(José Goulão, in AbrilAbril, 14/08/2023)

O poder genuíno, em Portugal, esteve sempre e continua nas mãos de PS e PSD, em coligação ou numa alternância fraudulenta em regime semelhante ao de partido único, de partido-Estado.
Ler artigo completo aqui. A primeira parte deste artigo foi publicada ontem aqui.
Quem quer o colapso? O que é que eles esperam?
Penso que me compreendem quando digo isto.
Podemos evitar o colapso? O que é que podemos esperar?
De momento, é difícil dizer o que irá emergir do caos futuro, mas o nosso país, que tem centenas de anos, já viu tudo isto antes.
Não sobrou nada.
Não é de todo improvável que das ruínas ainda incandescentes de um Ocidente balcanizado, libanizado, abrasileirado e terceiro-mundista surja um mundo pós-moderno tribalizado e feudalizado.
Um caos potencial para os séculos vindouros.
Quanto aos homens fortes, ou fracos, para tempos difíceis ou prósperos, parece-me perfeitamente possível que também possamos ter uma conjunção do pior: homens fortes a criar tempos difíceis. Senhores da guerra, plutocracias mafiosas…
Sim, estamos a dirigir-nos contra o muro a grande velocidade, e vai ser difícil para muitas pessoas, e é por isso que é importante prepararmo-nos para o choque, sendo tão resilientes quanto possível.
Mas temos de manter o rumo para mudar o paradigma, este mundo atual já não é viável, vamos reconstruir um mundo mais humano onde o Ser vai apagar a aparência atual!
Vamos manter a esperança viva!
Todas as situações criam uma oportunidade.
Tudo o que tem de fazer é sentar-se durante cinco minutos, refletir, identificar a oportunidade e usar a a imaginação para a aproveitar ao máximo.
O fracasso da educação,saude é, sem dúvida, o maior fracasso da nossa sociedade! Felizmente, ainda existem bolsas de resistência que não sucumbiram ao wokismo e a outros disparates.
Dizem que “vamos recuperar”, mas será que a próxima geração será capaz de identificar as fontes do colapso (políticos, universidades, etc.) para durar mais um século?
É muito bom limpar para ficar seco, mas é melhor estancar a fuga.
Mesmo com voluntários dispostos a mudar a sociedade; isso só será possível se a atual camarilha fizer as malas, o que ainda está longe de acontecer.
Os tempos difíceis que estamos a viver e o colapso que se aproxima rapidamente estão a ser orquestrados por um Grupo Globalista de tipo mafioso, e tudo foi planeado antecipadamente por estas personagens indescritíveis…
E nós vamos ter de os “apanhar” na sua Torre de Marfim, se quisermos recuperar o que constitui as Nossas Liberdades Factuais para podermos decidir por nós próprios qual será o Nosso futuro e tentar (porque não está ganho…) construir um Futuro menos pior para os nossos filhos.
Mas a “História”, , está repleta de Civilizações que foram dizimadas por grupos de oportunistas mortíferos, que não tiveram piedade dos cidadãos dessas ditas Civilizações que eles apagaram do mapa.
É por isso que precisamos de planear “O Pior”, para podermos sobreviver-lhe…
Ninguém sabe como será o Natal de 2023, principalmente se as Calças desarticuladas que nos governam nos arrastarem para “A Guerra”, como muitos dos videntes de hoje querem fazer crer…
E é sempre bom o realismo, o humanismo, faz bem, porque muitas pessoas confundem realismo com fatalismo.
Gostaria apenas de responder à noção de um homem forte que vai chegar e reconstruir tudo….
Quando leio sobre a chegada de um homem forte quando tudo estava desarrumado, penso em Adolf, que chegou à Alemanha depois de 1920, quando tudo estava desarrumado para os alemães, que tinham perdido a I Guerra Mundial e tinham de pagar os prejuízos causados.
É ilusório esperar UM SALVADOR, tudo depende de nós, de todos nós, mesmo que não sejamos fortes, mas se formos muitos e se tivermos vontade, então sim, conseguiremos mudar as coisas.
Um longo e pungente lamento com uma novidade de monta: a recusa da «adopção da política predatória e autocrática do poder – uma impossibilidade absoluta» de um qualquer «Partido-Estado».
