(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 10/06/2022)

(Mais um excelente texto. Vinte valores para o Carlos Matos Gomes. Na verdade, quando escreve e fala quem sabe, a música tem outra harmonia. Assim ela entre no ouvido dos inúmeros totós que saltam à corda pela Ucrânia, mas que não fazem ideia nenhuma do que está em jogo.
Estátua de Sal, 10/06/2022)
Voltando aos primórdios da união de facto, ou do casamento forçado entre a NATO e a UE.
As causas longínquas do que, com a guerra da Ucrânia, se veio a revelar um inultrapassável conflito, com um vencedor e um vencido, os EUA vitoriosos e a União Europeia destroçada (apesar de se agitar), encontram-se na entrada dos EUA na II Guerra Mundial
Os Estados Unidos entraram na II GM e intervieram na Europa não por motivos ideológicos (defesa da democracia, ou dos direitos do homem, ou de uma civilização), mas por motivos de interesse estratégico, de substituição da Europa (a Inglaterra) como centro do mundo. Esse estatuto de potência imperial implicava, à semelhança da Inglaterra imperial e colonial (sua antecessora), dispor de supremacia marítima e aérea, de dominar o sistema de trocas comerciais e o financeiro, de, em suma, substituir a Royal Navy pela US Navy (mais a USAF), substituir a libra pelo dólar, a City por Wall Street. A língua inglesa manter-se-ia o latim do novo império.
As causas da II GM são eminentemente económicas e sociais, uma questão de poder. A revolução russa criara esperanças de tomada de poder pelo proletariado industrial e essa esperança teve como réplica a reação violenta dos detentores do poder na Europa (o nazismo e o fascismo e governos autoritários em Inglaterra e em França). Os banqueiros e industriais alemães pensaram exatamente o mesmo que os banqueiros e industriais ingleses e americanos. Era necessário derrotar, se possível no ovo, os revolucionários socialistas e comunistas. Daí as boas, as excelentes relações entre a Inglaterra, a Alemanha e os Estados Unidos. Daí a complacência com que os “democratas” ingleses e americanos viram a ascensão do nazismo e do fascismo, daí a recusa das democracias europeias apoiarem os republicanos espanhóis. Daí, por fim, a relutância dos EUA em entrar na guerra, esperando que os europeus se digladiassem e mutuamente se enfraquecessem. Daí, ainda, imediatamente antes da guerra, as frustes tentativas de conjugação de esforços com a URSS, que acabaria por ser deixada isolada contra os alemães. As divergências no movimento internacional socialista e comunista europeu também facilitaram muito a tarefa de manter o essencial das relações sociais dos regimes saídos da revolução industrial.
A questão do nazismo nunca foi uma preocupação para as classes dirigentes inglesas e americanas. O governo inglês, os seus parlamentares, os “comuns” e os “lordes”, mantiveram uma política de boa relação, para não dizer de cumplicidade com a Alemanha nazi. Não é necessário recordar as simpatias de Eduardo VII, o duque de Windsor, pela Alemanha de Hitler, ordeira e anticomunista. Apenas quando a Alemanha ocupou a França e ameaçou fazer dela uma base de ataque às ilhas Britânicas soaram os alarmes e Churchill surgiu a dirigir a resistência. Mas os americanos continuaram de fora — a guerra era entre europeus. Roosevelt, em 1940, afirmava na campanha eleitoral que ia manter os EUA fora da guerra. Em 1941 Churchill pedia armas aos americanos — ferramentas — mas foi muito longo e difícil o processo de autorização do Congresso — e o secretário de Estado da Guerra, Henry L. Stimson, teve de lembrar que os EUA haviam permanecido seis anos sem se incomodarem com o facto de a Alemanha se estar a rearmar. (Kimball, Warren. Forged in War: Roosevelt, Churchill and the Second World War. New York: William Morrow & Co., 1997)
Apenas em Agosto de 1941 Roosevelt e Churchill se encontram e a entrada dos americanos na guerra obedeceu à análise que estes fizeram quanto aos seus interesses no presente e no futuro. Nada de idealismos, nem de defesa de princípios. A entrada dos EUA na guerra no teatro da Europa, com os elevadíssimos custos de sangue e recursos (estamos agora a relembrar o desembarque da Normandia), foi já feita como uma ação da “grande América”, de que, é certo, os europeus retiraram o proveito de um modelo liberal de sociedade (a parte ocidental, herdeira do liberalismo inglês) e o de um sistema de segurança social à custa da livre concorrência dos mercados (a parte oriental, agrícola e herdeira de regimes medievais absolutistas).
A NATO surgiu para impor a soberania dos EUA a metade da Europa e para não permitir o ressurgimento de uma Europa autónoma. E claro, para impedir uma União Europeia! Não só para impedir uma Europa unificada como principalmente a aliança da Europa Ocidental com a URSS.
Este objetivo de separação das Europas é e foi visível nas manobras para impedir que partidos comunistas europeus se aproximassem do poder, caso de Itália e França. Foi visível na campanha que logo após a II Guerra Churchill conduziu contra a URSS, de demonização dos seus dirigentes e desvalorização do seu papel na derrota da Alemanha nazi. A URSS representou neste jogo o papel do homem do saco com que nas histórias infantis se leva as crianças a obedecer às ordens paternas. Os europeus foram tratados como infantes sem discernimento e muitos continuam a acreditar nas fábulas.
A alternativa ao comunismo — à mudança da essência do poder — foi oferecer aos europeus da órbita americana um estado de bem-estar através das sociais-democracias e das democracias cristãs. O welfare state, que está a ser desmantelado diante dos nossos olhos nesta guerra da Ucrânia, para proveito dos sistemas privados e neoliberais de saúde e pensões, segundo o modelo americano, foi a moeda de troca da aceitação do estatuto colonial. Dir-se-á que foi um colonialismo confortável. Foi, de facto, mas a leveza e o bom trato dos serviçais não altera a essência do estatuto de servidão e este será exercido com todo o rigor sempre que os servos se julguem libertos! Os americanos vão deixar de pagar os subsídios de férias, de desemprego e os serviços nacionais de saúde e de pensões dos europeus. Será uma das consequências desta guerra.
A paz do pós- Segunda Guerra na Europa não foi uma benesse da NATO, nem, logo, dos americanos. Não foi grátis, muito pelo contrário. A paz na Europa foi conseguida à custa do fim dos impérios coloniais europeus na Ásia e em África — à custa das guerras na Coreia, na China, Indochina, na Palestina, no Médio Oriente, no Congo, no Tanganica, e mais recentemente na Guiné, em Angola e em Moçambique, e, ainda mais perto, na Jugoslávia, no Iraque e na Síria.
A NATO serviu para retirar os europeus do Mundo e deixá-lo para as duas superpotências. Na Europa, a NATO, tal como o Pacto de Varsóvia, serviram como forças de imposição da ordem política e social interna, sufocando movimentos políticos e sociais alternativos: a agitação radical da Alemanha e da Itália, o Maio de 68 em França, as revoltas de Praga e de Budapeste, por exemplo.
Pergunta-se muitas vezes se o mundo sem a NATO seria melhor? Seria diferente. Teria uma distribuição de riqueza diferente, de certeza, uma justiça social diferente… um estatuto diferente de dignidade dos povos. Teria um sistema de alianças mais flexível, com mais direitos para os povos de regiões do mundo que não controlam os seus territórios e matérias-primas, que são forçados a trocas desiguais.
Por fim, fala-se atualmente em aumentar despesas militares para fazer frente, de novo, à ameaça russa. A questão não é, como alguns movimentos antimilitaristas a têm colocado, de optar entre os canhões ou a manteiga. A questão é a de ter aparelhos militares adequados às ameaças e aos objetivos e ter liberdade para os utilizar.
