(Joana Amaral Dias, in Diário de Notícias, 22/01/2023)

(Nos tempos do auge do Covid, a Estátua decidiu não ser negacionista e, apesar de existirem histórias muito mal contadas, não aderir às “teorias da conspiração”. Só que, factos mais recentes provam que há muita gente a esconder “verdades incovenientes”, seja o nosso governo, seja a Comissão Europeia e a senhora Von der Leyen. Será que a campanha de vacinação não passou de uma manobra para encher de milhões os bolsos das farmaceuticas, arriscando-se a vida dos cidadãos por os ensaios clínicos existentes serem cientificamente inconclusivos? Se não é assim, porquê tanto segredo e mistério? O que se quer, então, esconder da opinião pública? Quem não deve, não teme.
Estátua de Sal, 23/01/2023)
A DGS diz que a compra das inoculações covid está sob investigação e por isso não revela os respectivos contratos, no valor de 675 milhões. O jornalista Pedro Almeida Vieira requereu ao Ministério da Saúde a divulgação desses documentos, o caso seguiu para o Tribunal Administrativo de Lisboa mas agora, perante a intimação, Graça Freitas diz que há uma auditoria aos procedimentos e que existem cláusulas secretas que não podem ser reveladas. Será que a Justiça vai nessa cantiga ou o dinheiro dos contribuintes – que pagaram duas vezes estes produtos (para se desenvolver a investigação e depois na aquisição), – é nosso, é de todos, logo, deve ser alvo de transparência e escrutínio?!
A cessante directora não explica que irregularidades estão em causa e quem mandatou a investigação. Espera-se é que não se trate de mais um truque obscurantista das autoridades.
Apesar da obrigatoriedade na lei portuguesa de colocar todos os contratos públicos no Portal Base, o ofício de Graça Freitas – agora condecorada – alega que além da auditoria existem obrigações contratuais pelos estados-membros da UE que impedem que seja facultado o acesso à informação pretendida, posto que as compras foram centralizadas.
Acontece que os contratos assinados entre a Comissão Europeia e as farmacêuticas estão afogados em polémica noutros países. Mais.
Em Setembro, o tribunal de Contas Europeu divulgou um relatório acusando a Comissão de se recusar a revelar os termos das negociações com a Pfizer, não disponibilizando os registos das discussões com a farmacêutica, quer sob a forma de actas, nomes de peritos consultados, termos acordados. No mesmo sentido foram as acusações do provedor de justiça europeu e as do promotor público europeu que tem poderes legais e abriu uma investigação aos contratos.
Agora, já em Janeiro, o comité covid do Parlamento Europeu decidiu convocar Von der Leyen a depor sobre o contrato feito com a Pfizer à porta fechada e por SMS privadas com o respectivo director executivo Albert Bourla. Será que a baronesa que, a propósito do Qatargate e outros casos, tanto apregoa o combate à corrupção, vai recusar-se a depor?
De resto, a narrativa oficial covid continua a ruir como castelo de areia. Em muitos órgãos de comunicação social mainstream, como a CNN EUA ou a BBC RU, já se discute abertamente a fraude na classificação “óbitos de covid” (indiferenciada de mortes com covid), a mortalidade excessiva e as reacçoes adversas.
Também os Twitter Files continuam a rolar sem que a generalidade dos media portugueses revelem o mais pálido interesse. Há já provas que foram as farmacêuticas a escolher quem devia ser censurado nas redes sociais – bastaria um e-mail para o conseguir. Entretanto, também se soube que falsos médicos relataram experiências covid extremas, apelando a medidas drásticas, manipulando opinião pública e publicada.
Perante todo este quadro de miséria, resta perguntar de que estão à espera os demais órgãos de comunicação social em Portugal. Ou a nossa Justiça? E o Assembleia da República aguarda o quê para cumprir as suas funções e exigir prestação de contas? O último grito das crises de Saúde Pública? Que chegue a próxima?
Psicóloga clínica. Escreve de acordo com a antiga ortografia
Não deixa de ser estranho que tanto tempo depois deste assunto gerar alvoroço público em tantos países, por cá, a CNN, o CM, o polígrafo, o JRS da RTP têm passado ao lado deste tema. Porque será? Pelos vistos, até a DGS invoca clausulas secretas para nada esclarecer. Provavelmente, com tantas dúvidas em redor dos contratos vacinais parece que o próprio MP poderia dar uma forcinha e abrir a investigação, abrir as clausulas secretas. Já agora, o sempre afoito Paulo Rangel também poderia dar o seu contributo e questionar a “baronesa” no PE.
