(Carlos Esperança, 20/04/2020)

Anda aí uma intensa animosidade às comemorações do 25 de Abril, na A.R., o órgão da soberania que a data simbólica permitiu livre e plural. Onde, pois, se poderá, de melhor forma, celebrar a data maior do devocionário da democracia, no estado de emergência?
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Desta vez, até há democratas a cair na teia que reacionários de diversos matizes teceram com o ódio que não cansa e a raiva que a democracia lhes causa. Os média do costume dizem que o país se dividiu, como se o deputado fascista, os 5 do CDS e a dúbia posição da IL pudessem comparar-se com restantes 223 do PS, PSD, BE, PCP e PEV (223 – 7). É preciso descaramento!
É inútil repetir mentiras e obscenidades que circulam no esgoto das redes sociais, com erros de ortografia e de sintaxe, a insultar o presidente da AR e a apelidar de gentalha os deputados de todos os partidos para se suspeitar das intenções e repudiar as mentiras.
O que dói aos répteis, obrigados a rastejar durante 46 anos, é a duração da democracia e a vitalidade da Constituição que, para decretar o estado de emergência, exigiu a maioria dos deputados, a permissão do Governo e a vontade do PR.
O que causa brotoeja e insónias aos salazaristas humilhados e fascistas das novas e velhas gerações, aos nostálgicos do “nosso Ultramar infelizmente perdido”, da ordem, que a polícia mantinha, e dos bons costumes, que a censura e o clero se encarregavam de vigiar, é a capacidade da democracia que resistiu a manifestações silenciosas, às bombas e à intensa demonização de grandes filhos da União Nacional.
A celebração do 25 de Abril, consensual entre todos os deputados democratas, obedece às regras de precaução sanitária de todas as outras reuniões com que a AR tem garantido o regular funcionamento da democracia.
“Os procedimentos foram adotados por largo consenso, tendo como pano de fundo uma proposta feita por Rui Rio ao presidente da Assembleia” [Adão Silva, Deputado do PSD]”.
Seria inaceitável que os deputados se reunissem na AR para o normal funcionamento do Parlamento, com as regras de reunião pós-pandemia, e não o fizessem para comemorar o fim da Pide, da Legião, da censura, da guerra colonial e das arbitrariedades fascistas da ditadura.
Celebrar Abril na AR é cumprir um dever dos deputados para com os heróicos capitães que nos legaram a democracia na madrugada imorredoura de Abril de 1974 e mostrar a gratidão de todo um povo, que os partidos representam.
Os democratas querem ouvir os discursos dos seus deputados a enaltecer a mais doce de todas as madrugadas, a agradecer a quem nos legou a liberdade com cravos floridos nos canos das espingardas.
A contestação é a campanha reacionária que arrasta alguns democratas, para mais tarde se lamentarem, de salazaristas que aguardavam um pretexto para atacar a democracia.
«O 25 de Abril tem de ser e vai ser comemorado na AR». Podem denegri-lo os néscios e insultá-lo os fascistas, mas Ferro Rodrigues tem razão e o povo está unido com ele.
Sou filho de um Capitão de Abril, e este artigo não podia estar mais longe dos valores do 25 de Abril. Que soberba e prepotência. Perdem-se oportunidades para fazer diferente e celebrar a democracia.
Nota. Nem mais! E mesmo quando são assinados por destacados membros da A25A, a petulância e a soberba das garatujas de um camarada Vasco, o outro, de um Matos Gomes, ou de um capitão Sousa e Castro, torna-se em sintomas de intolerância… A arte de discordar sobre um tareco que seja, algo que mexa no nosso querido Portugal e que esteja sob as suas paixões, para os senhores torna a vida democrática num exercício de respeitinho e de bota cardada e é igual a zero.
[…]
5 de Abril
O problema com as famílias do PS é que
não é um problema de família. É um
problema de seita. Aquela esquerda, como
toda a esquerda, é uma seita. Não tolera
nenhuma espécie de contradição. Para
viver com ela tem de se partilhar os
pressupostos, os preconceitos e as
referências de uma certa visão do mundo.
Quem fica de fora não passa de um
estranho, de uma presença incómoda e
hostil, que deve ser combatida. Não admira
que, quando a seita chega ao poder,
suspeite do mundo inteiro e prefira os seus
fiéis ao resto da humanidade.
O que se perde nisto não resulta do famoso
“afunilamento da classe política”; o que se
perde nisto resulta de um “afunilamento”
intelectual e político.
