(Valdemar Cruz, in Expresso Diário, 13/01/2017)
Um político que não compreenda e, mais grave, não assuma para si mesmo esta disponibilidade para se abrir à mundividência proporcionada pelo fruir cultural, seja através da literatura, do teatro, do cinema, do bailado, da ópera, da frequência de museus ou de concertos, não está apenas a descurar o que constitui a grande herança da tradição humanista europeia. Está a autoexcluir-se de uma perceção do mundo onde haja lugar para a surpresa, ou para o questionamento, pessoal e coletivo, desencadeado pelas múltiplas interrogações contidas nas grandes obras da cultura de todos os tempos.
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