Face escondida de Zelensky. Contas em paraísos fiscais e relações perigosas

(In AbrilAbril, 08/08/2022)

Zelensky é acusado de ter passado contas offshore para o nome da mulher. 

O romance de amor entre a comunicação social Ocidental e o presidente da Ucrânia parece ter tido melhores dias. Os órgãos de comunicação social Welt, na Alemanha, e Exxpress, na Áustria, dão grande destaque à publicação de um livro sobre o chefe do regime de Kiev que saiu no passado fim-de-semana, de autoria dos jornalistas de investigação Steven Derix e Marina Shelkunova: Zelensky, uma Biografia Actual...


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7 pensamentos sobre “Face escondida de Zelensky. Contas em paraísos fiscais e relações perigosas

    • Esse “todos” deve levar umas enormes aspas.

      Não há aqui novidade nenhuma. Zelensky é tão ou mais corrupto que os Presidentes anteriores. A sua administração (i.e. amigos do show de TV que ele levou para o “governo”) são uma autêntica máfia. Uns roubam, outros ajudam a roubar. Todos enchem a pança. São mansões para mim e mansões para ti, mansões para ti também, e mansões para todos. Parece o show de TV da Oprah…

      O que leva à questão: se a corrupção tivesse realmente levado o povo a fazer um golpe de Estado contra Yanukovich, porque raio o mesmo povo não faria golpes semelhantes contra Presidentes tão ou mais corruptos?

      Resposta: não foi o povo que fez o Maidan, nem o Maidan foi feito por esse motivo.

      Então o golpe de Estado de 2014, aceite/legitimado pela Europa, foi feito por quem e em nome de quê?

      Resposta: foi feito pela Extrema-Direita Ultra-NaZionalista, em nome do ódio contra os Ucranianos russófonos. Foi apoiado/planeado pelos EUA em nome da expansão imperialista agrressiva da NATO contra o povo Russo. E foi reconhecido/legitimado pela Europa atlantista em nome do fanatismo €uropeidista.

      É um jogo perigoso. É que se a “rules based world order” justifica deitar abaixo uma Democracia (cheia de falhas, mas uma Democracia bem melhor que a ditadura Ultra-NaZionalista actual), então também passou a estar justificado fazer golpes contra governos €uropeidistas atlantistas.
      Ou pior, se os “western values” são sinónimo da ditadura Ultra-NaZionalista da Ucrânia, e da Polaca, e vendo o crescimento dos Fratelli d’Italia (Fascistas que fazem Ventura parecer fofinho), então temo o pior para os próximos tempos na Europa.

      Cá se fazem, cá se pagam. Não foi por acaso que a Victoria Nuland disse “f*ck EU”. E o grau de destruição da Europa ainda agora vai no início. O inverno que aí vem será muito frio. As plantações seguem-se à pior seca dos últimos 500 anos, e agora com fertilizantes Russos sancionados ilegalmente (aliás, como são ilegais todas as sanções não aprovadas na ONU).
      Perante a insatisfação do povo, e perante carradas e carradas de propaganda anti-Esquerda (coisas tão simples como um “jornalista” a chamar “Extrema”-Esquerda a Mélénchon, ao Podemos, ao Corbyn, ao BE, etc, para onde é que o povo se pode virar? Lá está, para os Fratelli existentes em cada país…

      E na Ucrânia chegará o momento em que o cavaleiro deixará de poder dizer, perante a amputação dos braços, que: “tis but a scratch”. Quem é que vai tolerar Zelensky mais tempo? Os Ultra-NaZionalistas viram o que ele fez aos prisioneiros de guerra do batalhão nazi Azov. Os generais vêm o que ele faz à carne para canhão com as suas decisões desastradas. E sondagens (mais sérias que as portuguesas) mostram que o povo em grande parte culpa-o pela guerra (ele que tinha sido eleito para cumprir os acordos de paz de Minsk). E toda a gente vê as perdas diárias de território, de forma definitiva, e sem qualquer chance de “contra-ofensiva”.

