(Oskar Lafontaine, in Geopol, 22/08/2023)

A genuflexão de Olaf Scholz perante o imperialismo norte-americano destruiu a paz na Europa e a base industrial alemã.
A genuflexão de Olaf Scholz perante o imperialismo norte-americano está a destruir a paz na Europa e a base industrial da Alemanha.”O chanceler federal determina as directrizes da política”, diz a Lei Fundamental. Olaf Scholz é o nono chanceler federal após a Segunda Guerra Mundial. E já está claro que será o chanceler do declínio.
Konrad Adenauer defendia a integração ocidental, Ludwig Erhard a economia social de mercado. Kurt Georg Kiesinger, o primeiro chanceler de uma grande coligação, foi polémico devido à sua filiação no NSDAP. Willy Brandt recebeu o Prémio Nobel da Paz pela sua política a Leste e pelo desanuviamento. Helmut Schmidt, juntamente com Giscard d’Estaing, apelou à coordenação das políticas económicas dos principais países industrializados e Helmut Kohl tornou-se o chanceler da reunificação. O mandato de Gerhard Schröder foi marcado pela Agenda 2010, a rejeição da guerra do Iraque e o alargamento da parceria energética com a Rússia.
Cinismo insensível em relação às sanções
Angela Merkel organizou o abandono da energia nuclear após Fukushima, aboliu o serviço militar obrigatório e abriu as fronteiras alemãs a mais de um milhão de refugiados sob o lema “Nós conseguimos”. Scholz representa a desindustrialização da Alemanha, o ressurgimento do militarismo e o adeus à Ostpolitik e à política de desanuviamento de Willy Brandt.
É verdade que ele não é responsável pela expansão da NATO para Leste, que políticos americanos como George Kennan ou o atual chefe da CIA, William Burns, advertiram urgentemente que conduziria à guerra. Mas o fim da parceria energética com a Rússia é da sua responsabilidade. Um chanceler alemão tem de saber que uma nação industrial precisa de energia e matérias-primas baratas para competir internacionalmente e que nenhum outro Estado no mundo pode substituir o fornecimento de energia e matérias-primas russas a preços comparáveis. Uma vez que é ele que define as orientações políticas, também não se pode esconder atrás do seu ministro da Economia, Robert Habeck, que justificou as sanções energéticas da seguinte forma:
«É claro que nos estamos a prejudicar com isto [. . .] O objetivo das sanções é que uma sociedade [. . .] suporte encargos [. . .] Todos terão de contribuir [. . .] Teremos uma inflação mais elevada, preços da energia mais elevados e um encargo para a economia, e nós, enquanto europeus, estamos dispostos a suportá-los para ajudar a Ucrânia. Haverá dificuldades, e essas dificuldades terão de ser suportadas.»
Scholz devia ter percebido onde é que este cinismo insensível nos leva. A indústria alemã está a deslocalizar a sua produção para o estrangeiro, de preferência para os EUA ou a China, onde os custos energéticos representam apenas um quinto ou um terço dos custos energéticos alemães. As empresas que não podem fazer isso estão a reduzir a produção e os postos de trabalho.
Não sei quanto tempo Olaf Scholz tem para ler. Mas o infame discurso do geoestrategista norte-americano George Friedman no Chicago Council on Global Affairs, em 2015, deve ser familiar a qualquer político alemão que queira ser levado a sério. Durante mais de cem anos, explicou Friedman, o objetivo da política norte-americana foi impedir que a indústria alemã se fundisse com as matérias-primas russas:
«Unidos, os dois países são a única potência que nos pode ameaçar e o nosso interesse é que isso não aconteça».
É por isso que os EUA estão a construir uma cintura de segurança entre o Mar Báltico e o Mar Negro, e é por isso que os EUA não podem deixar a Ucrânia nas mãos dos russos.
«As cartas estão na mesa. Os russos querem, pelo menos, uma Ucrânia neutral, não uma Ucrânia pró-ocidental. Nós queremos uma cintura de segurança. Quem me puder dizer como é que os alemães se posicionam nesta questão, também me pode dizer como é que a história vai ser escrita nos próximos vinte anos.»
