(Pedro Almeida Vieira, in Página Um, 28/11/2022)

Em 5 de Agosto de 1978, na secção Gente do semanário Expresso, o então seu director, Marcelo Rebelo de Sousa, escreveu uma frase, completamente desinserida de qualquer contexto, que se tornou célebre: “Balsemão é lelé da cuca”. Pinto Balsemão – fundador daquele semanário e actualmente presidente da Impresa – era então o primeiro-ministro português, e para justificar esta boutade, o então irrequieto Marcelo de 30 anos desculpou-se dizendo ter sido aquilo um teste aos revisores do semanário, por haver queixas sobre as suas qualidades. “Infelizmente, verifiquei que era verdade”, assim disse. Balsemão nunca lhe perdoou, porque foi um insulto gratuito e destituído de fundamento.
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Cada vez é mais evidente a postura leviana de MRS. Para mais, estando ele num segundo e último (felizmente!) mandato considera-se com todos os direitos ao disparate, à inconveniência, à parvoíce.
E claro, a verbosa Constituição aceita a presença de um PR disparatado, sem senso, um verdadeiro cara alegre que enche o espaço mediático sem nada acrescentar. E até, armado em “dono da bola” decidiu ir ao Qatar criticar a política interna do país.
A sorte dele é que no governo qatari ter-se-á entendido que o homem é um traste, de um país remoto e insignificante. E, não lhe deram “corda”.
Entretanto passou pelo Qatar outra figura sem brilho – a que designo normalmente por Augustus SS. Um brilhante político, ex-trotskista que, anos atrás, no auge da condenação ocidental do regime venezuelano decidiu mandar um pelotão de polícias lusos, armados para defender a embaixada portuguesa (… nunca se soube quem poderiam ser os atacantes…), Na realidade, os polícias lusos e as suas armas reembarcaram de imediato com rumo a Lisboa.
Quanto ao MRS, há poucos anos dissequei aspetos da sua carreira política, repleta de disparates. Aqui,
http://grazia-tanta.blogspot.com/2021/04/marcelino-pan-y-vino.html
Muito bem!