      Todos vêm também agora (porque antes chamavam-lhe “propaganda putinista”) a venda de armas ocidentais no mercado negro. Até os meios de propaganda Ocidental já fazem manchetes sobre isto. Dizem que só 30% da “ajuda” militar chega à linha da frente.
      E eu pergunto: Zelensky, o seu gangue, e os oligarcas e mafiosos de Lviv a Dnipro, passando por Kiev, quantos milhões é que já fizeram com o tráfico de armas?

      E isto ao mesmo tempo que a carne para canhão faz vídeos na linha da frente revoltada pela falta de apoio e de meios, de artilharia e outras armas pesadas.
      Enfim, é como disse o regime USAmericano, a ditadura €uropeidista atlantista, a culpadíssima NATO, e tantos outros: vai ser até ao último ucraniano. As suas vidas não interessam. Só interessam, lá está, os interesses.

      Mas agora que se generalizam as críticas ao Zelensky e há organizações Ocidentais a falar dos crimes de guerra do seu regime, isso indicia que há fadiga em relação ao palhaço, e o castelo de cartas da propaganda começa a desmoronar. Mas não é um desmoronamento tradicional: KABOOM! De uma só vez. Não. É um desmoronamento uma carta de cada vez, devagarinho. É que o castelo de cartas da propaganda Ocidental foi colado com carradas de super-cola por um exército “jornalistas”, qual deles o mais obediente em relação ao regime…

      Foram muitas décadas de treino. Desde as “armas de destruição massiva no Iraque” até ao “o offshore da Madeira é importante, e quem o quer encerrar é de Extrema-Esquerda”, passando pelo ” a NATO é defensiva” e ainda “a operação militar especial no Afeganistão é justificada e é uma pena que tenha chegado ao fim, coitadinhas das mulheres afegãs”.

      Isto chegou a tal ponto que a censura (da RT, que mente menos que a CNN) voltou a ser aceitável, que as FakeNews da SIC contra o PCP passaram a ser regra, e que o Macron tem até o descaramento de ir a África falar do “imperialismo Russo”.
      E as duas parvas da Suécia e Finlândia trocam os Direitos Humanos doa Curdos e a integridade territorial da Síria pela adesão à NATO e ainda têm a lata de dizer que é em nome da “democracia liberal”.

      E o povinho, ignorante ou impreparado, desinformado ou manipulado, vai comendo tudo. E ainda se indigna contra quem questiona a narrativa. Chega a todos os sectores. Quem apoia um violador que também foge ao fisco, é boa pessoa. Quem chama Ronaldo pelo nome, é “má língua” ou “inveja”. É assim com a Shakira, é assim com aquele que agora foi ao espaço, e com aqueles que desenvolveram o turismo espacial (é como se a Emergência Climática fosse só para os pobres…).
      E o mesmo ainda se vai passando com Zelensky. Com tudo o que já se sabe hoje, e a enorme corrupção nem sequer é o pior, e mesmo assim alguns IDIOTAS ainda o consideram um “herói”.
      Vai ser como com o Salazar. Tanta propaganda acaba por ficar entranhada na pele.

      Por falar em enorme corrupção e em autores morais de matança em grande escala, a Nanci Pelosi voltou a abrir a boca, e não tendo entrado mosca, saíu asneira. E foi uma gaffe mesmo muito engraçada:
      “China is one of the freest countries in the World”
      – ahahahahahah.
      O problema é a propagansa que se seguiu e seguirá. A alternativa naquele regime oligárquico genocida “bi-partidário”, anda a chamar aos Democratas de: “Extrema-Esquerda”. Sendo que neste caso nem é Extrema nem é Esquerda. Perante este rótulo dado ao NeoLiberalismo, o que sobra para o eleitor votar? Pois é, a Extrema-Direita de Trump e companhia.
      É este o modelo exemplar da “democracia liberal” e dos “valores ocidentais, que os €uropeidistas atlantistas tanto se esforçam por emular: ou votas NeoLib, ou NeoCon. Representatividade é só ilusão. E Comunicação Social MainStream é a cola do regime.