O mais certo é nada acontecer, tamanha a montanha de interesses em jogo.
Se é uma pandemia (= mundial) mortal, não pode haver patentes.
Se o dinheiro é Público, não pode haver secretismo.
Se está em causa a saúde pública e o salvamento de vida, não pode haver negócio com vista ao lucro.
Se a vacina não evita contágios, não pode haver obrigatoriedade.
Se os grupos de risco são mais vulneráveis, não se pode vacinar jovens saudáveis de países ricos enquanto morrem grupos de risco em países pobres sem acesso às vacina açambarcadas pelos ricos.
Se há imunidade cruzada a coronavírus, isso deve ser testado de forma a optimizar a vacina, ie. saber quem precisa da vacina e quem não precisa.
Se a vacina é experimental, não pode haver campanha de propaganda, lavagem cerebral, e muito menos insultos (negacionistas, chalupas, etc) a quem coloca questões pertinentes.
Se quem já foi infectado com SARS-CoV-2 tem imunidade natural mais resistente e duradoura, essas pessoas (é o meu caso), tenham ou não tido sintomas de CoViD-19, não devem ter a sua liberdade colocada em causa por se recusarem vacinar, uma vez que nestes casos a vacina é redundante e acresce um risco de efeitos secundários completamente desnecessário.
Se a economia não pode parar e as fábricas e escritórios estão cheios de trabalhadores a arriscar o pescoço em nome do lucro do dono, não pode a sua liberdade ser colocada em causa nos tempos de lazer, como se fossem animais de pastoreio que só podem sair de casa quando o pastor manda.
Sempre que se envolvem grandes empresas privadas, grandes somas de dinheiro público, e secretismo, há corrupção. Isto é como o 1+1 ser igual a 2. Investigue-se.
Países diferentes devem ser soberanos nas suas escolhas, seja a forma mais restritiva da China, seja a forma mais laissez-faire da Suécia. Quem fez propaganda contra estes países devia deixar de ter tempo de antena nos média. Sabendo-se agora da rede de propaganda do Deep State ocidental, quer nos média quer nas redes sociais do Uncle Sam, está minha opinião sai reforçada. E se chamam “negacionista” ou “chalupa” a quem os confronta, é porque são gente autoritária que desgosta do pluralismo. A minha confiança nesses órgãos mainstream chegou a zero.
Marta Temido demitiu-se sem nunca ter tido a decência de pedir desculpa aos pais cujos filhos menores serviram de cobaias numa vacina experimental de que NÃO precisavam. Este exemplo foi dado pelo Ministro da Saúde da Dinamarca, mas pelos vistos a decência é coisa rara.
Seja em que questão for, na COVID, na guerra proxy da NATO contra a Rússia, etc, o grande alvo da “imprensa livre” do regime auto-denominado “democracia liberal” é sempre o PCP, já repararam? No meu caso, isso só me fez reforçar a minha simpatia por esse partido. Mas eu sou um tipo de pessoa minoritária na sociedade, sou um indivíduo do tipo Sigma (quero que a opinião da carneirada se f*da), nem Alfa (que quer dominar os outros), nem Beta (esmagadora maioria que gosta de viver em rebanho obediente). A máquina de propaganda está obviamente feita por alphas (e seus capatazes) de forma a dominar todos os betas, o rebanho que fica feliz por ser “bom aluno”, não no sentido de ser inteligente, mas de ser obediente. Como é que a sociedade vai sair disto nesta era de total domínio do Big Brother e da máquina de propaganda/manipulação à lá Goebbels? Eis a questão.
A minha resposta, para Portugal, é começar por uma lei da comunicação social como na Hungria ou mesmo na Rússia, de proibição de dinheiros estrangeiros. Acabava-se logo a “CNN” no canal onde havia a TVI24.
Depois um controlo da ERC mais forte do que o actual, em que canais onde o PCP não tem voz e BE, Livre, PAN têm quase nenhuma, mas depois o partido dos fachos e até um partido que nem sequer está no Parlamento, têm tempo de antena disproporcional. Isto é anti-Democrático. Imaginem a SIC ser obrigada a colocar o João Ferreira frente a frente ao Marques Mendes. Isto sim seria Democrático.
A seguir um escrutínio das redes sociais do Uncle Sam. A suspensão de todas as contas de bots ou ligadas a financiamento subversivo. Como conseguir isto sem limitar a liberdade de expressão das pessoas comuns? É difícil mas não impossível: exigir uma identificação única por utilizador (como o Cartão de Cidadão em troca de um código anónimo para criar uma conta com um avatar/nome qualquer.
