Mais armas para os ucranianos como caminho para a paz

(Dmitry Orlov, in Resistir, 24/01/2023)

“As armas são o caminho para a paz”, disse o secretário-geral da NATO, Stoltenberg, na conferência de Davos, defendendo o envio de mais armas para a ditadura nazista em rápido declínio em Kiev. Aqueles que conhecem e amam o velho Jens provavelmente ouviram isso e bateram palmas de alegria – “Viva, mais armas!” uma vez ele falou a verdade absoluta e não adulterada: canalizar todas as armas da NATO (exceto as nucleares, é claro) para os infelizes ucranianos seria muito propício não apenas para livrar o mundo dessas armas terríveis, mas também para eliminar os restos de nazistas ucranianos e quaisquer mercenários estrangeiros e forças especiais da NATO que estejam presentes no campo.


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10 pensamentos sobre “Mais armas para os ucranianos como caminho para a paz

  1. Não ! O “caminho para a Paz” era os ucranianos deixarem-se esmagar sem luta e sem ajuda internacional, pelo selvático rôlo compressor da besta russa…

    A insensibilidade ignóbil e obscena que estes “pacifistas” de pacotilha, sentados confortavelmente nos seus sofás e casas aquecidas, tem para com a tragédia de um Povo !

      • Bastava por um momento, que pensasses que podias ser tu, a tua família e a de todos os teus amigos e concidadãos, o teu país…

        Bastava por um momento, que pensasses que tinhas perdido o que construíste numa vida, tinhas a família morta ou estropeada, estavas em fuga sem destino nem futuro…

        Bastava que pensasses…mas o teu “cérebro” de galinha, é mais forte que a tua vontade.Já o mesmo não se pode dizer da tua “cloaca”…está tão fracota , e com tal diarreia…(coitadinha)!

        O teu “cérebro” e o de todos os “eruditos propagandistas” da “PAZ” que “paz…tam” por aqui, e que têm um orgasmo sempre que um filho da puta como o Alexey Lavrov, proclama que “os Estados Unidos querem destruir a Rússia”…E ACREDITAM !!!!!

        E A K7 PIRATA SOU EU ?

        Não passas de um zombie, um fantasma, um biltre grotesco.

        Não estás só ! És parte deste rebanho de “grandes” intelectuais do faz de conta ! Não estás só, mas vais ficando ! Cada vez, o rebanho vai ser menor. E mais tarde ou mais cedo, vais deixar de balir !

    • O caminho negociado para a paz, quando a FR ainda estava na SMO, esteve à vista. Se não fosse a interferência do Reino Unido e dos USA, russos e ucranianos tinham chegado a entendimento. Quer um quer outro povo tinham conseguido negociar garantias de segurança, que é o que cada povo que se preze, quer. Já reparou que a FR apenas escala em resposta ao envio de mais e mais material bélico para a Ucrânia? Acredita que os Russos não têm capacidade militar para acabar de vez e rapidamente, com esta guerra? Não o fazem pois sabem que, quando a paz vingar, todos, na Europa, temos de viver lado a lado. Não podemos mudar os países de sítio! Apelar à Paz é a única saída para este conflito. Porém e infelizmente, o que se passa na Ucrânia é a luta do Velho Mundo Unipolar contra um Novo Mundo Multipolar. Qual vai prevalecer? Que futuro queremos para a Humanidade? Verdadeiramente é isto que se joga na Ucrânia. Acreditar que uns são os bons e outros os maus, só mesmo nos velhos filmes do Faroeste americano.

    • – Golpe de Estado em 2014, que depõe o presidente democraticamente eleito, Viktor Yanuchenko, por este ter recusado a assinar um acordo com a UE onde seria permitido que os grandes grupos económicos da Europa entrassem pela Ucrânia dentro para a esbulharem como uma colónia em território europeu.

      – Chamada telefónica entre Victoria Nuland e Geoffrey Pyatt, embaixador americano na Ucrânia à época, em que os dois são apanhados a determinarem quem serão os políticos ucranianos que deverão ocupar posições de relevo no governo ucraniano e quais os menos recomendados para o cargo, chegando a senhora a clamar “Fuck the EU” quando questionada sobre se esta organização deveria intervir de alguma maneira nesta questão.

      Nuland ainda se gabou dos 5 mil milhões de dólares investidos na Ucrânia para fomentar todo o tipo de sentimentos contra o presidente Yanuchenko e para financiar as milícias armadas e o exército Ucraniano que bombardearam as populações civis do Donbass.

      O Pináculo da Democracia em funcionamento.

      – 50 pessoas queimadas vivas na Casa Sindical de Odessa, em 2014, por fascistas afetos ao governo que se instala após o golpe de Estado que, para além de terem ateado um fogo ao edifício, dispararam com espingardas contra pessoas que tentavam escapar por janelas de uma morte certa.

