Desinformação e perfídia, é o que temos na comunicação social

(Major-General Raúl Cunha, in Facebook, 03/04/2022)

Esta manhã, um amigo publicou um vídeo de Bucha, uma cidade perto de Kiev, com a seguinte mensagem “assassinatos em massa de civis por russos”. (Ver aqui).

Não lhe perguntei como é que, nesse vídeo, todos os corpos estavam deitados na estrada e à beira da estrada, e não em casas ou sob os seus escombros. Bastaria essa simples pergunta para desmascarar aquela grotesca encenação.

Mas também se pode interrogar mais. Como aconteceu que todos os corpos jaziam na mesma rua e só numa área de algumas centenas de metros?

Foi algum tipo de coluna civil que a artilharia atingiu? Mas, no entanto, no vídeo, a maioria das casas está intacta. E os corpos estão muito dispersos, como foram atingidos em simultâneo?

Uma coluna de civis foi baleada? Mas as casas não têm nenhumas marcas de tiros. Além disso, alguns cadáveres têm as mãos amarradas nas costas. E qual foi o motivo? Porque os russos são maus e só sabem é matar? E os vestígios de sangue nas roupas e à volta dos corpos, porque não se vêem?

Se repararmos, no vídeo, as viaturas só se desviam dos corpos e os militares ucranianos não mostram qualquer emoção, nem sequer se apressam a verificar se há alguém ainda vivo, o que indicia que sabem da farsa.

Vamos ser sérios e ter objectividade. No caso de ser um vídeo original, NÃO haveria um momento em que um dos cadáveres move a mão, ouve-se o militar ucraniano a comentar esse facto e ninguém lhe dá importância.

Mais ainda, a verdade é que as tropas russas deixaram Bucha como parte de uma manobra de reagrupamento, alguns dias antes de serem descobertas as “vítimas da ocupação”. As Forças Armadas da Ucrânia não se deram conta disso imediatamente e durante quase três dias bombardearam intensamente aquela pequena cidade com artilharia, sob a qual esses civis poderiam ter sido abatidos, mas nunca naqueles locais e naquele formato.

Quando as forças ucranianas finalmente perceberam que os russos já lá não estavam, como sempre, iniciaram uma “caça às bruxas” em busca daqueles que, na sua opinião, tinham colaborado com as “forças de ocupação”. Na febre da guerra, os extremistas não se preocupam em provar o colaboracionismo de outrem e aparecem então corpos atirados aos poços com as mãos amarradas.

Só que, (e este pormenor é que evidencia a total falsidade e a perfídia das alegações de ter havido um massacre) o estado desses corpos sugere que eles foram mortos muito recentemente (menos de 24 horas), ou seja, ontem, o mais tardar. Ora, os cadáveres depois de vários dias deitados na rua ficam com um aspecto muito diferente da imagem que é apresentada, (e eu sei porque infelizmente já tive de observar outras situações idênticas) e os russos há mais de três dias que deixaram aquele local. A central de desinformação (provavelmente a mesma britânica que “fabricava” para os capacetes brancos) não teve em conta esse pormenor, ou então e como é normal, contou com a ingenuidade e estupidez daqueles que acreditam em tudo o que os media ocidentais vendem.

Estas alegações, através de um vídeo e fotos muito publicitadas nas redes sociais, são mais uma produção vil, pensada para agitar as emoções de pessoas que nunca viram guerra ou cadáveres e, sobretudo, para retirar da atenção do público os mais que evidentes crimes dos extremistas ucranianos que começavam a ser impossíveis de esconder.

Obviamente, os corpos foram levados e dispostos, mas os produtores do “cenário” tiveram preguiça de os colocar em lugares diferentes ou dentro de pátios e assim poderão ser facilmente desmascarados, desde que haja a determinação de fazer os necessários exames com imparcialidade e seriedade.

Estou quase certo que uma posterior análise ainda vai acabar por revelar que são civis russos acusados de colaboracionismo ou PGs russos vestidos à civil, trazidos das prisões dos extremistas ucranianos, pois alguns ainda têm a braçadeira branca indicadora de serem pró-russos.

É claro que estes argumentos dificilmente serão considerados por gente miserável como o presidente da União Europeia, Charles Michel, que logo lançou um hashtag “massacre de Bucha” e anunciou novas sanções contra a Rússia.

Porém, não será difícil verificar o que acima está escrito. Bastará providenciar de imediato para que sejam feitos exames para determinar a hora da morte daqueles desgraçados. E depois correlacionar esses dados com os do controlo objectivo e real da OTAN por meio de imagens de satélite, os quais indicarão com precisão a data da saída das tropas russas.

Mas isso só será feito se a Ucrânia e os países ocidentais que a apoiam, procurarem a verdade. E, infelizmente, sabemos bem que, nesta altura, desejam tudo menos isso.


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51 pensamentos sobre “Desinformação e perfídia, é o que temos na comunicação social

  1. Excelente, pela competência evidenciada na análise
    Uma idiotia fascizante vem crescendo na Europa; e, na atrasada paróquia lusa há gente, alterada pelo ódio que ainda se refere aos russos ou, a quem não é estúpido ao ponto de embarcar no metralhar enviezado dos media da paróquia como… comunistas. Assim, parece passar desapercebida a crescente subalternidade da Europa face aos EUA; floresce uma camada de imbecis saída das classes políticas nacionais tendo como grande ícone dirigente o pateta Biden; coisa que o seu espertalhão rebento, não é…pelas razões que sabemos!!

