angolanas do MPLA na grande Batalha de Cuito Cuanavale.
Vi na televisão um ativista americano referir-se a esta crise usando uma expressão que me pareceu particularmente feliz: “Se encurralarmos um gato o que é que ele faz? Meteram aquelas pessoas numa estreita faixa de terreno e mantiveram-nas assim por décadas vivendo em condições desumanas, impedindo-as de ganhar o seu sustento e das suas famílias (…)” etc. Estou a citar de memória.
Mas a verdade é que o povo de Israel também é um gato encurralado e não teve nenhuma parte de culpa nesse processo já que ele foi desencadeado quando estas pessoas nem sequer tinham nascido. Assim, Israelitas e palestinianos são dois gatos que se odeiam e estão enfiados no mesmo saco para que se matem um ao outro. Se houvesse uma réstia de bom senso por ali, eles estariam condenados a entender-se e a viver juntos, como em tempos tentou Shimon Perez, porque nenhum dos dois tem outro lugar para onde ir.
Mudando o plano de análise, eu muito sinceramente tenho de reconhecer que não faço ideia do que vai acontecer a seguir. Para mim é muito mais difícil estabelecer uma previsão dos acontecimentos neste cenário do que foi na guerra da Ucrânia, onde praticamente tudo o que eu previ foi acontecendo mais ou menos algum tempo depois. Mas aqui há muitos factos nebulosos que ainda não é possível descortinar. Não acho que a conclusão a que Carlos Matos Gomes chega no final do seu artigo seja tão evidente assim.
Uma coisa me parece clara: o Irão lançou a sua cartada.
Sabe-se que desde há muito o Irão arma os exércitos palestinos e os treina intensivamente. Toda a operação desencadeada teve apoio da Inteligência de um país militarmente evoluído e só assim seria possível ludibriar a vigilância dos serviços de Israel e dos Estados Unidos de forma a obter um ataque tão surpreendente e demolidor. E a ser assim eu não acredito, até prova em contrário, que uma jogada deste nível esteja destinada a acabar em nada. Ela tem de fazer parte de um plano maior.
Esqueçam os garotos palestinianos vestidos com t-shirts e calções, com chinelos e sandálias nos pés, que vocês viram nas TVs arrastando prisioneiros militares de alta patente de regresso a Gaza. Aqueles vídeos foram feitos e divulgados pelos palestinianos e destinam-se levar ao engano os idiotas ocidentais. Não foram aqueles miúdos que eliminaram os polícias e pelotões inteiros do exército israelita que asseguravam a defesa das cidades agora ocupadas. A verdadeira ofensiva foi desencadeada por forças especiais altamente treinadas que preferem manter-se na sombra.
Repare-se que o exército do Hamas mantém ainda o controlo da maior parte dos assentamentos ocupados na ofensiva, tendo para o efeito de travar duros combates com as forças israelitas que os tentam recuperar, quando seria natural que, depois da sua vitória retumbante, recuassem para a segurança das suas posições na retaguarda. Por quê? Do que estão à espera?
Uma parte do que vai acontecer nos próximos dias é previsível. A aviação israelita vai continuar a bombardear as cidades da faixa de Gaza e a matar milhares de civis de todas as idades. Mas não os combatentes das forças militarizadas palestinas, que estarão bem abrigados em “bunkers” localizados em parte incerta. Eles provavelmente tentarão atrair os soldados israelitas para um confronto ao estilo da guerrilha urbana como em Bakhmut. Os soldados de Israel são muito bons a matar garotos armados com pedras e “coctails molotov”, mas ao contrário dos russos e dos guerrilheiros palestinos que fizeram a sua aprendizagem na Síria, na Ucrânia e em outros lugares perigosos, eles não têm nenhuma experiência de combate real.
Há alguns meses Netanyahu ordenou uma incursão na faixa de gaza, com botas no terreno, com o objetivo de ocupar assentamentos de militantes palestinos. Ele chegou a dizer que os soldados de Israel ficariam ali “pelo tempo que fosse necessário”. O “tempo necessário” foram exatamente 3 dias, após o que eles saíram de lá correndo, tendo deixado muitos corpos judeus para trás.
As forças que se opõem a Israel na Faixa de Gaza são diversas, sendo as Brigadas dos Mártires de Izz El-Din al-Qassam, ou apenas Brigadas al-Qassam, são o braço armado do Hamas. Estima-se que tenham cerca de 40 mil combatentes divididos em diferentes unidades, como forças especiais, unidades cibernéticas, inteligência e defesa aérea. Possuem também o maior arsenal de todos, com armas antiaéreas, mísseis de curto alcance (250 km) e armas antitanques.