      Mas lá nos EUA, tal como cá na Europa e em particular em Portugal, a culpa não é deles, das “elites” económicas e seus políticos amestrados. É do povinho anestesiado que não se revolta. Da classe média Ocidental que vive tão bem com o mal dos outros, seja o sem-abrigo na sua rua, o “colaborador” explorado na empresa ao lado, ou seja a criança do Donbass, Palestina, Iémen, Afeganistão, etc, a ser bombardeada ou a passar uma fome provocada propositadamente.
      E alguém quer saber? Claro que não. Só querem é o dinheirinho no bolso: “se eu tenho dinheiro para um carro novo, porque me hei de preocupar com os outros?” Por isso é que lhes é tão fácil simpatizar com o espelho no qual se revêm em Kiev. São quase todos Zelenskys. Só têm pena de não poderem roubar tanto como ele… O monstro não foi criado por essa maioria. Essa maioria é o monstro! É por isso que a humanidade está condenada.

  1. De facto, podemos colocar-nos questões sobre a gestão do nosso continente pela UE e particularmente pela Comissão Europeia. Desde a guerra, tomaram decisões à pressa que correram mal (o rublo devia entrar em colapso, os bancos russos deviam estar avariados, a economia russa devia estar em queda, o país devia estar arruinado, os russos deviam revoltar-se contra Putin …). Bastava ver os canais de televisão e os seus associados…) ou economistas de renome para perceber que a Comissão estava sempre errada, utilizando receitas que falharam todas no passado.

    Estamos a começar a pagar o preço, e na minha opinião isto é apenas o começo. Muitos acreditam que 2023 será pior do que 2022, a todos os níveis (inflação, actividade económica, financeira…). Por vezes fica-se com a impressão de que Ursula von der Leyen consegue de acordo com os sentimentos, a moral, que é a pior forma de gerir um país.

    A UE é gerida por incompetentes? Por vezes temos a impressão de que eles estão a preparar a queda da UE em solidariedade com Zelensky.

    Pode-se ser solidário com a Ucrânia sem cometer suicídio, mas é isso que parece estar a acontecer.

    Acredito que na economia/finanças, a moralidade simplesmente não tem lugar na equação: “o caminho para o inferno está cheio de boas intenções”.

    A gigantesca questão do dinheiro, combinada com os problemas sociais será o terreno fértil para muitas “guerras”..

    Os nossos líderes não cometem erros:

    As sanções são um facilitador do nosso colapso económico, que é pretendido.

    A extensão do conflito e a crise global devem permitir o advento de uma moeda digital totalitária, o único objectivo dos poderosos de purgar o sistema monetário-dívida.

    Vivi o desaparecimento do Muro de Berlim e depois da URSS. Vivi o advento do Euro. Vi a China tornar-se uma grande potência. Vivi a globalização implacável e a destruição industrial da Europa (excepto a Alemanha, não se iludam). E, claro, vivi toda a minha vida como espectador das exacções americanas em todo o mundo.

    E agora, tudo parece estar a desenrolar-se. A globalização está quebrada. Os EUA estão em ruínas. A UE e o euro irão desaparecer. Os combustíveis estão a esgotar-se. Os preços dos alimentos estão a subir em flecha.

    Chamamos-lhe o efeito bumerangue. Somos muito bons a exibir os nossos pequenos músculos, mas assim que um tipo de 130 kg aparece, os tipos de 60 kg caem. Por outras palavras, vamos ter frio, fome, mas é para o bem da Ucrânia, um dos países mais corruptos, com um nível de vida (PIB/capita 3 a 4 vezes inferior ao da Roménia), mas não faz mal. Encontram-se na antecâmara da UE.

    Promete boas relocalizações e mão-de-obra barata.

    O que futuro nos espera neste mundo onde o egoísmo, a mentira e a hipocrisia já não têm escrúpulos para esconder os seus rostos, o capitalismo, o desejo de hegemonia planetária, o merchandising de tudo o que se move e tudo o que vibra em nós, os nossos sonhos, os nossos medos, os nossos sentimentos….tudo, tudo pode ser comprado e vendido… que tipo de mundo estamos a deixar aos nossos filhos, ódio, ressentimento .

    A minha refexão em torno da guerra , não foi difícil adivinhar que estavam todos errados. A energia é escassa, e cara. Onde está a energia? Nos Emirados, EUA, (que não explora a sua riqueza), (Norte de África), Austrália e finalmente na RÚSSIA… (não obstante as precauções tomadas pelos chineses, e pela Índia para os seus…)

    E a Europa? Bem, já nada mais. Indústrias quase todas destruídas. Segurança dos investimentos estrangeiros, perdidos .