Liberdade de ação é um dos princípios da guerra, quem a não tem, é vencido. A Europa da União Europeia não tem e escusa de gastar recursos a fingir de conta que conta.
Seria bom que o autor tivesse inserido referencias idoneas. Sem esse suporte a narrativa perde em credibilidade e algumas das opinioes mais controversas manifestam tons tendenciosos.
Como é que um autor não idóneo em todos os planos, a começar pelo moral, poderia inserir referências idóneas ? Mas a culpa não é dele, apanhou demasiado “cacimbo” na Guiné e bebeu demasiado conhaque ao longo da vida, a cabeça não aguenta……………
O senhor lá deverá reconhecer a léguas os sintomas característicos de intoxicação por conhaque devido à sua experiência de anos com o produto!
Ou então já vê é a dobrar e pensa que são os outros que andam aí a rebolar pelos cantos e a espalhar idiotices!
A prova disto tudo é que já nem é capaz de soletrar “cachimbo”!
Já atropela os “ch”s! Como é que pode ser coerente naquilo que escreve ?
Oh, Ciadanito, é mesmo cacimbo que eu quero dizer !!! O cacimbo é a humidade que se sente em África e desarranja as cabeças !!!! Tu não estives em África, se não saberias o que é cacimbo, mas também estás todo cacimbado !!!! Ou é já o Alemão a foder-te os miolos ?????
Sabe, a marca de uma pessoa vê-se pela forma como ela trata alguém que desconhece qualquer coisa.
Admito, desconhecia esse pormenor e agradeço pela lição meteorológica.
Não altera o facto de que o senhor só sabe insultar os outros e chamar-lhes bêbedos quando não tem nada de jeito a dizer e, assim, demonstra que não é nada mais do que um ignorante com um diploma ou, e agora vai aprender uma nova, um doutor da mula ruça…
Aprenda a relacionar-se com as pessoas, deixe lá os insultos infantis para adolescentes e comece a usar argumentos em condições nas discussões daqui do blog.
Já agora, o senhor deve é ter umas brumas da memória na cabeça já que tem esse pensamento todo enevoado e toldado pelo cacimbo africano!!
Andei tão cacimbado que fiz um cinto com orelhas de “turras”. Ainda o tenho, já só aperta no último furo que, por acaso, era o furo da orelha de uma jovem que eu…………..cala-te boca !!!!
Sabe.
Fui ver o que eram os “turras” e algo ficou mais do que comprovado: o senhor é um grandessíssimo racista.
Cuide-se que ainda vai a tempo.
Vejo, com agrado, que não sabe distinguir uma frase irónica ( por absurdo ) de uma afirmação racista. Mas chamar-lhe woke é demasiado fino para si.
A ironia é um recurso estilístico inocente.
Não a traga à baila para branquear o facto do senhor usar este tipo de linguagem…
“Andei tão cacimbado que fiz um cinto com orelhas de “turras”. Ainda o tenho, já só aperta no último furo que, por acaso, era o furo da orelha de uma jovem que eu…………..cala-te boca !!!!”. Se não consegue ver que se trata de uma ironia ( too gross to be true ), então os meus sentimentos.
Tenho a impressão de que há uma referência clara a um livro de 1997 a meio do artigo.
Talvez que a maioria do artigo se refira ao conteúdo desse livro e não a informações de outras fontes.
O livro em questão é da autoria de Warren Kimball e tem o título de Forged in War: Roosevelt, Churchill and The Second World War” .
O Mundo sem a NATO seria diferente para melhor. A Europa de países soberanos seria muito mais forte que o atual estado vassalo duplo: países sem soberania (colónias) do BCE e das instituições Europeias, que por sua vez são grupos sem soberania (colónias) dos EUA.
Este status quo não tem futuro nenhum. Até agora deu-nos 20 anos de atraso, e muitas guerras e crises de refugiados, inclusive dentro da Europa (Jugoslávia). A única coisa que cresceu foram as desigualdades, e os lucros ora da oligarquia do casino (economia financeirizada) ora do complexo militar industrial.
Um dia, os Europeus terão de escolher: dignidade ou NATO, soberania ou duplo colonialismo, paz ou russofobia, crescimento económico ou Zona Euro.
Já devia ter sido ontem, mas a estupidez colectiva e a propaganda são tantas, que acho que ainda falta pelo menos mais uma década de decadência, e estes 30 anos de indignidade só serão interrompidos por uma onda de revoltas populares, que farão algumas “elites” ter saudades da moderação dos coletes amarelos.
Mal posso esperar…
Até lá, está já a ser preparada a próxima Crise do Euro. O BCE ainda só aumentou os juros em 0,25%, mas a alarvidade de Lagarde e companhia não vai ficar por aí. Em breve seremos convencidos que é preciso ainda mais austeridade e ainda menos salários, que é preciso mais de 2% do PIB para a NATO, e que os juros estão muito altos porque somos uns sacanas malandros que ainda se atrevem a ter o comunismo na saúde (aka SNS), e isso é inaceitável nas colónias de Washington/FMI, aquele regime para quem a saúde não é um Direito Humano, e para quem os médicos cubanos são “terroristas”.
Há que continuar a equiparar o Nazismo aos Comunismo e até ao Socialismo e à Social-Democracia. Sindicatos? Isso tem de ser bombardeado por Howitzers da NATO. PIGS do Sul têm de acabar com todos os direitos laborais, ou sofrerão sanções. Um Svoboda em cada parlamento, um regimento Azov em cada esquina, e agentes/propagandistas da CIA/Pentãgono em vez de jornalistas em cada redacção e censura para quem recusar, isso sim são “valores europeus”. As sanções provocam falta de pão? Então comam brioches…
É este o regime que os fanáticos Europeístas e extremistas Atlantistas nos estão a preparar. A pouco e pouco, como se fôssemos rãs numa panela de água a aquecer lentamente até nos ferver.
Nesta semana, os derrotados da Ucrânia, por já não terem qualquer capacidade para vitórias militares táticas, usaram os seus Howitzers da NATO para matar civis em Donetsk. Nada de diferente em relação aos últimos 8 anos. Apenas muda que agora têm ainda mais apoio descarado, inclusive 250 milhões do orçamento português. Sim, António Costa (e todos os eleitores do PS) financiou a morte destes civis. O que disse a “imprensa livre” sobre isto? NADA.
Entretanto, quantos portugueses se juntaram aos 4.3 milhões de pobres que receberam ZERO euros para fazer face à inflação neste mesmo orçamento? (sendo certo que 1.9 desses, os pobres dos pobres, receberão, se não for cativado, 60€ cada um para fazer face à inflação no ano INTEIRO).
Onde está revolta, a manifestação? Está tudo anestesiado?
Um povo assim, manso, merece tudo o que lhe fazem. É pena.
Por isso repito: espero que esta seja a última década de indignidade EuroAtlantica, e que a onda de revoluções venha de fora, porque se depender dos portugueses, até no esterco vivem felizes, enquanto se distraem com novelas, reality bullshit, e bola. Bem dizia Marcelo que Portugal são os Portugueses… É por isso que Portugal nunca será um grande país. NUNCA será sequer um lugar decente. Continuará a ser o que sempre foi: um grupo de privilegiados e outro de iludidos nas grandes cidades, e o resto é paisagem e pobreza. E agora que vamos a caminho dos 6 milhões, será ainda pior. Mas nas instituições dos nossos donos, lá estará a bandeirinha, e junto ao palco lá estará um representante nosso muito orgulhoso de estarmos no “grupo da frente”.
Vão ser pelo menos mais 10 anos disto, sempre a andar para trás, com cada vez mais gentr no tal grupo dos 4.3 milhões de pobres, e sempre muita obediência para com os donos da colónia (BCE e Washington). Até me vem vómito à boca só de pensar.