As sábias palavras de Willy Brandt
Já há oito anos, Friedman disse que cabia aos alemães quando os Estados Unidos começaram a transformar a Ucrânia no seu posto militar avançado. E é uma tragédia para a Ucrânia, para a Rússia, para a Alemanha e para a Europa o facto de Olaf Scholz ter sido chanceler alemão durante a fase decisiva da tentativa dos EUA de transformar a Ucrânia num vassalo dos EUA, porque Brandt, Schmidt, Kohl ou Schröder não teriam permitido o abandono arbitrário da política alemã de Leste e de desanuviamento e da sua parceria energética com a Rússia.
Os homens fazem a história, para o bem e para o mal, e as imagens dizem por vezes mais do que as palavras. Inesquecível é a conferência de imprensa em que Joe Biden anunciou a destruição do gasoduto Nord Stream, enquanto o chanceler alemão Olaf Scholz assistia, sorrindo envergonhado como um cão chicoteado.
Tal como a genuflexão em Varsóvia levou a que “o nome do nosso país e o conceito de paz voltassem a ser mencionados no mesmo fôlego” (Willy Brandt), a genuflexão de Olaf Scholz perante o imperialismo norte-americano destruiu a paz na Europa e a base industrial alemã.
Peça traduzida do alemão para GeoPol desde NachDenkSeiten
Depois da aliança sem princípios que Sholz levou o seu partido a fazer com uns verdes belicistas e os liberais fundamentalistas, a análise de Lafontaine, certeira, para além de diagnosticarar o declínio da economia alemã, também evidência a marcha do SPD para a irrelevância, convergindo com aquela a que François Holanda conduziu o Partido Socialista em França.
Mais um desgosto para quem acredita no socialismo.
«A genuflexão de Olaf Scholz perante o imperialismo» russo levar-nos-ia ao petróleo barato e mais dia menos dia haveríamos de conhecer o sossego que as autarcias sempre proporcionam a quem se entrega à decisão de quem tenha o poder, acomodação essencial para toda a aceitação do que quer que se chame ‘socialista’.
Países como o Iraque, a Líbia, conheceram recentemente o sossego que a grande democracia, farol da humanidade lhes levou, com a cumplicidade dos farolinhos que somos nós, os países europeus. A grande democracia americana, desde a sua criação,levou um grande sossego ao seu quintal na América Latina. O México foi o que teve mais sossego com o roubo puro e duro de metade do seu território. Outros países da America Latina assistiram ao derrube de Governos democraticamente eleitos sob o pretexto que eram todos uma cambada de comunistas. Todos esses Governos foram substituídos por ditaduras ferozes que levaram a muitos dos seus cidadãos o sossego da tortura e da morte.
Mas a conquista do Oeste, no seu próprio território, talves tenha sido a maior operação de dar sossego realizada por essa grande democracia, então jovem nação em ascenção. Contas por baixo, 20 milhões de nativos foram encontraram a quietacao que traz a morte. Ai não estiveram sozinhos, portugueses e espanhóis fizeram o mesmo nas suas colónias. Os índios eram uns malandros, avessos a deixar se explorar como os africanos, por isso eram para exterminar. Já os africanos podiam alguns ser aproveitados. No Congo Belga, cerca de dois milhões de inocentes tiveram o sossego da morte ante o benevolente Rei Leopoldo II.Eram os que não valia a pena tentar aproveitar.
Nos dias de hoje, os migrantes encontram muitos deles o sossego em sepulturas marinhas.
Quanto ao que move Scholz, não me vou deitar à adivinhar mas a Alemanha nunca foi totalmente desnazificada. É a verdade é que se, a Rússia embarcou na guerra da Ucrânia a pensar que ia ser rápido, também nos, embalados pela propaganda, acreditavamos que no espaco de um mês, era só uma questão da Ucrânia se ir aguentando, e uma horda de esfomeados invadiria o Kremlin e Putin seria empalado junto às suas muralhas. As nossas sanções não poderiam falhar, os oligarcas, sem poder satisfazer os luxos das amantes, seriam os líderes dessa multidão de esfomeados. Depois cantariamos a palinodia também sobre a proverbial crueldade russa, tornar se ia presidente, ou até czar, Navalny ou outro entreguista, e os recursos da Rússia não nos seriam vendidos baratos, mas dados. Um regresso glorioso aos tempos em que traziamos de África escravos, marfim e ouro em troca de contas de vidro e pano ruim.
