(Carlos Esperança, in Facebook, 26/01/2025)

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Três anos após a invasão russa, com nacionalismos exacerbados durante a longa guerra civil ucraniana, a UE, em vez de procurar a paz, escolheu entrar na guerra.
A Ucrânia foi arrastada para a guerra por uma figura sinistra, Boris Johnson, o líder do Partido Conservador que retirou o RU da UE. quando a decisão dos eleitores começou a ser moldada pelas redes sociais e o notório fascista, Steve Bannon, assessor político de Trump, veio para a Europa, em 2018, a promover os partidos populistas.
Foi nesta conjuntura que a UE se hipotecou ao Partido Democrata dos EUA e Zelensky se converteu no herói comum, presente em todos os areópagos do chamado Ocidente, convencido de que era o artífice da geopolítica americana e não um joguete seu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, comprometeram a UE no combate à Rússia com o apoio de Biden e da Nato. Arriscaram a guerra nuclear na Europa, e a chegada de António Costa não lhes mitigou o entusiasmo. Pelo contrário, contagiou-se.
Algumas vezes as duas líderes pareceram dirigentes da Nato, e, tal como Mark Rutte, Macron e Olaf Scholz, tornaram-se irrelevantes enquanto cresceu a extrema-direita e esmoreceu o apoio europeu à causa ucraniana.
O convite de Trump aos líderes europeus da extrema-direita no poder, para a tomada de posse, prenunciou as negociações do fim da guerra na Ucrânia entre EUA e Rússia, sem outros interlocutores. Quem apostou tudo na vitória de Biden revelou total incapacidade de previsão e assumiu um compromisso ruinoso para a UE com a vitória ucraniana.
Já é claro que foram inúteis as sanções à Rússia e pesadas as contrassanções para a UE. Deviam envergonhar-se os responsáveis das promessas de uma derrota rápida da Rússia e do êxito da contraofensiva ucraniana em sucessivas narrativas que impediram a reflexão sensata, agravadas pela censura da opinião pública e o apodo de putinistas.
Os recursos dissipados pela UE com uma guerra que provocou milhões de refugiados à Ucrânia e centenas de milhares de soldados e civis mortos e estropiados, conduziu a UE à estagnação da economia e à insignificância entre os atores políticos mundiais, onde os EUA e a China são as duas únicas grandes potências à escala global.
A subserviência aos interesses dos EUA tornou a Europa politicamente irrelevante, com uma economia em estado comatoso e as democracias periclitantes, à mercê dos humores de um delinquente fascista que despreza o ambiente, o direito internacional e os aliados.
Agora, perante a síndrome de Estocolmo, os vassalos dispostos a agradar ao novo amo, os perdedores, querem 5% do PIB para comprar armas aos EUA e sacrificar a Europa social e os seus princípios: liberdade, democracia e respeito pelos direitos humanos.
Que NATO quer a UE perante o desinteresse dos EUA? É cada vez mais claro que o perigo vem dos EUA e não da Rússia. Porquê e para quê 5% para a Defesa? E defesa de quem? É preciso gritar a quem não quer ouvir a nossa opinião a esse respeito. NÃO!
Haverá gente dita esquerda por aí que só o será de «trinta e um de boca»!
Na prática e no dia a dia, vai fazendo pela vidinha, sabendo dar-se com Deus e com o Diabo, incapaz dum simples gesto de solidariedade com um colega de trabalho injustiçado ou vizinho de prédio sem meios para pagar a renda! Para ela não há, pelos vistos, pequenas causas, só grandes, não faltando, por isso, a todas as manifestações que possam ter lugar em defesa destas!
Tais como aqueles antifascistas que, depois, se revelaram só o tendo sido enquanto o regime não lhes permitiu dizer meia dúzia de baboseiras à mesa dum café. Regime caído, o seu combate ficou-se por aí! Injustiças sociais que pudessem persistir, já não os incomodava!
O que é a Esquerda? Nos EUA, um papão invocado por Trump, que chega a chamar de comunistas os adversários do Partido Democrata. É um mito, não existe Esquerda política representativa no Congresso, no Senado ou na Presidência do “maior país capitalista do Mundo”.
Na Europa, a Esquerda “moderada” é uma muleta do Grande Irmão americano, que impõe o que quer à falta de oposição política válida – e de Esquerda sem medo que lhe chamem “radical”, se isso significa contrariar e combater a “moderação” dos que defendem genocídios, ecocídios, corridas ao armamento para enriquecer o complexo militar industrial, segregação e deportações em massa, redução dos direitos e liberdades civis, aumento do fosso entre a minoria cada vez mais rica e a maioria crescente cada vez mais pobre (combate ao agravamento das desigualdades sociais, verdadeira “convergência”), destruição dos serviços de saúde e segurança social públicos, restrições aos lobbies, monopólios e cartelização das corporações, educação livre em vez de militarização obrigatória.
O problema é que como a (pouca) esquerda já quase não tem espaço mediático, ainda mais com a avalanche de propaganda e desinformação favorável à extrema-direita, mais alinhada com os interesses instalados e a instalar-se, torna-se difícil a sua afirmação.
Os outros não são esquerda, até porque caminham todos na direcção oposta a toque de caixa da banda da Casa Branca (onde a Esquerda não tem lugar).
«A decisão dos eleitores começou a ser moldada pelas redes sociais »!