– Vasco Pulido Valente
Fonte: P., 6.4.2019, p. 7.
Asterisco.
O que permitiria ao governo do Costismo salvar o pescoço, fazer um brilharete à conta da solidariedade de outros países, os tais Frugais?, propagandear-se e lançar uns fogachos nas próximas autárquicas, para além de que o António Costa passaria a ostentar mais uma medalha ao peito em homenagem ao seu lendário curriculum de “truques, tangas e manhas”, como diz o outro.
Mário Centeno, Pai, livrai-nos do mal!
Ciência Política variante Espertalhões, #EstudarEmCasa
0/5
9.4.2020 (actualizado)
[…]
… ainda a “normalização”, a naturalização, do debate no espaço público sobre a urgente e imperiosa necessidade, face à crise do Covid-19, de “simplificação” das leis laborais por decretos saídos do Conselho de Ministros (para os que, pragmaticamente, vêem no lay-off um mal menor, entre os quais se incluem a maioria dos tipos da CGTP, do BE e do PCP…).
Não o entendo assim, porém, e olho para o assunto criticamente: quando a CIP, ou mesmo a CCP, disseram que poderiam estar em causa os ordenados de Março, note-se!, e fez disso o argumento ad terrorrem por excelência para pressionarem o PS isto para mim é escandaloso.
E a verdade é que conseguiram! Uma empresa de dimensão média tem uma gama imensa de recursos, não vive só do crédito: tem imobiliário, tem capital, principalmente têm accionistas!, stock que pode rentabilizar entre os seus clientes (haja visão, hajam propostas!), medidas de reconversão como temos visto (infelizmente pro bono, pois também neste campo o governo andou perdido), sei lá que mais.
Ora, entre gerir, sublinhado!, uma empresa e pressionar os pacóvios para que os trabalhadores fossem todos para o lay-off ficando a Segurança Social a suportar 2/3 dos “ordenados” sem prazo é um excelente “negócio” para os patrões da CIP principalmente (as empresas com alguma dimensão filiadas na CAP, pelo que se vê, recorrem a mão-de-obra semi-escrava de romenos, tailandeses, paquistaneses e tal e as coisas deverão ser diferentes).
E que seja um governo do PS a fazê-lo arrepia, repito, mas recoheço que este é um problema ainda anterior e que tem que ver com aquilo que é o governo do Costismo (e este é-o, na feliz caricatura que o João Miguel Tavares criou aquando do escândalo das ligações familiares em São Bento: um Conselho de Ministros parece hoje uma festa de aniversário do António Costa, são só amigos/as).
Que o N.º 2 tenha sido lá posto sem saber ler nem escrever, que ele se chame Siza Vieira e que tenha o perfil que se conhece, que a Mariana Vieira da Silva da qual se coleccionam pensamentos rudimentares tenha sido alcandorada a ministra de Estado sem se perceber porque (o Francisco Assis referiu-se a uma moça que sempre viveu numa «bolha», e é verdade!), que a Ana Catarina Mendes faça discursos sexualmente explícitos, digamos, em nome das velhas e das novas paixões do António Costa tudo isto me preocupa e ultrapassa.
Acresce a isto que temos uma ministra do Trabalho completamente impreparada – eu cheguei a escrever que, na tradição das melhores teorias da conspiração, a qualidade da senhora face ao binómio economia/trabalho era propositada no cocktail que o Costismo se preparava para servir no pós-Geringonça -, lembro-me da sua performance confrangedora na conferência de imprensa aquando do Conselho de Ministros que aprovou a primeira versão com o desenho da tal “simplificação” (péssimamente elaborada, seguiram-se três ou quatro novas versões já não sei).
E mesmo o secretário de Estado, que eu saiba, nunca teve cargos executivos (excluo algum que tenha ocupado no Departamento de Sociologia no ISCTE-IUL, que é nada).
Aliás, mesmo o desenho do lay-off não é pacífico: enquanto o BE e o PCP continuam militante e despreocupadamente a incluir mais gente, a pregar mais um prego no caixão, pois parece que os recursos do OE são infinitos e só se vive uma vez, dizia, o Francisco Louçã criticou a opção na SIC N e, posteriormente, a Raquel Varela fez o mesmo na RTP 3 embora por motivos diferentes, e que não são totalmente os meus.
Honra lhes seja feita, não vi mais ninguém a questionar-se. Num campo diferente, aquando da discussão do estado de emergência, o deputado João Oliveira também disse coisas importantes com os seus slogans, estribilhos e idiossincrasias (mas para compreender aquela teoria, e relacioná-la com a prática, é preciso entrar na lógica dos dirigentes do PCP, o que não me parece recomendável).
