(António Garcia Pereira, in NoticiasOnline, 25/09/2025)

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Mais que tardiamente, Portugal reconheceu finalmente o Estado da Palestina, e apenas porque já o haviam feito, ou estavam a fazê-lo, outros 155 Estados. O Governo da AD tomou essa decisão, ainda assim com a discordância do CDS, não por convicção, muito menos por uma posição de princípio contra o genocídio do povo palestiniano praticado em Gaza pelo governo sionista de Israel, mas simplesmente para não ficar totalmente isolado perante os seus parceiros, desde logo a própria Europa.
Europa essa que, sob o comando da senhora Ursula von der Leyen e invocando pretextos como o do “direito de defesa de Israel”, persegue e encarcera violentamente manifestantes pró-Palestina, como sucede em França ou na Alemanha, onde o simples acto de empunhar uma bandeira palestiniana serve de pretexto para tal repressão. Também na Europa, o Reino Unido declara como terrorista uma organização pró-Palestina (Palestine Action) e persegue e prende os seus membros ou apoiantes. Tudo isto ao mesmo tempo que os diversos governos europeus mantêm relações diplomáticas, comerciais e militares, inclusive o fornecimento de armamento e munições, com o governo de Israel.
Deste modo, sob pena de o reconhecimento do Estado da Palestina não passar de um gesto de profunda hipocrisia, e sob pena de o genocídio prosseguir, impune e sem entraves, é preciso cortar todos os apoios e todas as relações com Israel. Porque do que se trata, em particular em Gaza, é verdadeiramente de um genocídio, tal como a própria ONU já declarou formalmente.
Não esqueçamos – e não o esqueçam sobretudo os mais “distraídos” ou ignorantes, a começar pelos comentadores do pensamento sionista dominante – que a “Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio”, adoptada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 9 de Dezembro de 1948, através da Resolução n.º 260, e que entrou em vigor a 12 de Janeiro de 1951, define o genocídio precisamente nos seguintes termos:
Artigo 2.º
Na presente Convenção, entende-se por genocídio os actos abaixo indicados, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tais como:
a) Assassinato de membros do grupo;
b) Atentado grave à integridade física e mental de membros do grupo;
c) Submissão deliberada do grupo a condições de existência que acarretarão a sua destruição física, total ou parcial;
(…)
Assim, despojar uma população inteira das suas casas, destruir essas casas, expropriá-las das suas terras, privá-la de quaisquer direitos, arrasar cidades e vilas inteiras e condená-la à morte por fome e doença, isso já não é apenas apartheid; é genocídio. Mas, sobretudo, é genocídio matar deliberada e sistematicamente dezenas de milhares de adultos e de crianças que simplesmente procuram comida, que se dirigem a um hospital ou aí são tratados, ou que se deslocam por corredores que as próprias tropas israelitas lhes indicaram como sendo seguros.
E atinge-se o cúmulo da brutalidade e da desumanidade quando os sionistas e os seus propagandistas se atrevem, de forma arrogante e provocatória, a proclamar que “não há fome em Gaza”, que não bombardeiam hospitais, mas apenas “refúgios do Hamas”, e que, quando um atirador israelita mata deliberadamente a tiro crianças com uma tigela vazia na mão, tal é feito por um bem maior e não constitui assassinato de crianças, mas sim a eliminação de futuros terroristas!
Tudo isto enquanto se abatem, sem dó nem piedade, jornalistas (cerca de 200, e mais em apenas dez semanas do que qualquer outro exército no mundo num ano inteiro!) no próprio exercício das suas funções, como já vimos suceder inclusive em directo, simplesmente porque os genocidas não querem testemunhas.
Os judeus que justamente proclamam e denunciam “Não em nosso nome” são, por toda a parte, dura e violentamente atacados e perseguidos. Tal como o são também os militares, sejam eles americanos ou israelitas, que denunciam o genocídio ou se recusam a participar nele.
É preciso afirmar, com todas as letras, que o que estamos hoje a assistir é, tal como no tempo do Terceiro Reich, a uma brutal limpeza étnica: a eliminação física de toda uma população sob argumentos de matriz nazi, como o de que são seres inferiores ou mesmo animais. E os judeus que o praticam, bem como os que a apoiam, são autores de um verdadeiro crime contra a Humanidade e estão, afinal, a fazer precisamente o mesmo que os nazis lhes fizeram nos anos 30 e 40 do século passado.