Depois, temos a Saraya al-Quds,que é o braço armado da organização Jihad Islâmica Palestina, o segundo maior grupo político de Gaza. Estima-se que o grupo possua 12 mil homens.
Seguem-se grupos menores como a Brigada dos Mártires da Al-Aqsa, associada ao antigo líder Yasser Arafat, a “Cova dos Leões” especializada em propaganda nas redes sociais e os marxistas das Brigadas Abu Ali Mustafa.
Repare-se que o Hammas tem cerca de 40 000 homens na sua força de elite e apenas terá usado até agora cerca de mil.
É possível que o Hezbollah, fortemente implantado na Síria e no Líbano, e muito próximo do Irão, se esteja a reservar para uma segunda fase da guerra, quando o grosso do exército israelita estiver concentrado junto à Faixa de Gaza. É também possível que, quando o genocídio do povo palestiniano em Gaza se tornar demasiado evidente para ser ignorado, o Irão tente cativar os países árabes para uma Intifada global, uma “Guerra Santa” que, com o nível de armamento hoje disseminado na região, provavelmente ditaria o fim de Israel. É precisamente o que os conselheiros da CIA junto do governo israelita se têm esforçado por evitar. Eles sempre pediram contenção.
Dificilmente os beligerantes árabes poderão contar com algum apoio da Rússia. Cerca de 30% dos habitantes de Israel são de ascendência russa, e cerca de metade usam ainda o russo como língua principal. Eles têm familiares e negócios em território russo. Israel é uma aliada da Rússia no combate ao fundamentalismo Islâmico, que constitui uma preocupação para os dois estados. Os serviços de inteligência dos dois países trabalham em conjunto nesse campo e é por isso que a aviação israelita tem autorização para bombardear os assentamentos do Hezbollah na Síria. Israel, pelo seu lado, sempre se negou a apoiar militarmente a Ucrânia resistindo à pressão do governo Biden.
E uma eventual vitória das milícias radicais palestinas iria muito provavelmente desencadear uma perigosa explosão de Radicalismo Islâmico na região que os russos dispensam muito bem.
Fontes:
https://sakerlatam.org/sobre-o-que-e-o-conflito-israel-palestina-um-guia-simples/
https://sputniknewsbr.com.br/20231010/quais-sao-os-grupos-militantes-palestinos-lutando-contra-israel-30760308.html
excelente comentario.
Por fim, algo que faz sentido!
itzhak rabin foi assassinado por um puto no fim dum comício em 4 de novembro de 1995, um sábado, por ter cumprimentado de mão o arafat (uma memória q ficou marcada no meu cérebro para sempre) … qual shimon peres qual carapuça rsrsrs
«É esta morte da liberdade de expressão também deve preocupar nos. Por ela morreram milhares de portugueses.»
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É POR ISSO MESMO QUE EU VOU REPETINDO A MINHA ‘CASSETE”:
– respeito pelas pessoas que no passado lutaram para que tenhamos LIBERDADE.
Palavras leva as o vento e se, a condenação de um massacre não for acompanhada por nada de mais sólido o agressor sentirá as mais livres para continuar a massacrar e foi isso que Israel fez.Aquele massacre foi so o primeiro de muitos.
O Hamas não tem feito mais do que nós que nunca condenamos e sempre relativizamos os sucessivos crimes de Israel.
Não duvido que por la haja gente boa, de certeza que há e algums estao já a ser alvo de batidas as uas casas, como a comunidade judaica ortodoxa de Jerusalém.
Mas essa gente boa não foi suficiente para impedir que um celerado como Netaniahu tenha sido empossado em sucessivos governos que, acabaram sempre em banhos de sangue palestiniano. Nao há muito a fazer se as pessoas mas forem mais que as boas porque, é a única coisa que explica as sucessivas ressureicoes políticas de tão grande celerado.Que nos últimos tempos, estava a acelerar a política de assassinatos, colonização e expulsões sem que ninguém daqui desse um pio.