Enfim, e em resumo: é um azar que este seja o tipo de governo do PS que nos calhou em sorte, é assim que eu vejo as coisas; e, longe de unanimismos, considero que é tempo de chamar o boi pelos nomes. E digo isto apesar de desejar que algum golpe de sorte se aproxime: uns milhões, os eurobonds?*, que o fim antecipado desta pandemia tenha chegado, que não haja segunda vaga, mesmo que egoisticamente continuemos a olhar para a Espanha e a Itália e nos sintamos no paraíso.
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Da série “O lay-off do António Costa e do seu amigo Siza Vieira: bons exemplos I (ou como viver à pala do dinheiro da Segurança Social)”
O Global Media Group, proprietário
do JN, do DN, d’ O Jogo, do Açoriano
Oriental e da rádio TSF, entre outras
marcas, accionou ontem os mecanismos legais do layoff simplificado
para, diz a administração do grupo
em comunicado interno, “defender
a sustentabilidade” da suas empresas
e os seus “quase 700 postos de trabalhos directos”.
Com duração de três meses, findos os quais a situação terá de ser
reavaliada, a medida foi aplicada de
forma diferente em cada empresa.
Globalmente, haverá 84 funcionários em layoff total e 454 com reduções variáveis do horário de trabalho
e correspondente penalização salarial. Destes últimos, cem integram o
grupo da TSF, onde haverá quatro
trabalhadores em layoff total, sofrendo os outros 96 uma redução média
do horário laboral de 24,4%, noticiou a Lusa
[…]
No comunicado enviado ontem à tarde, a administração refere a “drástica redução das receitas, provocada
por uma maciça redução do investimento publicitário e por uma violenta quebra das vendas de jornais e
revistas, face ao confinamento generalizado da população.”
Fonte: P., 21.4.2020, p. 32.
Nota. Tanta sinceridade: “defender a sustentabilidade”, meu Deus! Eis o DN em lay-off com direito a um comunicado da Global Media a dizer que perderam leitores por causa do Covid-19, hilariante! Os cínicos podem ainda assinalar que o Daniel Proença de Carvalho enviou a pandilha da Fernanda Câncio, digamos, para a sopa do Sidónio, perdão, para a sopa do Covid-19. É a vingança do Afonso “José” Camões, quem sabe, onde é que eu já ouvi este nome?
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Da série “O lay-off do António Costa e do seu amigo Siza Vieira: bons exemplos II (ou como viver à pala do dinheiro da Segurança Social)”
161 milhões de euros é quanto
Mário Ferreira espera faturar
em vendas este ano. Para 2020
prevê crescer mais de 40%,
ultrapassando os €233 milhões.
Fonte: Expresso (Economia), 1.11.2019, p. 21.
Em 2019, o grupo teve uma
facturação na área do turismo
de 127 milhões que beneficiou da
actividade de cruzeiros fluviais
nos grandes rios europeus e
asiáticos, e agora no Amazonas, e
que tem base na Alemanha onde,
nos últimos dias, e depois de um
interregno, recebeu novas
reservas. Já os portugueses devem
ser atraídos para os cruzeiros no
Douro.
[…]
P. – Já recorreu ao layoff?
Mário Ferreira – Temos cerca de metade dos
nossos funcionários em regime
de layoff, fundamentalmente os
que trabalham nos navios de
cruzeiro. Na Alemanha, temos
umas dezenas de colaboradores
em tempo parcial com redução
de 30% do horário de trabalho. E
nos EUA, na Florida, quase todos
os colaboradores passaram
também a tempo parcial. E nos
dois países estão em regime de
teletrabalho.
Fonte: P., 21.4.2020, p. 24.
Nota. Mário Ferreira da Douro Azul &etc., que facturou 160 milhões em 2019!, também está em lay-off claro… Ou seja, tudo o que é pirata anda agora à pala da Segurança Social. Isto é fantástico, acho.
3/5
Da série “O lay-off do António Costa e do seu amigo Siza Vieira: bons exemplos III (ou como viver à pala do dinheiro da Segurança Social)”
Belenenses SAD pioneira
Pelo contrário, para alguns dirigentes,
o cenário de layoff é a solução inevitável face às perdas de receitas.
Para já, o Belenenses SAD, da I Liga, e o
Desportivo de Chaves SAD, da II Liga,
foram os primeiros a anunciar publicamente que vão avançar com a medida. E há outros clubes a prepararemse para esse cenário.