    • E como é que se pode ter a certeza que o major-general, o “estratega” do alto da sua proa (aparente, na foto), não está enganado ? Ou os russos invasores, são uns santinhos, incapazes disto e de muito mais ? Porque não espera que as autoridades competentes de um Tribunal internacional isento, averigue aquela mortandade ? Afirma o “estratega” que as casas não têm nenhumas marcas de tiros, e pergunta se os mortos foram atingidos pela artilharia ? Então não é possível que os civis, tenham sido atingidos não pela artilharia, mas em tiro o alvo com metralhadoras ou armas ligeiras ? E põe entre aspas as “vítimas de ocupação ? Mas tem dúvidas o lídimo “estratega” que a Ucrânia foi mesmo vítima de ocupação, sem aspas ?

  2. São muito boas perguntas, às quais as vítimas também merecem resposta, a bem da verdade, da responsabilização, e que não seja em vão. Há muito espaço para questionar eventos individuais sem mudar a posição sobre a crueldade da invasão.

  3. Enquanto o estátua de sal se vai prestando a ser porta-voz da propaganda putinista, que dá lições em matéria de desinformação e perfídia, aqui vão outras sugestões de leitura, menos alinhadas com a narrativa prevalecente neste blogue.

    https://www.amnesty.org/en/latest/news/2022/04/ukraine-russias-cruel-siege-warfare-tactics-unlawfully-killing-civilians-new-testimony-and-investigation/
    https://www.hrw.org/news/2022/04/03/ukraine-apparent-war-crimes-russia-controlled-areas

  4. O contrapor causa perplexidade em muitas cabeças:
    Regra geral as manadas andam todas juntas. Quando se tresmalha um animal para o tornar a levar para a manada é à base de vergastadas.
    Assim o animal fica a saber que se voltar a ter atitude igual qual é o tratamento. Só que há animais que por vergastados sejam o seu comportamento continua a ser igual. É o que acontece com o Major General Raúl Cunha. Por mais que seja insultado, diabolizado prima sempre pelo seu ponto de vista. Tem a experiência do que é uma guerra e a contra informação. Ao contrário a maioria dos opinadores comem o que a comunicação social portuguesa e europeia lhe serve.
    Ainda bem que temos pessoas que até prova em contrário expõe várias dúvidas. Dúvidas essas que são logo contrariadas por quem julga possuir certezas.
    Para prova disso: José Peralta diz, porque não espera – refere-se ao Major General – que as autoridades competentes de um Tribunal internacional isento, averigue aquela mortandade?
    E porque não esperou a comunicação social que veio logo acusar o Exército Russo?
    Acaso foi o Major General que divulgou a notícia?
    Vamos dar tempo ao tempo e como bem diz o Major General esperemos pelas averiguações. Que, diga-se de passagem, vai ser diicil à Rússia defender-se.
    Só vou dar um exemplo. Não foi comentado pela comunicação social que a Marinha Russa mandou um navio Ucraniano render-se que se não abria fogo. O que disseram os órgãos de informação ucranianos. Que foram todos abatidos.
    Só que passadas umas semanas um dos abatidos foi condecorado, mas não foi a título póstumo. Porque estava vivinho da silva.
    É nesta comunicação social que querem que acreditemos.

    • Manuel Pacheco

      Por acaso, eu não pertenço à manada que acredita na sabichonice de um “estratega” que diz que o massacre, não passa de um “cenário” feito em 24 horas ! O nível de devastação e destruição, são tão patentes,que permitem a um leigo como eu, perceber que o massacre, não tem nada de produção cenográfica, feita por um povo mártir, para caluniar “os bonzinhos” exe exércitos do filho da Putin. Já aconteceu o mesmo “cenário” no Donbass, no Leste da Ucrânia desde 2014 e já houve 14.000, mortos . Que para os “estrategas” de capoeira, não passaram, certamente, de “figurantes” devidamente caracterizados…

      • José Peralta não se deve ver e ouvir só uma parte. Repare o tempo que a comunicação social portuguesa dedica ao exército ucraniano e Ucrânia e o que dedica à Rússia. Adormecemos e acordamos a ouvir o que nos quer pregar.
        Acha isto isenção?
        Se uma pessoa – o meu caso – tiver uma posição diferente sou logo alcunhado de putinismo.
        A outra parte – vocês – podem dizer o que quiser que não alcunhados de Zelensky.
        Envio uns vídeos e um pequeno intitulado Factos sobre Bucha

        https://youtu.be/i65-E5mckIY

        https://youtu.be/bMChpDxY-BY

        Factos sobre Bucha
        1- Dia 30 de Março as tropas russas abandonaram a cidade
        2- Dia 31, O presidente de Bucha avisa Kiev que já não existe tropas russas na cidade, sem mencionar qualquer tipo de crimes cometidos contra civis.
        3- Dia 1 de Abril as tropas nacionalistas ucranianas entram na cidade
        4- Dia 3 de Abril o governo de Kiev começa a distribuir imagens de civis mortos nas estradas
        5- A maioria dos mortos têm uma faixa branca no braço (usada por civis que colaboram com a Rússia)
        6- A cidade apesar de estar sob ocupação Russa nunca deixou de ter internet ou rede móvel e, no entanto, não existe um único vídeo de agressões a civis pelo exército Russo
        7- O Reino Unido está a bloquear a resolução da ONU apresentada pelos russos para esclarecer os eventos de Bucha
        Agora podem tirar as vossas conclusões
        Vídeo feito pelo próprio presidente de Bucha após a saída das tropas Russas
        Pedro Kuhn 4 h
        Fique bem apesar das divergências

