O monstro que sequestrou a democracia (1)

(José Goulão, in AbrilAbril, 10/08/2023)

A democracia real não se consuma sem participação e intervenção popular. A democracia tem de ser, naturalmente, participativa. E participar, para que não haja equívocos, não é apenas votar de vez em quando.


Ler artigo completo aqui. A segunda parte do artigo será publicada amanhã.


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26 pensamentos sobre “O monstro que sequestrou a democracia (1)

    • Era mesmo isso que vinha comentar após ler no site AbrilAbril: mais um texto magnífico do José Goulão.
      Sinceramente não sei porque divide em duas partes. Chega-se ao fim desta, e fica-se a chorar por mais. É o “hoje soube-me a pouco” do Sérgio Godinho, que não foi pouco, mas foi tão bom que ficou a vontade de ter mais.

      E cito a minha parte preferida, aquela que me faz parar de ler e fazer uma careta, e voltar a ler de tão bom e certeiro que é:

      “Existindo o liberalismo, a casta política detectou a ameaça do seu suposto contrário, o «iliberalismo». Não existem elementos suficientes para apurarmos se a classe política transnacional entende ou não o «iliberalismo» como uma forma de democracia, talvez transviada, inquinada, atrevida no sentido em que se permite desafinar no seio do coro bem comportado. Percebe-se, apreciando objectivamente o fenómeno, que afinal se trata de fazer a mesma política, recorrendo a métodos talvez menos ortodoxos, para alcançar os mesmos resultados – o primado da economia neoliberal. Porém, esta conclusão não é absoluta, ou toda a regra tem excepção. Por exemplo, sendo o regime da Hungria «iliberal», da mesma maneira que o da Polónia – aproximando-se este mais do fascismo – as cátedras onde se avalia a pureza «liberal» são mais tolerantes e totalmente cooperantes com o sistema de Varsóvia. Haverá iliberalismo liberal?

      Deixemos a reflexão por aqui. Não pode esperar-se coerência nos vigilantes do «liberalismo» quando afinal este sistema arrisca a própria existência numa aliança guerreira com a governação nazi ucraniana, que considera um «modelo de democracia».”

      Quem fala assim não é gago, é Goulão!
      Parabéns!

      A conclusão da minha reflexão sobre isto é simples: o fascismo e o liberalismo são uma e a mesma coisa, simplesmente com nome diferente e com as devidas adaptações à respectiva era. O povo não é representado nem pode saber a verdade, o trabalhador é explorado e o patrão glorificado, o sindicalismo é atacado, o nazismo é um aliado, e o imperialismo racista é a natureza do regime, mas agora dissimulado pois já não fica tão bem visto na propaganda se for promovido de forma óbvia como antigamente. E em vez da PIDE na rua a controlar o povo com o lápis azul e a tortura, temos o FBI e a CIA a controlar o internauta com o “algoritmo” e o cancelamento (tanto financeiro, como mediático e até social). O bicho evoluiu, mas não deixa de ser o mesmo bicho.

      Em Portugal em particular, a “primavera marcelista” que iria reformar a ditadura fascista, é continuada no 25-Novembro.
      Aliás, os deputados até foram os mesmos até 1974 e após 1974, a começar pelos fundadores do PSD: Balsemão e Sá Carneiro – endeusados e glorificados como “democratas imaculados” pela carneirada do regime.

      Eu costumava dizer que Portugal era mais democrático do que Espanha, pois Portugal teve uma revolução enquanto Espanha só teve uma transição. Andei tanto tempo tão iludido…

      Aliás, até houve uma altura, na minha juventude, em que fui €Uropeísta.
      A EUro-propaganda funcionou até 2011. Mas felizmente entretanto abri os olhos.

      Em relação às NATO, por acaso nunca fui fã, desde cedo conheço a sua história (Salazar, 1949), e sempre fui imune a essa parte da propaganda.

      E a propaganda do BE funcionou desde que pude votar pela primeira vez, até 2022, quando Marisa Marias defendeu o envio de armas para Nazis, Isabel Pires foi até Kiev visitar Nazis, e Catarina Martins e Mariana Mortágua aplaudiram o ditador dos Nazis no parlamento Português. Foram os 3 momentos em que o BE morreu para mim.

      Esse foi também o ano em que acabou a minha ilusão sobre a “imprensa livre”. Longe vão os tempos em que tinha orgulho de dizer que era espectador da Euronews, e leitor do Theo Guardian e do Theo New York Times. Hoje sinto nojo dessa gente.