No caso da sociedade lisboeta, presidida por Rui Pedro Soares, o pedido
já foi formalizado junto do MTSS,
como adiantou a SAD através de um
lacónico comunicado. “A exemplo do
que aconteceu com muitas empresas
em Portugal e clubes de futebol europeu, a Belenenses SAD entrou parcialmente em layoff”, refere o documento. O texto reforça que os apoios
públicos para empresas e trabalhadores que visam minimizar os efeitos da
crise de saúde pública têm o objectivo
de salvaguardar os postos de trabalho
e do tecido empresarial: “Foram criados para serem usados”.
Uma decisão comunicada aos jogadores apenas no domingo à noite,
confirmou [Joaquim] Evangelista, que a qualifica
como “falta de respeito”. “Uma atitude egoísta que lesa todos os portugueses, porquanto se pretende requerer
os cortes salariais e os apoios da Segurança Social, à semelhança da esmagadora maioria das empresas portuguesas em agonia. É manifestamente
um abuso de direito, uma atitude oportunista dos clubes de futebol ao
colocarem-se nesta posição.”
Fonte: Fonte: P., 7.4.2020, p. 38.
Nota. Recordemos que Rui Pedro Soares, mais um dos homens de mão de José Sócrates é claro, foi ao tempo nomeado para administrador-coveiro da Portugal Telecom (fazendo parelha com o Zeinal e o Granadeiro, peixes graúdos). Não admira assim mais esta jogada a juntar ao seu longo cadastro, portanto.
RPS, um prendado entre os prendados do Regime. Rapaz de 38 anos ou perto disso, alavanca um milhão ao ano, pelo pesado, exigente, responsável trabalho. Deu para ‘comprar’ o Belenenses que restava no antigo estádio Américo Tomáz.
Economia & Finanças de vento em pôpa, a lembrar a saúde e resposta de Melo Antunes na final.
‘Cadastro’?, Bandido político?
Ostrogorski, no seu estudo sobre a democracia dos EUA, já tinha extraído as principais ilações do modelo, mas estava longe de ter verificado as suas versões mais atraentes, que dispensam o que então chamara «bandidos políticos», visto tais funções centrais poderem ser desempenhadas, com vantagem, por políticos «profissionais sem cadastro» oficialmente registado”
“Elites e Movimentos Sociais”
António Marques Bessa, UnAberta.
Citando C.M.Copolla e Outros: “La Decadencia Económica de los Impérios”
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Da série “O lay-off do António Costa e do seu amigo Siza Vieira: bons exemplos IV (ou como viver à pala do dinheiro da Segurança Social)”
No caso da Galp, a AG mantém-se
para 24 de Abril, mas o encontro também será virtual. A administração
recomenda aos accionistas (onde se
inclui o Estado, que tem 7,48% do
capital através da Parpública) que
aprovem a distribuição de 318
milhões de euros em dividendos de
2019 (para cumprir um valor global
de 580 milhões de euros, ou 70 cêntimos por acção, já que os dividendos
são pagos em duas fases).
Devido à pandemia, a Galp já anunciou um plano de corte de custos e
investimentos. Mas a proposta sobre
os dividendos está feita e “refere-se
aos resultados da empresa no exercício de 2019”. Agora, cabe aos accionistas “tomar uma decisão”, frisou
fonte oficial ao PÚBLICO. Também a
petrolífera já está na mira do BE, tendo Catarina Martins apelado ao
Governo para travar esta distribuição
de parte dos lucros.
Fonte: P., 16.4.2020, p. 26.
Nota. O negócio já não é o que era, vêem-se as TV’S e percebe-se. Para além disso a GALP tem as refinarias fechadas, a de Matosinhos pelo menos. Lay-off, certo? Entre os administradores, recorde-se, estão o soturno Carlos Costa Pina-homem-do-socratismo e, novidade, o Adolfo Mesquita Nunes do CDS.
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Da série “O lay-off do António Costa e do seu amigo Siza Vieira: bons exemplos V (ou como viver à pala do dinheiro da Segurança Social)”
CP sem dinheiro para salários
Para pagar os salários de Março e
Abril, a CP usou o saldo da conta
de gerência de 2019, que estava
cativado pelas Finanças, entre os
20 e os 30 milhões de euros. Para
Maio, contudo, esta folga
desaparece e não será colmatada
por nenhum acréscimo das
receitas, que caíram a pique.