Portugal podia ser um grande país. Em vez disso, é uma colónia. Na mesma NATO em que Salazar nos pôs. No mesmo Maastrict em que Cavaco nos pôs. Na mesma austeridade em que A.Costa nos recusa tirar. Os mesmos erros. O Estado falhado. A morte lenta do país. Tudo óbvio para mim. E por isso ainda custa mais. É como ver um ente querido a cortar o pescoço e não ter meios de lhe tirar a faca das mãos. É ainda mais frustrante que isso: é estar a gritar-lhe que o pescoço cortado é uma coisa má, mas ele não me ouve e acredita que é uma coisa boa, pois a jornalista assim o disse. É um sufoco viver num regime assim, com um “pensamento” único de gente feliz com aquilo que será a sua morte.
Que o regime se vá o quanto antes, e que a onda de revoluções venha depressa. Como disse, mal posso esperar.
Eu, e 85% da humanidade não ocidental. Estão fartos de sanções, de ameaças, de invasões das “boas” a partir das 850 bases militares “defensivas” e “legais” dos donos da NATO, de vacinas e medicamentos que não se partilham, de alterações climáticas que não se combatem, de dívidas impostas que não se perdoam, de ditaduras do dólar, e agora de cereais que não se exportam a não ser que Kiev receba mais mísseis Harpoon… Parece que o Ministério da Agricultura Ucraniano é liderado pela Lockeed Martin, Raytheon, e companhia. Aliás, toda a UE parece um departamento das empresas da oligarquia mais assassina de sempre, e à qual a máquina de propaganda chama de “democracia liberal”.
Como não querer que tal regime acabe?
Como não ansiar por algo melhor?
Que agonia ter de desabafar e explicar isto tudo, e mesmo assim há gente que não enxerga!
E mesmo assim há gente que só sabe o que se ensina na escola do NaziFascismo Americano, Báltico, Polaco, e Ucraniano: “se não concordas comigo, se criticas a Santa NATO, a Santa UE, e a Santa Wall Street, e se não persebes a utilidade da desigualdade, da austeridade, e do NeoLiberalismo em geral, é porque és ao mesmo tempo Comunista e Putinista”.
E aqui chegamos ao busilis da questão. A maior parte das pessoas, quando confrontadas com a tal questão sobre como estaríamos sem NATO (e aqui também se pode perguntar sobre o EURO e sobre o Capitalismo NeoLiberal), a maior parte delas já foi de tal forma infectada pela propaganda, que acha que isto é o estado natural das coisas, é inquestionável, e nada melhor pode existir. O medo da mudança, o medo sequer do debate, garantido pela ignorãncia das massas, e por doses cavalares de propaganda.
Uma situação assim é a única explicação para o prolongamento no tempo de um regime que está mais que podre. E porque se atingiu um ponto de equilíbrio no número da classe média para impedir que os “deploráveis” sejam uma maioria de mudança. Lá está, 4.3 milhões de pobres não são maos de 50%… Paradoxalmente, os recentes tiros nos pés desta “elite” EuroAtlantista sem noção da realidade, podem ter sido o que faltava para se dar o desequilíbrio. É por isso que tenho a certeza que essa mudança de regime virá. Quantos governos sobreviverão a este Inverno? Não sei. Mas sei que a esta década, ou sobrevive o atual regime (“elite” Euro-fanática vassala de Washington e Pinochetista na economia), ou sobrevimenos nós (Europeus que querem viver melhor, com soberania e cooperação voluntária, num Mundo multipolar com respeito mútuo pelos diferentes valores de cada cultura, em que não se sancionam médicos cubanos, nem se recebe ordens de genocidas americanos).
É pedir muito?
Este regime (acima de tudo económico, mas também político, i.e. de fanatismo ideológico EuroAtlantista) tem mesmo de cair, e este texto/entrevista ao professor de Economia da Universidade de Coimbra, João Rodrigues, é uma obra de arte acerca deste assunto. Destaco:
«Por outro lado, há um conjunto de bens e serviços que continuam vinculadas ao Estado nacional, como o Serviço Nacional de Saúde. Problema é que as regras da União Europeia hoje não permitem criar serviços nacionais de saúde, para os países que não os têm robustos. Os direitos de propriedade estão de tal forma protegidos e blindados que, como diz um grande constitucionalista britânico, o Serviço Nacional de Saúde seria impossível com as regras do mercado interno. Aquilo que o governo britânico fez em 1945 era impossível de fazer na actualidade.»
E o que é a NATO hoje em dia, senão a forma de ditadura militar de obrigar países de uma certa parte do globo a cumprir à risca as “regras” deste regime estúpido?
E digo mais, este governo (e esta Comissão NÃO-eleita) vai ficar na história como o cangalheiro do SNS. Já morrem bebés neste país em que o SNS se degrada a olhos vistos em nome das tais “regras” do regime, e do fanatismo de quem tem atualmente a “maioria” (só de 41% dos votantes).
https://www.abrilabril.pt/nacional/joao-rodrigues-esquerda-nao-pode-abandonar-extrema-direita-ideia-de-nacao
Os nossos governos estão a obedecer cegamente aos EUA, mas também a objectivos mais elevados (controlo social generalizado) e, para tal, as economias dos Estados prósperos têm de entrar em colapso.
De passagem, os líderes europeus receberão comissões sobre encomendas de petróleo da Índia. Os líderes ocidentais não conseguem subornar Putin. Este é o jogo . Não só a Índia encomendará petróleo russo, como vários outros países do terceiro mundo o farão.
Como todos os outros impérios antes dele, o império americano está a pecar pela arrogância e está a correr para o seu próprio fim ao querer dominar o resto do mundo em vez de se dominar a si próprio.
Pois é o imperialismo que é o problema, não o nacionalismo; a nação cuida dos seus, enquanto o império cuida dos outros, muitas vezes contra a sua vontade.
Todos os dias descobrimos novas estratégias criminosas da CIA ou redescobrimo-las; em termos de destruição das populações civis campeãs fora da categoria: 2 bombas nucleares no Japão; em Dresden as bombas incendiárias especialmente inglesas mas suponho que os americanos também tiveram de participar, no Vietname as bombas com o Napalm, bombardeamentos na Sérvia na Síria no Iraque…Em todas estas situações excepto no Vietname, isto não foi ao preço de um grande número de vítimas na sua fila. Na última guerra, foram os russos que tiveram de longe o maior número de baixas e que realmente detiveram os nazis. Os americanos permitem-se assim entrar em guerra nos quatro cantos do mundo sem que o seu território seja ameaçado de qualquer forma. Há também o exemplo da guerra biológica. No final da Segunda Guerra Mundial, os americanos apoderaram-se dos investigadores nazis que tinham trabalhado na Borrelia Burgdoferi, a bactéria responsável pela doença de Lyme (fonte: Professor Perronne), o que poderia explicar a propagação desta doença, mas também apoderaram-se de um grande número de investigadores da União Soviética… Admitem ter criado laboratórios de investigação na China e na Ucrânia e em muitos outros países. Estão a recolher toneladas de informação médica da Europa desde que lhes entregámos a gestão da Nuvem da Saúde…Estão também a construir uma amostragem genómica da população russa. Isto é muito preocupante porque é o seu inimigo declarado. Podemos ver todas as possibilidades que poderiam resultar deste banco de dados. Em suma, para mim o perigo já não vem da China ou do império soviético, cuja cultura e história lhes permitem sobreviver a todos os avatares dos regimes políticos, mas sim da nossa vassalagem para os EUA.
O Império Americano, claro, se nos dermos conta, mas existe uma vontade implacável dos nossos governantes de submeter os nossos países à cultura e ao funcionamento americano…
Simplesmente porque são escolhidos, postos em prática e mantidos no poder pelos americanos com quem têm um contrato moral e certamente financeiro!