      Que outras ilusões irão ruir nos próximos tempos?
      Não sei. Só sei uma coisa: tenho orgulho, modéstia à parte, de ser a pessoa racional que sou, não sectário, imune a fanatismos ideológicos, e com capacidade para, mais cedo ou mais tarde, detectar a propaganda de que sou, como todos, vítima. E capacidade para reconhecer erros e mudar de posicões à medida que tomo conhecimento de novos factos.
      Sou o que sempre quis ser.
      Só os burros não mudam.
      E só os discos riscados ficam presos na mesma música.

      Obrigado a quem me ajudou pelo caminho, acima de tudo:

      – os professores de economia que escrevem no blog Ladrões de Bicicletas nas questões económicas e mon€tárias;

      – o blog da Estátua De Sal (e todos os autores aqui publicados) na política nacional e não só;

      – o jornalismo de investigação de excelência do Greyzone;

      – os artigos do Consortium News na geopolítica internacional, acima de tudo os abrir de olhos da Caitlin Jonhstone sobre a aldrabices dos MainStreamMedia;

      – o canal de notícias TeleSur no abrir de horizontes sobre o que se passa no resto do Mundo e como esse “resto” nos vê a nós;

      – e o Rybar (e à excelente plataforma Telegram, que recomendo) agradeço que, mesmo por entre alguma propaganda pró-Russa normal em tempo de guerra, seja ainda assim a fonte mais fidedigna sobre o que se passa (militarmente falando) na linha da frente deste conflito, e tenha a coragem de fazer as críticas que tem a fazer à liderança política e militar do seu país.

      Há muitos mais, mas estes foram e são os principais, aqueles a quem tenho uma dívida maior. Isto sim é serviço público.

  1. Penso que deveríamos começar por deixar de fingir que existem democracias. Só existem aristocracias e é assim que os sistemas actuais funcionam. A forma mais simples de chegar a um cargo político é saber exprimir-se, convencer as pessoas e ter uma rede de contactos, o que é possível graças às classes sociais superiores.

    Assim, a maioria do povo nunca será representada, porque, mesmo com a melhor vontade do mundo, um líder nunca será capaz de imaginar a vida das classes sociais mais baixas (e, portanto, os seus problemas). A única solução é a democracia parlamentar por sorteio. As pessoas não são estúpidas, apenas pensamos de acordo com a nossa história.

    Porque é que as pessoas que passam o poder de geração em geração querem perder os privilégios que sempre tiveram?

    Numa democracia representativa, significa que o povo tem de se calar e confiar em representantes eleitos que estão muito longe da nossa realidade e que apenas estão lá para os seus interesses pessoais.
    É esse o problema. E nenhum deles é a favor da democracia direta porque vão perder o poder, não vão pôr um pau na roda…

    Quando falo na “democracia participativa”, estou a admitir que os cidadãos não estão envolvidos na tomada de decisões e que, portanto, não estou num país democrático. Embora os cidadãos possam propor iniciativas ao presidente da câmara ou o presidente da câmara possa consultar os cidadãos, continua a ser o presidente da câmara que toma as decisões, não os cidadãos. Assistir às reuniões municipais seria mais interessante se os cidadãos tivessem o direito de falar e, sobretudo, o direito de votar. É uma tautologia, porque a democracia ou é participativa ou não é.

    Onde está a democracia quando a Sra. Van der Leyen, que nunca foi eleita, nos dirige a nível europeu?

    A nossa democracia não está a ser ameaçada, mas sim atacada. Penso que a ameaça já passou e que já estamos num estado totalitário.

    É um dos maiores inconvenientes da democracia, porque um povo pobre, sem instrução, atormentado por catástrofes e explorado, fará sempre as escolhas erradas na altura das eleições e daí surgirão leis injustas, um Estado fraco será vítima dos neocolonizadores ocidentais.

    A democracia em sua forma é apenas a dominação da maioria sobre a minoria votante, e dizer que as “verdadeiras democracias” têm bons valores e são abertas é realmente de má fé quando vemos que são as primeiras a praticar estados de espionagem primeiro, desestabilização de estados e regiões quando esses países vão contra seus interesses econômicos… O sistema não mudou, apenas passámos da dominação militar para a dominação económica apoiada na desestabilização em que o Ocidente é o maestro e os compositores são hoje os grandes financiadores.

