A NATO e a UE — Uma relação colonial

(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 10/06/2022)

(Tenho que sublinhar a qualidade deste texto em todos os aspetos. Vinte valores para o Carlos Matos Gomes. Na verdade, quando escreve e fala quem sabe, a música tem outra harmonia. Assim ela entre no ouvido dos inúmeros totós que saltam à corda pela Ucrânia, mas que não fazem ideia nenhuma do que está em jogo.

Estátua de Sal, 10/06/2022)


No meio da deliberada confusão com que somos entontecidos, regressar ao básico, aos antecedentes esquecidos, ajuda a compreender o presente. Talvez ajude ir às razões e interesses que estiveram na origem da fundação da NATO.

As alianças político-militares são uma entidade tão antiga quanto a existência de sociedades politicamente organizadas. Goste-se ou não, algumas dessas alianças permitem a existência de pequenos estados com soberanias limitadas. Portugal não seria um estado soberano sem a aliança com a Inglaterra desde a sua fundação. A aliança luso britânica foi, apesar dos desequilíbrios, mutuamente vantajosa. Sem ela Portugal teria sido englobado nas monarquias ibéricas em 1383, não teria recuperado a soberania em 1640, teria sido dividido entre a Espanha e a França em 1814.

A questão da NATO é completamente distinta de uma aliança militar de mútua vantagem e que assegure a soberania de qualquer estado europeu. A NATO é de facto é um instrumento de domínio de uma superpotência sobre uma parte do continente europeu. A entrada de Portugal na NATO constitui um bom exemplo de sobreposição dos interesses aos princípios: os Açores eram necessários aos Estados Unidos para se afirmarem na Europa no pós-guerra, logo a ditadura do Portugal de Salazar foi metida na NATO (o mesmo argumento que serviu há poucos anos para a entrada da Polónia e a Hungria na NATO e na UE, são regimes ditos “iliberais” (ditaduras orgânicas), mas as suas bases são úteis. O mesmo argumento está a ser utilizado para a integração da Ucrânia.) A questão de Gibraltar é idêntica, pela rédea contrária: era um ponto forte inglês e não espanhol, logo a ditadura de Franco na Espanha não entrou na NATO, porque não era necessária e os ingleses não a queriam lá.

A NATO não foi criada para garantir a paz, a democracia e a segurança na Europa, a NATO foi constituída para impor e assegurar o estatuto de superpotência aos Estados Unidos após a derrota da Europa (a dos Aliados e a do Eixo) na II GM e para impor esse estatuto à outra potência vencedora, a URSS.

Daí que ela surja logo em 1949, ainda a URSS tratava das grandes feridas da guerra. Uma guerra que deixara o território e o potencial dos EUA intactos. Estes objetivos reais da criação da NATO (a primeira Carta do Atlântico é de 1941 e assinada entre os EUA e a Inglaterra — o que explica muita das atitudes inglesas) não são nem bons nem maus em si, são os que resultam dos interesses dos EUA e do seu aliado privilegiado, o Reino Unido.

Os Estados Unidos criaram a NATO como uma potência colonial cria uma administração num continente afastado — o que eles fizeram com o Plano Marshall — e com um exército de ocupação. Quando a URSS implodiu, os Estados Unidos tinham 20 bases militares na Alemanha, mais de 200 mil soldados e julga-se que uma centena de ogivas nucleares. A ameaça russa, ou da URSS à Europa Ocidental, ao continente NATO, foi sempre uma falsa ameaça. As forças terrestres e aéreas da URSS nunca dispuseram de capacidade para lançar um ataque à República Federal da Alemanha, quanto mais avançar até Paris, ou até Londres vinte ou trinta anos após a derrota de Hitler! Ainda hoje não conseguem estabelecer-se com facilidade numa estreita faixa no Leste da Ucrânia! Mas essa fantasia foi assumida e difundida como doutrina oficial na Europa e aceite como dogma pelos europeus! Todos os políticos e militares europeus — com escolaridade básica — sabiam e sabem da mentira que estava na base da criação da NATO! A invocação da ameaça russa justificava e disfarçava a sujeição da Europa aos EUA, a subalternização da Europa Ocidental, tratada como uma colónia, à semelhança do que a URSS fazia com os estados caídos na sua órbita após os acordos de Ialta e Potsdam. De Gaulle percebeu e teve a coragem de assumir as consequências, retirando a França do exército NATO — é significativo que De Gaulle tenha desaparecido das referências dos atuais dirigentes europeus!