        • Manuel Pacheco

          A comunicação social portuguesa, não é diferente de todas as televisões mundiais, presentes na Ucrânia, e noutros situações, cujos repórteres de guerra também arriscam a vida nos locais dos conflitos. E reportam em princípio com isenção e honestidade, aquilo que vêem e nos dão a vêr . Na Rússia, foi o próprio Evgeny Morawitch, russo correspondente da RTP desde o tempo da URSS em Moscovo que veio para Portugal, com a família, por não poder exercer a sua informação isenta, e ao contrário da Ucrânia, os jornalistas russos ou de todos os países presentes, podem ser presos ou assassinados, porque até a inscrição PRESS nos coletes, serve de identificação para o tiro ao alvo. Sim, não existe, que saibamos, um vídeo russo de agressões a civis pelo exército russo. e isso também pode ser explicado por os repórteres em presença, terem medo legítimo de apanharem um tiro.Não sei, é uma especulação minha. Mas o que vemos todos os dias, são bombardeamentos russos destruindo mesquitas, hospitais, maternidades, bairros residenciais, depósitos de combustível, matando civis em fuga, e não me venham dizer que são “cenários” da “grande produção cinematográfica ” dos ucranianos, que se deleitam a destruir o seu país e a assassinar os seu cidadãos, só para dizerem ao Mundo que “os mauzões” são o russos e o seu filho da Putin ! Pergunta porque a Comunicação social portuguesa só se dedica à Ucrânia e não diz nada sobre a Rússia ? Será porque tudo quanto é informação jornalística que não seja a oficial, foi expulsa, banida e impedida de relatar as manifestações contra a guerra e invasão da Ucrânia, porque os seus filhos, maridos, familiares, são reprimidas selváticamente, só chegam clandestinamente à Europa, através de vídeos por telemóveis. Por isso a polícia quando prende os manifestante, saca-lhos logo ! Agora, sou eu que lhe peço que pare um pouco para pensar, e a desejar-lhe que fique bem…apesar das divergências !

  5. o autor deste testo é tao idiota que vem falar em artilharia quando ve-se bem que aquilo foi a tiro, o idiota autor do testo tambem esqueceu-se de comentar o que os residentes locais descreveram…Na guerra nao ha santos mas neste caso o autor é um conspiranoico doente e um tanto idiota. Lembre-se, muitos residentes descreveram o que aconteceu sem gaguejar

      • Não precisa de insultar os intervenientes no seu fórum. Um lapso linguístico não é motivo para tais ofensas verbais. Tenha tento na língua. Cumprimentos.

        • Também não gostei desta atitude da Estátua ! Estranhei por que, tanto quanto me apercebo (e já ando por “aqui” há bastante tempo…) não tem por hábito ser tão intempestivo nas respostas ! É certo que “na sua casa” o proprietário é dono e senhor,e pode dizer o que quiser…mas, certamente não costuma receber as “visitas” à bofetada !

  6. Segundo a publicidade enganosa em vigor, quem questionar seja o que for do lado de cá, dos amigos pro-NATO, não passa de um vendido a soldo do anti-Cristo. Os massacres são sempre todos sem excepção perpetrados pelos bandidos do outro lado, visto que os ucranianos seriam incapazes (?) de atrocidades, sobretudo os neonazis, os do Azof e Cª. Até o Biden que sempre apoiou entusiasticamente todas as aventuras bélicas onde o decadente imério se tem aventurado (com os enormes sucessos que são reconhecidos), até ele aparece agora como anjo salvador dos europeus perante a barbárie. Ora essa gentinha faz por esquecer as barbaridades dos bombardeamentos humanitários na LIbia, Iraque, Síria, Afganistão, Somália, Yémen ou até na europeia ex-Jogoslávia. Isto porque, de acordo com o mantra referido, estas últimas são guerras e invasões boas e a da Ucrânia é má apenas porque cometida por um fdp do outro lado, já que os fdp de cá são os bons. E viva a coerência, ou devia dizer “coirência”?

  7. Se existe qualidade saliente na propaganda emanada do Kremlin e replicada pelos seus papagaios é o seu insuportável cinismo. Cinismo ainda mais evidente se recordarmos estes factos básicos:
    Acontecem desgraças na Ucrânia, porque existe violência.
    Existe violência porque há guerra.
    Existe guerra porque há uma invasão.
    Existe uma invasão, porque Putin quis.

    • Existe desgraça na Ucrânia desde sempre, em particular desde que virou capitalista, a “história acabou” e o país foi abandonado, e só seria ajudado caso aceitasse entrar na esfera de influência de Washington.

      Existe violência desde o golpe de Estado de 2014, contra um Presidente eleito em Democracia, com operações de falsa bandeira levadas a cabo por extremistas de cores vermelha e preta (Sector Direito, Stepan Bandeiristas, neoNazis, etc).

      Existe guerra desde 2014. A Ucrânia matou +13 mil dos seus próprios cidadãos, só por se atreverem a ser contra o golpe de 2014, por se atreverem a defender-se das milícias nazi (entretanto aceites dentro da Guarda Nacional, como foi o caso do Batalhão Azov), ou por simplesmente falarem a sua própria língua, ou querem votar nos partidos que os representavam, entretanto ilegalizados por Zelensky, que o que gosta mesmo de fazer é condecorar nazis de Azov.

      Existe invasão, porque a Rússia foi a única a chorar esses +13 mil mortos no Donbass, a única a acolher meio milhão de refugiados nestes 8 anos, a única a defender a paz e a democracia na Crimeia, a única a querer acabar com a guerra em Lugansk e Donetsk, a única a fazer alguma coisa para que os acordos de paz de Minsk fossem cumpridos, em vez de violados pela Ucrânia.

      Por falar em cinismo, como comentas o facto de comprares mais gás aos recordistas das invasões e crimes de guerra dos EUA, e mais petróleo à brutal ditadura genocida da Arábia Saudita, à qual a NATO vende armas para matar crianças no Iémen há 7 anos? Como te sentes a viver numa economia da qual faz parte todo o dinheiro roubado ao povo do Afeganistão, onde estão AGORA +5 milhões de crianças a passar fome?

      Voltando ao artigo de hoje, que é o que se passou em Bucha, eu tenho muitas perguntas e poucas respostas:

      1- se no dia 30 de Março, a Rússia saiu dos arredores de Kiev numa demonstração de boa fé a para que os acordos de paz avançassem, como justificas a ofensiva Ucraniana nessa zona nos momentos seguintes? Foi para “fazer a paz” que dispararam nas contas dos que saíam?

