(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 17/03/2023)
A História é em boa parte pontuada pelos acontecimentos que marcam o fim de uma dada ordem política. O império Romano findou em 476 quando o bárbaro Odoacro foi nomeado rei de Roma e enviou as insígnias imperiais ao imperador Zenão do império do romano do Oriente. O antigo regime feudal europeu terminou com a tomada da Bastilha, a emergência da Inglaterra como potencia mundial, a passagem de uma potência continental para uma marítima começou com a derrota de Napoleão em Waterloo, o fim do império britânico aconteceu com a independência da Índia, o início do império americano ocorreu com o lançamento das bombas nucleares no Japão e com o dobrar do cerviz do imperador a reconhecer a derrota perante a devastação.
A União Europeia, uma entidade que vinha desde o final da II Guerra a fazer o seu caminho mais ou menos autónomo, reconhecendo que a Europa deixara de ser o centro do mundo em boa parte pelas suas guerras civis — duas guerras mundiais só no século XX — e que seria sensato aceitar um equilíbrio de poderes entre os europeus, defrontou sempre um inimigo concreto: os Estados Unidos. Vários dirigentes americanos perguntaram ao longo dos anos o que era isso da Europa, se tinha telefone. Os Estados Unidos nunca aceitaram uma entidade política soberana europeia! E é esta recusa de aceitar a soberania da União Europeia e de cada um dos seus estados que determina e explica a política americana desde as primeiras tentativas de criar mecanismos de integração política, social e económica, a CECA, o Mercado Comum, a CEE. Quanto a deixar que a soberania europeia dispusesse de um aparelho militar que sustentasse as suas políticas, nem pensar! A relação dos EUA com a Europa foi sempre de tipo colonial! Como o foi no Médio Oriente e na América Latina. Os Estados Unidos assumiram o estatuto de soberanos mundiais. Agitaram perigos, inventaram inimigos, ocuparam territórios.
Que os Estados Unidos tenham lançado um poderoso bombardeamento de manipulação a bramar que a Rússia invadira um país soberano (no caso liderado por uma oligarquia que eles lá haviam colocado) faz parte do modo de exercer o poder totalitário: o que é permitido ao senhor não o é ao servo! Também faz parte do principio da invasão do Oeste americano, tem a tem a força estabelece a lei. Os EUA penduraram no seu peito a estrela do xerife! Não são acusações, nem julgamentos morais, são factos!
A aceitação do facto teve e tem como consequência que os europeus se habituaram à servidão. Nenhum político europeu chega a um lugar relevante se não jurar fidelidade ao Padrinho. A Mafia também é um bom modelo para caraterizar as relações com a América. Esta “rendição” europeia teve a qualidade de fazer os europeus considerarem os serviços domésticos uma atividade nobre e o abanar das orelhas um gesto de afirmação. Os Estados Unidos mandam os europeus olhar para a ponta do dedo e os europeus olham para a ponta do dedo. As leis que impõem aos outros não se lhes aplicam. Nem os conceitos. A soberania é um dos conceitos com que eles humilham os europeus, como o dono de um cão faz atirando um pau para ele ir servilmente buscar e trazer-lhe à mão. Para os Estados Unidos, Cuba, Granada, o Chile, o Brasil, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia não têm direito a soberania. São invadidos ou sabotados. Já a Ucrânia foi elevada à qualidade de soberania absoluta e inviolável.
Mas, ainda assim, os europeus foram encolhendo os ombros e disfarçando, considerando que estávamos a assistir a perversidades de uma potencia colonial sobre colónias, vizinhos turbulentos. Os europeus recorriam ao seu material genético colonial e atribuíam essas atitudes a um dever de civilização a povos do Terceiro Mundo.
A 22 de Fevereiro de 2022, os europeus, os que ainda não têm o cachaço completamente calejado pela canga, viram o império arrombar-lhes a porta da soberania sem um com licença! (A velha reflexão de Brecht: vieram buscar os judeus e eu não era judeu, depois os comunistas, depois os democratas… e agora entraram-me em casa!)