Agora já muita gente percebeu que isso a acontecer levará tempo. Se calhar tempo demais. Tempo suficiente para que a Europa seja desindustralizada a favor dos Estados Unidos porque as empresas não teem pátria e vão para onde a mão de obra é a energia sejam mais baratas. E em muitos estados americanos nem há um salário mínimo garantido e o que não falta no quintal do Tio Sam são emigrantes prontinhos a explorar. E onde não há essas paneleirices de condições de trabalho. É trabalhar de fralda para não ter de ir a casa de banho. Um sossego.
O que move Scholz? O que nos move a todos. Ja vimos que fomos fornicados pelo vizinho do outro lado do mar, um especialista em dar sossego mas simplesmente é ver no que isto da porque é tarde para voltar atrás.
E quem ainda acredita no Pai Natal do muito bonzinhos que somos pode ir ver se o mar dá choco.
Caro Baleia, não sei o que sobre isto pensa a Estátua, mas, para o caso de pensar o mesmo que eu e decidir dar ao teu comentário o destaque que merece, copypastei-o e fiz-lhe uma revisão, sem qualquer alteração de conteúdo. Aqui vai, sujeito à tua aprovação, o teu ensaio sobre “O sossego dos cemitérios” com uma ligeira recauchutagem:
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Países como o Iraque e a Líbia conheceram recentemente o sossego que a grande democracia, farol da humanidade, lhes levou, com a cumplicidade dos farolinhos que somos nós, os países europeus. A grande democracia americana, desde a sua criação, levou um grande sossego ao seu quintal na América Latina. O México foi o que teve mais sossego, com o roubo puro e duro de metade do seu território. Outros países da América Latina assistiram ao derrube de Governos democraticamente eleitos sob o pretexto de que eram todos uma cambada de comunistas. Todos esses Governos foram substituídos por ditaduras ferozes que levaram a muitos dos seus cidadãos o sossego da tortura e da morte.
Mas a conquista do Oeste, no seu próprio território, talvez tenha sido a maior operação de dar sossego realizada por essa grande democracia, então jovem nação em ascensão. Contas por baixo, 20 milhões de nativos encontraram a quietação que traz a morte. Aí não estiveram sozinhos, portugueses e espanhóis fizeram o mesmo nas suas colónias. Os índios eram uns malandros, avessos a deixar-se explorar como os africanos, por isso eram para exterminar. Já os africanos podiam alguns ser aproveitados. No Congo Belga, cerca de dois milhões de inocentes tiveram o sossego da morte ante o benevolente Rei Leopoldo II. Eram os que não valia a pena tentar aproveitar.
Nos dias de hoje, os migrantes encontram muitos deles o sossego em sepulturas marinhas.
Quanto ao que move Scholz, não me vou deitar à adivinhar, mas a Alemanha nunca foi totalmente desnazificada. E a verdade é que, se a Rússia embarcou na guerra da Ucrânia a pensar que ia ser rápido, também nós, embalados pela propaganda, acreditávamos que, no espaço de um mês, era só uma questão de a Ucrânia se ir aguentando e uma horda de esfomeados invadiria o Kremlin e Putin seria empalado junto às suas muralhas. As nossas sanções não poderiam falhar, os oligarcas, sem poder satisfazer os luxos das amantes, seriam os líderes dessa multidão de esfomeados. Depois cantaríamos a palinódia também sobre a proverbial crueldade russa, tornar-se-ia presidente, ou até czar, Navalny ou outro entreguista, e os recursos da Rússia não nos seriam vendidos baratos, mas dados. Um regresso glorioso aos tempos em que trazíamos de África escravos, marfim e ouro em troca de contas de vidro e pano ruim.
Agora já muita gente percebeu que isso a acontecer levará tempo. Se calhar tempo de mais. Tempo suficiente para que a Europa seja desindustrializada a favor dos Estados Unidos porque as empresas não têm pátria e vão para onde a mão-de-obra e a energia sejam mais baratas. Em muitos estados americanos nem há um salário mínimo garantido e o que não falta no quintal do Tio Sam são emigrantes prontinhos a explorar. E onde não há essas paneleirices de condições de trabalho. E trabalhar de fralda para não ter de ir a casa de banho. Um sossego.