      2- se a Rússia saiu de Bucha, Boridyanka, Ivankiv, Irpen e Gostomel, porque é que este alegado massacre só se passou na cidade cujo nome melhor fica nas manchetes ocidentais em inglês, com um som sugestivo a fazer lembrar “butcher”?

      3- se há assim tantos mortos pelos Russos, porque é que a Polícia Nacional fez um vídeo no dia 2 de Abril a mostrar operações de limpeza (tirando carros do meio da estrada) nessa zona e não se via uma única vítima? Demoraram 3 ou 4 dias a descobrir mortos na estrada?

      4- porque é que um dos “mortos” aparece num espelho retrovisor a levantar-se após o carro de propaganda ucraniano ter passado por ele? Já estava cansado de estar morto? Tipo os “13 mortos” da ilha do “f*ck you” que foram condecorados postumamente por Zelensky, mas que afinal estavam todos vivos? Ou são todos da família do “Ghost of Kiev” que afinal não era um avião/piloto real mas sim imagens de um jogo de computador?

      5- numa invasão que tem o record de ser das que menos vítimas gerou, tendo em conta os avanços num mês (território equivalente ao Reino Unido) e as armas que a Rússia possui (mas conteve-se de as usar), sendo o triste total de 1200 vítimas civis ainda assim um número a lamentar, e andando a Rússia a mostrar que tem atacado alvos militares (como a artilharia pesada escondida no centro comercial, ou a maternidade evacuada que era quartel dos Azov), porque raio iria agora a Rússia sair daquela zona deixando corpos naquela posição?

      6- porque foi a Rússia a mais apressada a pedir a investigação, e o Reino Unido a recusar a reunião na ONU?

      7- porque é que após tantas mentiras da Ucrânia, ainda há gente no Ocidente a acreditar em tudo, e jornalistas a publicar tudo como se fosse facto, sem sequer usarem aspas, e sem qualquer verificação? E porque é que as histórias desaparecem todas assim que a Rússia começa a mostrar provas da mentira? Publicam: “Rússia bombardeou sinagoga, diz Zelensky”, mas depois não publicam o vídeo onde um OCS da Rússia mostra essa mesma sinagoga inteira, entrevista o Rabi, e mostra um vídeo de uma câmara de video-vigilância onde os militares Ucranianos são apanhados a guardar armamento nesse local e a transportar militares em veículos civis sinalizados como “transporte de crianças”! Isto é jornalismo?

      8- E já reparaste que a RT em inglês foi censurada (mas eu uso VPN asiática e continuo a vê-la), mas na box do teu operador de TV tens ainda lá o canal estatal de propaganda da Rússia transmitido em russo? Ou seja, só o canal de notícias em inglês é que era um “perigo”, pois esse podia ser entendido por quem no ocidente fala inglês. Mas o Channel One Russia transmitido em russo, com propaganda russa, com apresentadores a usar t-shirts com um Z enorme, já pode ser? Não achas estranho?

      9- a censurada RT disse desde início a verdade sobre o último crime de guerra dos EUA no Afeganistão no verão de 2021: bombardeamento da casa em zona civil que assassinou uma família de 10 pessoas (maioria crianças) com um drone – mas os canais ocidentais que andaram duas semanas a repetir a propaganda e cartilha da NATO/Washington a mentir dizendo: “EUA eliminaram com sucesso um alvo terrorista do ISIS-K”: é que são os canais em quem tu confias, e que a Europa acha que não precisam de qualquer regulação?

      10- se a Rússia tem tanto a perder nesta situação, achas que esta invasão foi uma decisão que Putin tomou sozinho, sem justificação, sem ser provocado, e tendo outra opção? Realmente, se se acreditar na propaganda que diz “Putin é mau, NATO é boa, Zelensky é herói, Azov só tem democratas, e não houve guerra nem mortos nem refugiados nos últimos 8 anos”, esse argumento infantil até parece fazer sentido…

      • Carlos Marques

        A ser verdade, isto não é jornalismo : “Publicam: “Rússia bombardeou sinagoga, diz Zelensky”, mas depois não publicam o vídeo onde um OCS da Rússia mostra essa mesma sinagoga inteira, entrevista o Rabi, e mostra um vídeo de uma câmara de video-vigilância onde os militares Ucranianos são apanhados a guardar armamento nesse local e a transportar militares em veículos civis sinalizados como “transporte de crianças”! Isto é jornalismo?” NÃO ! Não é jornalismo, e resta saber se o Rabi sorridente, não tinha uma pistola apontada à cabeça, por um soldado russo…Mas então a destruição de um país, (excepto a tal sinagoga…) os bombardeamentos “cirúrgicos” de escolas, hospitais maternidades, bairros, depósitos de combustível, assassinato de pessoas indefesas, O QUE É ? “Um cenário”, como diz o outro, da “grande produção cinematográfica” ucraniana, que num país mártir, perde tempo a “fazer cenários”, a destruir cidades, a matar os seus cidadãos, só para dizer que os “mauzões” são os exércitos russos, o seu filho da Putin e os seus generais que lhe dizem só o que ele gosta de ouvir ? Porque ainda não ouvi dizer (também era só o que faltava…), que o “mauzão” é o povo russo, que vê os seus filhos morrerem numa guerra, é selváticamente espancado e preso por se mostrar contra ela, porque começou a perceber, que a mentira que lhe venderam de que a “guerra era patriótica e necessária”, era simplesmente…UMA MENTIRA ? Ah ! Não !..É um argumento infantil…

  8. O que é lastimável e reprovável é alguém, a quem o Estado concedeu a patente de oficial general, vir a público debitar o chorrilho de disparates que é dado ler no texto escreveu. Este senhor não dignifica nem prestigia a classe militar portuguesa, mormente a dos oficiais generais, e bom seria que quem de direito viesse a público esclarecer que esta como outras opiniões que ele tem vertido sobre esta guerra não reflecte minimamente a posição da instituição militar e do poder político sobre a matéria.
    Sobre o caso concreto da matança gratuita dos civis cujas imagens nos chegaram, é claro que vai haver investigações para o apuramento dos factos e julgamento dos responsáveis. Desde já, o senhor general, que não honra a classe a que pertence, incorreu em grave precipitação. Quanto ao resto, as evidências sobre a autoria do acto são tão claras e os testemunhos de quem presenciou ou teve conhecimento são tão vários, que as palavras tontas e arroubadas de quem quer que seja só servirão para a sua completa descredibilização.