    Vamos mudar o nosso paradigma de uma forma dolorosa.

    O fim da “sociedade afluente” para uma grande maioria, em nome da guerra, ecologia, das alterações climáticas… em suma, para o nosso próprio bem… (?)

    A agonia desta sociedade não vai durar muito tempo.

    É feio, um mundo moribundo…

    Isso irá desafiar o nosso modo de vida. Hoje, para as classes médias, a compra por impulso é satisfatória; um clique na Amazon e o produto é entregue (gratuitamente) no prazo de 24 horas. Vamos experimentar durante apenas um mês: o meu smartphone tem dois anos, a bateria está a ficar cansada, será realmente justificado gastar 1000 euros no último modelo que lhe dará mais 1000 pixels para fotos armazenadas e nunca vistas? Por 50 euros, receberá uma nova bateria (esta é uma experiência recente). É claro que os fabricantes terão de alinhar (isto vem com o índice de reparabilidade). Estes mesmos fabricantes terão também de planear a queda nas vendas e a consequente redução de pessoal. Uma visão utópica?

    Entendo isto como o racionamento na esperança de canalizar a agitação previsível quando se tornar claro que estamos a entrar num mundo de escassez.

    Por agora, tudo parece normal para a maioria das pessoas, excepto um aumento no preço da energia, que até agora tem sido mais ou menos sustentável. Mas quando se tornar impossível aquecer este Inverno, ou quando a procura de alimentos se torna uma preocupação primária para uma maioria, algumas pessoas receiam que as coisas vão para o inferno, e exigem que o governo estabeleça um sistema de racionamento centralizado. Bem-vindo à mudança de paradigma 2.0, a que alguns chamam “ultraliberalismo”…

    Mas, não vejo como vão organizar nada, uma vez que todas as alavancas estão fora do nosso alcance.

    De facto, a única coisa que resta é gerir a escassez.

    Não controlamos os fluxos internacionais, o Estado tem muito pouco poder económico real.

    E, finalmente, os interesses europeus vêm antes dos interesses nacionais.

    Falam de uma solução da “reapropriação do território e do regresso ao campo e ao fim das grandes cidades que já não são úteis num mundo de sobriedade…”.

    – A cidade é uma invenção que data apenas do século XIX para reunir a mão-de-obra (do campo) perto das fábricas.

    – Com a desindustrialização, a cidade só tem interesse em controlar facilmente e a baixo custo uma massa. Permite também a venda fácil de serviços indispensáveis devido à perda de autonomia ligada a esta concentração.

    – Se substituirmos a palavra “VERDE” (ou ecologia) pelo enfraquecimento do PIB e, portanto, por “Pobreza” … Entendemos para onde vamos! ((De momento é “GREEN bobos” para fazer um produto de marketing, mas depois …))

    Como podemos imaginar milhões de Portugueses (e milhares de milhões de seres humanos) a regressar ao campo…?

    Como, onde e sobre o que viveriam os milhões de habitantes da cidade e dos subúrbios?

    Não acham que a quase autonomia das famílias no seu próprio terreno é uma utopia face a uma humanidade com uma demografia galopante?

    Não vejo como o que hoje é possível para uma pequena minoria poderia ser aplicado a milhares de milhões de pessoas.

    A verticalidade do habitat está ligada ao tamanho da população; é impossível transformá-lo em horizontalidade para todos, ou então sinto falta de algo.

    Para além do facto de que para muitos habitantes da cidade a única cultura conhecida e concebível seria a cannabis, o fim das grandes cidades a favor de um regresso ao campo para todos parece-me ilusório.

    Sigo as notícias “alternativas” de vários países europeus e o que é fascinante é que em todo o lado há as mesmas mentiras, as mesmas manipulações e ainda mais fortes os mesmos termos, embora em línguas diferentes

    Cópia e cola generalizadas por ordem de quem?

    Após a auto-censura, será racionamento “voluntário”, para evitar o racionamento imposto, que é muito mais impopular. Resultado: o povo partilhará a pobreza e as “elites” partilharão a riqueza, como sempre.

