(David Dinis, in Expresso Diário, 12/07/2019)
Socialistas voltam a subir, sociais-democratas a descer, na sondagem Expresso/SIC. A três meses das legislativas, CDS é quem mais perde e Bloco quem mais ganha.
A vantagem do PS para o PSD acentua-se: são já 15 pontos de diferença, apenas a três meses das eleições legislativas, mostra a sondagem Expresso/SIC, realizada pelo ICS/ISCTE. Fossem estes os resultados das legislativas, era improvável António Costa conseguir uma maioria absoluta, mas a diferença de intenções de voto para o segundo partido, sendo tão larga, poderia deixar os socialistas perto dela. Ou dependentes de apenas um partido para conseguir segurar a legislatura.
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Eis os dados: face à última sondagem de legislativas, realizada em fevereiro, o PS sobe de 37% para 38% e o PSD desce dois pontos, de 25% para 23%. As alterações não são de monta, mas a vantagem dos socialistas é já “estatisticamente significativa”, garantem os autores do estudo, no relatório final. Mais: os 23% dos sociais-democratas parecem confirmar uma tendência de descida, que teve efeito visível nas eleições europeias de maio, quando os 22% do partido liderado por Rui Rio se tornaram o novo mínimo da sua história.
A queda da direita, de resto, alarga-se ao CDS. O partido de Assunção Cristas passa de 8% para 5% neste inquérito. O que significa que, somadas as intenções de voto nos dois partidos, eles não conseguem chegar aos 30% do eleitorado (ficam nos 27%, mais precisamente). A queda do CDS é a mais acentuada desta sondagem e coloca os centristas perto da intenção de voto registada pelo PAN, 4%, o que seria suficiente para alargar a sua representação parlamentar, hoje limitada ao deputado André Silva.
Em sentido inverso ao dos centristas está o Bloco de Esquerda, que tem uma subida na mesma medida: passa de 8% para 11%, um pequeno pulo que chegaria para ter mais força no Parlamento. E para se distanciar da CDU, que aqui se mantém nos 8% registados em fevereiro.
Com trabalho de campo realizado entre 15 e 27 de junho, esta sondagem identificou ainda 5% de potenciais votantes em outros partidos — mas sempre com margens curtas, que não permitem identificar um outro partido com representação parlamentar que seja estatisticamente relevante. Há também 5% de inquiridos que, na simulação de voto em urna, preferiram um voto em branco ou nulo.
Nota. PSD/CDS + Santana + Iniciativa Liberal = 30 por cento e uns pozinhos apenas? Bons resultados são os do BE e do PAN, good vibrations!
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Internacional
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17h56
No Expresso, online.
🙂
Off.
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11 de Julho de 2019, 17:13
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