  9. Chamemos-lhe “X”.
    Conhecido dos seus pares, com carreira geralmente bem-sucedida, supostamente inteligente e competente, ex- general do Exército.
    É o retrato robot de alguns dos comentadores putinófilos que ultimamente têm brotado nas televisões portuguesas, como cogumelos em floresta húmida.
    São chamados a opinar como especialistas em questões militares, por jornalistas naïves, preguiçosos ou maquiavélicos.
    Os maquiavélicos são do mesmo culto de X, os preguiçosos perguntam aos maquiavélicos que especialista chamar, e os naïves aceitam X com toda a normalidade, sem fazer a mínima ideia do sectarismo ideológico de X.
    Ora, acontece que a cosmovisão de X é semelhante à de Mugabe, Chavez, Jerónimo de Sousa e outros seres igualmente peculiares, e isso dificilmente se pode considerar um critério de normalidade.
    E sei (empiricamente) que essa visão do mundo tem uma certa representatividade nas nossas Forças Armadas.
    O facto só não é preocupante, porque somos hoje uma democracia, uma sociedade nas antípodas daquela que X considera “boa” e porque, quando no activo, X disfarça meticulosamente as suas estranhas inclinações, no trato com os seus pares, já que isso são coisas que não se discutem no âmbito profissional, até porque as leis e regulamentos expressamente o proíbem.
    Mas “o exército é o espelho da nação”, garantia Ortega y Gasset, e talvez se deva procurar aí a pista deste analfabetismo ideológico que a formação militar não só não corrige, como nem sequer aborda.
    A guerra é o mais complexo empreendimento humano mas, não tendo uma lógica própria, está subordinada à finalidade política, pelo que nas escolas de oficiais, além da gramática da guerra, isto é, as técnicas e os princípios necessários para a ganhar, talvez devessem também ser ensinadas as lógicas políticas e ideológicas que estão a montante e que, muitas vezes, são importantes na própria avaliação dos factores militares do potencial relativo de combate.
    Tal não acontece, e suspeito que é essa a causa do cretinismo filosófico que se revela na dificuldade de muitos militares em pensar de fora todas as dimensões do fenómeno “guerra”.
    A cultura filosófica média dos militares, tende assim a ser estreita e pobre, decantada num especialismo provinciano e fechado, a que só se escapa por um deliberado esforço autodidata.
    Aprende-se a fazer a guerra, mas não a pensá-la.
    Por isso mesmo, as opiniões sobre a guerra e as guerras são geralmente marcadas por simplistas visões marxistas, assentes em moralizações instrumentais e selectivas.
    Poucos militares leram Clausewitz ou Sun Tsu, ou até a História da Guerra do Peloponeso, muitos deles “sacaram” apenas umas frases e citam-nas urbi et orbi como se fossem consagrados exegetas dessas obras.
    Claro que isto não se passa apenas com os militares, provavelmente é o resultado da corrida para a especialização em todos os campos do saber.
    Engenheiros, médicos, dentistas, advogados, etc., tendem também a ser meros técnicos, analfabetos em tudo o que não seja a “sua área”, excepto se fizerem um esforço extra para não se deixarem encurralar na caixa da especialização.
    Gente assim é facilmente influenciável por narrativas simplificadoras, o que se comprova com a notável percentagem de universitários arrebanhados por seitas como a Aun Shinrikyo, ou seduzidos por religiões seculares (marxismo, por exemplo), pelas diversas teorias da conspiração que “explicam” tudo e o seu contrário, com narrativas do presente para o passado.
    É também isso que explica a facilidade com que a manipulação e a propaganda fazem o seu caminho nas classes supostamente mais “esclarecidas”.
    O povo bem aconselha que não vá o sapateiro além da chinela, mas como resiste “X” a um microfone que lhe permite aparecer na televisão, em pose catedrática e babada, a debitar soundbites que ele acredita inéditos e inteligentes, sobre as massas ignaras?
    Mas porque – ao contrário das cáries e dos cálculos da resistência dos pilares de uma casa – as guerras são tema de debate político e frequentemente fenómenos determinantes na vida dos povos, militares e políticos de visão estreita podem ser bastante mais perigosos que odontologistas, como se prova com Péron, Chavez, Putin, e se viu por cá durante o PREC, quando tantos militares (antecessores de X) foram manipulados ideologicamente por rapazolas semiletrados, de cabeça virada por leituras apressadas de livrecos de Lenine ou Mao.
    Seja como for, a maioria dos militares portugueses envergonha-se de “X”, da mesma maneira que se envergonhava cada vez que Otelo, por exemplo, vinha à televisão debitar as inanidades ideológicas que lhe brotavam dos neurónios, no intervalo entre dois “pá”!
    Porque a ignorância filosófica, o sectarismo ideológico e a desonestidade intelectual são como uma nódoa que não fica apenas no babete de “X”, e se derrama sobre todos aqueles que fazem ou fizeram parte das forças armadas.
    Na verdade, sobre a própria Instituição.
    E é uma pena, porque há nela gente muito, muitíssimo mais capaz para vir a público opinar sobre esta guerra.