Israel não é uma ditadura, como os defensores daquele estado não se cansam de dizer. Por isso há uma explicação simples para que um celerado que até diz ao que vai ganhe eleições. É essa é simples, há por lá muita gente má, racista e supremacista.E não se trata aqui de anti semitismo porque em todo o lado há mais gente má que boa ou o mundo não estava no enrolo em que está. O problema está na impunidade que demos à um estado em parte porque naquela zona há recursos que queremos explorar em parte pela má consciência do tratamento infame que sempre demos aos judeus. Mas os palestinianos não teem de pagar os nossos erros. O Hitler não era palestiniano. Tomás de Torquemada também não. D. Manuel I também não. Os czares russos também não.
E por favor poupem nos a coisa como a bandeira de Israel no Castelo de São Jorge. Eles não são nenhuns pobrezinhos, teem o exercito mais bem armado do Médio Oriente e estão a destruir implacavelmente a Faixa de Gaza, bombardeado tudo o que mexe. Não transformem o nosso país num cúmplice de genocídio e limpeza étnica.
Mais uma vez agradeço por não ter nascido palestiniano.
Israel acaba de bombardear infra estruturas civis na Síria, nomeadanente os, aeroportos de Ajepo e Damasco, as mais recentes declarações do ministro da dsfesa Israelita são um dar a ordem e fartar vilanagem para o massrce. Um apelo aos nossos governantes. Nem bandeiras em castelos, bem as cores da bandeira israita na casa da nossa democracia. Não nos envergonhm.nao nos tornem cúmplices. Mesmo que alguns não se importem de o ser.
O lema e o objetivo do movimento sionista em fins do século XIX era encontrar um território sem povo para um povo sem território – prudente e sensato! Mas afinal foram para a Palestina, onde já vivia um povo, e deu no que deu: uma colonização sangrenta e despudorada.
Este contexto parece ser ignorado completamente pelo Ocidente que devia ter aprendido alguma coisa com a descolonização, mas não aprendeu nada; continua arrogantemente estúpido, isentando-se de culpas e acusando de terroristas aqueles aos quais não é deixado caminho viável para a luta contra a opressão, tal a desproporção de real poder.
Em vez de procurar perceber as causas do terrorismo, diabolizam os que apelidam de terroristas, numa conceção maniqueísta do mundo e da vida que deviam ter ultrapassado faz muito tempo: há os maus, os das forças do mal, satânicos, e os bons, das forças do bem, angelicais, e a partir daí não há solução nem convívio possível, o caminho é o extermínio.
Seria preciso que se percebesse que o bem e o mal estão em cada um/a de nós, e que somos nós que connosco mesmos temos de travar essa luta, ajudados por uma sociedade que não crie, como constantemente cria, condições para que o mal vença, condições essas que radicam sempre em profundas assimetrias de poder.
A nossa margem de liberdade é mínima, o determinismo é poderoso, e para o vencer é preciso perceber que nas mesmas circunstâncias as mesmas causas produzem os mesmos efeitos; ora se queremos evitar certos efeitos, precisamos de eliminar as causas; diria que, à partida, precisamos de abandonar uma conceção mágica do mundo ainda predominante, malgrado todas as inovações tecnológicas que constantemente nos surpreendem; não esqueçamos que tecnologia sem sabedoria só nos pode conduzir para o abismo!
«território sem povo para um povo sem território»
Pode saber-se onde isso era uma possibilidade?
As raízes dos judeus vão desde o que já então era o Egipto e, com eventual passagem pelo que hoje é o Irão, Iraque e Líbano, e no que hoje se diz ser a Palestina teve mais permanente assento.
Todos se acredita serem semítas e tão invasores são os árabes quanto os judeus e toda uma panóplia de tantos outros que se exprimem no colorido de peles, cabelos e olhos.
Todo o ignorante se mete a confundir povos com definições de estados e religiões, buscando separações onde só a tribo de humanos pode ser seguramente definida.
E sempre me pergunto onde a definição de um Estado Palestiniano, que nunca existiu, pode ser obstáculo a que a que venha a constituir-se nos termos mais benéficos para as identidades em conflito nessa região que teve judeus filisteus cananeus e tantos outros, como tem drusos, israelitas, palestinianos e tantos mais.
Os dogmas são o conforto dos incultos e ignorantes!
Desta vez vou falar do Sionismo.
O que é o sionismo? “O sionismo é a nação judaica em marcha.” Assim disse Theodor Herzl, pai do movimento sionista. Segundo o Anúario do Estado de Israel, de 1953-1954, “o sionismo é a tentativa real de realizar e conseguir a sobrevivência do povo judeu”. E, segundo certos sionistas norte-americanos, o sionismo é, não somente “o judaísmo no seu maior auge e na sua maior força”, mas também a esperança messiânica de toda a humanidade.
