(In Expresso Diário, 23/05/2019)
(Costa estrebucha. Já percebeu que a maioria absoluta é um sonho lindo e não passa disso. À sua direita o regresso de Passos foi mais um tiro no pé de Rio e Costa facturou mais uma vez com inépcia da direita. Rangel continua a dizer que Costa é Sócrates mas como Costa não usa fatos Armani nem faz jogging, ninguém acredita e só os fanáticos da direita é que o levam a sério.
Cristas e Melo continuam com o Sócrates e com as “esquerdas encostadas” mas as sondagens dizem que os portugueses adoram os “encostos” da esquerda.
Resta Santa Marisa e São Jerónimo, sobretudo a primeira que soma e segue.
A candidata que mais se esforçou por discutir a Europa e para onde esta caminha, (ou não caminha). A candidata que se adivinha que mais votos irá roubar ao PS.
Os portugueses gostaram da experiência da Geringonça e dos resultados conseguidos por este Governo.
Se o PS tivesse governado sem os apoios à esquerda, e tivesse tomado exactamente as mesmas medidas que este Governo tomou, fazendo-o por sua livre iniciativa e sem o fazer contrariado, meus caros, teria a maioria absoluta mais expressiva da história da democracia portuguesa.
Mas não. Não fora o PCP e o BE e grande parte das medidas deste Governo que agradaram aos portugueses, não teriam sido tomadas pelo PS, e os portugueses sabem disso e portanto não podem deixar de premiar eleitoralmente esses dois partidos. Costa também sabe tudo isso e, na primeira oportunidade não se coibiu de atacar os seus parceiros à esquerda. Não havia necessidade. (Abade dos Remédios, dixit… )
Comentário da Estátua, 23/05/2019)
O líder socialista recordou, em resposta ao Bloco de Esquerda, que até o primeiro-ministro grego apoia o PS. Mas foi Augusto Santos Silva quem roubou o palco: “A extrema-direita não será derrotada com [outros] extremismos”.
Continuar a ler aqui: António Costa usa Tsipras contra o Bloco
Costa atacou os seus parceiros à esquerda depois de ter ouvido centenas de vezes esses mesmos parceiros zurzirem-lhe nas orelhas a lenga-lenga de malfeitorias do ” PS,PSD e CDS “. Os tais parceiros são useiros e vezeiros em colarem o PS à direita, certo que muitas vezes até têm razão, mas não é dessa postura que se espera de parceiros, não é verdade?