E ainda a total mudança da actual lei de partilha de dados com os EUA e a UE. É inadmissível o que Portugal deixa sair neste momento!
Aliás, idealmente uma rede assim devia ser desenvolvida por uma instituição Pública, escritinável, transparente (código aberto = Open source, sem algoritmos escondidos nem criação de “bolhas”), e de controlo pluri-nacional sem poder de veto para nenhum país. Actualmente só a Assembleia Geral das Nações Unidas tem esta configuração. Já repararam que a alternativa é a “rua” ou “ágora” do século XXI ser controlada a bel prazer por multimilionários de intenções e financiamento obscuro, como Musk e Zuckerberg?
Portanto, idealmente, uma rede como a que proponho, realmente democrática e à prova de manipulação por bots, teria como objectivo final levar o Facebook e o Twitter e companhia à falência.
Alterações seriam também necessárias na própria ONU. Uma adenda à Carta dos Direito Humanos, em que estivesse preto no branco que em caso de nova pandemia, as patentes dos medicamentos são automaticamente suspensa durante o período em que a OMS declarar que existe pandemia. E o valor de venda dos medicamentos deve ser igual ao valor que custam a produzir, ie. lucro zero.
É que desta vez a Pfizer lá foi lucrando um pouco com a venda do “seu” produto a países de várias latitudes, mas nesta Segunda Guerra Fria, entre império genocida ocidental contra o Sul Global em geral e Eurásia em particular, nada garante que numa próxima pandemia as coisas não possam ser ainda piores: um vírus libertado por um laboratório no bloco enimigo, com alta mortalidade, e a cura fechada no sofre de quem cometeu o crime, ou vendida ao preço dos olhos da cara de forma a falir o bloco de países enimigo.
Fico por aqui, já escrevi e divaguei muito. O meu ponto final é este: estamos mais perto de uma distopia daqueles que pensamos que só existem na mente criativa de certos escritores e cineastas, do que de uma sociedade global evoluída, democrática, e decente. E todas as mudanças que estão a acontecer são no sentido errado. Quem diria há 3 anos que viveríamos num Mundo onde se prendem pessoas em casa caso recusem uma vacina experimental, e onde se enviam armas de guerra no valor de milhares de milhões para Nazis, e que a esmagadora maioria da carneirada não só bate palmas, como ainda se espuma de raiva contra quem ousa questionar o regime? Falando como Português, não foi para isto que se fez o 25-Abril.
Muito bom comentário.
Não, Joanita, escrever um email deu-lhes direito a que fosse para o arquivo, se alguém sequer leu ou actuou, bom, já era preciso jornalismo, não é verdade?
Quanto ao resto, tás a perder o teu tempo, questionar os acordos à porta fechada que nem sequer são cumpridos é putinista, podes continuar a meter-te nos copos que já ninguém quer saber. Provavelmente nem quando o Pedro ver mesmo um lobo, que os aumentos forçados de preços não se pagam sozinhos – com essas mortes tás bem, sua comuna!
E convém lembrar o vergonhoso comportamento suserviente da criadagem da OMS e dos sipaios europeus da Agência Europeia do Medicamento, que ainda hoje não aprovaram, com desculpas esfarrapadas, a primeira vacina contra a Covid-19, a russa Sputnik V. Tudo para dar tempo às americanas (Pfizer e Moderna, principalmente) para recuperarem o atraso e açambarcarem o mercado, às cavalitas da criadagem. Seria um dos aspectos a investigar e que, entre muitos outros, levaria a Von der Lies e o marido ao chilindró, se o jornalismo não fosse uma actividade à beirinha da extinção e as instituições europeias que deveriam investigar não fossem controladas pelos gatos gordos de Bruxelas e Estrasburgo.
E confesso que tenho dificuldade em conter o vómito quando ouço o Paulinho das Feiras, aos domingos, perorar sobre a “fraca eficácia das vacinas chinesas”. Onde vai buscar tal “informação” não diz, claro, e sabe que não precisa, que pode dizer o que lhe vier à cabeça sem que haja a mínima possibilidade de um dia ser responsabilizado por isso. Bastaria comparar os números de mortos por Covid na China, EUA e Brasil, por exemplo, para desmascarar o aldrabão, mas o certo é que ele tem palco e nós não.
https://news.italy24.press/world/154113.html
https://moderndiplomacy.eu/2022/10/21/pfizer-ursula-von-der-leyen-and-e35-billion-corruption/
https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/E-9-2022-003749_EN.html