O que move Scholz? O que nos move a todos. Já vimos que fomos fornicados pelo vizinho do outro lado do mar, um especialista em dar sossego, mas simplesmente é ver no que isto dá, porque é tarde para voltar atrás.
E quem ainda acredita no Pai Natal do muito bonzinhos que somos pode ir ver se o mar dá choco.
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As «virtudes» do sistema, que tal como acontece agora com o vinho, podia ser com a fruta, etc.:
«O Governo francês anunciou esta sexta-feira que 200 milhões de euros serão reservados para financiar a destruição da produção excedentária de vinho, de modo a apoiar os produtores em dificuldades e fazer subir os preços, avança a agência de notícias francesa AFP»
A destruição de recursos, qualquer que eles sejam, é crime. Financiar a destruição nem devia ser permitido, mas é assim que as coisas funcionam. É provável que rede vinho agora, excedentário fosse antes exportado para a Rússia e agora por causa das sanções, sem mercados alternativos, resta ao Estado perder ainda mais dinheiro financiando destruição.
Eu não digo que a Rússia seja santa, mas se ninguém está isento de pecado quando se trata de depredacoes, invasões e afins podíamos bem entender nos.
Em vez de, para nosso próprio prejuízo seguir mos os ditames de uma nação do outro lado do mar que se julga escolhida por Deus para dominar o mundo. Deviam ficar lá, com as suas armas, as suas as igrejas fundamentalistas cristãs e o seu vinho da California, roubada aos mexicanos.
Mas não, cá andamos, levando para isso ao colo o autor de uma tal Lei dos Povos Autóctones que diz que so é ucraniano puro quem for descendente de escandinavos ou judeu carita, como ele próprio. Ora isto daria que rir se não fosse um trágico apartheid porque tambem os escandinavos foram povos invasores e por isso não são autóctones da Ucrânia, porra nenhuma. Mas assim vai este mundo pródigo em disparates.
Contentai-vos que ainda há esperança neste mundo!
Agora se prepara uma nova ordem mundial em que cada um em sua casa faz o que bem lhe apeteça e só se trata de bem comerciar os seus produtos sem que a violência doméstica seja tema na cena internacional.
Quais ‘direitos humanos’, quais ‘liberdades’?
Vamos a trocar bens e serviços sem cuidar de quem a quem, nada de sanções porque as mulheres não estudam ou porque se quer fabricar bombas atómicas; cada um em sua casa é senhor desde que tenha força bastante, e ponto.
Libertemo-nos de ideais que só atrasam o comércio e incomodam quem lutou arduamente por posição de domínio no seu país.
Apareça um novo Kadafi na Líbia, e um novo Sadam no Iraque.
Adentro de fronteiras cada um que se governe.
E se algum esbordar para terra de vizinho, que se amanhem o mais depressa possível, que isto de guerras prolongadas são uma chatice para todos!
Enquanto todos estiverem de costas voltadas para a parede, especialmente as pessoas que começam a sofrer depois de serem progressivamente roubadas, nenhuma revolução será possível. Ainda não estamos suficientemente enterrados para fazer uma inversão de marcha.
Sim, há uma lição filosófica a tirar de tudo isto: Os interesses têm primazia sobre tudo o resto.
Quando se governa, se não se tem visão e se se deixa um pouco de lado o leme, as forças do interesse são libertadas pela lei do mais forte.
A Europa é uma boa ideia, tendo em conta o passado de guerra desta parte do mundo, mas é apenas uma ideia. Para passar de uma ideia à realidade, é preciso trabalhar. E aqui, as batalhas foram escolhidas, os interesses dos que têm poder de influência entraram em jogo.
Mercado comum, circulação de capitais e de mercadorias, concorrência alargada…
Mas nada de Europa política, nada de Europa social, nada de Europa da defesa. Uma gota de Europa ideológica, dos intercâmbios entre escolas, do Erasmus, para impregnar as pessoas desta ideologia europeia. Somos todos irmãos…
Quando é que assistimos à uniformização daquilo que realmente afecta as pessoas? Um sistema de saúde comum, um sistema de pensões comum, um sistema de educação comum, um sistema energético comum, um sistema de investigação comum?