    • Um bom ataque ad-hominem, a contar com que o leitor não faça ideia que os oficiais têm formação e exames, ou que não saibam a realidade que estes viram bem mais perto do que o sofá. 12 valores.

      • Paulo Marques

        “O povo bem aconselha que não vá o sapateiro além da chinela, mas como resiste “X” a um microfone que lhe permite aparecer na televisão, em pose catedrática e babada, a debitar soundbites que ele acredita inéditos e inteligentes, sobre as massas ignaras?
        Mas porque – ao contrário das cáries e dos cálculos da resistência dos pilares de uma casa – as guerras são tema de debate político e frequentemente fenómenos determinantes na vida dos povos, militares e políticos de visão estreita podem ser bastante mais perigosos que odontologistas, como se prova com Péron, Chavez, Putin, e se viu por cá durante o PREC, quando tantos militares (antecessores de X) foram manipulados ideologicamente por rapazolas semiletrados, de cabeça virada por leituras apressadas de livrecos de Lenine ou Mao” -Escreveu SAL sobre o “X” e eu concordo. E a quem lhe servir a carapuça….incluindo “oficiais que têm formação e exames” que viviam a guerra “no sofá, no ar condicionado, do wuisky com gelo, e cervejolas geladas e belas almoçaradas nas “suas” messes,nas grandes cidades (porque o “rancho” nem o cheiravam) e mandavam para os teatros de operações de Luanda,Moçambique e Guiné, os soldados e sargentos, comandados por jovens tenentes e capitães, sem qualquer experiência !

    • O senhor permita-me que lhe dirija o meu vibrante aplauso pela valiosa lição de cultura e civismo que aqui depositou para proveito de quem ainda não despediu a inteligência e conserva a sua lucidez e humanidade. De facto, alguns oficiais que têm comentado sobre esta guerra não estão a prestar um bom serviço ao esclarecimento do público. Pelo contrário, as suas análises são indigentes, simplistas e mecanicistas, ignorando que o fenómeno da guerra é de uma complexidade que exige uma abordagem holística em todo o seu campo de incidências e implicações. O que é de lamentar é que os canais de televisão não sejam mais criteriosos na escolha dos “especialistas”. Não basta ter cumprido uma dessas missões de manutenção de paz na Bósnia ou no Kosovo. Para compreender a gravidade desta guerra, é preciso algo para além dos manuais de táctica, estratégia e geopolítica. Seria necessário que alguns desses oficiais tivessem comando tropas em guerra, mas, não sendo possível, ao menos que não despedissem a sensibilidade humana e a honestidade intelectual.

  10. Começa-se a tornar-se evidente a convergência entre uma parte da esquerda e a extrema-direita. Este é um exemplo. A vossa aposta é Trump e todo o energúmeno que dê cabo das nossas sociedades. Tem-se gritado “vem aí o lobo” muitas vezes em vão e de forma caluniosa. Mas desta vez é inegável, senão por que raio a esquerda apareceria a citar a Fox, o Reseau Voltaire, Mearsheimer e a escola de Chicago (sim, um antro de fascistas, lembremo-nos de Milton Fridman e o seu apoio a Pinochet)?

    Mas este artigo ultrapassa os limites da ignomínia quando o que está em questão são valas comuns, civis torturados, crianças com marcas de sevícias, e passo…. face a estes indícios, têm a lata de escrever com a petulância que se vê. Só lhes falta dizerem “democracy is messy” e a única razão que não o dizem é porque a detestam sob toda e qualquer forma (mesmo a forma anémica que temos no Ocidente). Sente-se “schadenfreude”. É um nojo.

  11. Naturalmente, aparecem logo os insultos a quem não concorda com a propaganda vigente. Chamem-me putinista, chamem-me o que me quiserem chamar, já me chamaram coisas piores e isso não me aquece nem arrefece. Mas há coisas que não devem ser ignoradas e as táticas do insulto e da intimidação têm de ser combatidas. Abaixo fica o meu take sobre um massacre que muito provavelmente foi uma encenação. Coisa tão feia de se fazer e que os líderes europeus, com a prestimosa assistência da propaganda (jornaleiros), se apressaram em corroborar. É realmente muito mau, quatro dias depois dos russos saírem e de o autarca lá do sítio (ucraniano) não ter feito qualquer menção a fosse o que fosse parecido com isto, surgem, com a entrada das forças especiais ucranianas, cadáveres atrás de cadáveres, os quais, diz quem sabe, de todo dão sinais de estarem em decomposição avançada, como seria de esperar, caso o dito massacre tivesse sido perpetrado por soldados russos, enquanto estes ainda se encontravam na cidade. Que vergonha dos jornaleiros do ocidente, bando de ignorantes e de vendidos, que vergonha dos nossos líderes. Assim, enquanto a ‘informação’ que se vende aos cidadãos for a que é (aquela que os esbirros de zelenski dizem que é a verdade), não vamos lá. Nunca vi, e já venho do tempo da guerra fria, uma operação de intoxicação da opinião pública tão eficaz quanto esta. Sabemos que o jornalista americano que tinha sido abatido por russos, afinal foi abatido por ucranianos, sabemos que o regime ucraniano usou e abusou de escudos humananos, como no caso do ‘centro comercial’ ou da ‘maternidade’, barra postos militares e de defesa antiárea; sabemos que os russos têm sido comedidos nos bombardeamentos (a exceção terá sido Mariupol, onde os fanáticos de azov se entricheiraram e onde mais uma vez usaram civis como escudos), sabemos que Kiev praticamente não foi beliscada, que tem sido olimpicament poupada. Sabemos que, em comparação com a invasão do Iraque, no primiro mês, foram disparados muitos, mas muitos menos mísseis sobre a Ucrânia. Sabemos que o número de mortos civis(sempre uma tragédia) é, comparativamente a outros conflitos e para o período em análise, relativammente reduzido. Sabemos que o regime ucraniano obriga todos os homens, dos 16 aos 60, a pegarem em armas, sob pena de serem fuzilados se o não fizerem. Sabemos que até na camarilha neo-nazi que serve esse bandalho chamado zelenski há disenção e acusações de traição. Mas nada disso interessa aos jornaleiros e aos seus chefinhos de pacotilha no conselho europeu e na nato. O que interessa é transformar os russos no demónio, putin em hitler e zelenski num herói da democracia e da liberdade. Mais uma vez, que asco, que vergonha.