      – Início de uma Guerra Civil, em que o aparelho nazi e xenófobo de Petro Poroshenko (remeter para o discurso xenófobo dele em que afirma que os ucranianos vão ter aulas, os russófonos do Donbass não; os ucranianos vão viver bem, mas os russófonos vão viver em caves, etc…) lança contra as populações do Donbass a totalidade do exército Ucraniano e de milícias nazis armadas e incorporadas de forma absolutamente prepotente e arbitrária na Guarda Nacional Ucraniana.

      – Anos de Guerra Civil e de bombardeamento contra a população do Donbass, tendo os habitantes de leste que se defenderem de fogo de artilharia com espingardas que pertenciam aos avós do tempo da Segunda Guerra Mundial.

      – Criação de um estado fascista, no qual o governo da Ucrânia eleva Stepan Bandera, um genocida e colaborador dos nazis durante a Segunda Guerra Mundial (foi responsável pelo assassinato de Judeus, Polacos e Russos), ao estatuto de “Herói da Nação”, efetivamente branqueando todos os seus crimes, chegando a realizarem-se manifestações em Kiev e noutras cidades ucranianas com milhares de pessoas empunhando tochas, recordando o colaborador e celebrando o seu contributo para a causa nazi.

      – Crise humanitária que envolve a Rússia, a França e a Alemanha, conduzindo à negociação dos Acordos de Minsk, em 2014, e Acordos de Minsk II, em 2015, mas que nunca foram efetivamente implantados, dado que o ex-presidente Hollande, a ex-Chanceler Merkel e o ex-presidente Poroshenko admitiram que o objetivo dos acordos de “paz” era ganharem tempo para armarem a Ucrânia para uma guerra contra a Rússia.

      – E que tal se mencionarmos balas, utilizadas apenas por países pertencentes à NATO, que foram encontradas em corpos de civis no Donbass, algo recorrente desde, pelo menos, 2017 ?

      “For the last five years, we have been finding special bullets used by NATO. We have never had such cartridges. As experts, such cartridges simply surprise us: at the entrance there is an awl, and at the exit it tears tissue at all, we have never seen anything like this. This is assistance to Ukraine from international organizations,” Kalashnikov said.

      Escusado será dizer que foram submetidos milhares de processos com provas ao Tribunal Penal Internacional em Haia para que fossem devidamente apreciados os crimes contra a Humanidade perpetrados pelos sucessivos governos de Kiev… E os seus sátrapas.

      https://www.thecitizen.co.tz/tanzania/news/international/how-many-lives-has-the-war-in-donbass-taken–3724098

      – A menção obrigatória ao Relatório da RAND Corporation, think-tank norte-americano (financiado pelo governo dos EUA), de 2019, intitulado “Overextending and Unbalancing Russia”, no qual se enumeram um conjunto de pontos considerados por esta organização como formas de debilitar a Federação Russa e de a submeter aos interesses ocidentais.

      No Relatório, entre outras coisas, diz-se:

      «Economic Cost-Imposing Measures

      Expanding U.S. energy production would stress Russia’s economy, potentially constraining its government budget and, by extension, its defense spending. By adopting policies that expand world supply and depress global prices, the United States can limit Russian revenue. Doing so entails little cost or risk, produces second-order benefits for the U.S. economy, and does not need multilateral endorsement.

      Imposing deeper trade and financial sanctions would also likely degrade the Russian economy, especially if such sanctions are comprehensive and multilateral. Thus, their effectiveness will depend on the willingness of other countries to join in such a process. But sanctions come with costs and, depending on their severity, considerable risks.

      Increasing Europe’s ability to import gas from suppliers other than Russia could economically extend Russia and buffer Europe against Russian energy coercion. Europe is slowly moving in this direction by building regasification plants for liquefied natural gas (LNG). But to be truly effective, this option would need global LNG markets to become more flexible than they already are and would need LNG to become more price-competitive with Russian gas.»

      E ainda:

      «Providing lethal aid to Ukraine would exploit Russia’s greatest point of external vulnerability. But any increase in U.S. military arms and advice to Ukraine would need to be carefully calibrated to increase the costs to Russia of sustaining its existing commitment without provoking a much wider conflict in which Russia, by reason of proximity, would have significant advantages.»

      Portanto, aumentar a produção energética norte-americana de maneira a reduzir os preços dos mercados globais e causar uma depressão nos rendimentos da Federação Russa (saiu-lhes pela culatra por causa da Covid e de uma série de outros eventos que ocorreram desde Fevereiro do ano passado), impor sanções económicas e financeiras multilaterais debilitantes à Federação Russa (os EUA, UE e países da ex-Common Wealth, assim como o Japão, impuseram-nas e falharam no efeito pretendido), aumento da produção global de GNL e gradual afastamento da Europa das exportações energéticas Russas (na mouche) e o apoio militar à Ucrânia, de maneira a colocar a Rússia numa posição precária em que gaste muitos recursos num conflito prolongado sem que, todavia, este conflito saia do alcance das fronteiras Ucranianas a Ocidente – a realidade que vivemos.