Fonte: Fonte: P., 21.4.2020, p. 5.
Nota. E que tal o Estado português pedir, desta vez, uns trocos emprestados aos patrões chineses do Proença, ao Mário dos off-shores, ao Rui Pedro do Belenenses e aos benfeitores accionistas que [se] administram na GALP? É que, imagino, serão estes alguns dos cabrões que estarão proximamente à janela, convictos!, a cantarolar a Grândola Vila Morena acompanhando os velhinhos da A25A, o poeta Manuel Alegre com as suas espingardas, petições e pantufas, os camaradas Eduardo, o Ferro Rodrigues, e a sua malta mais o André Ventura, o Pedro Nuno Santos da CP e da Ala Esquerda e, marcando-se homem-a-homem, o delfim Fernando Medina com a tal senhora da bilha do gás…
De fugir.
É uma vergonha como é que se deixa chantagear. Fosse Rio, com apoio do Xicão, já tinha cedido no ano passado e baixava agora a TSU juntamente com outros impostos, e acabava com indemnizações de despedimento. A bem da economia, claro, que é preciso fazer cortes, perdão, reformas nos salários para ser competitivos com países a quem temos que comprar tudo sem eles subirem salários. Podíamos voltar ao nível de vida daqui a uns 15~20 anos, se não surgir a quarta crise do euro com a gente a viver acima das possibilidades de ter 3 refeições por dia que não sejam gentilmente partilhadas pela Sr Xonet ou o pároco da freguesia, oferecidas por outros pés descalços.
O que a estatua de sal faz ultrapassa o admissivel em democracia. E vergonhoso! Divulga um texto que defende os valores do 25 de Abril contra a extrema direita e, logo a seguir, serve se do seu RFC para tentar confundir valores inconciliaveis, chegando ao ponto de elogiar o Joao Miguel Tavares insultando, pelo meio e sem vergonha, um sem numero de politicos respeitados e eleitos pelos portugueses por defenderem, sem margem para qualquer duvida, os valores do 25 de Abril!
O mais grave de tudo isto, e que nao se trata de um caso isolado! A estatua de sal/RFC utiliza sempre esta tecnica do jornalixo! Um truque que a levou a perder toda a credibilidade mas que, para quem ainda nao deu conta, nao pode deixar de ser denunciado!
Olhe eu tenho tido a máxima paciência consigo, mas desta vez passou das marcas.
1) A Estátua não conhece o RFC de lado nenhum.
2) Ele comenta o que bem lhe entende e da forma que entende, tem aqui a mesma liberdade que você tem para asnear.
3) Só que, não posso admitir que alguém venha para aqui propalar a existência de uma correlação entre um frequentador deste blog e o autor do blog, nada havendo que o indicie, nem tendo qualquer prova disso mesmo.
4) Assim, este é o meu único e definitivo aviso, meu caro: se reincidir com comentários do mesmo tipo, serão eliminados e será banido e impedido de comentar mais neste blog.
5) De resto, trate-se: deve sofrer de alucinações persecutórias que não o deixam dormir e lhe potenciam um estado febril, continuado.
Estátua de Sal
Hum.
Adenda. Ó d’A Estátua: vi agora que o José do Remanso Pernalta, coitado!, anda outra vez neste estado lastimoso, dás-lhe mais ash? Eu por mim dou-lhe é dose de cavalo, olha.
RFC diz:
Abril 12, 2020 às 5:12 pm
Nota. Epá, ó d’A Estátua, agora vendes ash no blogue? Razão têm os gajos holandeses, mais habituados à erva, que é só gaijas e forró. Ou queres que o José do Remanso Pernalta com uns fumos assim tenha um maior prazer quando nos visita (aquela euforia pode ter origem orgânica, não achas)?
e, ainda:
CORONAVÍRUS: Socialista
já tem licença exclusiva para
vender um desinfectante especial
para lavar as mãos
O COVID-19 está a criar uma nova indústria
e os empreendedores mais criativos têm
aqui uma óptima oportunidade de negócio
durante pelo menos os próximos meses.,
A clientela está garantida e tem enorme
margem de progressão. “Tenho aqui um
frasco de um litro de gel desinfectante
que é o único que está licenciado pelo
Infarmed, os outros são todos ilegais e não
cumprem as normas da União Europeia.