Qual é a origem e a história do sionismo?
O termo “sionista” foi cunhado por Nathan Birnbaum até mesmo antes de Herzl organizar o sionismo moderno. Birnbaum tirou o termo das Escrituras, pois Sião era o nome do morro da fortaleza em Jerusalém e o local onde se erguiam os palácios dos reis de Israel, começando com o Rei Davi. De facto, foi Davi que o libertou das garras dos jebuseus. Era um morro íngreme e de difícil acesso. O próprio nome foi definido de diversos modos como significando “ensolarado”, “fortaleza”, “conspicuidade” e “pilar monumental ou orientador”.
Sião tornou-se símbolo da cidade de Jerusalém, bem como do reino das duas tribos de Judá e Benjamim. Foi desolada em 607 A. C., por Nabucodonosor, e permaneceu um ermo por setenta anos. Foi novamente desolada em 70 E. C., pelas legiões romanas.
Durantes séculos, desde o ano 70 E. C., os judeus fizeram repetidas tentativas de povoar novamente a Palestina, mas, nada permanente resultou disso até a década dos 1880, quando os Choveve Zion, os “Amantes de Sião”, começaram a colonizar a Palestina. A primeira Aliyah, ou recolonização, deu-se em 1882. O famoso caso Dreyfuss, na França, em princípios da década de 1890, revelou um anti-semitismo, e fêz que certo correspondente judeu, Theodor Herzl, se apercebesse vivamente dos sofrimentos de seu povo e da necessidade que tinham duma pátria. Neste sentido, ele convocou em 1897 o primeiro Congresso Sionista, que teve por objetivo a criação duma pátria para todos os judeus.
Para Herzl, presidente do movimento sionista, e certos outros líderes, o local não tinha importância. Eram nacionalistas e filantropos, não religiosos devotos. Mas os adeptos, especialmente os judeus russos, não queriam saber de outra coisa a não ser a Palestina. Por isso Herzl capitulou, e até a sua morte, em 1904, ele tentou em vão pôr homens destacados das diversas nações européias no seu projeto duma pátria judaica na Palestina. O êxito, porém, coube a Chaim Weizmann, que sucedeu a Herzl como presidente dos sionistas. Por causa da sua ajuda valiosa ao governo britânico, durante a Primeira Guerra Mundial, na fabricação de munições, ele conseguiu que este emitisse a Declaração de Balfour, em que o governo inglês se declarou a favor do estabelecimento duma pátria nacional para os judeus, na Palestina.
Em 24 de julho de 1922, o Conselho da Sociedade das Nações deu à Grã Bretanha poderes mandatórios sobre a Palestina. Mas, achando esta que sua amizade com os judeus estava alienando o mundo árabe, a Grã Bretanha começou a renegar as suas promessas aos judeus. Isto fêz que terroristas judeus violentos tornassem a posição da Grã Bretanha na Palestina tão difícil, que ela se retirou por fim, em 14 de maio de 1948, ocasião em que os judeus estabeleceram o Estado de Israel. A retirada da Grã Bretanha foi o sinal para a Liga Árabe atacar Israel. Embora essa excedesse em muito os israelenses, foi derrotada por causa do armamento superior de Israel. O armistício foi declarado às instâncias das Nações Unidas, continuando até o dia de hoje, os árabes recusando conceder a derrota e assinar o tratado de paz.
Desde então, o rumo do sionismo não tem sido nada pacífico. Tem havido contínuas lutas e incidentes de fronteira entre Israel e seus vizinhos árabes, mas os seus negócios internos têm sido turbulentos, por causa do desacordo radical e fanático entre seus muitos partidos políticos.
O assassínio de seis milhões de judeus europeus no Holocausto de inspiração nazista (1935-45) deu ao sionismo seu ímpeto final e granjeou-lhe muita simpatia no mundo todo. O sonho sionista realizou-se em 1948 com o estabelecimento do Estado de Israel.
Os judeus naturais da actualidade não estão unidos, nem mesmo na causa do sionismo político.
Geralmente, os comentadores ocidentais nada sabem sobre o sionismo.
Ao invés, afirmaram que o sionismo é uma ideologia política, ao invés de religiosa. Foi a política sionista, que desalojou milhares de árabes palestinos de suas terras natais.