      Grande paz e grandes planos de paz que havia antes de Fevereiro de 2022, José Peralta. Realmente, o mundo era muito pacífico antes do início do conflito.

      – Eleição do Presidente Volodymir Zelesnky, em 2019, uma estrela comediante saída de um programa de televisão ucraniano, financiado na sua campanha eleitoral pelo oligarca Ihor Kolomoyski, decide dar continuidade ao conflito no Leste do País depois de ter sido eleito com base numa plataforma eleitoral de fomentar a paz e resolver o conflito que grassava no Donbass.

      Não o fez.

      – Em 2021, Zelesnky aprova a Lei dos Povos Autóctones, lei que reconhece como povos autóctones ucranianos todos aqueles que tenham tido origem histórica em território ucraniano, para além dos tártaros da Crimeia e dos Judeus Caraítas/Krymchaks. Apenas a população que correspondesse a estes critérios poderia ser considerada como possuindo cidadania Ucraniana e ser representada democraticamente na Verkhovna Rada (parlamento Ucraniano).

      Ora, os ucranianos de origem russa (por serem descendentes de imigrantes russos que foram viver para a Ucrânia no tempo da União Soviética), que habitam maioritariamente o Leste e a Crimeia, não tinham quaisquer tipo de direitos de acordo com esta nova lei – visto não terem origem histórica em território ucraniano.

      – Em dezembro de 2021, a Rússia envia uma última proposta aos EUA, França e Alemanha e Ucrânia para resolver o conflito no Leste do país e para evitar a guerra a todo o custo. Nada feito da parte das potências abordadas.

      – A 16 de Fevereiro de 2022, e em violação de um cessar fogo imposto pela ONU e supervisionado pela OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), as Forças Armadas da Ucrânia iniciam bombardeamentos diários a zonas civis na Ucrânia numa tentativa de fazer uma guerra relâmpago antes da Federação Russa poder intervir.

      – A 21 de Fevereiro de 2022, a Federação Russa reconhece as Repúblicas Populares (ex-Oblasts da Ucrânia) de Donetsk e Lugansk como estados independentes e, na medida em que as violações de cessar fogo chegavam às 2000 por dia, de acordo com relatório da OSCE, a Federação Russa intervém a 24 de Fevereiro para impedir um verdadeiro genocídio em território europeu.

      A Rússia limita-se a intervir de maneira a que a Resolução 2202 da ONU, na qual foram aprovados por Unanimidade os Acordos de Minsk, seja cumprida.

      Após 11 meses de conflito, após um apoio bélico e militar a um país absolutamente inédito em toda a história da humanidade e com a única intenção de enfraquecer a Federação Russa, custe o que custar ao povo Ucraniano, e após revelações de altos responsáveis políticos das potências que desenharam os Acordos de Minsk (admitindo que os Acordos foram um embuste para permitir a preparação para a guerra) a realidade no terreno transmuta-se e não há mais possibilidade de regressar aos Acordos de Minsk – nos quais se pedia que fosse atribuído às regiões de Donetsk e Lugansk um estatuto especial de acordo com a descentralização prevista nos Acordos e o respeito pela identidade das populações lá residentes.

      Com todos estes factos em consideração, e tendo em conta que, no princípio do conflito, a Federação Russa esteve sempre disposta a negociar a paz e o cessar de todas as hostilidades, fosse apenas reconhecida a situação das Repúblicas do Donbass, é estranho que aqueles que têm renegado a paz, sabotado todas as tentativas de negociação e enchido uma zona de conflito de armamento até este transbordar pelas fronteiras em direção aos Balcãs sejam aqui os pacifistas, os humanitários e defensores de direitos humanos e que o José Peralta venha criticar os “pacifistas de pacotilha” que estão sentados no sofá por estes quererem a paz e o término de um conflito congeminado com o grande objetivo de enfraquecer a Rússia e de lhe retirar o estatuto de potência global com a capacidade de competir e ameaçar a posição hegemónica dos EUA.

      Como se um cessar fogo fosse uma coisa má.

      Certamente que ele é não é um general de poltrona, comandando batatas fritas e abanando a cabeça de satisfação quando lhe dizem que a maneira de alcançar a paz é enfiar mais armas numa zona de conflito – tudo enquanto ele descansa a pança bojuda, de pés ao léu e sem ter de se preocupar em ir parar a uma trincheira como todos os homens ucranianos dos 18 aos 60 anos, incluindo deficientes, por diretiva do presidente defensor da liberdade, combatendo bombas em frente a câmaras de televisão, tudo enquanto conta os milhões em off-shores e os apartamentos em Londres ou Miami, Zelesnky.