    Os nossos líderes sabem tudo isto, além disso todos eles têm os seus carros com o motor a funcionar no exterior prontos a sair do caminho quando começa a cheirar seriamente mal.

    Falei em”economia de guerra”?

    A partir de Outubro de 2022 a Maio de 2023, vamos começar por proibir o aquecimento (água e instalações) de todas as piscinas municipais ou privadas em alguns países da europa.

    Depois, podemos estudar o caso de todos os edifícios ou associações desportivas que são aquecidos e por vezes iluminados 24 horas por dia para acolher alguns membros durante duas ou três horas à noite, depois das piscinas, são os ginásios, campos de ténis cobertos, vestiários de todo o tipo de estádios e assim por diante!

    Acabou-se a rega de campos de golfe? propriedades privadas de vários hectares? acabou-se a iluminação de dezenas de quartos vazios em castelos privados? Acabaram-se os jactos privados para ir comer no outro extremo do continente? Ou para passar o fim-de-semana na propriedade de …ou de …. ….. Cruzeiros finlandeses com amigos no iate privado de 70m ou mais ?

    A nomenklatura não se preocupa com regras comuns.

    Depois, todos os edifícios da administração Portuguesa virão, agora que as senhoras da limpeza trabalharão durante o dia, ao mesmo tempo que os funcionários públicos do Estado, a luz será cortada às 18 horas e o aquecimento colocado em espera até às 5 horas da manhã.

    E se quiser a lista de todos os desperdícios de energia portugueses, pode perguntar-me porque é mais longa do que.…

    Aos proprietários (também aos utilizadores recorrentes, por exemplo, Von der Leyen, etc.) jactos privados para por vezes viajar alguns quilómetros? A eventos desportivos inúteis (se não criar “sonho” e “ilusão”) que queimam combustível precioso? Não funcionará a menos que seja imposta por coerção e violência ou medo de facto; ou ambos. Preparem-se, vai balançar!

  2. A partir do momento em que é mencionado no artigo que começa a manifestar-se uma “desconfiança” (não há desconfiança nenhuma, porque eles já sabiam com quem lidavam) entre a “Administração” Biden e as políticas de Zelesnky no que diz respeito à guerra na Ucrânia, uma coisa torna-se evidente: o palhaço cumpriu o seu papel e, a partir deste momento, entramos em fase de começar a cortar quaisquer relações proveitosas de que nos tenhamos aproveitado em benefício dos nossos interesses: ou seja, está na hora de salvar o couro e proteger a nossa reputação enquanto ditadores neoliberais que berram Democracia e escondem o que querem dizer verdadeiramente (Ditadura exploradora do capital).

    Não me espanta que, num futuro próximo, algumas coisas aconteçam:

    1 – Os EUA demarcam-se de Zelesnky e da Ucrânia, reconhecem o seu papel enquanto ditadorzeco infantil e manifestam-se contra a proliferação dos nazis na Ucrânia – para tal teriam de disfarçar tudo aquilo que foi afirmado por Putin e russos e reconhecer que “ah e tal, nós acreditámos em Zelesnky, ele era um paladino democrático, mas adotou posições (por culpa de Putin e da sua «criminolosíssima invasão ilegalíssima e anti-democracia liberal ocidental») com as quais os EUA não podem pactuar. “Thoughts and prayers” para a Ucrânia, continuaremos a trabalhar com os parceiros que sacrificámos no que pudermos (refugiados enviados para países de terceiro mundo ou explorados em ditaduras capitalistas, xenófobas e racistas do Ocidente como consquência da admissão da existência de nazis na Ucrânia, que, à semelhança do que aconteceu com refugiados do Médio Oriente, vai espalhar o medo do terror pela Europa e instituir-se-á assim um estado vigilante para “prevenir e defender os Europeus” – ao mesmo tempo que proliferam as ditaduras fascistas pelo continente inteiro, sem que ninguém se aperceba), mas torna-se complicada a manutenção da posição de ajuda que cultivámos até agora. Boa sorte!”

    Fim de transmissão e temos um Afeganistão europeu, cujo problema será, claro, dos Europeus.

