Rearmar a Europa. Heil.

(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 05/03/2025)


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Rearmar significa voltar a uma situação anterior. O último armamento da Europa ocorreu nos anos 30 do século XX, conduzido pela Alemanha, com o objetivo de derrotar a União Soviética e custou 60 milhões de mortos, a derrota da Europa, a sua divisão em duas zonas de sujeição.

Quer isto dizer que a presidente da Comissão Europeia segue e repete os passos da sua Alemanha dos anos 30? Quer! Mais, quer dizer que ela se propõe hipotecar duas ou três gerações com o endividamento de 800 mil milhões de euros para o dito rearmamento e que o faz numa situação muito mais desfavorável do que a Alemanha o fez no século passado.

Nos anos 30 do século passado, a Alemanha dominava as mais avançadas tecnologias da época nas áreas da aeronáutica, da construção naval, da química, da metalurgia, estava prestes a utilizar armas propulsionadas por foguetões (as V1 e V2) e estava prestes a terminar o projeto de construção de armas nucleares (foram cientistas alemães que dirigiram o Projeto Manhattan).

Hoje a Europa que a warmonger Von Der Leyen quer rearmar está na cauda do desenvolvimento tecnológico — está 10 a 20 anos atrasada relativamente aos Estados Unidos, à Rússia e à China, não domina as tecnologias do aeroespacial, nunca colocou um satélite na Lua! Não dispõe de um sistema de geolocalização do tipo GPS, ou do sistema russo (glonass) ou chinês, indispensáveis à condução dos sistemas de armas, sem os quais, aviões, tanques, navios, até combatentes estão cegos no campo de batalha. A Europa não domina as tecnologias de deceção e mistificação que permitem a luta de drones. A Europa está na cauda da utilização militar da Inteligência Artificial. Os mais poderosos computadores (quanticos) são chineses e americanos! A Europa não dispõe de um sistema de partilha de informação do tipo da internet. Está na cauda da utilização de computação quântica que dentro de dez anos dominará os sistemas de armas e de comando e controlo. A Europa de Von Der Leyen aceitou transferir as informações geradas nas redes europeias para os arquivos de dados nos Estados Unidos e à disposição das suas agências!

A Europa, sob a direção das mentes raríssimas de Bruxelas, vai reiniciar o rearmamento no momento em que as superpotências (o que Europa não é) dispõem de mais de 10 anos de avanço, o que quer dizer que, como o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, daqui a dez anos o atraso da Europa será maior do que é hoje! Que foi o que ocorreu quando a Europa decidiu desenvolver o seu sistema de navegação Galileu (apenas para uso civil), quando o GPS americana (militar) já estava plenamente operacional.

O rearmamento da Europa prova que a ideologia que conduziu à II Guerra Mundial continua no posto de comando, que há sempre um Reich a determinar o impulso da Alemanha para o confronto com a Rússia e com isso arrastar o resto da Europa para o grande desastre, para uma situação pior do que a anterior!

O objetivo permanente da Alemanha é tornar-se o centro da Europa, o que quer dizer, dominar a Europa das penínsulas — Escandinávia, Ibérica e Itálica — a Europa central — França, Países Baixos — a Europa de Leste, até Moscovo.

É para atingir este objetivo — que vem de Bismark — que Von Der Leyen quer arrastar os europeus com as afirmações vazias de sentido e de explicação de que a Europa tem de se defender: Mas tem de se defender de quê e de quem? Qual é a ameaça que a Europa representa para as superpotências? Que valor tem a Europa para as superpotências, para que a Rússia, o estado com maior superfície no planeta, que dispõe de matérias primas em abundância, tecnologia para as transformar em produtos de alto valor, e baixa demografia invadir a Europa, envelhecida e sem matérias primas nem energia? Que valor tem a Europa para os Estados Unidos, que na estratégia da administração Trump pretende fortalecer o seu aparelho industrial interno para competir com a China e prioriza uma aliança oportunista com a Rússia para atacar a Europa, sendo certo que já avisou que poderá integrar a Groenlândia e o Canadá? Porque haveria os Estados Unidos alimentar um cão velho e dar-lhe proteção para ele realizar os seus velhos sonhos?