      E quando ele fala do povo que sofre, interessa-lhe apenas o povo que está do lado oeste da fronteira da República de Donetsk.

      Nunca lhe interessou o que ia acontecendo durante 8 anos do lado de lá. Nunca lhe interessou quando, cinco anos antes do conflito se iniciar, civis do Donbass eram alvejados com balas especiais que causavam ferimentos insólitos nos corpos que trucidavam – tudo cortesia da NATO.

      Durante anos ele não quis saber das pessoas que viam a sua cultura censurada, a sua língua proibida ou que viam os seus direitos cerceados simplesmente pela ascendência histórica de quem os concebera.

      Mas o rolo compressor que quis a paz e fez algo para a alcançar durante anos é que é selvático…

      O rolo compressor que é visado num relatório de um think-tank financiado pelo governo dos EUA, governo esse que tenta subjugar o rolo compressor com o prolongar de um conflito (através do envio massivo de armas) sem ficarem sequer melindrados com o povo Ucraniano (que é a vítima direta de anos de ingerência na sua vida política e cívica pelos EUA), é que é selvático.

      E quem reconhece esta situação, quem reconhece quem controla tudo nos bastidores, que manipula a percepção pública a apoiar sanções ilegais, que aumenta as exportações de LNG na sequência dessas sanções que isolam a Europa dos mercados russos de energia, que força países a rescindirem contratos a longo-prazo e a liberalizarem o mercado energético no continente europeu, que lucra milhares de milhões com a exportação de gás após a sabotagem de gasodutos, que lucra milhares de milhões com a venda de armamento à Ucrânia (que, efetivamente, vai ser pago pela Europa), que força os países europeus a dedicar fortunas dos seus respetivos PIB na compra de armamento proveniente dos EUA (dinheiro que podia ser empregue em áreas em que é muito mais necessário e urgente)…

      Quem reconhece que o conflito foi fomentado pela NATO, que pessoas foram queimadas por nazis, que sofriam perseguição política, viam os seus jornais encerrados por Zelesnky, os seus partidos políticos proibidos, familiares e amigos amarrados a postes, presos arbitrariamente pelo SBU, que desapareciam, que eram espancados e que muitas pessoas eram mortas apenas por terem ascendência russa…

      Quem reconhece tudo isto é apenas um “pacifista de pacotilha”.

      Pois é.

      Agora, demonstrar preocupação pelo destino coletivo de um país, de um continente, pelas relações entre países e reconhecer o papel absolutamente nefando que a política externa dos EUA tem representado e exercido em todas as nações do planeta é ser um “pacifista de pacotilha”.

      Caramba, como os tempos mudam… Mas a carneirada, esses, parece que ficam sempre os mesmos.

  2. Creio que na Assembleia do nosso país das “liberdades” não existe uma ordem de trabalhos que possa ser intitulada: (Deve Portugal participar nesta luta, validando o envio das nossas armas e, em breve, dos nossos jovens? ) ou antes todos os cidadãos deste mesmo “belo país”, nenhum dos quais recusa ou se atreve a questionar esta lógica de guerra?

    Sim, a guerra mata e não pode por si só decidir o seu fim, este facto inescapável foi sempre verificado. Porquê chorar quando somos todos responsáveis de uma forma ou de outra, deixem-me explicar:
    A nossa comunidade é, por sua vez, incomodada pela Covid, a inflação, a factura energética…. Vejamos este último ponto: em resposta às sanções, no início de Fevereiro de 2023, a Rússia suspenderá as entregas de petróleo aos países que se alinharam com o limite máximo de 60 dólares do petróleo russo, e a Rússia fornece 30% do petróleo mundial, e isso é enorme uma desgraça! O que pensam que vai acontecer nos países que não são amigáveis mas “não beligerantes” com a Rússia?

    Pode facilmente adivinhar, de facto, que a comunidade empresarial e a bolsa de valores não compraram absolutamente esta eventualidade económica, mas sim compraram a derrota da Rússia com o roubo do seu subsolo como um bónus!
    A partir daí, qual é a estratégia da NATO: um desembarque em Odessa ou na Crimeia? um ataque nuclear preventivo em Moscovo (recordo-vos que em Abril de 2022 o Congresso americano modificou a sua doutrina nuclear autorizando ataques nucleares preventivos se os interesses dos EUA forem ameaçados). Todos estes factos tendem a provar que todos nós estamos a ser sugados para um círculo vicioso cujos ingredientes são, na minha opinião, a nossa estupidez, a nossa preguiça, a nossa ganância por conforto e a nossa vaidade…

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