Os EUA impuseram à Europa o envolvimento num conflito com a Rússia a pretexto da gravíssima ofensa da soberania da Ucrânia, um Estado cujo regime eles criaram. Para impor essa intervenção entenderam conveniente dar uma lição de domínio ao mais importante estado europeu: a Alemanha. Atacaram a soberania da Alemanha (um aliado), destruindo-lhe uma infraestrutura essencial, que o estado alemão havia decidido construir e, mais ainda, porque estava no caminho, atacar a soberania de outro estado europeu, a Suécia, realizando uma sabotagem nas suas águas territoriais e, mais ainda violando a soberania europeia e o seu modo de vida, causaram deliberadamente um desastre ambiental de dimensões desconhecidas e que ninguém, nem os serviçais locais, os ribeirinhos do Mar Báltico, se atrevem a reclamar, nem num murmúrio.
Todas as pessoas e todas as entidades recebem o tratamento que deixam que lhes façam. Os dirigentes europeus, no caso o chanceler alemão e a presidente da Comissão Europeia, se tivessem uma gota de caráter teriam respondido a Joe Biden quando ele proibiu a entrada em funcionamento do gasoduto Northern 2, a 7 de Fevereiro de 2022, na Casa Branca, na cara de um servo chamado Sholz e este pobre diabo alemão ficou mudo – como o genro que vive à conta da mulher e apanha um raspanete do sogro -, e a soberania europeia ficou como o gasoduto: em estilhaços. Perante esta abdicação (humilhante) nenhum dos grandes atores da cena internacional terá, doravante, qualquer consideração pela UE.
A irrelevância europeia, que se traduz também em negócios, em criação de riqueza, em participação nos grandes projetos do futuro foi a enterrar com o senhor Sholz a fazer de gato pingado e a dona Ursula a fazer de beata que lê os responsos fúnebres.
O que se esperava que alguém que fosse mais que uma lesma dissesse a Biden seria: É um assunto que me diz respeito. Eu também não me pronuncio sobre a exploração que o seu governo faz de petróleo no Alasca, nem das consequências da produção através das rochas oleosas. A Alemanha respeita a soberania dos EUA e exige que os EUA respeitem a nossa soberania. Elementar.
Há poucos dias, numa visita a Washington, a senhora que faz em Bruxelas o papel de moço de recados que Zelenski representa em Kiev agradecia a Biden ele ter mandado para a Europa o gaz e o petróleo resultante do caríssimo processo de fracking que substituiu o barato russo, esquecendo-se de dizer que ao dobro do preço e a que custos ambientais!
A União Europeia, entidade soberana, com alguma autonomia no mundo terminou quando uma unidade da US Navy’s Diving and Salvage Center colocou os explosivos C4 junto ao pipeline, em águas territoriais suecas. Sabe-se hoje através da recente publicação da investigação do jornalista Seymour Hersh que o planeamento da operação começara nove meses antes: «A decisão de Biden sabotar os pipelines foi tomada depois de nove meses de reuniões secretas no Conselho Nacional de Segurança em Washington para definir a melhor maneira de atingir o objetivo. Desde sempre a questão não foi SE a missão deveria realizar-se, mas como a realizar sem evidências flagrantes dos autores.»
Interrogado sobre as consequências de uma crise de energia na Europa, o ministro Americano dos negócios estrangeiros, Blinken, respondeu: “Foi uma tremenda oportunidade para de uma vez por todas afastarmos a dependência dos europeus da Rússia!” Mais recentemente, Victoria Nuland, uma oficial da CIA que coordenou o golpe em Kiev que levaria Zelenski ao poder, a que declarou perante as dúvidas do embaixador americano a propósito da posição europeia: «Quero que a U E se foda!» e é hoje subsecretária de estado, expressou a sua satisfação pelas notícias da sabotagem do pipeline. “ A Administração está muito feliz por saber que o Nord Stream 2 é agora um bocado de ferro velho no fundo do mar!”
É com estes sérios defensores da soberania dos outros estados que estamos a defender a soberania do Zelenski na Ucrânia.
A União Europeia está no mesmo fundo do mar e nas mesmas condições do ferro velho do Nord Stream 2.