O outro argumento, de Von Der Leyen é do mesmo tipo do de Trump: Temos de defender os nossos valores, fazer a Europa Grande Outra vez. Mas quais são os valores da Europa apregoados em vazio por Von Der Leyen? Os do colonialismo que levou a Alemanha reunir a Conferência de Berlim? Os do nazismo e do fascismo? O da entrega da liberdade de informação aos oligarcas do regime (veja-se quem detém os grandes meios de comunicação de Portugal à Alemanha, da França à Polónia). Quem paga aos partidos políticos? Quais os valores que defende o Grupo de Bieldberg? E as universidades, as Business Schools, de onde saem os pregadores do neoliberalismo e da lei da selva do mais forte?

O rearmamento da Europa é um logro perigosíssimo, caríssimo e inútil (exceto para as oligarquias associadas às industrias de armamento) contra o qual os cidadãos europeus se devem levantar, exigindo referendos.

27 pensamentos sobre “Rearmar a Europa. Heil.

  1. «Rearmar significa voltar a uma situação anterior. O último armamento da Europa ocorreu nos anos 30 do século XX, conduzido pela Alemanha, com o objetivo de derrotar a União Soviética e custou 60 milhões de mortos, a derrota da Europa, a sua divisão em duas zonas de sujeição.

    Quer isto dizer que a presidente da Comissão Europeia segue e repete os passos da sua Alemanha dos anos 30? Quer! Mais, quer dizer que ela se propõe hipotecar duas ou três gerações com o endividamento de 800 mil milhões de euros para o dito rearmamento e que o faz numa situação muito mais desfavorável do que a Alemanha o fez no século passado» está tudo dito

  2. E antes de os fiscais de serviço virem para aqui debitar as mesmas sandices dêem se ao trabalho de ir a outro site herege, o Resistir, e leiam a última entrada, intitulada “O Roubo” escrita por Andrea Zhok, um herege professor da Universidade de Milão.
    Esta lá tudo.

  3. Sim, para nossa segurança o que precisamos mesmo e de uma Alemanha com armas nucleares.
    Alias, foi a possibilidade de uma Ucrânia nuclear que fez Putin por se em sentido, acordar e saltar para cima deles.
    Isso e os 200 mil nazis prontos a destruir a população russofona do Donbass.
    Quem ficara de certeza em sentido com uma Alemanha nuclear somos todos nós.
    A Alemanha nunca foi desnazificada e isso provou se na forma cruel como geriram aquilo a que se chamou crise das dívidas soberanas.
    Puseram gente na Grécia a recuperar “receitas” do tempo da ocupação nazi.
    Mais de 20 por cento dessa gente votou numa extrema direita que branqueia o nazismo nas últimas eleições.
    Teem um verdadeiro exército de milhares de neo nazis prontos para tudo.
    A Alemanha iniciou duas guerras mundiais, foi o primeiro país do mundo a inaugurar uma indústria de morte em escala industrial como foram os campos de concentração nazis.
    Gente foi morta por simplesmente estar doente.
    Foi na gestão do COVID o país até mais maltratou gente que recusou ser cobaia ou voltar a se lo.
    Se vivesse e trabalhasse na Alemanha provavelmente já não estava cá.
    Os discursos de ódio em relação a Rússia dos dirigentes alemães raiam a loucura e parece que aquela gente quer vingar Hitler.
    Portas deve ter passado sempre “cortado” a disciplina de História para defender uma coisa dessas.
    Quem defende que gente dessa tenha armamento nuclear deve ter batido com os cornos com muita força numa azinheira e devia ir ver se o mar da tubarão branco faminto. Um grande cardume deles. Ponto final parágrafo!