A saída airosa desta falácia foi encontrada pelos pais fundadores da atual UE, os políticos do Tratado de Roma, que criaram uma organização não diretamente conflituante com a NATO para desenvolverem uma política de libertação dos EUA. É curiosa a comparação da criação da Confederação do Carvão e do Aço, do Benelux, da CEE (1957) com as organizações formalmente de cariz social, desportivo, religioso, cultural que os independentistas africanos criaram antes da rutura com as potências coloniais.

A CEE constituiu uma organização-máscara de um movimento autonomista dos países centrais da Europa continental e os Estados Unidos entenderam-no como tal e utilizaram a NATO para impedir que uma União Europeia assumisse o estatuto de potência global autónoma, ou até regional. Tiveram sempre o Reino Unido como sabotador deste projeto de União Europeia, criando tensões permanentes que chegaram à rutura do Brexit — uma rutura inesperada e indesejada, porque a sabotagem interna seria sempre mais eficaz e menos custosa que a feita do exterior — para assumir esse papel houve que escolher um personagem risível e sem uma gota de caráter — Boris Jonhson — o homem para todo o serviço. É ele, como fora Blair para a guerra do Iraque, quem na Europa mais besoura a favor da intensificação da guerra à medida dos interesses dos EUA na Europa. É ele o reverso do Churchill dos ingleses, ou o Churchill que os americanos arranjaram sob a figura de truão. É um John Bull de feira, que representa a decadência do Reino Unido e da Europa.


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22 pensamentos sobre “A NATO e a UE — Uma relação colonial

  1. 💬 O Presidente Vladimir Putin da Rússia sobre a soberania no mundo de hoje em rápida mudança:

    Vivemos numa era de mudança. Estão a acontecer transformações geopolíticas, científicas e tecnológicas. O mundo está a mudar, e está a fazê-lo rapidamente.

    Para reivindicar algum tipo de liderança – qualquer país, qualquer povo, qualquer grupo étnico deve assegurar a sua soberania.

    Porque não há meio termo, nenhum estado intermédio: ou um país é soberano, ou é uma colónia, independentemente do nome das colónias.

    Não vou dar quaisquer exemplos para não ofender ninguém, mas se um país ou um grupo de países não for capaz de tomar decisões soberanas, então já é uma colónia, até certo ponto. Mas uma colónia não tem perspectivas históricas, nenhuma hipótese de sobrevivência nesta dura luta geopolítica.

    (excerto do encontro do Presidente Putin com jovens empresários, engenheiros e cientistas antes do Fórum Económico Internacional de São Petersburgo).

  2. Foi sempre assim desde Roma ….Putin conhece os clássicos da Guerra e da Filo(sofia),enquanto os “Lideres europeus de Capoeira” como em luta de galos depois das luzes apagadas ,”cantam” de madrugada ,quando as almas dormem ,mas as “raposas” atacam de madrugada e liquidam aí as suas presas…..

  3. Um artigo fascinante e assustador, e suficientemente objectivo para compreender que ninguém é todo preto e branco, e que as apostas para cada parte são vastas e numerosas.

    O problema agora é saber se o Ocidente não procura a todo o custo obter esta guerra total contra a Rússia?

    Tudo é procurado, programado pelos EUA, Ucrânia.
    A Rússia é simplesmente utilizada para se justificar, porque tudo é uma mentira. Devemos esperar o pior…

    A História oferece-nos inúmeros exemplos a seguir (ou não); a Guerra dos Sete Anos, a Guerra dos Trinta Anos, a Guerra dos Cem Anos, entre outras menos famosas.…

    “Estamos a preparar o resto das festas”….
    Nas areias quentes do Mar Mediterrâneo Oriental….
    Em Taiwan…..
    Noutro lugar…
    Em todo o lado….?

