SAIA AÍ UM PSICÓLOGO PRÓ PASSOS!

(Por Joaquim Vassalo Abreu, 26/06/2017)

 

Passos_no_Coelho

E com urgência! É que eu temo pelo seu futuro. Não político, porque desse estou-me completamente nas tintas, mas psicológico! Temo pelo Passos, mas temo mesmo. E isto é sério: ou o Estado lhe fornece já um psicólogo ou não há mesmo “Estado” que lhe valha.

Porque, na verdade, havendo para o Passos três tipos de “Estados”, por falta de apoio psicológico, ele já não se consegue reconhecer em nenhum. Senão vejamos: Primeiramente o Estado, o Estado propriamente dito, o tal Estado a que ele pertence, nem que seja como Conselheiro ou suposto líder da oposição, mas ao qual não pertence, nem se lembra de ter pertencido; depois há o chamado “Estado das coisas”, das quais demonstra não fazer a mínima ideia e, por fim, o seu “Estado”. E aqui é que está o verdadeiro “busílis” da questão!

Tornando-se um “aproveitador” de um boato que um Provedor lhe soltou ao ouvido, não requerendo a ajuda imediata de um psicólogo, ele disse saber de fonte segura que havia pessoas a suicidarem-se (depois na forma de tentativa apenas) porque o “Estado” não lhes garantia o apoio psicológico necessário. E que o “Estado” tinha falhado.

E não olhou para si mesmo, como que dizendo: Eu, Psicólogo? Eu não preciso, eu sempre levanto a cabeça e sempre sigo em frente…

Porque, no fundo, no emaranhado de laços que deverão ir lá pela sua cabeça, ele lá pensará e bem: Mas para que diabo serve um psicólogo, se ele só me manda erguer a cabeça e seguir em frente? Isso já eu faço, pensará ele…

Mas lá está, ele é como aqueles animais de raça asinina, que também erguem a cabeça, seguem em frente e coiso mas, com uma pequena diferença: enquanto estes, mesmo que com palas, em enfrentando uma parede arretam, o Passos não: o Passos vai contra ela!

Porquê? Porque em vez de se tornar num “aproveitador” de um Provedor e sem conselheiros argutos ao dispor, que lhe dissessem que, em vez de ir em frente, podia virar à esquerda ou mesmo à direita à mão, ele deveria ter consigo, e sempre, isso sim, um Psicólogo!

Que até, em última análise, dada a precariedade da sua cabeça, por tantos nós entrelaçada, lhe poderia aconselhar uma baixa à Caixa de modo a evitar assim a tal tentada tentativa de esmurraço na parede.

Mas o seu “Estado” falhou, o Psicólogo não lhe enviou e contra a parede o estrepou!

Maldito este “Estado”, diz ele, mas englobando os três: o de todos, o das coisas e o dele! E o Estado desse Costa que tudo açambarcou e só o Provedor boateiro lhe deixou!

De modos que eu só tenho um conselho, um último conselho a dar-lhe: vá uns tempos para umas Caldas!

E “ele” há por aí muitas Caldas: As da Saúde, as do Gerês, as de Vizela, as das Taipas, isto só para falar aqui para norte porque, lá mais para o centro, tem umas famosas: as Caldas da Rainha!

Arranje, portanto, e de uma vez por todas, umas Caldas à medida, mas acompanhado de um psicólogo à séria,

A sério Dr. Passos, é importante que vá uns tempos para uma Caldas, mas…nunca se esqueça do respectivo acompanhamento psicológico!

Mas tudo isto à séria!


Fonte aqui

Um pensamento sobre “SAIA AÍ UM PSICÓLOGO PRÓ PASSOS!

  1. A Estátua de Sal (segundo julgo) da responsabilidade de Joaquim Abreu vai de mal a pior: não se vislumbram comentários sobre a arma de arremesso contra Passos, o que prova que a falta de um psicólogo para o ex-PM como se imperioso fosse não colhe apoios. Ou então por se saber que, em Pedrógão Grande (local preferencial actual para formação psicológica sobre afectações causadas por incêndios), só existe um, e estará deveras ocupado (das notícias!). Estou no entanto mais inclinado a acreditar que, a razão pela falta de interesse pelo tema, manifestado na falta de comentários, além das já mencionadas tem a ver com uma deliberada cegueira de avaliação: perante o facto lamentavelmente trágico de terem morrido 64 pessoas num incêndio, na vigência de um governo socialista com responsabilidades de A. Costa no mínimo por negligência, o articulista contrapõe que Passos necessita de um psicólogo por ter afirmado a existência de suicídios como consequência dos incêndios (que felizmente não se confirmaram), e pelos quais pediu desculpas. Pudesse A. Costa corrigir a fatalidade de que também é responsável, com a ‘fatalidade’ cometida por Passos Coelho…

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