  4. Eles não teem nada contra a liberdade de expressão desde que se preste fidelidade a corja de psicopatas que nos desgoverna e a Herr Zelensky.
    Na Ucrânia defensora dos valores ocidentais já teríamos levado um tiro, ou tido o focinho pintado com verde Schelle, ou estávamos a apodrecer numa masmorra ou tínhamos sido entregues a Rússia.
    E podes ter a certeza que qualquer destes “remédios” que nos fosse aplicado contaria com o júbilo de certos meninos que por aqui aparecem.
    Que não percebem que a Rússia não nos quer para nada.
    O que não faltam na Ucrânia e maneiras de exercer a gloriosa liberdade de expressão e os valores ocidentais.
    Slava burriquini.

  5. Liberdade que usufruimos? Se a vacina COVID te tivesse corrido mal logo vinhas falar da liberdade de que usufruimos.
    Tivesses tido a saúde arruinada por quatro doses daquela porcaria por, vivendo na Alemanha que nunca foi desnazificada não teres tido mais remédio porque se não não ias trabalhar logo falavas na liberdade que usufruimos.
    Se não estivesse vacinado, fosses acusado de homicídio e condenado a mais de uma década de cadeia também louvavas a liberdade.
    Se tivesses apanhado no lombo por te manifestares contra o genocidio em Gaza também falavas em liberdade.
    Se tivesses ficado sem um olho nas manifestações dos coletes amarelos em França também falavas em liberdade.
    Se tivesses perdido gente nos anos da troika por causa dos cortes na saúde já falavas da nossa gloriosa liberdade.
    Agora querem nos dar a gloriosa liberdade de nos endividarmos por gerações para comprar armas.
    Zelensky e um assassino que está a destruir o seu país e que enganou toda a gente pois que foi eleito num projecto de paz e acabou com 200 mil caes nazis as portas do Dombass.
    Se és assim tão amigo de Herr Zelensky agarra uma arma e “para a Ucrânia rapidamente e em força”.
    E podes meter toda a gloriosa liberdade europeia onde o sol não brilha e de caminho ires ver se o mar da tubarão branco cheio da larica que esta cambada de psicopatas nos quer fazer passar para comprar armas ou fábrica las com a energia a preços proibitivos porque queimamos todas as pobres com quem nos podia vender a dita a um preço decente.

  6. Expressivo e inequívoco como sempre, obrigado Carlos Matos Gomes.

    Aproveito para voltar a falar do programa espacial norte-americano, pelos vistos há novidades… e explosivas.
    Mais um pequeno passo, “rumo a Marte”, com uma “missão tripulada bem antes de 2030”! Assim prometeu (não confundir com Prometeu) Elão Almíscar, guru supremo do capitalismo corporativo e oligárquico do século XXI, mestre em semiótica de saudações de braço esticado.

    https://foxrgv.tv/starship-finally-takes-flight-on-eighth-test-but-mission-falls-short/

  7. Não se compreende a hostilidade deste blogue a Zelensky e o seu país e à Europa Ocidental e os seus valores. Como pode a mente de pessoas que vivem na Europa e fruem os benefícios da liberdade e da democracia tomar o partido daqueles que nos ameaçam?

    • Acaso terá Vossa Senhoria dificuldade em entender que os valores da liberdade e da democracia que A SUA Europa hipócrita apregoa FALSAMENTE são os valores que a maior parte dos que frequentam o blogue pratica e defende a sério, APAIXONADA E FEROZMENTE? Que tal paixão seja deficitária em Vossa Senhoria e mais dois ou três fiscais que por aqui andam é lamentável, mas não há nada a fazer. Está no seu direito, é assim a democracia, válida mesmo para quem não a compreende.

      Tem Vossa Senhoria, aparentemente, dificuldade em entender que os burocratas avençados que (sem mandato para tal) se assenhorearam dos destinos da SUA Europa violam desavergonhada e diariamente os valores que lhes saem da boca para fora e trabalham incansavelmente contra os interesses da dita Europa. Tudo indica que Vossa Senhoria se contenta com palavras ocas e encara a prática democrática como extravagância. Mas abstenha-se, por favor, de tentar limitar os direitos democráticos de outros. Porque eles não gostam e não lhe dão esse direito, compreende?