Se pensarmos bem, só houve um mercado comum, e mais nada. Pouco mais.
Em contrapartida, os juros – precisamente aquilo que torna o capital ainda mais rentável – estão sempre em ação. Nunca pára. Estão organizados -, os actores falam uns com os outros e fazem alianças. Os interesses avançam.
As administrações ou os governos que deixaram cair o leme ou que não têm visão só podem estar uma batalha atrás dos interesses. É assim que as coisas são.
É assim que os interesses progridem e que as leis não conseguem regulá-los, mas também é assim que os interesses acabam por fazer as leis – através dos grupos de pressão.
A Europa foi construída por ultra-liberais. Os grandes industriais estiveram no centro das atenções desde o início.
A demolição de empresas nacionais como a EDP ou a TELECOM ou os hospitais ou a educação, a pretexto da livre concorrência, não passa de oportunidades para investimentos suculentos e de baixo risco.
É isto que temos pela frente: uma Europa e governos que abandonaram completamente os seus povos para governar um mercado comum.
Basta ouvir um canal de notícias 24 horas por dia para perceber isto: a grande maioria do tempo fala de Futebol,negócios, da bolsa e dos preços das ações. Quanto desse tempo é dedicado aos problemas reais dos cidadãos?
É disso que se trata na Europa.
O problema destas elites é, antes de mais, o seu carreirismo através de instituições como a Europa. A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu são o caixote do lixo dos fracassos políticos. A sopa é boa, não há risco de sanções…
Mas Portugal nunca foi obrigado a sacrificar-se, são os seus dirigentes com a aprovação do povo. Há décadas, os teóricos da conspiração avisaram-vos da nossa escravidão. Bem, vão experimentar a pobreza, a verdadeira. Alemanha ano zero.
Não sei se a expressão “síndroma da perda irrecuperável” é a mais adequada, mas descreve bem aquilo a que assistimos todos os dias: A negação da realidade pelos nossos políticos e pelos nossos meios de comunicação social. Orwell chamou a isto “duplipensar”, ou seja, apoiar uma ideologia que é totalmente contraditória com os factos. Pergunto-me se esta é uma caraterística da nossa espécie, ou se 2000 anos de cristianismo explicam de alguma forma este comportamento. Afinal, durante séculos, pediram-nos que acreditássemos na Santíssima Trindade, e na virgindade de Maria. Esta pressão pode ter deixado a sua marca ….
Não esqueçamos que Olaf é controlado remotamente por outro alemão de Davos: Klaus Schwab.
Ele recebeu ordens para quebrar nossa economia e avançar para o decrescimento.
O que me choca é o facto de nenhum dos nossos “grandes” políticos ser capaz de dizer algo assim e abrir os olhos da nação e dos seus representantes eleitos.
Estamos metidos nisto, profundamente metidos nisto, e ainda não saímos disto com os nossos “burros” lobotomizados e a sua ideologia mortífera incrustada nos seus corpos.
São os EUA que manipulam e ficam com os louros. Fazem com que os fantoches se curvem e se fechem em posturas inacreditáveis. Os EUA usaram a Alemanha. A Polónia segue o mesmo caminho hegemónico. No final, só há um destino: A guerra na Europa. Portugal está em perigo!
Lamento dizê-lo, e não sejamos ingénuos, mas nós e os alemães nunca gostámos um do outro, e o casal franco-alemão é muito gozado na Alemanha. Em política externa, não há sentimentos, apenas interesses e traições, cada um por si. Não temos nada a esperar dos ingleses e dos alemães, e muito menos dos americanos, que têm todos muita inveja uns dos outros.
O futuro é negro. Teremos de nos juntar aos BRICS e mudar todas as nossas políticas para nos salvarmos.
A Europa está a conduzir-nos para a guerra. Quanto tempo será necessário para que os Portugueses compreendam que temos de sair desta Europa? !!!!
A verdadeira elite é constituída por pessoas que deram provas da sua competência, coragem, inteligência, etc. E até, acrescentaria eu, “ao serviço do bem coletivo”.