    Isto é deliberadamente QUERIDO pelo Ocidente em colapso total…
    Para mascarar as suas responsabilidades, afogando tudo na Guerra…e manter o controlo sobre as massas de idiotas .

    Vai haver muita “indignação” ….!

    O Império dos falsificadores está em agonia…e nós com ele!

    Hoje em dia, são também os EUA que têm medo porque estão no meio de um declínio em todas as frentes (comércio, indústria, finanças, conflitos armados, endividamento do Estado e dos seus cidadãos, etc.). ): depois de invadirem o Iraque pelo seu petróleo, a sua única hipótese de ganhar peso contra a China é continuar a dominar a Europa Ocidental, a mordiscar o Leste (inclusão de todos os países possíveis na Nato e no seu espaço económico extra-territorial), mas também explodir o regime de Putin para instalar um sistema político mais colaborativo.

    Um bloco EUA-Canadá América Central-América do Sul-América do Sul-Europa-Rússia unido sob a bandeira e leis dos EUA é a única alternativa encontrada pela administração dos EUA para enfrentar o seu declínio. Isto implica aquilo que explica muito bem: o sobrearmamento da Ucrânia, o treino dos seus soldados durante anos para assegurar não só a recaptura de Dombass, mas também a da Crimeia e, sobretudo, a derrota de Putin. A guerra contra a Rússia é susceptível de ser muito longa e dispendiosa em vidas humanas, mas não importa para os americanos, desde que não sejam os seus rapazes, não é um problema..…

    Os EUA precisavam desta guerra e fizeram tudo para que ela acontecesse e farão tudo para que ela dure o máximo de tempo possível!
    O seu objectivo não é destruir a Ucrânia, mas destruir a Europa!

    O problema é que os verdadeiros culpados estão a morrer de velhice!

    Quando a Rússia se tiver esgotado militar e financeiramente, devastando uma grande parte do Norte da Europa, os EUA e a China aliar-se-ão durante algum tempo para partilhar o mundo… Os EUA recuperarão a parte ocidental da Rússia, bem como o seu domínio sobre a Europa (como em 1945…) e os chineses recuperarão todas as suas terras perdidas no século XIX, incluindo a Sibéria, mais um domínio sobre a Ásia. Voltaremos então, provavelmente, a uma Guerra Fria 2.0.

    A NATO provocou a RÚSSIA de várias formas: numa grande parte da fachada ucraniana, mísseis e outros meios sofisticados de ataque atravessaram as fronteiras com a RÚSSIA. E depois, o complexo militar-industrial ianque, que não conseguiu eliminar todos os materiais, durante as agressões, contra o Iraque e a Líbia, distribui-os aos ucranianos, porque, por se tornarem obsoletos, as tecnologias evoluem, infelizmente para destruir, em certos casos. Quando deixaram o AFEGANISTÃO, “esqueceram” armas que nunca tinham sido usadas. Mas o abandono deste último campo de batalha foi menos importante que a actual UCRÂNIA-RÚSSIA. E depois, ainda é menos longe para intervir!

    Uma longa guerra na Ucrânia é do interesse do complexo militar-industrial dos EUA, cujas fontes de rendimento no Afeganistão, Iraque e Síria secaram. Permite aos EUA controlar a Europa e as suas fontes de energia. Os países da Europa Ocidental deram aos EUA um representante, permitindo-lhe, através da Nato, agir em seu nome e em seu nome. Agora, à medida que a guerra se arrasta, a Europa, organizada como uma União Europeia subordinada à Nato, vai encontrar-se dependente da política interna dos Estados Unidos, uma grande potência em declínio que se prepara para um conflito global com uma grande potência em ascensão, a China.
    Além disso, uma guerra permanente impediria a Europa de desenvolver a sua própria arquitectura de segurança euro-asiática, incluindo a Rússia. O erro mais grave foi cometido quando a UE concordou com os EUA em impor sanções à Rússia que iriam prejudicar mais a Europa do que a Rússia.