      E poderá já agora Vossa Senhoria, se não for muito incómodo, fazer a fineza de nos informar quem é que nos ameaça? É que eu quero ter tempo para fugir!

    • Acabei agorinha de ver e ouvir o ‘Jornal da Noite’ da TVI do passado domingo, 2 de Março, com o salta-pocinhas Paulo Portas. Pôcera, aquele gajo e tão aldrabão, mas tão tão tão tão aldrabão, que até custa a acreditar! Entre variadíssimas pérolas sobre política internacional, saiu-se com esta:

      “Vai ser criado [na Alemanha], dentro da Constituição ou fora dela, um novo fundo de defesa com 200 mil milhões de euros, o que significa que a Alemanha completará o seu processo de rearmamento, com tudo o que isso significa. E, para além disso, estará interessada num sistema de dissuasão nuclear, QUE É A ÚNICA COISA QUE PÕE PUTIN EM SENTIDO. Ponto final parágrafo!”

      Mas o mais espantoso, pelo descaramento, foi o que a criatura engenhariou para branquear a chico-espertice de Montenegro, de há tempos para cá diariamente apanhado com as calças na mão. Coitado, já não deve ter calças limpas para vestir, está tudo na lavandaria.

      Com formadores de opinião como este, não admira os Josés Catarinos que por aqui aparecem. Porque são criaturas como o salta-pocinhas, mais os Milhazes, Rogeiros, Isidros, Solleres e outros carapaus do cardume malcheiroso, que lhes moldam o cocó que têm entre as orelhas.

  8. Vão ver se o mar da choco mais o presidente de origem judia.
    Desde quando e que nos dias de hoje ser judeu impede alguém de ser nazi e apoiar nazismo?
    E ver o que os judeus estão a fazer na Cisjordânia, Líbano e o que se estão a preparar para voltar a fazer em Gaza.
    Viram um genocídio em directo e ainda acham que ser judeu e algum anticorpo contra ser um nazi encartado filho de um comboio de putas.
    Vão ver se o mar da Kraken.

    • Raia o mais abjecto indecoro moral relacionar a conduta do presidente da Ucrânia com a sua identidade étnico-religiosa. Quem são vocês, afinal, os que frequentam este blogue?

      • Conclusões precipitadas e parolas, de quem aqui cai de pára-quedas e, trazendo os seus preconceitos bafientos, não faz o mínimo esforço para interpretar o que é escrito e porque é escrito.
        Quem fez referência à origem étnica de Zelensky foi João Pereira Coutinho, na CNN, usando-a como talismã para contestar a existência de nazi-fascismo na Ucrânia – o que historicamente e actualmente é comprovável, basta procurar saber quem são as referências ideológicas e como se mexem e organizam as várias milícias, batalhões, grupos de ódio, etc.
        Se você se der ao trabalho de ler o artigo completo , e também o anterior (Pacto com o Diabo), certamente vai perceber o que aqui é escrito é referido, ou então vai enfiar a cabeça na areia, como supostamente fazem as avestruzes, e fingir que a realidade é a ficção em que vive.
        Quanto às pessoas que aqui escrevem e comentam, são quase todos portugueses (há excepções), que trabalham e descontam neste país, e têm direitos, entre eles o da liberdade de informação e o da liberdade de expressão, assim como o da liberdade de orientação e associação ideológica, política, e cívica.
        Se lida mal com isso, deve estar no país errado. Experimente ir viver para a Ucrânia, sob o regime de Zelensky que tanto admira, e veja como fazem por lá. É só uma sugestão, que aqui não temos por pretensão mandar ninguém para fora, como faziam os governantes no tempo da troika, nem recebemos avenças mal explicadas para termos as posições políticas que temos, como fazem os governantes actualmente…