Desde o início, contudo, muitos judeus opuseram-se ao sionismo por motivos religiosos. Por quê? O judaísmo ortodoxo na Europa, de início, ficou severamente isolado . . .O sionismo estava supostamente forçando a mão da Providência e era contrário aos ensinos positivos do judaísmo ortodoxo com respeito à vinda do Messias e a obra providencial de Deus em trazer a restauração. Até os dias actuais, o mesmo raciocínio move os judeus ultra-ortodoxos a rejeitar o estado de Israel e os alvos do sionismo hodierno.
* Tem petróleo na Faixa de Gaza?
Territórios palestinos têm gás e petróleo que podem gerar centenas de bilhões de dólares. Agência destaca que, até ao momento, o povo palestino tem sido proibido de explorar as reservas de petróleo e gás em suas próprias terras * (onu news)
Não sei porque é que esta aldrabice nos surpreende. Quantos ataques dos ucro nazis já não foram atribuídos aos russos? No início da guerra imagens de um jogo foram vendidas como um ataque maciço russo a Kiev. Imagens de zonas bombardeadas na Síria foram vendidas como sendo na Ucrânia. Uma imagem de uma jovem palestiniana dirigindo se a um soldado Israelita foram vendidas como sendo de uma jovem ucraniana mandando um soldado russo deixar o seu país em paz. Na verdade a moça estava a pedir aqueles cerdos que libertassem um seu irmão de 15 anos.
Que aquilo tenha sido aceite como certo por tanta gente mostra até que ponto é que estamos formatados para engolir tudo o que nos impingem. Porque dava bem para ver que aquela paisagem seca e desolada, aquele sol que se adivinhava impiedoso não podiam ser na Primavera na Ucrânia.
A moça acabou anos mais tarde a apanhar oito meses de cadeia por ir às trombas de um cerdo de um soldado Israelita que dias antes tinha deixado um seu primo de 12 anos as portas da morte com um tiro nos queixos.
E é dessa crueldade que se faz a vida dos palestinianos desde que achamos boa ideia fazê Los pagar com língua de palmo os crimes de Hitler e outros. Mas estávamos a espera que a malta do Hamas quebrasse a cerca do campo de concentração para ir distribuir beijinhos e abraços e talvez petiscos feitos com o último pão.
Se tivéssemos tido o azar de nascer na Faixa de Gaza talves nenhum de nós estivesse vivo. Devemos agradecer por estarmos na outra ponta do Mediterrâneo e respeitar quem tem sido e continua a ser massacrado.
O que está a acontecer na Faixa de Gaza é um acto de Selvageria pura porque lá ficou quem não pode ou não quis lutar. As declarações dos responsáveis israelitas são simplesmente selvagens e hediondas e gostaria de saber o que é que tínhamos a dizer se fossem os russos a dize lo. Se alguma cidade ucraniana fosse bombardeada com a Selvageria com que Gaza tem sido.
Mas fomo nos habituando a ideia de que os palestinianos são os maus, os terroristas, aqueles cuja vida vale infinitamente menos que um europeu, ja agora que um ucraniano ou Israelita. Pois como habitante do Mediterrâneo digo que todas as vidas valem o mesmo. Que Israel tem de ser responsabilizado pelos seus crimes hediondos, que o génio do mal sucessivamente eleito pelo seu povo sabia que isto ia acontecer e deixou acontecer porque já estava com o cu apertadinho. E agora conseguiu unir o seu povo porque lhe oferece mais do seu passatempo preferido, matar palestinianos.E que esse génio do mal deveria ser julgado e enforcado porque garantidamente já matou mais gente que o Saddam Hussein. E a que ainda irá matar só o diabo sabe.
E ainda não ouvi chamar islamofobico a ninguém por acusar os palestinianos de terrorismo. Mas quem critica Israel é logo rotulado de antissemita e pode ter a vida virada do avesso. Ver o que aconteceu ao cartunista Vasco Gargalo ou ao líder trabalhista Jeremy corbyn.
Dêem as voltas que serem israelitas e palestinianos não estão no mesmo saco. Há invasor e invadido, agressor e agredido. É quando o agredido estrebucha acontecem atrocidades como o massacre em curso em Gaza. Que é para continuar até porque o celerado do ministro da Defesa já garantiu que nenhum soldado será responsabilizado seja qual for, a atrocidade que cometer.
Espero que pelo menos tirem aquela bandeira horrenda do Castelo de São Jorge e não gastem luz a iluminar a Assembleia da República. Em nome da humanidade e da decência.
Tenha uma boa noite quem conseguir.