A Europa não é mais do que uma província dentro de um império cujo poder suave é imensurável. Somos dominados militarmente, geo-politicamente, monetariamente, financeiramente, economicamente, tecnologicamente, legalmente (extra-territorialidade do dólar), e ainda mais recentemente culturalmente.
A UE é, antes de mais, um Mercado concebido por Jean Monnet que tinha uma grande admiração pelos EUA e apoiado pelo Místico Cristão Robert Schuman e o seu Grande Perdão com a Alemanha juntos deram à UE a sua estrutura actual. A UE ainda é uma corporação, um gigante comercial mas um anão político. Toda a sua estrutura e decisões (Comissário, Directivas) baseiam-se neste Mercado, para grande satisfação dos EUA que nunca admitirão um concorrente político e comercial no continente euro-asiático! Eles (os EUA) não hesitarão em espetar a faca nas costas do seu amigo a UE se tocar no seu Grisbi! O conflito na Ucrânia é a prova com a sabotagem dos acordos de Minsk, onde a UE subsidiou a Ucrânia em 17 mil milhões de euros em 2014 sem poder exigir uma contrapartida!
Aqueles para quem não falta memória recordam que a Europa seria o único lugar na Terra onde o leite e o mel fluiriam, com paz, segurança, desenvolvimento económico e trabalho para todos. Em suma, seria bolchevismo sem o martelo e a foice.
É evidente que o programa está atrasado, mas não devemos desesperar. Não são só os comboios que estão atrasados… o paraíso na terra também!
Israel prepara-se para uma grande guerra que determinará se pode sobreviver a um ataque com mísseis e a vários ataques do Líbano, Síria, territórios palestinianos e Irão. O tempo de Israel está portanto a esgotar-se e uma vez que o seu principal apoiante, os EUA e em certa medida a Europa, está em crise financeira e ao mesmo tempo ambos estão envolvidos numa guerra por procuração contra a Rússia na Ucrânia. Dado que é mais provável que os EUA entrem numa guerra total que poderá ser nuclear contra a Rússia e a China, podemos dizer que os israelitas estão a preparar-se para uma guerra muito dura e final. Uma nova guerra mundial está mais próxima do que nunca, espero que Israel possa tomar consciência e compreender que qualquer acção militar aumentará ainda mais as tensões entre eles e todos os seus vizinhos muçulmanos, mas cabe aos falcões em Israel que realmente não se preocupam com as consequências de qualquer guerra que comecem À medida que a Rússia se aproximar da derrota do exército ucraniano apoiado pelos EUA/NATO e dos seus batalhões neonazis, uma nova guerra no Médio Oriente assumirá um papel central .
Qual é a língua dominante nos negócios?
Qual é a moeda dominante no mundo?
Que país é o mais mortífero do mundo, todas as guerras combinadas?
Que laboratório está actualmente a vender a sua vacina a toda a Europa?
Que país é solidário e cúmplice nos EUA e deixou o navio europeu antes do próximo GREAT RESET?
Que países cúmplices dos EUA receberam primeiro as injecções Covid?
Israel e a Grã-Bretanha…
A única forma da Europa sobreviver neste mundo é deixar a NATO a todo o custo, porque sabe que: não se é conduzido e depois tenta-se liderar, sabe-se que não é possível ou é o caso da Europa que é o maior fantoche da história dos Estados Unidos ao ponto de já não se poder falar de intelectuais, grandes pensadores europeus que mostraram o caminho certo, o caminho para a grandeza.
A questão do petróleo é mais simples do que isso: a Europa continuará a comprar exatamente a mesma coisa, mas mais cara, via terceiros. Ponto final da conversa. E o povo paga a inflação daí resultante. Ou como disse um certo Ministro Belga à Euronews na semana que passou: “é preciso que as medidas não façam sofrer DEMASIADO os Europeus” – ou seja, até certo ponto do sofrimento, está tudo bem…
Depois há os países Europeus que têm líderes à altura (como Orbán na Hungria… até me vomitei ao ter de escrever isto…) que continuarão a comprar o petróleo diretamente a quem o vende com qualidade e ao melhor preço: Rússia.
E há ainda a questão do prazo da Operação Militar Especial: todas estas sanções (6 pacotes) são na maioria com prazo de alguns meses, ou seja, não são para manter quando chegar o Inverno… Que é como quem diz, os “líderes” Europeus agora ladram muito, a Rússia atinge os seus objectivos, morrem mais 50 mil soldados Ucranianos, e no Inverno é business as usual.
Quanto à forma da Europa sobreviver, não basta deixar a NATO, é preciso deixar os EUA. É preciso um exército próprio, mas tal só faz sentido se a Europa tiver autonomia na decisão. E é preciso um acordo, que seja cumprido pelos Ocidentais, de equilíbrio e segurança mútua entre Europa e Rússia.
Há quem fale, em blogs pró-russos, que quando a Rússia fala em nova arquitectura de segurança Europeia, está não só a falar da DesNazificação da Ucrânia, mas também da desNATOificação da Europa de leste, ou seja, pelo menos a saída dos exércitos americanos, o encerramento das bases americanas, e o desinstalar dos mísseis (mesmo os “defensivos”) de origem americana.
A Europa precisa de um Presidente Francês forte (duvido que seja este cãozinho dos Rothschild) e de um Chanceler digno desse nome na Alemanha (de certeza absoluta que não é este vassalo de Washington, muito menos acompanhado dos cães raivosos dos Grüne que pelos vistos são a pior coisa que aconteceu na política alemã desde os anos 90). E calha bem que essa nova arquitectura de segurança Europeia, pós-NATO, vá ser discutida sem o empecilho do Reino Unido. Há males que vêm por bem.
Quantos anos demorará tudo a ser conseguido? Não sei. Sei que no Ocidente os prazos da “visão” política são de meses, enquanto que fora do Ocidente (pelo menos na China Rússia, BRICS, e mais alguns) os prazos são de décadas. A Rússia tem uma economia soberana, autosuficiente, e planeada q.b. para aguentar as “maiores sanções de sempre”, enquanto que a UE não sabe sequer quantos vão morrer de frio este Inverno…
Entretanto, os Finlandeses têm uma escolha a fazer:
a) de um lado a continuação da paz, o cumprimento dos tratados que assinou com a URSS e com a Rússia, os princípios de crítica à ditadura Turca, e o apoio ao povo Curdo (neste momento a ser bombardeado também numa operação militar especial, mas esta das “boas”, pois é da NATO e não merece atenção da “imprensa livre”…
b) do outro lado, violar tratados com a Rússia, declarar o seu vizinho como inimigo, ter bases e armas da Lockeed Martin, Raytheon, e companhia, receber os sacos azuis respectivos, e passar a ter o coração nas mãos em relação a uma possível nova frente de guerra NATO-Rússia. Ah, e declarar apoio à ditadura Turca, e chamar “terrorista” aos Curdos que estão AGORA a ser bombardeados na única parte democrática da Síria (pois é a parte controlada pelo YPG e não pelo assad).
É preciso ser-se mesmo muito idiota para ter dúvidas sobre esta escolha… E é preciso ter-se o cérebro completamente lavado por propaganda falsa para se achar que a opção b) é a melhor. E neste momento, o primeiro e única da história em que a tal lavagem cerebral levou um povo inteiro de 5 milhões a acreditar na cantiga do ladrão americano, é o momento escolhido pela “liderança” de tal país para fazer esta decisões. Diz que é a “democracia liberal” a funcionar… Ou como dizia um dos cães NeoLiberais originais, tornar inevitável o que antes era politicamente impossível: escolher a guerra, a provocação, o lado dos genocidas dos EUA e dos ranhosos Turcos, em vez de escolher a continuidade da paz com o vizinho Russo, dando 80 anos depois razão aos que então não queriam assinar um acordo de paz com os Finlandeses então aliados dos Nazis. Queres ver que vem aí mais uma operação militar especial para ensinar aos idiotas uma lição sobre a sua idiotice?… E o que é que o Reino Unido, “liderado” por idiotas como Boris e atrasadas mentais como Truss, faria então acerca do recente tratado de cooperação militar? Enviava mais 3 HIMARS? Que nem para meia bateria servem (segundo os especialistas são necessários 9 para uma bateria completa, fora todos os veículos e pessoal de apoio)? Tal como fez recentemente em relação à Ucrânia? Que depois os NeoNazi, ao não conseguirem qualquer vitória tática com tais meios sistemas, usa-os para bombardear zonas civis do Donbass (como fez com os Howitzers 777 nesta semana)? Esta gente está é toda bêbada!!!