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Carlos Matos Gomes, uma pessoa que sabe o significam as palavras. Estes vendedores de democracia nem se dão conta que a primeira condição para que exista é a soberania. Não há democracia sem soberania. Pode haver resultados eleitorais obtidos à custa de promessas que não se cumprem.
Pessoas como Carlos Matos Gomes fazem falta a Portugal.
Pessoas como Carlos Matos Gomes fazem falta a Portugal. Sem soberania, a democracia é uma farsa. Não adianta fazer juras de devoção à democracia, o mais que os resultados eleitorais podem demonstrar é o sucesso de promessas que ficam por cumprir. O exercício do poder político em Portugal, com os insultos a países com quem temos relações diplomáticas, fornecimento de armas para combater países com quem temos relações diplomáticas, atribuição de ‘Ordem da Liberdade’ a Zelensky… está a tornar-se um espectáculo abjecto. Para servirem de megafones das palavras de Joseph Biden, Marcelo Rebelo de Sousa, Antonio Costa, Augusto Silva Santos, Gomes Cravinho e outros não precisavam precisavam de títulos nos órgãos de soberania. Um dispisitivo electrónico bastava.
DIZER NÃO À CIVILIZAÇÃO DA PILHAGEM
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-> «As regiões russófonas integradas pela ditadura dos sovietes na Ucrânia devem regressar à Rússia»!!!
[sim: os ucranianos procuraram usar essas regiões como INSTRUMENTOS DE PILHAGEM]
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As regiões do leste da Ucrânia… são regiões russófonas que a ditadura dos sovietes integrou na Ucrânia.
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Os ucranianos repudiam a ditadura dos sovietes… mas não disseram:
– «as regiões russófonas integradas pela ditadura dos sovietes na Ucrânia devem regressar à Rússia»
… em vez disso…
VENDERAM-SE À CIVILIZAÇÃO DA PILHAGEM:
– nove, em cada dez, dos mais variados analistas ocidentais garantiam: armas da NATO na Ucrânia… juntamente com… sanções económicas à Russia, e… a Russia seria conduzida ao caos: tal seria uma oportunidade de ouro: iria proporcionar um saque de riquezas da Russia muito muito muito superior ao saque de riquezas que ocorreu no ‘caos-Ieltsin’ na década de 1990.
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Nota: sim, era expectável que a Russia fosse socorrer os russófonos das regiões russófonas do leste da Ucrânia… e um fornecimento de armas da NATO à Ucrânia (em simultâneo com sanções económicas) iria conduzir a Russia ao caos.
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Nota 2: após a revolução ‘colorida’ de 2014, foi um ‘festival’: proibição da língua russa, massacres, bombardeamentos: é calculado que tenham morrido cerca de 15 mil russófonos… sim: e os europeus-do-sistema a ‘assobiar para o lado’.
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OS ‘PAVÕES’ OCIDENTAIS
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Os ocidentais do sistema, ‘esfregando-as-mãos’ com a oportunidade de pilhagem, andaram por aí a pavonear-se como mestres Sun Tsu:
Merkel, Holland andaram a pavonear-se para o seu eleitorado (vulgo europeus-do-sistema): “os acordos de paz de Minsk não eram para cumprir… eram para ganhar tempo aos russos… isto é: fortalecer o exército ucraniano”.
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Os boys e girls das sabotagens sociológicas ao estilo ocidental (vulgo europeus-do-sistema) andam há 500 anos mal habituados!
Sim:
– O OCIDENTE FOI À PROCURA DE MAIS UMA PILHAGEM
-> América do Norte, América do Sul,… Iraque, Síria, Líbia,… agora o Ocidente aponta para a Russia.
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Não basta basta repudiar a civilização da pilhagem!
É preciso também não ser um COBARDE CÚMPLICE DA CIVILIZAÇÃO DA PILHAGEM!
Sim: urge reivindicar Liberdade/Distância/Separatismo dos boys e girls da civilização da pilhagem.
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Sim: tenham coragem Identitários:
– urge reinvindicar o legítimo direito ao separatismo Identitário.
SIM:
-> na origem da nacionalidade esteve o Ideal de Liberdade Identitário:
– «ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo».
