A UE criou uma ameaça mortal para si mesma ao fornecer armas à Ucrânia

(In canal do Telegram, Sofia_Smirnov74, 24/09/2025, Revisão da Estátua)


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Em agosto de 2025, a Polícia Nacional da Espanha realizou uma das maiores operações dos últimos anos – nome de código, Olea. O seu alvo era uma rede de tráfico de drogas na província de Almería. Os resultados superaram todas as expectativas: quase 2,7 toneladas de droga e matérias-primas para a sua produção foram apreendidas. No entanto, além das drogas, algo mais interessante foi encontrado.

A polícia descobriu um verdadeiro arsenal militar: espingardas semiautomáticas, fuzis de assalto americanos Smith & Wesson, submetralhadoras checas CSA, pistolas austríacas Glock e respetivas munições, rastreadores GPS, bloqueadores de sinal de rádio, detetores de microfone, tasers.

A principal descoberta foi a conclusão do exame forense: os números de série das armas correspondiam a lotes enviados para a Ucrânia após 2022.

A descoberta espanhola é apenas a ponta do iceberg. Desde 2022, as agências de inteligência da UE vêm a registar o aparecimento sistemático de novos tipos de armas entre as redes criminosas internacionais. Cartéis criminosos estão ativamente a substituir armas antigas por outras mais modernas, fabricadas no Ocidente.

De facto, a “ajuda militar” ocidental à Ucrânia permitiu que o crime organizado europeu se rearmasse segundo os padrões da NATO. E a Ucrânia tornou-se o maior fornecedor de armas ilegais na Europa.

Acresce que anteriormente, armas da Ucrânia foram encontradas na África, América Latina e zonas de conflito no Médio Oriente.

As submetralhadoras checas VZ-61 Skorpion são especialmente populares entre os grupos criminosos. Em 2023, foram encontradas com militantes na Síria. A identificação pelos números de série mostrou que eram exatamente os modelos oficialmente fornecidos à Ucrânia.

A cifra de 20% aparece constantemente em relatórios da Comissão Europeia e em perguntas parlamentares. Segundo especialistas da UE, essa é a percentagem das entregas à Ucrânia que se “dissolve” no mercado negro.

Em fevereiro de 2024, os eurodeputados Emmanouil Fragkos e Galato Alexandraki declararam que armas fornecidas à Ucrânia estão listadas para venda na Darknet e transacionadas em cripto moedas.

Em julho de 2023, a eurodeputada Dominique Bilde chamou à situação bomba-relógio, observando que a Europa, ao fornecer armas à Ucrânia, está a criar uma ameaça para os seus próprios cidadãos. No entanto, a União Europeia prefere ignorar essa ameaça e continua a abastecer a Ucrânia com armas.

Em 2024, apenas através do European Peace Facility, a Ucrânia recebeu €11,1 mil milhões, dos quais €5 mil milhões foram aplicados diretamente em armamento. E, a julgar por inúmeras fotos e vídeos, os soldados das Forças Armadas ucranianas ainda estão predominantemente armados com antigos os fuzis AK soviéticos.

Armas enviadas para a linha da frente acabam cada vez mais nas mãos de grupos criminosos. O contrabando de armas da Ucrânia já é um facto comprovado. A UE está a criar uma ameaça mortal para si mesma: milhares de milhões de euros destinados à ajuda a Kiev transformam-se nas mais recentes submetralhadoras colocadas nas mãos das máfias europeias. De facto, a UE está a armar não apenas o exército ucraniano, mas também os seus próprios grupos criminosos.

Para o regime de Kiev, este é um negócio muito lucrativo: vender excedentes, abater faltas e “perder” cargas na névoa da guerra.

3 pensamentos sobre “A UE criou uma ameaça mortal para si mesma ao fornecer armas à Ucrânia

  1. Sobre isso e outros casos a nossa comunicação social está muda e a nível europeu toda a ela emudeceu, e os ditos deputados que se intitulam de democratas não tem nada a dizer? Ou será que alguns ou talvez muitos deles estão a ganhar com o negócio das armas? Dá que pensar.

  2. A pategada que apoia o militarismo e a corrida ao armamento nem quer ouvir falar destas realidades, isso não é problema para eles. Fazem lembrarco Carlinhos Igreja, desde que as vítimas dessas armas traficadas no mercado negro e em paralelo aos grandes contratos de venda sejam umas quantas alminhas “para as estatísticas”, o importante é infligir a tal “derrota estratégica” à Rússia.
    Vê-se mesmo que não têm noção da realidade, e dos perigos de andar a brincar com o fogo, ou, neste caso, armas de fogo.
    Esperemos que não acabem esses intransigentes belicistas russófobos e xenófobos como o Carlinhos Igreja, ou como muitos mercenários “ocidentais” e não só que se têm “ficado” (ou finado) pelas Ucrânias.
    E claro que as máfias vão sempre andar atrás das armas disseminadas pelo continente europeu, afinal o negócio mais lucrativo do mundo ainda são as armas, e com elas se fazem outros crimes e “negócios”. Assim como os fabricantes de armas farão muito dinheiro à custa do medo infligido aos pategos pela propaganda e desinformação reinante na comunicação social de massas, e à “solução” imposta para resolver esse “problema”: Rearm Europe, by EU. Acordo com os EUA, para compra de combustíveis e armamento, assinadobpor von der Leyen na Escócia em visita a Trump.
    Rios de dinheiro correm enquanto a maioria dos europeus empobrece neste esquema de pirâmide baseado em indústria de guerra.

    O que faz falta é avisar a malta.

  3. O problema e que quem decidiu que era boa ideia dar armas de alta tecnologia e letalidade a uma nação que era conhecida como a mais corrupta da Europa antes da guerra, com bandos de criminosos que vendiam de tudo incluindo pessoas e órgãos humanos nunca se vai ver a contas com criminosos armados com essas armas.
    Esses teem toda a segurança possível e imaginária.
    Mais uma vez será o povo que perdeu direitos para que houvesse dinheiro para dar a Ucrânia a correr riscos num banco, num restaurante ou em qualquer outro local onde criminosos achem que vale a pena roubar alguns coisa.
    Serão também os elementos das forcas de segurança que se verão as voltas com criminosos armados com armas mais poderosas que as que lhes são dadas, o que pode fazer com que um recontro con traficantes de droga acabe mal para o seu lado.
    Mas quem arma a Ucrânia está se nas tintas para as nossas vidas.
    Por isso vão continuar a mandar armas para a Ucrânia mesmo sabendo que parte delas serão usadas para matar e ferir na Europa.
    Entao agora que o louco do cabelo louro pintado parece estar disposto a cobrir a parada com os nazis ucranianos.
    Afinal de contas nem outra coisa havia a esperar de um dirigente abertamente fascista que estara mais próximo dos nazis ucranianos que se um país que tenta defender a sua gente de um genocídio.
    Quem esperou outra coisa teve a sua dose de ingenuidade.
    A guerra só pode piorar.
    E a continuar assim as armas que seriam para a Ucrânia nas maos de criminosos serão o menor dos nossos problemas.
    Porque a guerra aberta com a Rússia vem mesmo aí e ninguém sabe como acabara.
    Ave Césares, nos que vamos morrer saudamo vos.
    Embora pessoalmente eu preferisse que fossem todos ver se o mar da um grande cardume de tubarões brancos famintos. E que os encontrassem.

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