Na questão do petróleo,ainda há petróleo e gás, em enormes quantidades,ma já atingiu o pico mecânico.. infelizmente estes depósitos encontram-se no Norte da Rússia.
Pode-se compreender porque é que os americanos querem ser os primeiros a deitar-lhe as mãos (e porque é que querem livrar-se dos …), e porque é que os EUA querem uma guerra total com a Rússia para vitrificá-la com os seus 170 milhões de habitantes.
Não, a era do petróleo não acabou para os americanos, a proibição da UESA de veículos com motor de combustão até 2035 será o golpe final para a indústria..
No resto do mundo já não há tanto petróleo porque há 20 anos que políticos, Davosianos e outros banqueiros centrais têm vindo a exortar as companhias petrolíferas a procurarem menos petróleo…..
no meio de uma indiferença geral.
Vá lá, toda a gente começa a saber que o petróleo russo “entra pela porta das traseiras” como passar pela Índia ou pela Arábia para reaparecer com uma nova virgindade…. através da remuneração de alguns intermediários.
Não se podia imaginar que estávamos prontos para nos privarmos do bem mais desejável do mundo!
Lembro-me do conceito de “O Pico de Hubbert”.
O “pico” é o momento em que extraímos metade do total existente no subsolo.
Seja qual for esse dia teórico…AQUELA HORA ESTÁ TÃO PARA extrair…. como já foi extraído…
E este Pico é alcançado, já passou ou está em vias de ser alcançado.
O problema…porque ainda é um problema…. é que sabemos que a festa acabou e que todo o “resto a ser extraído” será consumido muito mais rapidamente do que o tempo que demorou a consumir a primeira metade…. se nos mantivermos na mesma tendência….
Excepto….IFICAMOS REDUZIR NO MESMO TEMPO e NA MESMA TAXA a nossa “necessidade” de a consumir.
Vemo-los chegar….. a “recessão”, o “decrescimento”, o “NWE”, e outros Davoseliticos…. do Imperador SCHWAB….
A questão agora é :
2008: 1,37 euros por litro com um barril a 144,65 dólares…
2022: 2,40 euros por litro com um barril a $129,17…
A parte principal do preço da gasolina é o imposto, e este continua a aumentar.
Porquê?
Para que o óleo restante dure o máximo de tempo possível…para poder “tosquiar” o “magnata” o máximo de tempo possível também…!!!!
Primeiro princípio da termodinâmica. Nada se perde, tudo se transforma
Segundo princípio da termodinâmica, conhecido como o princípio de Carnot, a irreversibilidade dos fenómenos físicos.
Neste caso, como transformar biomassa em petróleo. Uma vez que isto é o que temos sido vendidos há 100 anos.
É fácil, basta comprimir resíduos verdes e cadáveres de animais a 20.000 vezes a pressão atmosférica, tudo a uma temperatura de 2.000 graus.
Caso contrário, o que se obtém não é estável, a menos que se adicionem catalisadores e se arrefeça violentamente. (processo catalítico Fischer-Tropsch)
Em suma, descubra onde se encontram estas pressões e temperaturas na crosta terrestre e conhecerá a verdadeira origem do petróleo.
Ficarão surpreendidos.
Os economistas chineses estão a falar do voo da TSMC para os EUA e da sua paragem. O problema com a recessão é que, sem um chip, ficaria fora de controlo, e não esqueçamos que a TSMC é o final do ano com 3mm e os 2mm 2024/2025, eles têm um considerável avanço neste momento. Quanto tempo durará a “vigésima terceira província”.
Vinte valores ??? Claro, é uma escala de 0 a 100. Não dá para ler este monumento de desinformação ( a partir do 2º parágrafo, foi em diagonal ), muito menos para contra-argumentar, mas cito uma mentira evidente: “Daí, ainda, imediatamente antes da guerra, as frustes tentativas de conjugação de esforços com a URSS, que acabaria por ser deixada isolada contra os alemães.” Diga ao Senhor Coronel Matos Gomes que, entre dois conhaques, google ” Molotov- Ribbentrop”. Verá que este Molotov não era o dos cocktails nem o dos pudins de claras………………………
Ó José Lúcio, vais ter um AVC quando os EUA largarem de vez o Zelensky, o que já começaram a fazer, mas tu és um prosélito “puro” e andas distraído… 🙂
Eu não sou prosélito de ninguém e, como tal, não sou prosélito do Putin, como é o vosso caso.
É pena que também não seja prosélito da inteligência, da razoabilidade e da sensatez.
Ainda bem que não sou.
Senhor José Lúcio…
Curioso que na sua menção do Tratado de Molotov-Ribbentrop – tratado de não agressão entre a Alemanha Nazi e a União Soviética – se esqueça de referir dois tratados anteriores a esse, que foi firmado a 23 de Agosto de 1939, nomeadamente: os Acordos de Munique e o Tratado de Cooperação Franco-Alemão, datados de 30 de Setembro de 1938 e 6 de dezembro de 1938, respetivamente.
Os Acordos de Munique, negociados entre a Alemanha Nazi, a Itália Fascista, o Reino-Unido e a França, permitiram que Hitler anexasse uma porção da Checoslováquia, através de um ultimato que foi dirigido pela França e pelo Reino-Unido à Checoslováquia onde era afirmado que “ou entregam a Sudetenland à Alemanha, ou enfrentam os exércitos nazis sozinhos”.
Bonito, não é ?
Os Acordos de Munique foram negociados sob a orientação do Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês da Época, Georges Bonnet – o mesmo que sugeriu a Hitler enviar judeus polacos e alemães para Madagáscar -, e o Primeiro Ministro Britânico, Neville Chamberlain.
Recorde ainda que, após a anexação da Checoslováquia, Montagu Norman, Governador do Banco de Inglaterra, roubou 27 toneladas de ouro desse país para financiar os exércitos de Hitler.
Estes “Acordos de Munique” tiveram o intuito de apaziguar a ânsia e sofreguidão bélica de Hitler e acabar com a sua vontade de expansão territorial. Ora, todos sabemos no que é que isso deu.
No sentido de ser intelectualmente honesto, acrescento o seguinte: a zona anexada por Hitler era habitada por cerca de 3 milhões de alemães étnicos, e Hitler quis anexar a Sudetenland sob a justificação de proteger os direitos dessas populações.
Já sei, já vai usar isto como argumento contra Putin.
Sabe qual é o problema no qual se recusa sempre a pensar ? É que estes alemães não estavam em perigo. Estes alemães não estavam ameaçados de forma alguma. Hitler agiu de forma preventiva e sem razão para tal.
Putin não.
Amnistia Internacional, Human Rights Watch, e a própria ONU reconhecem que havia um conflito moroso que se prolongava desde 2014.
A própria OSCE (eu repetirei isto até à exaustão) registou desde 16 de Fevereiro – ANTES da intervenção russa na Ucrânia – um número cada vez maior de explosões nas zonas de cessar fogo das Repúblicas do Donbass, chegando a alcançar as duas mil explosões diárias nos 3 ou 4 dias anteriores à intervenção russa e sendo que a maior parte das explosões ocorria nas zonas civis próximas da linha de cessar fogo DENTRO das Repúblicas – para ter uma ideia: duas mil explosões por dia são, ao longo de 16 horas seguidas de bombardeamento (portanto, o dia de luz inteiro), 2 explosões por minuto.