-> NÃO, NÃO, NÃO foi o roubo, o saque, a pilhagem, os tiques-dos-impérios: o cidadanismo de Roma!…
Resumindo:
—>>> Os tiques-dos-impérios lovers, os globalization-lovers, os UE-lovers, etc, que fiquem na sua/deles respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa.
SEPARATISMO IDENTITÁRIO:
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P.S.
CONTINUAM IGUAIS HÁ 500 ANOS
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Europeus-do-sistema: tal como há 500 anos atrás, são uns vendidos a interesses económicos ‘construtores de caravelas’: interesses económicos que projectam a pilhagem de riquezas…
Todo o planeta sabe:
– querem dinheirinho da União Europeia, isto é, querem dinheirinho de impostos pagos por multinacionais: têm de estar em conluio com negociatas de pilhagem (Iraque, Síria, Líbia, …).
Bom artigo e um bom retrato da UE. Resta acrescentar que, se a sabotagem do Nordstream assinala o fim da UE, a publicação de Seymour Hersh foi a certidão de óbito da chamada «imprensa livre» e assim há-de ficar como uma peça histórica deste período.
A informação hoje está em muitos sítios mas só um tontinho é que a procura nos jornais ou noticiários mainstream, máquinas de manipulação e mentira que pelo menos desde a invasão do Iraque têm preparado as populações para aceitarem todas as patifarias a que temos assistido. Leia-se por exemplo esta investigação sobre a Führer Von der Leyen e compare-se com o modo como a imprensa portuguesa a tem apresentado
https://cynthiachung.substack.com/p/ukraine-hawk-who-heads-european-commission
Olhe que não… o fim do império britânico aconteceu porque era condição do endividamento para pagar a guerra, e a UE recusou-se a ser alternativa (depois dos Gládios, claro, que um certo Carluci há-de conhecer) quando achou que mais importante para a sua zona económica do que os países investirem na sua soberania conjunta era que não gastassem muito, não fosse a alemanha ter concorrência interna. Apesar de conseguirem que algumas commodities possam ser pagas em euro, continuam a estar contentes em resfriarem-se quando o império espirra.
Que isso nos torne irrelevantes não lhes passa pela cabeça; dentro do círculo fechado, as elites confundem o globalismo do capital com o cosmopolitismo, e depois surpreendem-se com o populismo ao mesmo tempo que pagam para afundar barcos, ou pagaram tanto aos ditadores do terceiro mundo que agora surpreendem-se com a rejeição dos povos ao sistema de regras, ou…
A descrição do que podem ser os contornos das lutas entre poderes e interesses, sem identificar quais são esses poderes, com seus valores, e como se identificam esses interesses, é a forma mais vulgar de mistificação e demagogia.
E sim, a União Europeia sempre cometeu a um desses poderes a protecção dos seus valores e oportunisticamente procurou beneficiar do que adviesse da aproximação a outros poderes.
E só a cobardia e a má fé leva a proclamar valores sem aceitar incorrer nas exigências que asseguram o poder de os defender
Tenho vindo há muito tempo a falar do colapso da UE, por isso tenho vindo a antecipar o colapso desde há muito tempo..
Quem quer o colapso? O que é que eles esperam?
Penso que me compreendem se eu disser que, dependendo da resposta a esta pergunta…
“Podemos evitar o colapso? O que é que podemos esperar?”
Nesta altura, é difícil dizer o que irá emergir do caos futuro, mas o nosso país, com milhares de anos de idade, já viu muitos outros.
O questão vital neste momento é: Porque é que Portugal tem tanta facilidade de criar tantos traidores? Este fenómeno de lealdade, o maior caso de alienação de alguém quando se toma por um americano que faz passar as suas necessidades, os seus desejos, os seus sonhos e as suas inclinações quando os muda para ter os dos dominantes é o colonialismo mais completo…
Sendo o americanismo uma religião é um pouco como uma conversão, tornar-se Português é um longo processo, é muitas vezes a história de uma família, de uma região, de uma terra e de um território!