        • *João Botelho Moniz, e não João Pereira Coutinho, lapso meu.
          Pode ver as declarações no 3.º link no comentário de Joaquim Camacho

      • Se tiver dúvidas sobre a génese nazi-fascista dos movimentos paramilitares ucranianos que advogam o supremacismo sobre os russos, eslavos e outros povos que tratam como inferiores, como genética e culturalmente impuros, veja as figuras do passado quem eles idolatram e elevam a heróis nacionais, e o seu papel no “Holocausto das balas”, como líderes e executores.
        Pode sempre ir na lenga-lengas que lhe impingem para branquear o actual regime ucraniano, que tem Zelensky como rosto, e que persegue e proíbe partidos políticos, grupos étnicos, nomeadamente russófilos, a língua russa, e que já nem sequer organiza eleições, mas dizem ser onde se defende “os nossos valores e a demo-cracia”.

    • “Estudante israelita detido e multado após fazer saudação nazi em Auschwitz”

      Notícia de rodapé na RTP3. Lá se vai a teoria toda do João Botelho Moniz, assente num argumento retórico pífio. Além disso, já devia saber que uma andorinha não faz a Primavera.

  9. Muito obrigado, coronel Carlos Matos Gomes, pelas suas sempre rigorosas análises, porque assentam na factualidade, na objetividade, no realismo.
    Os meios de comunicação, sobretudo as televisões, ao serviço das oligarquias, devoram esta infeliz sociedade europeia, manipulada, logo, acéfala, que se orienta pelo que “a televisão disse”.
    Desgraçados os poderes desta União Europeia, ao serviço das famílias oligárquicas e não ao serviço das preocupações dos povos europeus onde se inclui paz, o bem-estar material e mental, o desenvolvimento, a…fraternidade entre todos os povos.
    Mais uma vez obrigado, também pela sua coragem!

  10. E a burrice do povo segue imparável em todo o lado depois de três anos de propaganda sobre o papão russo.
    Macron tem feito discursos delirantes, ameaçados sobre a ameaça russa. Coisas que mereciam que o sujeito fosse enfiado num manicómio antes que consiga mesmo dar cabo disto tudo graças ao arsenal nuclear francês.
    Mas sabem que mais? Esse discurso delirante tem feito subir nas sondagens um ditador de facto que nomeou um Governo a revelia dos resultados eleitorais.
    A tanto chegou a estupidez e o engolir de propaganda que estamos mesmo dispostos a imolar nos sob o comando de psicóticos para deter uma ameaça de um país que não quer nada com a gente, que não tem interesse nenhum em invadir nos e apenas quer que deixemos de apoiar o nazismo ucraniano que em 2022 se preparava para expulsar ou matar toda a população da Crimeia e do Donbass.
    Mas os franceses já se esqueceram dos cortes nos direitos sociais, nos aumentos na idade da reforma, das reformas laborais assassinas, da polícia a mirar aos olhos com balas de borracha nas manifestações dos coletes amarelos que deixaram gente sem olhos.
    O pequeno rei passou de governante que já ninguém via pela frente a um novo herói guerreiro sendo que, tal como Herr Zelensky, nem a tropa foi.
    Tenho de dar os parabéns às agências de desinformação e propaganda que operam desde 2014 porque conseguiram criar uma massa enorme de bovinos em todo o lado que nem vêem que esta canalha continua com o espírito de pilhagem do Século passado, quer um espaço vital a Leste e se esta nas tintas para as nossas vidas.
    Estão a ser enrabados e estão a gostar.
    E assim sendo estamos lixados com f muito grande.

    • Perdão, está aqui um passarinho a dizer-me que o chão não é para aqui chamado. E que não há chão, nem tecto, nem telhado que me safe! E que, se quiser ter alguma hipótese, o melhor é arranjar umas cuecas de aço inox, para não sujar a bilha com ferrugem! Pôcera, já não se pode ser optimista!