Também vendo máscaras. Tenho um amigo
meu socialista fornecedor que trabalha
com o Ministério da Saúde e que me faz um
preço muito competitivo. Já exporto para
a China e tudo. Recebi esta semana um
financiamento do governo para criar uma
startup para inventar uma vacina contra o
Covid-19 e também já tenho uma licença
para plantar e vender canábis medicinal que
parece que também é muito eficaz contra o
coronavírus”, revelou o socialista. JH
Fonte: Inimigo Público, 28.2.2020, p. 1.
🙂
Li o seu comentario, agora mesmo! Custa me a crer que a censura tenha voltado, por iniciativa da estatua de sal Por ironia, logo hoje, no dia 25 de Abril, o dia da liberdade!
Os censores não avisavam. Eu não o censurei. Só lhe dei um aviso. Agora, a escolha é sua.
Adenda. Pernalta, Pernalta, Pernalta, José do Remanso Pernalta: já não te bastava o travestismo, o ash nem a pinga à borla do Aspirina B que que, além de te fazeres de parvo, vens para aqui calçado com essas pantufas de sonso. Toma lá, páznho, 25 euros para mais uma jantarada do PS sempre-sempre com o 25 de Abril… guardem no porquinho!
_____
Nota. Uma vergonha, isto. Mais uma vergonha, vergonhosamente cívico, aquela palermice do Pernaltismo.
Tiago e companhia:
agora com mais 25 euros por dia
O Jornal de Notícias, atento, já noticiou que o ministro da Educação, Tiago
Brandão Rodrigues, passou
a receber subsídio
de deslocação – a
decisão foi publicada a 30 de março
em Diário da República. São 25 euros por dia. Mas
Tiago não está sozinho. Em abril e
mesmo com o estado
de emergência e uma
crise por resolver, o
Governo não esqueceu estes detalhes e continuou a publicar despachos
de subsídios de alojamento
para quem não tem casa
num raio de 150 km
de Lisboa. Foram
contemplados, para
já, os secretários de
Estado Jorge Delgado (Infraestruturas), Fernando
Mendes (Planeamento), e os chefes
de gabinete do ministro da Educação e
do secretário de Estado da Mobilidade.
Fonte: Sábado, 23.4.2020, p. 26.
#carregaPS
E é ver o estertor a agonia dos saudosos fascistas e seus imundos comentários. Que pobres de espírito!
O 25 de Abril que nunca publicamente festejei ou festejarei será sempre um dos melhores golpes de estado do mundo, pois terminou com a carreira dos assassinos e criminosos salazaristas e fascistas,
Apesar de nunca eu ter festejado o 25 de Abril e jamais o festejarei, porque não festejo movimentos ou atos da burguesia, por mais moderada nacional ou democrática que ela seja, apenas com essa célebre data me regozijo, por dois fatores, o de a ele ter assistido, mas sobretudo o de nele ter participado, naquela que foi verdadeira revolução desse dia e por muitos mais.
Foi a participação popular que se lhe seguiu, qual deu algum caráter de verdadeiramente revolucionário a esse golpe de estado, ao 25 de Abril, o qual, obrigou inclusive, os Capitães de Abril, o MFA e a burguesia nacional, a terem de ir muito mais longe do que aquilo que previam, como o foi o fim da PIDE, a descolonização, as lutas reivindicativas e a organização dos trabalhadores nos seus locais de trabalho, nesse período. Viva o 25 de Abril. Sempre, sempre, mas o popular!
Nota. Vá, eu sei que custa um bocadinho ao princípio mas, hoje na AR, quem pôs mais uma vez os pontos nos ii foi o PR. E, com isso, deixou a descoberto as carecas do Telmo Correia e do André Ventura. Aliás, para os ainda distraídos, basta reparar no seguinte: o Marcelo Rebelo de Sousa sabia protocolarmente, claro!, que seria o último a discursar e, ainda assim, aventurou-se, digamos assim, a escrever um discurso relativamente curto que obedecia a uma estrutura por pontos que, dificilmente se não fosse mesmo impossível, dizia, que não poderia ser alterado face às circunstâncias do momento e de que o precedia… E eles eram,aleatoriamente: o Ferro Rodrigues, cujos discursos passaram a ser escritos pelo José Neves do Aspirina B tal foi a trapezoidal e os farrapos exibidos, a menina do PS, BE e PCP. Ora, ele sabia que eles não teriam capacidade de matar o assunto (nem antes o fizeram, pelo contrário, como se viu o camarada Eduardo, o Ferro, só disse disparates de largo alcance; nem antes, ne hoje). Portanto, MRS, 10 – Esquerda/s, 1. MRS, 10 – Esquerda/s + PSD + PAN + IL, 3, não dou mais.