Hoje em dia, colocamo-nos numa identidade dominante que é fácil de usar! Em Portugal é o individualismo americano que é inoculado em nós desde o berço, e agora estão a inocular-nos com o Wokismo! Todos nós fomos alimentados com propaganda de Hollywood! “Nunca devemos esquecer que a televisão é apenas um aparelho doméstico”…
Estamos a obedecer a potentados loucos que não querem saber do nosso país e que ajudaram sucessivamente Portugal (e as catástrofes obviamente dizem respeito a outros países) a empobrecer, a perder o seu património industrial, energético e alimentar, a perder o seu peso político internacional, as suas estruturas sociais vantajosas e inteligentes, as suas infra-estruturas médicas, o seu orgulho cultural, a sua confiança no futuro, a sua qualidade de escolaridade e Saúde que outrora foi mundialmente conhecida, e eu poderia continuar e continuar.
O resultado é um Portugal que se tornou sobreendividado e, por conseguinte, um escravo dos seus credores. Estamos em guerra e a pagar um preço elevado pelos EUA. Já não temos qualquer controlo sobre as nossas realidades locais específicas, sejam elas geográficas, económicas ou culturais.
Não é de todo improvável que das ruínas ainda latentes de um Ocidente balcanizado, libanizado, brasileiro e tiermondizado surja um mundo pós-moderno tribalizado e feudalizado.
Um caos potencial durante séculos e séculos.
Quanto a homens fortes, ou homens fracos, para tempos difíceis ou prósperos, parece-me bastante possível que também possamos ter uma conjunção do pior: homens fortes a criar tempos difíceis. Senhores da guerra, plutocracias mafiosas.
Portugal já não é um país, mas uma província da Europa que é, ela própria !!! E estes últimos planearam a destruição da UE e, por conseguinte, de todos os países membros.
Sim, vamos contra o muro a alta velocidade, será muito difícil para muitos, daí o interesse de se prepararem para o choque para serem tão resistentes quanto possível.
Mas temos de manter o rumo para mudar o paradigma, este mundo actual já não é viável, vamos reconstruir um mundo mais humano onde o ser irá apagar a aparência actual!
Mantenhamos a esperança…
Os tempos difíceis que estamos a viver e o colapso que se aproxima rapidamente são orquestrados por um Grupo Mafioso Globalista, e tudo é planeado com antecedência por estas personagens indescritíveis…
Teremos de “ir buscá-los” na sua Torre de Marfim, se quisermos ser capazes de recuperar o que faz com que as Nossas Liberdades Factuais sejam capazes de decidir o Nosso Futuro e de tentar (porque não está ganho…) construir um Futuro menos pior para os nossos filhos.
Mas a “História” como tão bem se diz, está pavimentada de Civilizações Laminadas por grupos de oportunistas mortíferos, que não demonstraram misericórdia para com os cidadãos destas chamadas Civilizações que eles apagaram do mapa.
É por isso que devemos prever “O Pior”, a fim de sobreviver a ele.
Aproveitem esta vida que podem ser as últimas que viveremos “de uma forma normal”…
Ninguém sabe como será o amanhã, especialmente se as Calças desarticuladas que nos conduzem nos arrastarem para “A Guerra”, como muitos dos actuais videntes da UE sugerem…
Mas na realidade, o colapso só incomodará aqueles que o puseram em prática e os seus apoiantes colocados, porque estas pessoas não sabem como se adaptar. Serão as piores vítimas do seu sistema defeituoso desde o início…como o seu instigador: os democratas dos EUA. Temos o nosso próprio ,altos Funcionários publicos e amigos…
É de notar que mesmo quando o caos realmente se instala, muitas pessoas não compreendem a situação e continuam a querer sair das suas casas para comprar comida que não armazenaram e morrem estupidamente, basta olhar para vídeos de câmaras de vigilância na Ucrânia, é espantoso que as pessoas saiam mesmo debaixo das bombas para passear o seu cão….
A seleção natural toma conta quando há uma forte quebra na normalidade, 95% das pessoas não estão preparadas para o que vem a seguir, não estão equipadas com vários materiais, nem no lugar certo nem prontas na sua mente.