    • Muito bem.

      Só há uma parte boa em tanta propaganda pró-Zelensky no Ocidente, é que quando o homem assinar o que a Rússia queria (e se o tivesse assinado antes, teria evitado tudo isto), o Ocidente terá de comer e calar, e mais ano, menos ano, reconhecer a legitimidade de tal acordo:
      – neutralidade militar da Ucrânia
      – fim da expansão da NATO (ex: a Geórgia já nem se atreve a falar do assunto)
      – desmilitarização, fim da ameaça de armas nucleares na Ucrânia
      – desnazificação (o fim do Batalhão Azov está por dias)
      – situação da Crimeia mais que resolvida
      – independência de Lugansk e Donetsk (esta parte não era exigida pela Rússia antes da invasão)
      E a ver vamos como fica a região a sul/este do rio Dniepr, após tanta conquista territorial pela Rússia, de forma estável e consolidada, e estando agora nos arredores da última cidade importante antes de Odessa.

      Depois, das duas uma, ou o Ocidente fica responsável por manter Zelensky vivo perante o que os nacionalistas lhe tentarão fazer (basta lembrar que deram um tiro a um dos negociadores, que se calhar foi ingénuo e realmente tentou chegar ao acordo de paz), ou Zelensky será mesmo assassinado por esses nacionalistas, e depressa começará mais uma campanha de FakeNews nos OCS ocidentais a dizer que foi “veneno russo”, e que a Rússia está a preparar mudança de regime, e volta tudo à estaca zero (2014)…

      Outra coisa que me lembrei, foi do cão raivoso da NATO, a Polónia. Agora o fanático-religioso, homofóbico, xenófobo/racista, negacionista das alterações climáticas, anti-Estado de Direito, e fascista Duda (são estes os “valores europeus”?) já fala em reforço nuclear do seu país. Eu, quando ouvi isto, só pensei: será que ninguém o coloca num colete de forças? Isto é um nível de lunático que lembra a declaração de guerra do Zelensky na Conferência de Munique a 19-Fevereiro deste ano ao falar também das armas nucleares.

      Alguém diga ao Duda que o que vê na Ucrânia é a Rússia a actuar com pinças, mas se um dia a Polónia pisa a linha vermelha, no dia a seguir deixa de haver Polónia… e não há NATO que os valha, pois o acordo só é válido para países que ainda estejam no mapa, e o artigo que diz que um ataque a um membro é como se fosse um ataque a todos, não os coloca a todos automaticamente em guerra, muito menos numa guerra nuclear. Apenas diz que devem reunir-se para decidir como agir a seguir. Ora, se no dia a seguir já não há Polónia, vão agir como e para defender o quê? Pronto, mas isto sou eu a ser pessimista e a pensar da mesma maneira belicista que os americanos/atlantistas.

  12. Factos sobre Bucha
    1- Dia 30 de Março as tropas russas abandonaram a cidade
    2- Dia 31, O presidente de Bucha avisa Kiev que já não existe tropas russas na cidade, sem mencionar qualquer tipo de crimes cometidos contra civis.
    3- Dia 1 de Abril as tropas nacionalistas ucranianas entram na cidade
    4- Dia 3 de Abril o governo de Kiev começa a distribuir imagens de civis mortos nas estradas
    5- A maioria dos mortos têm uma faixa branca no braço (usada por civis que colaboram com a Rússia)
    6- A cidade apesar de estar sob ocupação Russa nunca deixou de ter internet ou rede móvel e, no entanto, não existe um único vídeo de agressões a civis pelo exército Russo
    7- O Reino Unido está a bloquear a resolução da ONU apresentada pelos russos para esclarecer os eventos de Bucha
    Agora podem tirar as vossas conclusões
    Vídeo feito pelo próprio presidente de Bucha após a saída das tropas Russas
    Pedro Kuhn 4 h
    https://youtu.be/mOJIjVdYn2Y
    PS – Não percebo a língua ucraniana. Mas dá-me a entender que as declarações não são de lamento e nem de tristeza. Parece-me mais de regozijo.

  13. Basta esta pergunta: a quem interessa a divulgação destas imagens? Á Rússia? Não me parece que queira passar uma imagem de ter um exército de criminosos. À Ucrânia? Parece-me lógico que sim. Coloca contra a Rússia toda a opinião pública, mesmo daqueles que se consideram neutrais. Não será isto óbvio. Para finalizar: será o exército russo tão burro, tão incapaz. tão mal comandado, que ao retirar não levaram consigo as provas da sua barbaridade? E o que me dizem da recusa dos britânicos em saber da verdade? Ou melhor, eles sabem a verdade, o que não querem é que o Mundo a conheça. A que ponto chegou o ódio a um povo, a uma cultura que também faz parte do Património Cultural da Humanidade!

  14. https://southfront.org/wp-content/uploads/2022/04/Police_Bucha.mp4?_=2

    Nessa ligação pode ser visto um vídeo filmado pela primeira unidade ucraniana a entrar em Bucha, no dia 1 ou mesmo antes. Em nenhuma das muitas ruas por onde passam se vê um único cadáver no chão. Os “mortos” só aparecem vários dias depois…

    https://southfront.org/wp-content/uploads/2022/04/Bucha11.mp4?_=1

    Algo estranho, já repararam que todos os “cadáveres” estão de cara para baixo? Fazer-se de morto é fácil, fazer cara de morto é muito mais difícil.