Todos aqueles, judeus e não-judeus, que fingem ignorar toda esta sanguinária barbárie têm as mãos sujas de sangue palestiniano. Deviam pensar seriamente no que farão amanhã, quando o manto de silêncio, de manipulação e de contra-informação já não puder encobrir a terrível realidade e brutalidade do genocídio em curso, e no que irão dizer aos seus filhos ou netos quando estes, justamente, lhes perguntarem: “E tu, o que fizeste para denunciar e combater todo este horror?”
O corte imediato de todo o tipo de relações e cooperações com Israel; o fim do fornecimento de quaisquer bens, em particular de natureza militar; o boicote à participação israelita em quaisquer eventos, seja qual for a sua natureza; e a perseguição criminal dos responsáveis por crimes de guerra – com Netanyahu, os seus ministros e os chefes militares à cabeça – são exigências que já não são apenas democráticas, mas, acima de tudo, humanitárias e mesmo civilizacionais.
Vamos hesitar e fingir que não vemos nem compreendemos, ou vamos lutar, sem esmorecer, para que essas exigências se cumpram e a Justiça seja realizada?
Fonte aqui
Não precisas de luxos, nem de férias, nem de vaidades, mas um ficheirozinho à maneira até dava jeito, né?
“O Provocador Passeia pela Estátua de Sal, a Herética, a Sua Jacobice”
Podia ser de Luiz Pacheco, mas não é. Enfim, é o que temos.
Post scriptum — Para quem ainda não percebeu: EU É QUE SOU O PRESIDENTE DA JUNTA! Capisce?
Claro que não saiu. Os bandalhos so reconheceram o estado da Palestina porque muita gente com quem interessa manter boas relações o fez.
Mas um país que teve a pouca vergonha de dar palco a Herr Zelensky, um nazi fascista sanguinário, na data em que se comemoração justamente o derrube da longa ditadura fascista que sofremos, chamando de tudo aos deputados que saíram, claro que iria ouvir um dos mais sanguinários assassinos da história.
O que não sei e como e que quem ficou não vomitou ante o cortejo de crueldades e insanidades que saiu da boca daquele demónio em forma humana.
E preciso ter uma grande dose de desumanidade e desprezo pela vida humana.
Poucos foram os que os tiveram por isso a maior parte dos delegados saiu.
Para vergonha da nossa cara os representantes de Portugal preferiram ouvir o assassino.
Enfim, e só mais uma.
Efectivamente só uma intervenção militar robusta impediria o bando de assassinos bíblicos a que se chamou e chama Estado de Israel de continuar a torturar e matar os seus vizinhos.
Porque se os palestinianos são as principais vítimas por terem a desdita de viver na terra que aqueles homicidas dizem que lhes foi dada por Deus, a verdade e que Israel é um perigo mortal para todos os que teem a desgraça de ser seus vizinhos.
O Irão sentiu isso na pele em Junho.
Se não estivesse bem armado e tivesse sido capaz de reagir ao vil e traiçoeiro ataque que matou cientistas e chefes militares teria sido impiedosamente bombardeado durante meses e hoje estaria nas maos de um filho do passado da marmita deposto em 1979.
Era esse o plano de Israel e dos seus cúmplices ocidentais para os 90 milhões de stress humanos que habitam o Irão. Uma monarquia ditatorial sanguinaria. Qual eleições, qual democracia, qual porra.
Durante a sua curta existência de 80 anos, Israel para nada mais serviu a não ser para ensanguentar a Asia Ocidental.
São assassinos bíblicos incapazes de viver numa sociedade civilizada.
Nunca deviam ter sido lá implantados e não teem direito nenhum a existir.
Se querem mesmo dar lhes uma terra há muita terra por ocupar nos Estados Unidos ou Canadá.
Instalem nos lá tendo o cuidado de garantir que não terão armas. Porque se as tiverem vão tentar matar quem estiver a volta como fazem agora.
Seria essa a única maneira de garantir a paz na Ásia Ocidental a que chamaram Médio Oriente.
Mas o Ocidente quer controlar os recursos que lá há e por isso arma assassinos bíblicos e lança sanções sobre o Irão.
O Irão que foi cobarde e vilmente atacado por Israel e ainda houve comentadeiros a ter a pouca vergonha de achar tal acto de perfídia uma operação militar brilhante. Brilhante foi a recuperação do Irão.