    Pois, os nazis ucranianos (os novo-talibans/combatentes da liberdade do séc. XXI) não vão desaparecer, ainda por cima com uma base tão grande ali ao lado na Polónia e com aqueles Estados Bálticos a só terem de substituir as bandeiras oficiais dos países pela do partido Nazi – basta recordar que estes países foram os maiores colaboradores com Hitler na segunda guerra, juntamente com outras ditaduras da Europa de Leste, antes do fim da segunda guerra.

    De resto, vai ser tudo culpa do Putin porque, sem a sua “guerra criminosa”, não haveria nazis na Ucrânia.

    2 – Zelesnky vai de férias para Miami com o dinheiro dos off-shores – alegam golpe de estado por russos (quando, na verdade, serão os já conhecidos nazis os responsáveis e nada será mais do que uma simples substituição de encarregado, afirmando depois que o golpe foi gorado e estão outra vez os democratas ucranianos no poder) e justifica-se assim a militarização europeia liderada pelas ditaduras fascistas da Polónia e dos Estados Bálticos como preparação para outro confronto com a Rússia – “mata-se” o “coelho” Zelesnky, muda-se o regime (mas mantêm-se os nazis no poder), e insistem na russofobia.

    3 – Zelesnky é pura e simplesmente morto com mísseis americanos e a culpa recairá, através de provas fabricadas nas instâncias superiores de alguma organização ocidental tipo OSCE, (dentro do género do que aconteceu com a OPAQ e Assad e os “ataques de armas químicas”, que, segundo a Wikileaks, fora um ataque de falsa bandeira para perpertuar aquela ideia de “Assad é um ditador tipo Saddam” ou alguma treta do género), ou até alguma Missão Independente de Verificação de Factos Holandesa (ou o raio que parta), sobre, nem mais nem menos, Putin e a “crueldade e impiedade russa”, que é capaz de atingir Zelesnky na outra ponta da Ucrânia, mas que não o quis fazer durante 6 meses de guerra – esta vai ser boa para os europeus comerem e engolirem sem resistência nem lubrificante, de tão mortos cerebralmente já estarão.

    Poderá haver variantes, mas alguma coisa do género deverá acontecer.

    Temos a Estónia a pedir que se proíbam todos os Russos de entrarem em espaço europeu – “visitar a Europa é um privilégio, não um direito humano” disse a PM da Estónia – (á la boa maneira de Hitler), a Polónia é o que é, a Lituânia a brincar com Kalinigrado e à espera de levar com uns mísseis em cima, e a Finlândia a deitar monumentos abaixo e a assumir posições muito pouco diplomáticas – para não dizer beligerantes.

    Por fim, não percebo esta história da PM da Estónia acusar a Rússia de estar a fazer “uma guerra agressiva, brutal guerra de agressão”.

    Alguém já ouviu falar duma guerra que não fosse agressiva ? Pelos vistos o Afeganistão foi um mar de rosas do princípio ao fim.

    Isto é propaganda para carneiro comer.

    Entretanto, crise do Euro, populismo do Ventura contra os Ucranianos refugiados da guerra e, por fim, ascensão de estados fascistas pela Europa fora.

    Boas perspetivas. O PCP e o BE têm muito que se precaver, porque isto vai tudo ao ar, mais cedo do que se pensa.

    Recordo por fim que, antes da Segunda Guerra Mundial, Hitler era adorado pelos EUA e estados europeus porque viam nele e em Mussolini a solução para as constantes crises económicas capitalistas (cunharam o slogan “Give Adolf a chance”) e, quando se aperceberam do que tinham feito, levaram no pêlo.

    Nós estamos aqui em baixo, longe dalgumas coisas, e desta vez não temos desculpa nenhuma para não nos anteciparmos a um neo-Salazar.

    Deixemos a UE, evitemos a crise do euro que aí vem, recupere-se a Soberania portuguesa, estabeleçam-se relações a sério com o resto do Mundo (a verdadeira Comunidade Internacional) e aproveitemos os frutos do labor mais do que merecidos do trabalhadores portugueses/população, que não se libertaram de Salazar para agora andarem a receber bitaites do BCEuéquemando (que só está interessado em escoar o capital da economia Germaníaca), ou a terem de aturar os pareceres de Bruxelas sobre os estranguladores Orçamentos de Estado!

    Venha a revolução!

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