Acha que é pouco ?
Hitler agiu de forma a proteger os alemães que não estavam ameaçados de forma alguma. Putin foi em defesa de populações mais do que ameaçadas, de acordo com registos factuais de organizações idóneas.
Mas voltando aos Acordos de Munique e ao Tratado de Cooperação.
Stalin não foi convidado para assistir à negociação dos Acordos de Munique e, quem sabe, a sua presença poderia ter prevenido qualquer coisa muito antes do começo da Segunda Guerras.
Aliás, durante o período em que Hitler se preparava para invadir (toda) a Checoslováquia, a Rússia tinha um tratado de cooperação com este país e sugeriu várias vezes à França e Reino Unido que, em caso de invasão, poderiam intervir em conjunto de forma a travar o avanço de Hitler.
Stalin foi completamente ignorado.
Antes do Tratado de Molotov-Ribbentrop ter sido firmado, a 6 de Dezembro de 1938 foi acordado um outro conhecido como Tratado de Cooperação Franco Alemão.
Ora, este tratado pretendia reforçar as relações entre a França e a Alemanha, através do reconhecimento mútuo das suas fronteiras e da não intervenção para alteração delas.
Se quiser obter mais informações acerca deste tratado particular, passe os olhos sobre estes registos do próprio Georges Bonnet, nos quais se mostra inclusivamente que ele visitou a Alemanha Nazi em várias ocasiões – numa delas até esteve com Hitler num complexo montanhoso privado – e onde colocou a hipótese da desmilitarização de várias potências europeias para depois Hitler lhe responder que a Alemanha não podia fazer isso, porque estava no centro da Europa e sobre a ameaça simultânea de vários países, e que a desmilitarização era algo difícil de se realizar até mesmo com a ajuda da Liga das Nações, preferindo discutir a “humanização da guerra”.
Esta humanização referia-se ao não bombardeamento de cidades.
E Bonnet caiu que nem um pato…
https://www.ibiblio.org/pha/fyb/part_2.html
Depois disto, dirá que Putin apresenta os mesmo argumentos.
Então vejamos: a Alemanha Nazi, à época, encontrava-se incontestável no território Europeu. Em cerca de 6 anos, Hitler incrementou o número de efetivos militares de 100.000 soldados para 4 milhões. Pode ir procurar…
Ninguém o ameaçava nas fronteiras. Aliás, ele é que queria conquistar territórios a torto e a direito. Mas adiante.
Putin e a Rússia contemporânea estão literalmente cercadas. Mas eu não vou repetir argumentos que já foram mencionados até à exaustão.
Se o senhor quiser ser sério, tal como exige essa seriedade e idoneidade da parte de todos os outros, terá esses argumentos da expansão da NATO em mente. Eu não lhe digo mais nada, pense uma vez na sua vida.
Quanto a Stalin.
Stalin, após estes eventos todos de cooperação e conluio das potências europeias ocidentais com Hitler, sem que Stalin e a União Soviética fossem integrados nas conversações que tinham lugar à época, fez o que achou melhor para o seu país, após ter tentado estabelecer acordos militares com a França e o Reino Unido que falharam sucessivamente nas vésperas da Invasão da Polónia.
Ora, a França e o Reino Unido, por mais que se tivessem manifestado contra a invasão da Polónia por Hitler, e por mais que lhe tenham declarado Guerra após o feito, colaboraram com Hitler e instigaram/fomentaram os seus planos de anexação territorial até ao momento do eclodir da guerra.
Nas vésperas da Invasão da Polónia, que a seguir levaria os Alemães a dirigir-se cada vez mais para Leste em direção à Rússia, um tratado entre Franceses e Alemães que pretendia conservar e evitar a desestabilização das suas fronteiras através de um conflito armado foi estabelecido, deixando, portanto, a França livre da ameaça de uma invasão Alemã.
Repare que, se a França e o Reino Unido não tivessem declarado a guerra à Alemanha depois da Invasão da Polónia, não teriam sido invadidos.
Mas os Franceses e Britânicos acharam mesmo que serem cúmplices na anexação da Checoslováquia ia adiantar de muito e ia apaziguar os desejos imperialistas de Hitler…
Da mesma forma, a Rússia assinou o tratado de Molotov-Ribbentrop de forma a preservar não só a sua integridade territorial, como também de uma parte da Polónia, da Estónia, da Letónia da Bielorrússia e da Ucrânia.
Se isto não tivesse acontecido, e o senhor pode chamar-lhe ocupação ilegal dos estados bálticos (com o qual eu não discordo), estes países tinham sido ocupados na íntegra pelos Nazis, a União Soviética invadida, e a esta hora o senhor estaria a falar alemão e a levantar o braço de cinco em cinco minutos.
Ignorar estas coisas todas e verberar os outros por terem firmado um pacto que lhes permitiu ganhar tempo de forma a preparem-se contra uma invasão é, sem dúvida, aquilo que se costuma desginar como: padrões duplos.
Ah, mas diga lá que se os Franceses e Britânicos foram maus nos Acordos de Munique, então os Russos também foram no Molotov-Ribbentrop.
De novo: a Rússia chegou a propor à França e ao Reino Unido que poderiam intervir na Checoslováquia, se esta fosse invadida por Hitler, e este dois países ignoraram Stalin…
Pois é.
Leia abaixo na enciclopédia Britannica, que o senhor deve considerar como isenta sem sombra de dúvida.
Mas continuando.
Durante dois anos, o assinar desse tratado permitiu à Rússia preparar-se contra um avanço mais do que certo, que teve lugar em Junho de 1941 com a chamada Operação Barbarossa, dos exércitos nazis.
Recorde-se ainda que a Rússia, após 1937, tinha o seu exército desorganizado, e não se encontrava preparada para uma invasão.
Pense ainda no seguinte: Stalin podia ter combatido Hitler na Polónia, ao mesmo tempo que os Franceses e Britânicos combatiam na frente ocidental, mas teria servido de alguma coisa ?
O Exército Vermelho estava desorganizado, Hitler tinha um exército enorme, extremamente bem equipado, o mais avançado da época até mesmo em comparação com os Franceses e Britânicos… Teria adiantado armarem-se em Rambos e ido para a frente enquanto soava um música heróica no fundo como nos filmes americanos ?
Tinham morrido todos. E a esta hora estaria a falar alemão.
A França e o Reino Unido não aproveitaram enquanto puderam e depois queixaram-se quando o feitiço se virou contra o feiticeiro…
Acerca dos Acordos de Munique, aqui tem.
https://www.britannica.com/event/Munich-Agreement
Já lhe envio algo acerca do tratado de Molotov-Ribbentrop.
Por último: se o senhor, em vez de andar a dizer meia dúzia de coisas soltas, procurasse ir em busca de informação que lhe desse uma visão completa das coisas e não fosse apenas à procura daquilo que fosse de encontro às suas tendências anti comunistas e anti União Soviética – se as quer ter, tudo bem, mas depois não venha dizer que os outros não são sérios e idóneos quando o senhor escolhe a dedo aquilo que quer apresentar de maneira a espalhar sentimentos anti Rússia -, procederia verdadeiramente da forma e de acordo com aquilo que apregoa contra as pessoas que não se coadunam com o seu pensamento exíguo e mofino.
Como não consegue ser consistente no que espalha em comentários indigentes, expele meia dúzia de nomes descontextualizados de maneira a fundamentar aquilo que quer valer.
O problema é que há alguém que vai verificar o que diz, porque o senhor, pelos vistos, não quer fazê-lo de todo.