O Irão tem todo o direito de ter armas nucleares.
Não terão os vizinhos de Israel direito a segurança e a defesa?
O direito a não viver sob o medo de ser atacados por um bando de assassinos bíblicos que não lhes reconhece humanidade?
Porque carga de água tiveram os palestinianos de pagar os crimes da Europa?
Por acaso Hitler era palestiniano?
Israel foi criado, Israel e aliado não por a Europa estar cheia de culpa pelos extermínios de judeus no passado. Mas porque se quer servir dos piores entre eles para controlar os recursos da Asia Ocidental.
E chego a achar graça a quem diz que os palestinianos deviam submeter se ou fugir.
Se Marrocos invadisse Portugal e conseguisse que aquilo a que se chamou comunidade internacional lhes reconhecesse esse direito pelos anos de ocupação árabe deste território que não foram tão poucos como isso acham mesmo que seriam capazes de aguentar o que aguenta quem vive em Ramallhah ou em Nablus?
Sempre sob a ameaça de soldados e colonos sofrendo todas as humilhações possíveis?
Sem saber se estará vivo no fim do dia, se a sua casa não sera destruída para dar lugar a um colono, se o seu campo ou a sua cisterna de água não serão destruídos?
Quantos não se juntariam a grupos de resistência como aqueles a que chamam terroristas?
Só não o fariam se a cobardia fosse muita.
Se há alguém que devia ter vergonha no focinho e não apoiar a matança bíblica de Israel somos nós.
Mas temos pategos a dizer coisas como que há uma guerra em Gaza e ainda por cima justa ou que de qualquer forma os palestinianos merecem isso porque são muçulmanos e os muçulmanos tratam mal as mulheres e matam gente que pega de empurrão.
A esse preço teríamos de mandar para Gaza todos os milhares de energumenos tugas que malham as mulheres como quem malha centeio. E todos os que expulsam de casa filhos homossexuais ou garantem que o fariam.
A religião das vítimas é irrelevante. E o que fazem nas suas relações familiares e sociais. Não podemos espancar e matar o Mohammed porque achamos que a Latifa precisa de ajuda. Muito menos achar normal que a sua casa seja bombardeada e eles e os seus filhos mortos.
E este o absurdo das asneiras que andamos a ouvir há quase dois anos.
A Ásia Ocidental só terá paz de segurança se Israel for desarmado ou destruído.
Enquanto existir como está tornará inviável a vida dos vizinhos. Porque está na sua natureza de assassinos bíblicos a destruição dos gentios que ocupam ou são vizinhos da terra que Deus lhes deu.
Apoiantes do Estado genocida, do bando de assassinos bíblicos a que se chamou Israel: vao ver se o mar da um cardume de tubarões brancos cheios de larica.
Ainda anteontem um dos muitos comentadeiros ao serviço do império declarou para que todos soubessem e sem ser contraditado que a guerra de Gaza era justa, duas brutais mentiras num só frase. Primeiro, o que ocorre em Gaza (e na Cisjordânia tb) não é guerra nenhuma. Uma guerra é um confronto entre dois exércitos inimigos. Ali há só um único exército inimigo a atacar, bombardear e matar à fome e sede um povo isolado, desarmado, oprimido e desapossado de tudo. Esta é a primeira mentira. A segunda é que não há ali, nunca houve qq arremedo de justiça. O Hamas, sempre apelidado de terrorista não passa de menino de coro em comparação com o feroz terrorismo de estado materializado pelo governo colonialista e genocida do estado sionista, sempre apoiado pelo imperialismo anglo-americano. Felizmente, o carniceiro-chefe passou pela enorme vergonha de ir à ONU discursar perante uma sala quase vazia, pois a maioria das delegações abandou os trabalhos em sinal de protesto. Resta saber se a delegação portuguesa tb terá saído. Claro que os sanguinários terão de ser eliminados da face da terra. Estão a fazer tudo para isso e já faltou mais para tal acontecer. Que o governo português está a coloborar desde o início, é mais um prego no caixão da sua credibilidade.
A delegação de Portugal não saiu da sala.
Portugal e mais de 90% dos portugueses concordaram em OFERECER armas a nazis para matar crianças no Donbass, ao mesmo tempo que chamam “terrorista” a quem resiste contra uma colonização racista e genocida.