    A Ucrânia tornou-se o campo de batalha dos EUA como no passado para o Iraque, Sérvia e o Estado Talibã.
    A fim de permanecer hegemónico, os EUA como organizador desta guerra está a enfraquecer toda a Europa e o nosso pensamento, e martelar o prego para o nosso caixão.

    Não vamos ensinar aos americanos como fazer a guerra, eles têm sido profissionais há séculos.
    Assim que a sua economia se deteriora, eles puxam o gatilho, gostam de fazer guerra, especialmente em relação aos outros, a história está lá para nos ensinar.
    Tinham medo que o euro suplantasse o dólar e o seu receio era que a Europa crescesse, é óbvio.
    Atrás de Biden há uma máquina de guerra, o senil é apenas o homem de palha.

    Os EUA são, antes de mais, uma fábrica de armas que tem servido o seu domínio planetário, com a sua moeda falsa herdada do período de guerra do Vietname. Incapazes de mostrar a sua inteligência, os americanos mostram os seus músculos (mesmo em casa, mas com armas mais leves). Em suma, para salvar a “democracia”, é necessário fazer inimigos e travar uma guerra ou fazê-la travar por outros. A divisão do mundo começou, os chineses sabem o que vão causar…

    Na minha humilde opinião, a guerra estender-se-á a uma boa parte da Europa, começando pela Polónia, que tem sido bastante belicosa para com a Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, os países bálticos também serão afectados porque fazem fronteira e são generosamente invadidos pela NATO…

    Em suma, a guerra chegará às fronteiras da Alemanha, por isso é melhor não estar lá quando acontecer.

    Sim, eu sou
    anti-capitalismo, anti-imperialismo, mas acima de tudo, anti-cronyismo.
    A América é uma adolescente pretensiosa, gananciosa e agressiva e as suas chamadas intervenções “pela democracia no mundo” apenas servem os interesses da sua indústria e especialmente a sua indústria de guerra.
    Putin está longe de ser um anjo, mas neste caso, ele apenas antecipou uma futura agressão dos seus inimigos..

    A América, os EUA, nunca foram nossos amigos mas, como os britânicos, nunca quiseram uma potência europeia. Jogam com a Alemanha quando a França é poderosa e a França quando a Alemanha é poderosa
    A história fala de 1815 queda de Napoleão e depois 1870 inversão da aliança 1914 1939.

    O oportunismo e o capitalismo selvagem são os dois pesos americanos. Tendo destruído os índios não é suficiente para eles, quererem controlar toda a Terra à custa dos seus aliados.
    O urso russo pediu para entrar na Europa como De Gaulle desejava, mas os americanos recusaram através da Nato, o que lhes permite controlar a Europa.
    Se a Rússia estivesse na Europa, não estaríamos onde estamos hoje.

    O que é que preferimos?
    1) Parar a guerra e salvar a vida de milhares de pessoas
    ou
    2) continuar a guerra e assim continuar a venda de armas, o que no processo irá corrigir (parte do) nosso défice comercial?
    Porque algumas pessoas estão muito felizes por esta guerra estar em curso, estão a enriquecer, pelo que para elas a vida de alguns milhões de pessoas não pesa muito na balança. É desprezível, mas para eles porem fim ao seu tráfico, deviam ser presos, e o problema é que são frequentemente líderes de um Estado ou próximos desses líderes… Por isso, não está prestes a parar. Será quando eles julgarem ter atingido o seu objectivo.

    A história não cheira a rosas …….
    Cheira antes a cadáveres e a esquemas mais ou menos odiosos, moralmente fedorentos!

    A história dá sempre o melhor papel aos vencedores, e por uma boa razão, foi por eles reescrita ………

    O que é surpreendente é o número de pessoas prontas a acreditar em todas as histórias de crianças que lhes são contadas para justificar o injustificável.