Não se esqueça que a História não é só enumeração de factos soltos (ainda que o senhor nem os tenha enumerado na totalidade e tenha ignorado o que lhe dá jeito), mas o relacionamento desses factos e compreender o contexto em que ocorreram.
Todavia, o senhor, como só sabe olhar para o mundo a preto e branco, não se dá ao mínimo esforço de análise e investigação, diz meia dúzia de coisas coladas a cuspe e plasma essas ideias ainda fétidas numa caixa de comentários que se gostaria verdadeiramente informada e asseada.
Cumprimentos.
Com os melhores cumprimentos, onde é que posso acender um círio por alma do იოსებ სტალინი , o Paizinho dos Povos ?
Eu preocupava-me era em acender uma por si.
É cá um caso perdido!
Sou o troll avô de todos os trolls.
E parece que diz isso com orgulho.
Digo, com todo o orgulho de não ser uma marioneta do Kremlin. Para que fique claro, o Marxismo até poderia ser uma boa ideia, o modo como o levaram à prática por todo o Mundo foi criminoso ( sim, porque em nome do Marxismo foram cometidos dos maiores crimes que a Humanidade já viu ) e foi o mais enérgico fomentador do anti-comunismo primário, secundário e terciário. Até 24 de Fevereiro, nunca fui anti-comunista. A pós essa data, ao ver as infames posições tomadas pelo PZP e seus acólitos ( Jerónimo, Santos, Ferreira, Oliveira, Goulão, Branco e quejandos ) tornei-me anti este PZP e todos os que papagueiam como eles. E, sim, sou de “direita” na acepção do PZP e da Catarina, que consideram tudo o que não seja rezar pelo mesmo missal uma “política de direita”. Mas, em Setembro, já na Festa do Avante vamos ver quantos seguidores ainda têm…………..
A terminar e para que fique claro: prefiro mil vezes ser “vítima” do imperialismo Americano do que ser o beneficiário da “solidariedade” Kremlinista. Quando da queda do Muro de Berlin, para que lado é que as pessoas passaram ? Eram todos nazis ? Ora vão dar banho ao cão……………………
Diz que não quer papaguear nada, mas continua a enumerar slogans inanes de eventos históricos soltos sem qualquer contexto só para fazer valer a sua visão e justificar o facto de não saber pensar por si mesmo.
Por outro lado, só diz tudo isso para fundamentar visões anti comunistas na mesma.
A URSS foi algo que existiu num contexto histórico muito concreto.
É engraçado que se esqueça de mencionar os embargos económicos que lhe foram impostos por todas as potências europeias, as campanhas de aviltamento e difamação e o facto de qualquer país capitalista ser incapaz de manter um grau de independência, de soberania e de estabilidade económica neste tipo de situação de isolamento dos mercados mundiais sem que fossem impostas medidas severas de controlo para se prevenir o desmoronamento de um sistema que existiu e beneficiava em muito as populações da Rússia e de outros países na altura.
Antes de começar, recordo que, depois da queda da URSS, e enquanto as populações de todos os países de Leste se afundavam numa pobreza incrível que se prolongou durante a década que se seguiu (e aqui estou a pensar maioritariamente na Rússia que é o exemplo que melhor conheço), o George Soros embolsou imediatamente 300 milhões de dólares com os seus fundos de investimento financeiro enquanto as pessoas (até do seu próprio país) tinham dificuldade em arranjar o que comer, coisa que nunca aconteceu durante o tempo da URSS.
Aí tem a Liberdade e Democracia dos que passaram para o lado de lá.
Mas continuemos.
Se comparar os números, verá que, após a queda da URSS, a Rússia afundou-se numa recessão sem precedentes, sistemas de saúde e públicos de todo o género ficaram destruídos e só atualmente se aproximam dos níveis de prosperidade económica que existiam na época da União Soviética. Quer provas ?
https://m.youtube.com/watch?v=WigWXj9olbo&t=371s
Eduque-se, se tiver paciência e cérebro para tal. Duvido que o vá ter, já que a sua resposta para tudo é que não merece contra argumento porque é muito pobre, etc… Bla, bla, bla… Diz sempre as mesmas coisas, mas acusa os outros quando estes apresentam análises completas das coisas em vez de andar a repetir idiotices sem contexto e incompletas do ponto de vista histórico.
Mas depois venha dizer que são os outros que andam a espalhar propaganda ou desinformação quando o senhor não faz nada melhor do que expelir pedaços de excrementos fedegosos conhecidos por soundbites fúteis que só têm a função de formatar o seu pensamento e impedi-lo de analisar as coisas com seriedade e rigor.
Quer um exemplo bem concreto do que aqui se diz ?
CUBA!!!!
Um país que sofre um embargo há 60 anos seguidos, resultando em perdas comerciais no total de 140 milhões de dólares, e que já foi denunciado pela ONU através de resoluções aprovadas com maioria do Conselho de Segurança 28 VEZES EM 29 ANOS CONSECUTIVOS (exceto no ano de 2020 por causa da pandemia) e que tem votos contra dos EUA e de Israel – ah, os defensores da Liberdade e Democracia que gostam tanto destes valores que até impõem bloqueios económicos a países em desenvolvimento apenas para que esses países não possam demonstrar que existem alternativas críveis e exequíveis ao sistema de exploração de humanos, como se de animais se tratassem, por uma elite que arrota rissóis, bebe caipirinhas e gasta uns quantos milhões a especular num mercado financeiro com dinheiro que lhe foi roubado a si pelos Bancos Centrais que imprimiram esse dinheiro e que o injetaram diretamente nos bolsos dos mega bilionários Gates, Bezos, Zuckerberg e Musk que só ficam contentes quando o senhor trabalha 80 horas por semana (se não fossem mais) enquanto eles acordam às 10 da matina, bebem um cafézinho, vão ao escritório, assinam meia dúzia de papéis e vão para casa cansados do árduo dia de labor.
Mas depois venha dizer que os outros são vítimas de propaganda.
Uma coisa é concordar ou discordar daquilo que foi feito na URSS ou identificar-se com o que foi a URSS. Eu, pessoalmente, estou dividido.
Mas eu preferia viver num sítio como Cuba, onde as populações são verdadeiramente livres, manifestam-se contra o governo quando querem e AINDA POR CIMA alteram a constituição do país sem ser necessário recorrer a um parlamento (!!!!!) Do que viver neste esterco que é esta UE (tão contrária ao que se quereria) que coloca os interesses de um grupo de Oligarcas absolutamente soezes acima dos interesses da grande maioria das pessoas, que colocam a sociedade em funcionamento todos os dias, e que, a cada dia que passa, vão afundar as suas economias numa recessão inaudita na história das instituições europeias, e tudo de forma a apaejar os Senhores que controlam o seu pensamento e que vivem em torres de marfim construídas com o seu suor.
O senhor continue a ser um doutor da mula ruça e a ignorar todos os factos que lhe apresentem, somente para repetir informações básicas, estéreis e que não representam de forma alguma aquilo que é a realidade do mundo.
Quer uma realidade de oferta ? Leia o artigo mais recente que a Estátua publicou e vai ver o que é que significa alinhar-se e cair na propaganda americana.
Mas continue aí, orgulhosamente, a acreditar naquilo que lhe dão às colheres.
O senhor não é um papagaio do Kremlin, mas é pior: é um papagaio da ditadura Atlantista, que formatou o seu cérebro de tal forma eficientemente que até lhe retiraram toda a capacidade de raciocínio crítico quando lhe são apresentados factos.
O senhor não é um papagaio do Kremlin, mas é muito pior: é um ser humano que se recusa a pensar, mesmo que todo o ser humano tenha essa vontade primordial dentro de si.
Depois venha falar da URSS e da maneira como levaram o comunismo para o mundo, quando o senhor não tem conhecimentos históricos, não tem capacidade de análise, não sabe investigar e relacionar eventos, tudo porque decidiu coadunar-se com aquilo que lhe apresentam numa bandeja esterilizada sem qualquer tipo de nuance e de forma a justificar o seu sistema tábido, eivado e corrompido por valores desumanos como forma de manter a hegemonia desse sistema.