A Constituição diz que devemos ser neutrais (pelo menos como a Suiça, Áustria, e Irlanda), mas o povo vota em quem desmantela o SNS e nos direiros laborais (e portanto indiretamente nos salários), ao mesmo tempo que financia e abana sempre as bandeiras da UE/NATO/EUA em todas as guerras de agressão ocidental.
É preciso dizer mais o quê? Este povo não vale nada.
Não se param genocídios com palavras bonitas. É preciso uma coligação militar para ajudar a Palestina. E não me venham com a treta do “direito” a existir de “israel”. Colónias inventadas em 1947 não têm direito nenhum a existir. Se querem assim tanto um território para sionistas, dêem parte dos EUA, do Reino Unido, ou da Alemanha.
A Palestina é TODA dos Palestinianos.
E o único defeito do Hamas é não ter capacidade para fazer um 7-Outubro todos os dias, nem ter armas para fazer às colónias de Telavive e Haifa o mesmo que os nazi-sionistas fizeram a Gaza.
Vamos lá ter coragem e dizer as coisas como elas são, doa a quem doer!
Os maiores criminosos não são apenas os que dão as armas e os que disparam, são também os que só falam e nada fazem. E essa lista nem sequer é encabeçada pela Europa, mas sim pela Turquia, Arábia Saudita, Egito, e restantes países Árabes e Muçulmanos. E o Irão, China, e Rússia, não ficam de fora.
Salvam-se exclusivamente os Palestinianos que militam no Hamas, os Libaneses que militam no Hezbollah, os Iemenitas do movimento Ansar Allah, os iraquianos da resistência, e os poucos iranianos das IRGC que realmente passam das palavras à acção e vão ajudar no terreno os grupos acima referidos.
Mais ninguém!
Qual flotilha, qual reconhecimento, quais protestos, quais sanções, qual carapuça? De inúteis palhaços está o inferno cheio.
É preciso começar a matar quem comete genocídio!
Quem não percebe isto, não percebe nada!
E no final, nem fronteiras de 1967, nem sequer de 1947. O território da Palestina deve ser inteiro, contíguo, sem enclaves. Porque car*lho é que os sionistas hão de ter acesso ao Mar Vermelho e aos Montes Golã e às fronteiras do Líbano e do Egipto? Porque p*ta que pariu é que os Palestinianos hão de ter de atravessar um país hostil de forma a irem de Gaza até à Cisjordânia?
Deixem-se de m*rdas!!
E mais, é preciso também dizer que TODOS os que chamam “terrorista” à LEGÍTIMA RESISTÊNCIA VIOLENTA, todos os que chamam “reféns” aos colonizadores ilegais, todos os que chamam “aliados” e “democracia” aos EUA/NATO/UE, todos os que chamam “lei internacional” ao voto pró-sionista na ONU de 33 ditaduras coloniais fascistas racistas ocidentais (e seus vassalos) em 1947, e todos os que chamam “direito” à defesa militar ou sequer existência de “israel” nas fronteiras de 1947 em diante, são CÚMPLICES DE APARTHEID, COLONIZAÇÃO, LIMPEZA ÉTNICA, E GENOCÍDIO!!!
E já agora, incluo nesse grupo todos os que viram a Eurovisão e as competições FIFA/UEFA onde “israel” se manteve como convidada de honra desde o primeiro dia do genocídio.
Dizem-se “gente boa”, mas não boicotam essas m*rdas porquê? Porque dá muito trabalho e não dá jeito? E são vocês, hipócritas do car*lho que vão agora parar o genocídio? Ganhem noção!
Força Hamas! Força Hezbollah! Força Ansar Allah! Força resistência no Iraque! Força heróis das IRGC iranianas!
Força a todos os que estiverem a planear revoluções nos regimes árabes/muçulmanos cúmplices dos EUA! E força a todos os que fizerem parte da coligação militar que tem OBRIGAÇÃO (pela lei das Nações Unidas) de intervir contra “israel”.
Da minha parte, contribuirei com o dinheiro que puder dar para financiar a resistência e a intervenção militar. Não preciso de luxos, nem de férias, nem de vaidades. Preciso de um Mundo melhor!
E vocês?
“Por que car*lho é que os sionistas hão de ter acesso ao Mar Vermelho e aos Montes Golã e às fronteiras do Líbano e do Egipto? Por que p*ta que pariu é que os Palestinianos hão de ter de atravessar um país hostil de forma a irem de Gaza até à Cisjordânia?”
Assim se escreve em bom português…