O que não é absolutamente o caso dos nossos dirigentes, dos nossos jornalistas – salvo raras excepções -…
É tudo uma questão de negócios, de bolsa e de preços das ações.
Os americanos nunca suportaram a ascensão de uma outra potência económica e é por isso que, desde a criação da UE, têm sabotado esta magnífica ideia por todos os meios possíveis e, provavelmente, serão bem sucedidos.
Continuam a ter os mesmos receios, primeiro do comunismo e agora da perda da sua hegemonia sobre a China, a Rússia e, o mais frágil de todos, a UE.
O sistema capitalista liberal já não aguenta a agonia e os seus abalos abalam o mundo inteiro.
Para aqueles que querem sair da UE, é como se estivessem a condenar os vossos filhos e netos às guerras que vão eclodir!
Um dia, teremos de sair da Idade Média…
Cinco sinais de que se está numa relação tóxica, segundo A. Peytavin:
1) A última coisa que quero fazer é aborrecê-lo(a).
2) Cabe-me a mim cometer todos os erros… incluindo os dele.
3) Tenho de sacrificar tudo para lhe mostrar o meu amor!
4) Ele(a) é infiel? Então cabe-me a mim reconquistá-lo(a)!
5) Tudo é complicado entre nós, mas a intimidade é fantástica
É engraçado, mas também funciona nas relações entre grandes potências.
Oh! Menos! Os «direitos humanos» são, por exemplo, os respeitados numa Guantanamo e a «liberdade», igualmente por exemplo, é a que nos priva, no conflito militar registado numa Ucrânia, de sermos nós próprios a ajuizar entre a propaganda dum lado e do outro, tendo-nos de contentar com a de um lado, por imposição «democrática» de «iluminados» como tu, que nos têm como «burros»! Percebeste ou haverá necessidade de te fazer um desenho?
Oh! Cavaleiro Andante!
Por que pensas que eu apareci por estes lados?
Estava saudoso da propaganda russa, só me falavam de que vinha o fascismo, ninguém me avisava do nazismo em fabricação na Ucrânia!
Agora começo a compreender que fascismo e nazismo é tudo fabricado no Ocidente e já estou de olho num dos meus vizinhos, que eu vejo no quintal, à sombra, a ler muitos livros.
Mas ainda estou no princípio da minha conversão, ainda me lembro que Guantánamo começou depois daqueles pilotos mataram aí uns três mil e tantos americanos e que só lá entram os que dizem que Alá é tão grande que vale a pena matar por ele.
Mas espero que mantenhas as tuas cuidadosas análises, e estou certo acabarei por compreender o papel civilizador e de serviço social e humanitário da Wagner em África, que bem a distinguirá das actividades em Guantánamo..
«Após uma reunião por videoconferência com os seus homólogos da Roménia, Eslováquia, Hungria e Bulgária, o ministro da Agricultura polaco, Robert Telus, informou que os cinco países chegaram a uma posição comum sobre o assunto.
A Comissão Europeia autorizou estes cinco países, no início de junho, a prorrogar até 15 de setembro as suas medidas restritivas destinadas a bloquear a comercialização de trigo, milho e girassol ucranianos no seu território, para travar a descida de preços nos mercados locais.
A Polónia avisou que se a União Europeia (UE) não der luz verde a uma extensão das restrições, irá impô-las unilateralmente».
Sermos «todos ucranianos», pelos vistos, também terá os eus limites!
Claro, tudo tem limites. E ja agora, por mim vao chamar ucraniano ao raio que os parta que eu não me estou a ver a besuntar a cara de ninguém com produto cancerígeno. E se o pano é assim em plena luz do dia nem quero saber o que acontecerá nas masmorras do regime.
E escusa o Menos de vir com a conversa dos bombardeamentos que os ucranianos so não bombardeiam mais civis porque não podem. Mas quando chegarem os F 16 logo vemos para onde é que eles voam.Agora não me lixem com o “somos todos ucranianos”. Somos uma porra.
A vontade caro Joaquim. Nem sempre é fácil escrever no telemóvel. De resto não é a espera de destaque que eu ando nestes mares. É a ver se mantenho algum contacto com a realidade no revolto mar da propaganda. Bem haja e continue a dar porrada a quem a merece.
Um artigo curto mas brilhante.