    • O Macron anda a pôr-se em bicos dos pés para aparecer, ora juntando Trump e Zelensky em Paris, na reinauguração de Nôtre Dame, antes do hiPOpoTamUS cor-de-laranja tomar posse, ora a ir a Washington tentar com falinhas mansas puxar de novo Trump para patrocinador da defesa dos europeus e para apaziguar a relação com os 27 e a Ucrânia, ora monta “reuniões de líderes” europeus e canadiano para mostrar posição de força e união. Quer tudo, em todo o lado, ao mesmo tempo. Agora quer também que a França seja o substituto dos EUA no papel de líder da defesa da Europa, mas todas estas operações de charme e de propaganda revelam também desnorte, indecisão e muita auto-promoção, procurando Macron ser o pivot das manobras mediáticas intermináveis de promoção do armamentismo e do militarismo, do belicismo russofóbico.
      Trump afirmou que não confia em Macron ou na França especificamente, e mais alguns aliados que deixou em aberto, apesar de os conhecer, num cenário em que o seu país seja atacado ou invadido, mesmo no quadro actual de aliança da NATO. Disse que quem não pagar a sua defesa não conta com a sua protecção.
      Medvedev disse também em reunião com Putin que o presidente francês se chamava Mícron, e Putin disse que há muitos saudosistas de Napoleão mas que não se lembram como acabou a sua história.
      Portanto, com Macron a querer sobressair como peça do xadrez geopolítico, tentando várias jogadas e dispersando-se em movimentos aleatórios, alguns até ridículos e de subserviência, para depois aparecer como triunfador, tentando agitar as águas e subverter as negociações entre EUA e Rússia, os líderes dessas potências colocam-o no seu lugar sem precisarem de grandes voltas, sem se cansarem muito, e referindo-se en passant a ele, dando-lhe a importância que realmente tem. Da Úrsula e do Costa nem sequer falam… são tão irrisórios neste xadrez, apesar de nocivos para os europeus, que nem os preocupam. E muitos europeus também não, infelizmente, quando o problema maior é deles.

  11. E eis os 27 a aprovar uma noção de apoio a Ucrânia, ou seja, a convidar a Ucrânia a continuar a guerra mesmo sem o apoio dos Estados Unidos porque seremos nós a pagar a festa.
    Ate os dissidentes habituais, a Hungria e a Eslováquia alinharem na coisa, devem ter sido bem ameaçados.
    Estamos lixados com f muito grande.

  12. Será esta gente suficientemente louca para tentar atacar a Rússia como fizeram Napoleão e Hitler?
    Se o fizerem terão o mesmo destino.
    So que desta vez o “a terceira e de vez” vai provavelmente significar que desta vez seremos totalmente destruídos dado o tipo de armamento de alto poder destrutivo que existe hoje em dia.
    O problema é que a cambada de psicopatas que nos desgoverna acredita que é desta que conseguirão destruir a Rússia.
    Não sei se pensam que conseguirão não sofrer nada ou se acham mesmo que vale a pena sacrificar muitos milhões de nos para destruir um país cuja população sempre viram como subhumanos e nunca como iguais.
    A última tentativa de destruir a Rússia custou nos uns 30 milhões de mortos.
    Quantos pensam que nos custara agora?
    Será que as nossas vidas valem assim tão pouco para esta gente?
    Certamente que sim.
    O problema e que esta gente não acorda e até gente de esquerda, até nunca engoliu propaganda, acredite que a Rússia poderá alguma vez querer invadir a Europa.
    E porque raio e que um pais umas quatro vezes maior que a Europa, cheio de recursos e muito menos povoado ia querer uma terra que não tem recursos nenhuns?
    So se fossem masoquistas e que os russos podiam querer invadir a Europa.
    Mas como fazer esta gente acordar?
    Isto tem mesmo tudo para correr mal tudo porque esta gente não quer seguir em frente e quer vingar trastes como Napoleão ou Hitler.
    Esta gente não aprendeu nada e vamos ser todos nós s pagar por isso.

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