Entrevista ao único jornalista português que cobre a guerra do lado russo

(Entrevista a Bruno de Carvalho, in Sapo.pt, 20/07/2022)

Bruno Amaral de Carvalho é o único jornalista nacional a reportar a guerra na Ucrânia a partir do lado controlado pelas forças militares russas e pelos separatistas pró-russos. Desde que chegou à região de Donbass, no final de março, caiu sobre si uma chuva de acusações.


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Um pensamento sobre “Entrevista ao único jornalista português que cobre a guerra do lado russo

  1. Acabei mesmo agora de ler na fonte, antes de vir à visita diária à Estátua De Sal.
    Foi excelente. Não estou a exagerar ao afirmar que não é apenas o ÚNICO português a fazer jornalismo no Donbass do lado dos Ucranianos anti-NAZIS, mas sim o ÚNICO jornalista português a fazer jornalismo sobre esta guerra.

    Quanto ao texto, há a criticar as questões, não por terem sido feitas aqui, pois o escrutínio é sempre bom, e o Bruno respondeu de forma exemplar. Há que criticar as questões porque são as que NUNCA se fizeram sobre mais nenhum jornalista, sobre mais nenhuma guerra, sobre mais nenhum assunto.

    Fica também para a história o ataque de Ana Gomes contra o jornalismo, e no caso de João Galamba já não é apenas uma episódio, mas sim mais uma linha no seu já longo cadastro…

    Noto ainda que a entrevista cometeu várias omissões (que também são uma forma de manipulação da percepção). Por exemplo, não se falou sobre o início dos bombardeamentos Ucranianos contra o Donbass uma semana ANTES da Rússia intervir. E aqui, parabéns ao Bruno por usar o termo correcto para os jornalistas: intervenção militar.
    Este é o ponto chave de qualquer debate sobre este conflito. Sem ele, não se faz a pergunta que custa ao Ocidente: eram a favor do que a Ucrânia estava a fazer? Quantas pessoas ia a Ucrânia matar (para além dos mais de 13 mil nos últimos 8 anos) até que o Ocidente fizesse alguma coisa?

    Acabei de usar o Control+F para procurar e o texto tem 1 referência a “comunismo” e “antifascismo” e 9 a “PCP”.
    No entanto tem ZERO referências ao que se passa na Ucrânia: ditadura, nazi, fascismo, ultra-nacionalismo, golpe de Estado, Extrema-Direita.
    E o SAPO, e o João Pedro Lobato, querem convencer-nos que são eles quem tem legitimidade para escrutinar os outros…

    «até Donetsk, onde neste momento estou, e que todos os dias são bombardeadas por diferentes tipos de projéteis de artilharia ucraniana, os quais acabam por destruir habitações civis, lojas, escolas e hospitais.»

    Eu leio sobre isto diariamente noutras fontes. Porque é que em Portugal inteiro, só um rapaz isolado é que o faz? Porque é que na RTP, está apenas um Calhau a filmar de costas para o alvo militar bombardeado, e com a câmara apontada às desgraçadas vítimas colaterais? Jornalismo é filmar TUDO.

    Obrigado pela verdade, Bruno Amaral de Carvalho.

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