  15. O que o autor do texto escreveu é qualquer coisa que nem ao diabo lembraria, tal é a inconsistência dos seus argumentos, aliás falaciosos e tendenciosos, o que num general é muito grave e devia envergonhá-lo. De resto, sobre este triste caso acontecido em Bucha, os factos já apurados e confirmados estilhaçam a sua tese leviana.
    Ademais, parece haver muitos cidadãos nacionais, a avaliar pelos que frequentam este blogue, que são adeptos do totalitarismo de Putin e da elite escroque que o rodeia, um regime que não hesita em liquidar adversários políticos e invadir e aniquilar povos nos seus países.
    Isto é grave porque quando um cidadão se pronuncia em espaço público, tem de ter presente que a sua opinião só é tributária da preciosa liberdade que lhe é concedida em democracia, se contribuir para a enriquecer e dar-lhe um sentido. Sem isso, tanto faz viver em democracia como em autocracia ou totalitarismo. Efectivamente, quando a narrativa dominante no espírito de alguns é enaltecer o inquilino do Kremlin e a sua odiosa política, é-se levado a concluir que os seus mentores nada aprenderam e que é esforço vão tentar incutir-lhes um pouco de clarividência.
    Olhem que no Kremlin já não tem assento Stalin ou os seus sucessores, mas um tirano que derrogou o comunismo para adoptar uma estirpe de capitalismo que envergonhará até os teóricos mais fundamentalistas do capitalismo. É caso para se dizer que quando certas ideologias habitam mentes frágeis, há o risco de cair-se perigosas armadilhas. Porque se o homem tem o dom da racionalidade é para a sua dignificação e protecção como ser, não para incrementar inconscientemente o mal.

  16. Como eu gosto de plagiar/copiar,tal como algumas “escritoras/escritores” capeados para este blog, cá vai um excerto de um artigo da Estátua de Sal sobre jornalistas sérios, (subscrevo) o Pedro Mourinho.
    Espero que o blogueiro, autor deste texto, mantenha tal como eu a mesma opinião sobre o Pedro Mourinho.
    As imagens que ele mostrou da estrada da morte e a descrição que fez são bem elucidativas daquilo que os Russos estão a fazer.

    “Contudo, de vez em quando surgem jornalistas sérios que dizem a verdade sem aviso prévio e os censores das televisões são ultrapassados. Foi o que aconteceu ontem no noticiário da CNN Portugal em que o jornalista, na Ucrânia, Pedro Mourinho revela que um centro comercial e um ginásio que as televisões tinham andado a apregoar ter sido atacado com mísseis russos – provocando uma mortandade em civis -, continham, de facto, material militar ucraniano, sendo pois um legítimo alvo militar.”
    É caso para dizer: -Toma e em-BUCHA

    • (…) “na Ucrânia, Pedro Mourinho revela que um centro comercial e um ginásio que as televisões tinham andado a apregoar ter sido atacado com mísseis russos – provocando uma mortandade em civis -, continham, de facto, material militar ucraniano, sendo pois um legítimo alvo militar.” —-Pois claro ! Os russos “adivinharam” que um pacífico centro comercial e um ginásio, eram armazéns de material militar ucraniano ! Portanto, não foi destruir por destruir, matar por matar. Que culpa é que os russos tinham, de, num cento comercial e num ginásio estarem pessoas ! Quem as mandou frequentarem “locais suspeitos e indignos”, onde “não é habitual nem óbvio” estarem pessoas…Foi simplesmente uma “demolição” para a conveniente “limpeza” urbana, facilitando assim o trabalho dos ucranianos…

  17. Lido algures.
    “Ainda assim, a tentação da realidade alternativa é grande e por vezes assiste-se a autênticos milagres, como já tinha acontecido na Síria e que agora volta a acontecer na Ucrânia. O maior dos milagres é a recorrente ressureição de baixas civis, bem ilustrada no clip abaixo. O vento remove o plástico que cobre os mortos ucranianos, mas estes regressam à vida para se taparem – milagre!
    (https://newtube.app/user/Wes_Hamel/EIihXpT) “

  18. Pois é até foram os ucranianos que bombardearam a Ucrânia. Quem é o agressor e quem é o agredido ?
    Pois….. pois.!

  19. Cidadãos:
    “uma camada de imbecis”, “sabichonice de um estratega”; “o autor …é tão idiota”; “conspiranoico doente…idiota”;”gentinha”; “jornalistas naiives, preguiçosos ou maquiavéliocos”; “analfabetismo ideológico”; “cretinismo filosófico”; “pose catedrática e babada”; “vocês são fascistas”
    Este rol de observações/comentários/ qualificações dos “outros” entristece-me. Naturalmente não sugiro que devessem ser eliminados dos textos, nunca a censura favoreceu o desenvolvimento e culturação de ninguém. Porém, evidencia o civismo e tolerância dos autores.
    PS. – fico a aguardar as classificações que me dispensem. ALON

    • BRAVO ! BR AVO ! “Naturalmente não sugiro que devessem ser eliminados dos textos, nunca a censura favoreceu o desenvolvimento e culturação de ninguém. Porém, evidencia o civismo e tolerância dos autores”—-Vê-se bem que o Sr. António Nogueira, escreveu “isto” , enquanto se olhava ao espelho ! E tal como o espelho, as suas doutas palavras, devolvo-lhas eu, em efeito “boomerang”! E perante tanta “inquietação”, não esclareceu se é contra a Rússia ou a Ucrânia…porque assim, é mais fácil o “toca e foge”. Classificação (minha, porque só devo falar por mim) BRAVO ! BRAVO ! BRAVÍSSIMO…:

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