    Só que a democracia, que deveria ser chamada de “Estado de Direito”, com todas as conotações quase religiosas que esse conceito carrega hoje – tornou-se ela própria autoritária, ignorando as legítimas reivindicações do povo. A verdadeira oposição não é entre democracia e regimes autoritários, mas entre Estados constitucionais autoritários e pós-democráticos (Europa de Maastricht), por um lado, e Estados antidemocráticos autoritários, por outro.

  2. A democracia está morta há muito tempo, não só sequestrada. Quando os Estados deixaram os mercados ditar as leis e bel prazer a democracia morreu. Não é normal que estados negoceiem um empréstimo a 2%e os juros possam posteriormente quadruplicar porque uma agencia de notação diz que aquele estado não é de fiar porque a população até votou num partido que não pretende vender o seu país a preço de saldo. O mesmo vale para os particulares, não posso negociar juros a 4%para a compra de uma casa e ve Los subir para o dobro no espaco de meses. Ou melhor, não devia poder. Mas, a verdade é que políticos e organizações nacionais, supra nacionais e internacionais criaram, enquanto estavamos entretidos com telenovelas ou futebol, quadros legais que permitiram estas aberrações.
    Aberrações que matam a democracia pelo que já não importa em quem votamos. Quem manda são os mercados, os credores e ninguém é verdadeiramente livre a viver no medo que o BCE volte a subir os juros, que a agência X nos desça a notação e que os juros da dívida nacional subam porque alguma medida governamental desagradou. E normalmente as medidas que desagradam são aquelas que visam aliviar a miséria e a precariedade a que cada vez mais trabalhadores, não colaboradores, estão sujeitos. Não há democracia ou vontade do povo que sobreviva a um quadro destes.
    É não vale a pena dizer que somos democráticos porque vamos votar de quatro em quatro anos e não somos presos ou torturados por escrever coisinhas destas. Em primeiro lugar porque nem isso está garantido porque depende do que se, escreve e onde e o Assange que o diga. Ou a alemã Alina Lipp que por denunciar crimes ucranianos acabou a ter de pedir penico na Rússia porque lhe disseram logo que estava demitida e da cadeia nem Deus a livrava se voltasse a Alemanha. Porque na terra da grande democrata Merkel pode se no actual momento apanhar até três anos de cadeia se se contestar a narrativa oficial sobre a ucrania. Uma ucraniana que disse o óbvio sobre o líder do seu país livrou se da cadeia por ter dois filhos pequenos mas de uma multa valente estando desempregada não se livrou. Que sirva a quem a aplicou para remédios porque todos devemos poder dizer que o Governo do nosso país não vale um corno e os ucranianos não podem ser excepção.
    Em segundo lugar porque não nos torturam simplesmente porque não precisam de o fazer. Estamos manietados e paralisados pelo quadro económico e legal atrás descrito. Nas grandes manifestações dos anos 2010 a 2013 um banqueiro disse com todo o descaro que nada tinha contra as manifestações, porque tinham lugar ao sábado, as pessoas descarregavam a bílis e segunda feira iam trabalhar. Isto só com uma trapada de m*rda no focinho mas infelizmente o homem tinha razão.
    Por isso não me venham dizer que vivemos em democracia porque isso é tudo uma grande aldrabice. A democracia está morta e bem morta e não é de hoje. Não foi o regresso recente até da censura que a matou.
    E por falar em Ucrânia, alguém sabe o que é que o nosso Presidente foi lá fazer? Se calhar os 250 milhões que o Costa lá foi levar já se acabaram e o homem foi lá levar mais.

    • https://www.sapo.pt/
      “Marcelo em Kiev para participar na comemoração do Dia da Intendência e “dar continuidade à presença portuguesa”
      Marcelo Rebelo de Sousa chegou esta manhã a Kiev. O Presidente da República vai visitar a Ucrânia, onde se irá também reunir com Volodymir Zelensky. Para além disso, Marcelo explicou que tem vários objetivos com esta visita.”
      Vale apena ler a noticia com a “explicações dos vários objetivos”

      Até parece que isto é uma visita com objetivos pessoais, não coordenada . Como cidadão português isto deixa-me preocupado…. Tem razão em perguntar o que foi que o presidente lá foi fazer-
      Até parece que está em roda livre….