Mais uma vez a bater-se nas «redes sociais»! A «Estátua de Sal» até deveria ser, pelos vistos e enquanto não deixando de integrar as ditas redes, banida!
Para certa esquerda ou tida como tal, os eleitores não passarão, aparentemente, de simples mentecaptos, que, com facilidade, se deixarão iludir pelos populistas, em vez de saberem abraçar as nobres causas que ela incorporará!
Uma pequena introspeção que seja quanto a saber no que é que ela própria terá falhado na conquista desse eleitorado, por que é que ele de si vai afastando, nem uma palavrinha, pois claro!
Tem ela sabido dar resposta aos verdadeiros problemas do eleitorado ou passado o tempo a discutir «o sexo dos anjos», a olhar para o próprio umbigo? É que não basta dizer-se que é de esquerda, exige-se correspondência prática com isso!
Vou deixar de chamar ao sujeito baleia encalhada pois que os animais arrojados não teem culpa de o avô dele não ter sido enforcado por gerir casas de prostituição e por a mãe dele não ter feito um aborto.
E como nenhum bicho vivo merece tal insulto a partir de hoje o meu Nick para a criatura será Tiranossauro.
Pois bem, o Tiranossauro acaba de anunciar a suspensão de toda a ajuda a países estrangeiros a excepção do estado nazista de Israel.
Adivinhem quem pagara com língua de palmo a guerra do estado nazista da Ucrânia.
Eu já tinha percebido desde sempre. O que me espanta é ainda ver tanta gente atlantistas, mesmo em países como a Rússia, tantos cidadãos comuns em países europeus e tantos lugares do mundo a andarem o american Way e até o seu estilo de vida tóxico e nocivo.
Uma criatura via imagens de prisioneiros acorrentados na estrada, guardados por guardas a cavalo, sabia que por lá não havia sistemas de saúde, que a malta não tem férias e licenças de maternidade remuneradas so se o patrão for bonzinho e quiser, sendo que a desculpa para não se darem direito a mulheres trabalhadoras e que se assim for ninguém contrata mulheres e tantas outras aleivosias mas continuava a glorificar um sistema cruel.
Viam se parques de caravanas com três andares de caravanas empilhadas umas as sobre as outras em zonas de furações.
Sabíamos que sempre que havia um furacão dezenas dessas pessoas morriam.
Vimos as imagens terríveis das vítimas do Katrina praticamente abandonadas a sua sorte.
Vimo los apoiar ditaduras de extrema direita, fascistas, homicidas, miserabilistas
no seu quintal na América Latina.
Tivemos muita gente a justificar isso garantindo que essa era a única maneira de evitar que esses países caíssem na esfera de influência soviética.
Aquilo era uma gente incapaz de saber o que lhe convinha, corrupta e que “não quer trabalhar” que si uma ditadura militar poria nos eixos.
Não se entendiam com a democracia.
Com a queda da União Soviética vimos essa gente destruir países uns após os outros para sacar recursos a pretexto de combater o terrorismo ou libertar populações de ditaduras, enquanto apoiavam o terrorismo genocida de Israel.
Agora esta gente vira se contra a Europa, ameaça inclusive a integridade territorial de países da NATO e continuamos a justificar isso. Não temos tomates para cortar com eles e vamos acabar dominados pela extrema direita como aconteceu na América Latina dos anos 60 a 90 do Século passado.
Com a diferença que a não ser em casos mais recentes como o Brasil de Bolsonaro ou a Argentina de Milei foi mesmo preciso usar os militares para impor tal barbaridade.
Aqui os carneiros vão todos votar.
Vão ver se o mar da choco.
Como apenas agora percebem que só poderia ser “sofisma” a propaganda dos EUA como Farol da Liberdade no mundo, um país governado por uma elite de gente rica, de oligarcas, racistas, que se construiu como nação, uma sociedade de europeus exterminando toda a população aborígena, para que apenas europeus e respectivos descendentes lá nascidos e radicados pudessem ter direitos de propriedades e outros direitos cívicos?!
Se há alguém de quem precisamos defender nos esse alguém são os Estados Unidos.
Neste momento os Estadual Unidos são um estado fascista, carcerario, apoiante total de fanáticos sionistas e o verdadeiro perigo para o mundo.
Não sao um parceiro fiável, confiável, nunca o foram e com esta clique de fascistas no poder sao menos ainda.
A America de Trump e como a Alemanha nazi.
Com a diferença que agora apoia totalmente os nazis judeus que estão a destruir agora a Cisjordânia detonando edifícios civis como antes destruíram Gaza.
Detesto ter razão mas as minhas previsões de que era o Inferno que esperaria quem tem a desdita de ser vizinho de Israel estão a confirmar se.
Os Estados Unidos não são um aliado nem sequer um suserano.
São um estado hostil que já prometeu apoio a todas as forças anti democráticas da Europa.
O titere expatriado da África do Sul livre do apartheid já disse com as letras todas que apoiara todas as forças de extrema direita na Europa.
O mestre afinal pelo mesmo diapasão.
Estamos a fazer guerra a Rússia enquanto os Estados Unidos nos fazem guerra atacando a nossa democracia e os direitos sociais e humanos.
Os Estados Unidos são uma ameaça existencial a Europa, um estado fascista de que temos mesmo de separar nos sob pena de termos daqui a uns anos flagelos como a pena de morte, nenhum apoio na saúde e férias só quando e se o patrão quiser.
O resto e conversa.
Claro como a água.