  4. https://apnews.com/article/russia-ukraine-olaf-scholz-germany-serbia-22f93d9854de67767fd1723e8cb0a8b8

    Da notícia da Associated Press acima linkada se infere que, na douta opinião do alemão Olaf Scholz, a Sérvia, se quer ser aceite na União Europeia, tem de juntar-se às sanções contra a Rússia, para castigar a violação da integridade territorial da Ucrânia na Crimeia e no Donbass. Simultaneamente, para aceitação na União Europeia, o mesmíssimo alemão Olaf Scholz impõe como condição que a mesmíssima Sérvia reconheça a independência do Kosovo… em violação da sua própria integridade territorial, reforçada por resoluções da ONU que reconhecem nessa integridade territorial sérvia a inclusão do Kosovo! Faz sentido? É possível. Resta saber em que planeta. E, já agora, em que galáxia.

    E o que decreta o alemão Olaf Scholz, mordomo favorito do império do bem, repetem entusiasticamente todos os seus subordinados da criadagem europeia (incluindo o nosso querido bamo lá ber Costa), em atléticas vénias que lhes levam os cornos a afagar o chão, em impecável coreografia cuja harmonia nos delicia. Há quem se comova e extasie com “O Lago dos Cisnes”, a criadagem europeia entusiasma-se com o frenético chapinhar de “O Charco dos Patos”.

    E mais uma vez se confirma: todas as integridades territoriais são iguais, mas algumas são mais iguais do que outras.

    • Para mim tem todo o sentido, se me é permitido o desaforo.

      Da mesma forma que, ao fim de 29 anos a aprovar resoluções no Conselho de Segurança da ONU (com votos contra dos EUA e Israel) para acabar com o embargo económico contra Cuba, e como quem se estira numa espreguiçadeira a apanhar o benfazejo sol estival, se continua a cometer ilegalidades com a maior das descontrações e à plena vista de todos, também se recorre à intimidação e à chantagem.

      Por outro lado, recorrer à extorsão e coagir as pessoas a fazer aquilo que se quer é tão singularmente enfadonho que nem tem qualquer sentido abordar-se isso com qualquer tipo de seriedade. Isto é daquelas coisas que até em recreios de escolas se faz.

      “Queres pertencer ao nosso grupo ? Então vais lá, chateias aquele tipo e depois podes andar connosco”.

      O problema é que ir chatear a Rússia não é o mesmo que ir chatear Camões… Esse lá está na sua vida etérea e a regozijar-se com bem merecidos descansos e louros que lhe negaram em vida.

      Os outros andam bem vivinhos da silva e a desinfetar o quintal de influências negativas da NATO e de Americanos com manias de grandeza e convencidos de que são Messias que vão espalhar a Liberdade pelo mundo fora.

      Esses bem mais loucos que Sebastião o são – ainda que este não o fosse… E todos sabemos no que deu quando ele se afastou demasiado das suas costas.

  5. Na tropa costuma dizer-se: ” Serviço é serviço, conhaque é conhaque”. Como o Senhor Coronel Matos Gomes está, há muito, reformado, o lema dele é: “Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque, Conhaque é conhaque,………….hic !!!, hic !!! Filhos da puta da NATO, que este conhaque está marado !!!!!!!!!!! “

    • A julgar pela qualidade do comentário com que nos regateou, não me espantaria que aquilo de que acusa os outros seja precisamente aquilo que o senhor faz, cioso e ressabiado por os Americanos ainda não terem Coca Cola canalizada e não terem trazido isso para a Europa depois de a conquistarem.

      Como não tem nada a dizer, atira acusações inanes aos outros e acaba por se enterrar a si mesmo…

      Por outro lado, o senhor é que deve estar meio marado para escrever esse tipo de coisas em resposta a um excelente artigo sem ter sequer, ou ser capaz de, uma única palavra pensada com que responder ao Coronel Matos Gomes.

      • Quanto a respostas às inanidades pró-Russas e anti-Americanas com que os leitores deste blogue se “jerk off, to Kingdom come”, a minha posição é: “pulos ad margaritam”

      • A resposta ao Senhor Coronel Matos Gomes devia ter sido dada por uma “bailarina” numa bolama da Guiné. Tinha-o livrado da actual miséria…………………….

        • O senhor lá terá as suas credenciais para avaliar a miséria dos outros, não é assim ?

          Por outro lado, quem olha de baixo, pensa que não há nada acima da linha do mar!

          Assim se anda sôfrego a tentar alcançar o nível dos outros!

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