  3. Claro que o Putin não foi à África do Sul e só lá iria se fosse parvo. É tao bonito, o maldito, o dinheiro,e o endividado Ocidente não se importa de pagar a traidores. Que o Putin ser enjaulado nos nossos calabouços não ia mudar nada e antes pelo contrário faria subir à presidência da Russia alguém com muito menos paciência para assassinos nazis que só bombardeiam alvos civis sempre que podem e toda a gente sabe isso mas faz de conta que não sabe.A bem das nossas vidas, os nazis não podem ganhar a guerra. Porque viver num mundo unipolar, dominado só pelos americanos, fará com que daqui a uns meses estejamos novamente a sobrer pressões infames para dar as vacinas para a covid-19 que faltam. E isso será a morte de muitos. E depois da Civid virão outras, que já se fala por aí de uma tal de febre da Criemia-Congo e de uma vacina para a dita baesada na mesma tecnologia das vacinas Coviod. Podem-se chamar outra vez tarado mas se os nazis ganharem a guerra as nossas vidas estão todas em perigo, não são sóas vidas russas. Porque esta gente é insaciável, porque ersta gente não para, porque esta gente é capaz de tudo.E não, eu não sou negacionista, levei as duas primeiras dosee com a Pfizer, fiquei fora de combate, sofri pressões infames para ir dar a chamara “terceira” ou “dose de reforço”, fui condenado a prisão domiciliária com pessoa doentepor não a ter dado, passei as penas do Inferno e o que tenho a passar ainda não sei. E é por saber que esta gente não tem limites que uma vitória nazi na Ucrânia me assusta. Porque esta gente precisa de um contrapoder de que tenham medo. Se esse contrapoder não existir não sei o que será de nós, mas nenhum dos cenários vale a pena experimentar. De sociedades fundamentalistas cristãs, ao regresso da pena de morte à Europa, do trabalho escravo em prisões, podemos esperar tudo. sei que há muita gente que gostaria de ver coisinhas dessas implementadas na Europa. Não me conto enre esses. E chamem-me os nomes que quiserem.

  4. Até este momento a palavra liberdade não surgiu em nenhum dos comentários dos descrentes da democracia.
    Significativo!
    A democracia pressupõe que o cidadão preze e exerça a sua liberdade cívica, que sinta a sua participação como um dever, que cuide de se informar, de formular juízos sobre a ‘coisa pública’ e de os saber exprimir.
    A cultura instalada é a do clamor, da reivindicação, do reclamar direitos sem nunca se deter a identificar deveres – uma espécie de democracia dos tadinhos!

    O resultado é o poder cair na mão de uma ‘aristocracia’ de fingidos, a todo o tempo alimentando o coral dos direitos, calando os deveres que viabilizariam a sua satisfação, suportando o descrente crónico sem nunca denunciar a indigência intelectual que lhe acomoda a descrença.
    Criada a figura do vitimado, do tadinho, tudo se lhe resume a que lhe tragam a satisfação dos direitos que a todo o tempo inventaria, acabando por se sentir representado porque sempre lhos enumera sem nada de útil fazer…

    • A Estátua da “Liberdade” foi oferecida pela França (país ladrão com colónias brutais em África), a um novo país (EUA) onde a escravatura ainda era norma.

      A “liberdade” é o nome do think tank dos capitalistas fascistas financiadores da IL e do Chega (e antes, do CDS).

      “Liberdade” é também aquilo que a propaganda belicista do império genocida ocidental diz que é defendida pelos golpistas e pelos NAZIS ucranianos, já para não falar dos Talibã quando combatiam os Soviéticos, ou a Al-Quaeda e ISIS quando combatiam na Síria.

      A palavra “liberdade” perdeu valor. É apenas mais um adjectivo da propaganda Liberal (fascistas na economia, racistas na geopolítica).

      Eu não quero a “liberdade” dos Globalistas, desde o genocida Churchil até ao racista Borrel.
      Eu quero democracia real, representativa, soberana, digna, igualitária, justa, e pacífica.
      Aí sim haverá LIBERDADE, a verdadeira, e não a vossa estátua nem o vosso substantivo (ou adjectivo “livre”) totalmente mentiroso e usado apenas para fins propagandísticos.

      A Liberdade real é uma consequência prática daquilo que defendo. Não preciso de falar dela.