Grande novidade!
Não é novidade nenhuma.
As pessoas do AbrilAbril, as pessoas do BE, e as pessoas do PCP, sempre recusaram tal coisa. São aliás quem mais luta pela defesa e cumprimento da Constituição: democracia soberana e representativa, pluripartidária, proporcional, que coloque a economia a trabalhar para o povo todo.
O BE sempre recusou apoiar o regime Cubano e o Chinês e é crítico daquilo em que se tornou o Venezuelano.
O PCP nunca se reviu em mais nenhum tipo de regime a não ser no definido pela Constituição de 1976. As simpatias do PCP para com os regimes acima referidos (e para com os Soviéticos até determinado momento), são como a simpatia dos restantes partidos por regimes pouco recomendáveis como o Angolano, o Saudita, o de Israel, o império genocida dos EUA, ou o de Pinochet: relações internacionais, diplomacia, e realpolitik.
E foi sempre o teu lado, do “centro moderado”, da “democracia” liberal globalista, que recusou a democracia real, e que violou a Constituição. É por isso que hoje Portugal tem um governo de “maioria” que na verdade é só de 41% dos votos, e só de 21% dos eleitores, que obedece a não-eleitos em Bruxelas, Estrasburgo, e Frankfurt, paga o “dízimo” ao FMI e Banco Mundial, garante o lucro de especuladores com o esforço dos trabalhadores portugueses, presta vassalagem à oligarquia do império genocida sediado em Washington, apoia um Apartheid, e colabora com Nazis, com entrega de armas contra a vontade popular, e sanções ilegais (em violação do Direito Internacional) que prejudicam o próprio povo e têm como objectivo declarado causar miséria e fome noutros povos.
Existe uma linha que separa a decência da porcaria. Essa linha estava entre o BE e o Livre, com PCP, Verdes, e BE do lado da decência, e o resto no Monte da porcaria. Hoje a linha está no meio do BE (uma metade decidiu apoiar a NATO e fechar os olhos aos nazis, a outra metade mateve-se firme nos princípios, e esta fractura foi evidenciada na recente discussão interna do partido).
Uns querem paz e democracia representativa de e para o povo, outros querem mais guerra (nem que para isso se apoie um império genocida e nazis) e insistem em violar a Constituição para manter um regime não-representatico da oligarquia globalista contra o povo trabalhador.
E para te falar de liberdade, para os decentes a liberdade significa a dignidade de não ser pobre, e saber a verdade. Para os da porcaria, a “liberdade” é o que vier na cartilha da Casa Branca, é o dinheiro sujo usado para financiar o seu think rank +Liberdade na promoção do Facho-Capitalismo (NeoLiberalismo), e é uma “imprensa livre” nas mãos da oligarquia facho-capitalista transformada em máquina de propaganda e FakeNews, onde o jornalismo verdadeiro e honesto é criminalizado e preso, ou marginalizado e cancelado, ou até assassiando e enterrado (J.Assange, A.Lipp, S.A.Akleh, B.A.Carvalho, S.Hersh, etc).
Se os Portugueses votarem no Livre, PS, PAN, PSD, CDS, IL, Chega, o resultado para os seus salários é sempre o mesmo: é aquilo que a CIP (clube dos facho-patrões) quiser e a UGT (sindicato faz-de-conta) assinar de cruz.
Ora, desde 1976, só este partido é que tem governado, e mais nenhum.
BE e PCP, a única real alternativa na política económica, só de 2015 a 2018, e só de forma limitada, é que tiveram um pingo de influência nessa governação.
De acordo com estudos de opinião, foi o momento das últimas décadas em que o povo Português mais esteve satisfeito com a governação e com o trabalho do Parlamento.
Mas a máquina de propaganda do partido única da oligarquia facho-capitalista depressa manipulou as pessoas para castigarem esses partidos e beneficiarem os mesmos de sempre.
E o povinho burro depressa aceitou a ordem.
Têm portanto a m*rda que merecem. Nem mais, nem menos.
Foi nesse momento em que decidi emigrar. Este país não tem emenda nem remédio.
Voltarei após o 25-Abril ser ressuscitado.
Já eras gente em 25A74?
Conheceste o período até 25N75?
Sabes do que falas ou ouviste dizer?