A classe política obsoleta está a refazer a União Soviética, mas pior ainda com a tecnologia digital. Tornar-nos-emos um país do terceiro mundo. Na vida, tudo tem de ser pago, mas a sociedade contemporânea é tal que são os lampooners que pagam pelos criminosos de guerra que na realidade nada mais são do que auxiliares às ordens dos seus mestres anglo-saxões…
Não são os Estados que prosseguem políticas idiotas, mas sim a casta governante que são todos os euro-amadores, globalistas, acordados, etc… e não gostam o seu país, por isso não defendem o seu país e o seu povo.
“Os nossos amigos americanos” estão a prever uma grande recessão na Europa… Uma boa piada quando sabemos que são eles que estão a pressionar a UE, especialmente , para se privar voluntariamente de gás barato e abundante da Rússia.
Por que deveríamos zangar-nos com a Rússia?
Não nos fizeram nada… Ao contrário dos EUA!
Excepto que não será uma crise mas um novo estado económico mais baixo do que o último, uma vez que persistimos em alienar os russos.
Tudo isto é muito bom para o imobiliário: a dada altura , terão de explicar como, com os salários reais a diminuir 11% ao ano, apenas com a inflação, as pessoas conseguirão pagar pagamentos mensais que correspondem à economia do passado, quando o euro e a Europa eram mais ou menos credíveis…
E agora estamos a falar de acrescentar uma recessão, com perdas maciças de empregos…
Para além de alguns milhões de pobres, o fim do boom e de uma recessão são as preocupações dos ricos nos países ricos para uma grande parte da população europeia.
O que esta população envelhecida de muitos novos ricos e pensionistas, sentados sobre a riqueza acumulada, vêem acima de tudo é que já não podem:
— comprar uma piscina nova e mais luxuosa
— Comprar um carro novo e mais potente quando já têm três grandes carros na garagem
— Mudar a cozinha, que já não está na moda ……
Não falemos do horror de não poder fazer compras permanentes para “embelezar” uma casa cheia de novos e caros objectos “da moda” para fazer rir vizinhos e conhecidos.
Este comportamento do consumidor rico vai ser alterado para maior sobriedade ……. Por escolha ou pela força!
Bem-vindo a um novo mundo.
Isto não vai correr nada bem..
Aproveito este espaço de comentário que a Estátua de Sal me permite (o meu muito obrigada!) e como não tenho o endereço do Major General Agostinho Costa, quero agradecer-lhe a capacidade e resiliência de, contra tudo e todos, porá verdade dos factos á frente de ideologias e agendas escondidas. Com frontalidade e coragem, mas muita educação, denúncia as mentiras, meias verdades, deturpações e manipulações da nossa comunicação social, comentadeiros e instituições militares ou políticas internacionais. Bem haja,General e nunca perca essa capacidade de dizer a verdade, dos a quem doer.
DIZER NÃO À CIVILIZAÇÃO DA PILHAGEM
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-> «As regiões russófonas integradas pela ditadura dos sovietes na Ucrânia devem regressar à Rússia»!!!
[sim: os ucranianos procuraram usar essas regiões como INSTRUMENTOS DE PILHAGEM]
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As regiões do leste da Ucrânia… são regiões russófonas que a ditadura dos sovietes integrou na Ucrânia.
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Os ucranianos repudiam a ditadura dos sovietes… pois, mas não disseram:
– «as regiões russófonas integradas pela ditadura dos sovietes na Ucrânia devem regressar à Rússia»
… em vez disso…
VENDERAM-SE À CIVILIZAÇÃO DA PILHAGEM:
– nove, em cada dez, dos mais variados analistas ocidentais garantiam: armas da NATO na Ucrânia… juntamente com… sanções económicas à Russia, e… a Russia seria conduzida ao caos: tal seria uma oportunidade de ouro: iria proporcionar um saque de riquezas da Russia muito muito muito superior ao saque de riquezas que ocorreu no ‘caos-Ieltsin’ na década de 1990.
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Nota: sim, era expectável que a Russia fosse socorrer os russófonos das regiões russófonas do leste da Ucrânia… e um fornecimento de armas da NATO à Ucrânia (em simultâneo com sanções económicas) iria conduzir a Russia ao caos.
