Uma Cabeça de Alfinete

(Por Dieter Dillinger, in Facebook, 30/03/2018)

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Francisco Pinto Balsemão atira-se ao Facebook no seu Expresso e curiosamente antes de aparecer o Facebook, a sua SIC tinha uma espaço de debates na Net em que escrevi muito e havia muita luta entre os defensores dos diversos partidos e ideias políticas. Era tudo muito vivo e chegámos a criar amizades, reunindo em almoços no Parque Eduardo VII.

Muitas amizades perduraram até hoje apesar dos muitos anos que passaram e outras foram esquecidas, mas aquilo era uma espécie de Facebook que Balsemão a dada altura fechou.

Quando o PS estava no poder, agradava-lhe as críticas, mas no momento em que o PSD chegou ao poder fechou aquilo que podia ter crescido, não digo como o Facebook, mas a nível nacional e europeu poderia ter sentido, dado que a maior parte dos escribas até dominavam o inglês.

Balsemão ficou com um império meio falido do tamanho da cabeça de um alfinete na cidade de Lisboa quando comparado com o império de Zuckerberg, ou seja, o Facebook.

A pequenez nacional revela-se em muita coisa. Magistrados, políticos e, principalmente, jornalistas de todos os meios de comunicação não se dão bem com a LIBERDADE dos militantes dos partidos políticos.

Tanto a justiça como o jornalismo odeiam os outros partidos e a LIBERDADE.

Foi esse ódio à LIBERDDADE e IMPARCIALIDADE que está a levar o império de Balsemão à insignificância.

A comunicação social ou é livre ou vai à falência.

É uma questão de mercado, Xico Balsemão, o que interessa é estar em todos os mercados e não se limitar a um.

Se vendesses relógios ou automóveis podias estar em toda a parte, mas, mesmo assim, tinhas de colocar publicidade em todos os meios de comunicação.

Hoje, Balsemão, comprei o teu Expresso numa papelaria de uma senhora toda reacionária, mas que tem sempre o Avante bem à vista na porta de entrada com outros jornais de outras cores.

Ela precisa de todos os clientes e não quer saber se são do PSD, que parece ser o seu partido, ou do PCP, etc. Claro, nada põe do PS e do BE porque não há nenhum jornal afeto a estes partidos ou, pelo menos, suficientemente IMPARCIAL para tratar todos os partidos por igual com jornalistas que se interessam apenas pelos acontecimentos sem acusar governos ou partidos como faz hoje o teu Expresso que anda já a incendiar o próximo verão, convencendo os INCENDIÁRIOS de que o caminho está livre e podem espalhar a pólvora que já compraram nas empresas de pirotecnia.

Tu, Balsemão, não gostas de Portugal. Só gostas de ti, mas estás a falhar porque a SIC custa muito dinheiro para não ser imparcial, enquanto no Expresso ainda vais deixando algumas coisitas, e que para mim serve muito bem para saber o que pensam os INIMIGOS da PÁTRIA e poder criticá-los no Facebook.

Balsemão! Viva o FACEBOOK, onde posso dizer que não passas de uma cabeça de alfinete.

E VIVA PORTUGAL, tudo pela PÁTRIA.

3 pensamentos sobre “Uma Cabeça de Alfinete

  1. “Hoje, Balsemão, comprei o teu Expresso” estava a correr tão bem e chegou aqui… Dar dinheiro ao cabeça de alfinete depois de tudo o que descreveu parece-me ser algo estúpido!

    • Cabeça de alfinete é na comparação com o gigantismo do Facebook que atingiu 2.129 milhões de utentes no fim 2017. Claro que também disse que ele tem uma cabeça de alfinete quando tinha um verdadeiro Facebook muito antes de aparecer o do Zuckerberg que podia ser um êxito nacional e só o fechou por razões políticas que nada deveriam ter a ver com o negócio da SIC e do Expresso.
      No âmbito da pobreza dos media, o Expresso ainda vai dizendo algumas coisas e as suas críticas têm um sinal a ter em conta.

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