      A “liberdade” propagandística não passa de uma ilusão na tua boca. Por isso é que os da tua laia têm de a andar a repetir tanta vez…

  5. Esse discurso de todaa gente quer direitos e ningué fala dos deveres já ouvi eu no púlpito de uma seiuta fundamentalista cristã onde, por desespero, um familiar próximo caiu. Direitos cada vez temos menos, deveres, cada vez temos mais, por isso não sei que mal há em falar em direitos, coisa que tanto arrepia muitos bins pensadores. Em liberdade, claro que posso falar em liberdade. Da liberdade que não tive para não meter porcaria experimental no bucho, por exemplo, da liberdade que não tive para viajar porque podia levar umbicho muito mau para outras terras. A pretexto de nos tratarem da saúde, restrições à liberdade não faltam. E não flar na palavra liberdade não significa que neguemos a falta dela. Quanto à figura do coitadinho somos nós peritos nisso. Foi a figura dos coitadinhos dos iraquianos, vitimados peo Saddam, vamos lá libertá-los a tiro, foi a fugura dos líbios, coitadinhos, vamos lá libertá-los à bomba daquele grande malamdro. É a figura dos nazis ucraniamos, coitadinhos, vamos lá dar-lhes armas para se defenderem daqueles mauzões dos russo. Já os trabalhadores todossabemos que não são coitadinhos, nem vítimas, mas sim uns malandros que não mereem p ordenado que ganham e deviam agradecer ao patrão de joelhos todos os dias. Estamos conversados, Vá ver se o mar dá choco.

  6. Ninguém é melhor que nós a criar coitadinhos quando nos convém. Coitadinhos dos croatas, vamos lá bombardear os sérvios, coitadinhos dos afegão, que só agora é que nos lembrámos que os talibãs que armámos e deixámos chegar ao poder por lá, invasão para cima deles, coitadinhos dos iraquianos, subjugados pelo Saddam, invasão para cima deles, coitadinhos dos líbios, nas unhas daquele malandro do Kadhafy, bomba para cima deles. Fazemos os coitadinhos que nos convém, sempre que nos dá jeito e deixamo-los realemente coitadinhos. Quanto á liberdade, não preciso de dizer a palavra para referir a falta que senti dela nas restrições covideiras e nas pressões infames para ir dar vacinas. Fez falta liberdade, muita, mas estimulámos a denuncia e a bufaria a fazer lembrar outros tempos, a pretexto de nos tratar da saúde. Mas se alguém reivindicar direitos, é logo acusado por bons espíritos de se estar a fazer de coitadinho. essa história de que hoje em dia se fala muito nos direitos e nunca nos deveres já eu ouvi em novo no oulpito de uma igreja fundamentalista cristão onde um familiar meu caiu em busca da consolação de Deus por ser trabalhador sem direitos e ter um comjuge corrosivo. Acontece. Por mi, coitadinho é corno e tu podes ir ver se o mar dá choco.

    • Topem-me este libertário que reclama o direito de viver em comunidade sem sujeição a vacinas.
      Vai a criatura negar toda a bateria de vacinas para humanos e animais ou tratar-se-á de cientista que determinou os malefícios individuais e sociais da vacina do covid?
      Aguardemos que nos fale dos coitadinhos do Donbass que a Rússia generosamente quer proteger destruindo a Ucrânia.

    • …também há livrarias e bibliotecas, blogs, partidos políticos e organizações cívicas as mais variadas, escolas e universidades.

    • De facto, só duas razões justificam uma tal coisa:
      – Saber que estamos em guerra com um inimigo sem lei nem honra.
      – Criar a oportunidade de conhecer quem são os seus serventuários desse inimigo.

  7. Por isso vigiarás constantemente este sítio? Já agora, a propósito de «honra», deves estar a apensar numa Merkel e num Hollande quando, sem pudor algum, reconheceram que os acordos de Minsk eram só para enganar Putin e dar tempo à Ucrânia para se armar. Para já não se falar na mentira pretextada das armas de destruição em massa de que Sadan seria possuído para se invadir o Iraque ou dos colaboradores da NATO no Afeganistão que foram abandonados à sua sorte, agarrando-se desesperados aos aviões onde os «amigos» se punham ao fresco! Resta, agora, ver, se Zelensky não terá a mesma sorte de Guaidó, lembras-te deste?

  8. «O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou hoje a entrada da Argentina, Egito, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos no grupo de economias emergentes BRICS (Brasíl, Rússia, Índia, China e África do Sul)».
    Ora bolas, já viste tu, Menos, que «eles» são cada vez mais?

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