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Nota 2: após a revolução ‘colorida’ de 2014, foi um ‘festival’: proibição da língua russa, massacres, bombardeamentos: é calculado que tenham morrido cerca de 15 mil russófonos… sim: e os europeus-do-sistema a ‘assobiar para o lado’.
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OS ‘PAVÕES’ OCIDENTAIS
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Os ocidentais do sistema, ‘esfregando-as-mãos’ com a oportunidade de pilhagem, andaram por aí a pavonear-se como mestres Sun Tsu:
Merkel, Holland andaram a pavonear-se para o seu eleitorado (vulgo europeus-do-sistema): “os acordos de paz de Minsk não eram para cumprir… eram para ganhar tempo aos russos… isto é: fortalecer o exército ucraniano”.
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Os boys e girls das sabotagens sociológicas ao estilo ocidental (vulgo europeus-do-sistema) andam há 500 anos mal habituados!
Sim:
– O OCIDENTE FOI À PROCURA DE MAIS UMA PILHAGEM
-> América do Norte, América do Sul,… Iraque, Síria, Líbia,… agora o Ocidente aponta para a Russia.
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Não basta basta repudiar a civilização da pilhagem!
É preciso também não ser um COBARDE CÚMPLICE DA CIVILIZAÇÃO DA PILHAGEM!
Sim: urge reivindicar Liberdade/Distância/Separatismo dos boys e girls da civilização da pilhagem.
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Sim: tenham coragem Identitários:
– urge reinvindicar o legítimo direito ao separatismo Identitário.
SIM:
-> na origem da nacionalidade esteve o Ideal de Liberdade Identitário:
– «ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo».
-> NÃO, NÃO, NÃO foi o roubo, o saque, a pilhagem, os tiques-dos-impérios: o cidadanismo de Roma!…
Resumindo:
—>>> Os tiques-dos-impérios lovers, os globalization-lovers, os UE-lovers, etc, que fiquem na sua/deles respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa.
->>> SEPARATISMO IDENTITÁRIO!!!
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P.S.
CONTINUAM IGUAIS HÁ 500 ANOS
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Europeus-do-sistema: tal como há 500 anos atrás, são uns vendidos a interesses económicos ‘construtores de caravelas’: interesses económicos que projectam a pilhagem de riquezas…
Todo o planeta sabe:
– querem dinheirinho da União Europeia, isto é, querem dinheirinho de impostos pagos por multinacionais: têm de estar em conluio com negociatas de pilhagem (Iraque, Síria, Líbia, …).
A manobra do Tribunal Penal Internacional assinala o esgotamento da argumentação política por parte das potências ocidentais. Entregaram o bastão aos tribunais e contam que a argumentação jurídica irá substuir as opções políticas. Afinal, o que se passa é que não têm alternativa política às propostas russas sobre a arquitectura da segurança europeia que seja apresentável e aceite pela população da europa e pode dizer-se que estão politicamente derrotados, mais do que isso, estão conscientes dessa derrota e o que o futuro lhes reserva é o desmascaramento ais olhos do mundo dos verdadeiros propósitos que gostariam de manter na sombra, a simples guerra de rapina.
Obviamente que o Zé… não irá aceitar que nenhum território seja anexado, nem mesmo a Crimeia.
Enquanto os USA não destruírem totalmente a económia da EU, não vão descansar.. e quando isso acontecer (já estamos no início) a EU não quererá dar parte de fraca, e tudo fará para manter a palavra dada, palavra honrada, (onde já ouvi isto) em aceitar a Ucrânia como mais um membro sem acesso directo ao mar.. entretanto pelo caminho teremos mais umas bandemias e uns bírus, e uns bancos para os contribuintes resgatarem.. não esquecendo por cá, o SNS, justiça, educação, custo de vida, e a perseguição aos empresários honestos, como sendo o problema dos pobres, pois o povo covarde (o melhor povo do mundo, segundo palavras do nosso PR) não contesta nem reprime os poderosos.
Pronto, já descrevi em poucas palavras o que a minha lucidez me permitiu …
Até de repente..
Nota final:
Lucidez é precisa como de pão e água para a boca. Preparar para o pior é saber adaptar-nos.. sem este princípio iremos perder o hábito de como se come…