A URSS podia ter sido qualquer coisa diferente ? Não, não podia. Porque para existir tinha de sobreviver. E para esse fim tiveram de criar um sistema que lhes permitisse isso mesmo.
As pessoas eram mais livres dentro da URSS do que pensa.
Ah, mas que digo eu ? O senhor não pensa!! O senhor vê televisão e acha que é educado! O senhor vê 30 filmes americanos em que em cada um deles há uma referência negativa à URSS e ao comunismo/socialismo e acha que está informado e a cultivar-se!
O senhor, por mais que tente afirmar o contrário, é anti comunista. A URSS nunca foi imperialista, a URSS nunca fomentou guerras de maneira a apoiar a sua hegemonia mundial económica e de forma a ter políticas coloniais rapaces baseadas na ingerência em assuntos internos de estados democraticamente eleitos com o intuito de explorar os recursos dessas terras e populações, e a URSS nunca teve 800 bases militares espalhadas pelo mundo fora.
Mas o senhor acha que ter Facebook e, num futuro próximo, vir a ser responsável por uma dívida exorbitante que foi criada por quem está no topo da cadeia económica é Liberdade, portanto o que é que se pode esperar de si ?
A URSS podia ter sido algo melhor ? Talvez, mas a URSS foi o que foi e foi uma experiência bem sucedida mas com defeitos. O que importa é notar que tudo tem os seus defeitos. E os EUA, em comparação com a Rússia têm-nos às revoadas…
O problema é que o senhor nunca viu um país CAPITALISTA como os EUA a ser vítima de uma campanha de difamação do mundo inteiro, nunca viu um embargo económico aos EUA, nunca viu nada destas coisas, portanto como é que pode sequer comparar a URSS com os EUA ou outro país, hum ?
Mais: tendo em conta o registo factual das tendências de comportamento dos EUA ao longo dos últimos 70 anos, assim como o estado atual daquele país com 30 BILIÕES DE DÓLARES DE DÍVIDA EXTERNA, eu diria que esse país não aguentaria um ano que fosse no sistema atual se fosse exposto às intempéries a que a URSS foi exposta de forma ilegítima durante toda a sua existência pós-Segunda Guerra Mundial.
NEM UM ANO!
E a URSS aguentou quase 40 anos seguidos, atingindo um nível de desenvolvimento económico comparável aos EUA até que as suas cisões internas forçaram a que ela tivesse de ser desmantelada.
Contudo, não vamos sequer fingir que aquelas pessoas ficaram melhor seja de que forma for, porque isso é uma MENTIRA, tendo em conta os dados históricos da pobreza que resultou do desmantelamento de todo e qualquer Sistema Social que existisse à época naquele país e nos países que integravam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Mas o senhor acha que a prosperidade económica calcula-se com o número de anúncios por metro quadrado, portanto o que é interessa estar aqui a gastar o meu latim ?
Sabe, não volto a responder-lhe.
É uma nulidade que não merece o mínimo de atenção e esforço, já que o seu único objetivo na vida é andar a espalhar a sua verborreia sensaborona por esse mundo fora de maneira a alcançar o prazer que não tem de outra forma.
Todavia, neste caso, não podia deixar que o senhor imputasse aleivosa e impunemente fosse o que fosse à URSS sem receber uma resposta na hora que ficasse registada em acta.
Pode haver muita coisa negativa na URSS, sem dúvida alguma, mas não vamos fingir que isso não teve as suas causas históricas e do outro lado do Atlântico, ou que os EUA são melhores e que alguma vez o foram, porque não o foram nem de perto nem de longe…
Ainda assim, já sei que o senhor vai acusar este texto de ser propaganda, que só o leu na diagonal, que é tão vazio que nem merece o esforço de contra argumentar (simplesmente porque não tem argumentos) e, portanto, vai passar ao insulto, ao achincalhar e às larachas do pândego que verdadeiramente é.
Continue assim e vai ver no que é que vai resultar o ser teimoso e não querer reconhecer a realidade das situações.
Quando daqui a uns tempos tiver que andar de balde na mão a ter de ir buscar água a 15 km de sua casa, vai ver no que é que resulta ser uma colónia e uma República das Bananas à boa moda antiga dos EUA, os Esplendorosos Defensores da Liberdade e Democracia que roubam, exploram e matam as pessoas para manter o seu domínio sobre todos.
Aí vai ver no que é que deu dar um tiro no pé com sanções à Rússia e cortar o outro ao aliar-se aos EUA e à sua ditadura de pensamento único.
Caro Cidadão, agradeço a sua resposta que vou voltar a reler com a atenção que merece ( não é ironia ). Tenho quase 72 anos e, não gostando de “puxar pelos galões” tenho, desde 1972, uma licenciatura e uma extensa vida profissional, na parte final em cargos de responsabilidade. Não sou um conhecedor profundo da História, mas sei bastante, muito acima da média ( infelizmente hoje, a maior parte das pessoas desconhecem História, tal como desconhecem Geografia, Português, etc. ). Prova disto é que a minha família anda sempre a insistir que eu vá aos concursos estilo Joker. Só não tento porque não sei nada de futebol e muito pouco de desporto. E, quanto a inclinações políticas sou e sempre fui Socialista ( portanto, de direita, na sua óptica ). Só que o meu Socialismo é para ser praticado por mim, na vida real. Tenho uma exploração agrícola, com um trabalhador a quem pago um ordenado bem acima do ordenado mínimo, mais casa, água e luz. E, no dizer do meu Trabalhador, “patrões como eu já não existem”. Só que eu não sou “um patrão”, sou Gerente de uma exploração agrícola produtiva, que está certificada em PRODI, GLOBAL G.A.P. e GRASP. Sugiro-lhe a leitura do que é o GRASP e terá uma surpresa. Cumprimentos. “O GRASP é um complemento voluntário e pronto a usar concebido para avaliar práticas sociais na unidade de produção. O catálogo dos requisitos consiste em 11 documentos requisitados que abordam aspectos específicos da saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores, bem como um requisito adicional de SGQ. O GRASP foi concebido para alargar os referenciais sociais de sua certificação GLOBALG.A.P.”
https://www.globalgap.org/uk_en/for-producers/globalg.a.p.-add-on/grasp/why-get-GRASP-assessed/#
Senhor José Lúcio:
https://encyclopedia.ushmm.org/content/en/article/german-soviet-pact
https://www.nationalarchives.gov.uk/education/coldwar/G1/cs3/default.htm
Leia, que só lhe faz bem.
Obrigado. A leitura dos seus documentos apenas reforçam a ideia de que o Pacto Molotov- Ribbentrop foi uma infâmia, que provou que Stalin era, em tudo, um Hitler de pacotilha.
Obrigado.
Só vem comprovar que, por mais que uma pessoa tente, não consegue compreender nada daquilo que se diz e tentar dialogar consigo é o mesmo que tentar extrair gás de xisto com uma colher de sopa!
O José Lúcio não produziu nada de positivo. Nota-se que é um atlantista, adora que os eeuu lancem as suas guerras e tem o rabo livre para ser sodomizado como europeu fiel e constante … Ora. ora; para milhazes e rogeiros já chega !
Antes sodomizado do que ter de meter o caralho blenorrágico do teu Pai na cona sifilítica da tua mãe.
O senhor é um desavergonhado, um pândego, uma labrosta e um insulto à inteligência por mais ínfima que ela possar ser de qualquer ser humano!
Pensava eu que contra factos não houve argumentos, bem mas aqui é só por ser anti comunista racista, mas palerma, tem evidências histórias das razões dos factos, olhem que é mesmo MULA-RUSSA